segunda-feira, 17 de junho de 2013

GRANDE RECIFE - Caos e desorganização na volta para casa após a partida entre Espanha e Uruguai Torcedores têm problemas para pegar ônibus e metrô, e não poupam os organizadores João de Andrade Neto - Esportes Daniel Leal - Diario de Pernambuco Tags: mobilidade uruguai espanha copa das confederações cosme e damião Publicação: 16/06/2013 22:51 Atualização: 16/06/2013 23:47 João de Andrade Neto/DP/D.A Press Uruguaio Diego Beck estava revoltado com a situação na estação Coesme e Damião A partida entre Náutico e Sporting foi o aviso que o Governo do Estado de Pernambuco teve para se preparar para a Copa das Confederações. O Secretário da SECOPA, Ricardo Leitão disse que a mobilidade da cidade não iria mudar e hoje veio a confirmação. O caos foi instalado na volta para casa para quem seguiu a recomendação do Governo e foi à Arena Pernambuco usando o metrô. Para sair da Arena Pernambuco, a enorme fila que aguardava os ônibus foi desfeita após os torcedores derrubarem a grade que organizava o público. A confusão foi generalizada e para conseguir subir em um dos veículos foi necessário muito sacrifício. Quem conseguia chegar à estação Cosme e Damião não via mudança no panorama. O acesso para a plataforma de embarque é feita por uma escada bastante estreita e a multidão tinha problemas para subi-la. Entre os torcedores que estavam trastornados com a falta de estrutura foi o uruguaio Diego Beck. Acompanhado do seu filho de 10 anos,que estava chorando, Beck estava desesperado procurando um modo de voltar para Recife sem ser pelo metrô. A procura era por táxis, que não existiam do lado de fora do terminal. Outro torcedor que estava revoltado com as condições de transporte oferecidas foi o alagoano César Henrique Carvalho."Está uma desorganização do começo ao fim. Passei uma hora para pegar um ônibus e não sei que horas vou chegar em casa", desabafou. Os relatos não se resumiram a problemas enfrentados após a partida. O paraibano Thiago Diniz contou que penou para chegar ao estádio antes da partida. "O ônibus que eu estava quebrou no meio do caminho e tive que andar quase dois quilômetros para chegar ao estádio. Fiquei com muito com medo de ser assaltado", reclamou. Depois de tanto sufoco, o turista uruguaio Francisco Fagundes desistiu de assistir ao jogo da Celeste contra o Taiti, no próximo domingo. Mesmo já com o ingresso comprado. "Não venho mais. Não tem condições. É um absurdo oferecer ao torcedor apenas uma forma de meio de transporte para ir embora. São 40 mil pessoas indo para um mesmo lugar. Vou retornar mais cedo para Montevideu. Também não venho para Recife, se o Uruguai jogar aqui na Copa", afirmou.

Torcedores têm problemas para pegar ônibus e metrô, e não poupam os organizadores


Atualização:

16/06/2013 23:47
João de Andrade Neto/DP/D.A Press
Uruguaio Diego Beck estava revoltado com a situação na estação Coesme e Damião
A partida entre Náutico e Sporting foi o aviso que o Governo do Estado de Pernambuco teve para se preparar para a Copa das Confederações. O Secretário da SECOPA, Ricardo Leitão disse que a mobilidade da cidade não iria mudar e hoje veio a confirmação. O caos foi instalado na volta para casa para quem seguiu a recomendação do Governo e foi à Arena Pernambuco usando o metrô.
Para sair da Arena Pernambuco, a enorme fila que aguardava os ônibus foi desfeita após os torcedores derrubarem a grade que organizava o público. A confusão foi generalizada e para conseguir subir em um dos veículos foi necessário muito sacrifício. Quem conseguia chegar à estação Cosme e Damião não via mudança no panorama. O acesso para a plataforma de embarque é feita por uma escada bastante estreita e a multidão tinha problemas para subi-la.

Entre os torcedores que estavam trastornados com a falta de estrutura foi o uruguaio Diego Beck. Acompanhado do seu filho de 10 anos,que estava chorando, Beck estava desesperado procurando um modo de voltar para Recife sem ser pelo metrô. A procura era por táxis, que não existiam do lado de fora do terminal.

Outro torcedor que estava revoltado com as condições de transporte oferecidas foi o alagoano César Henrique Carvalho."Está uma desorganização do começo ao fim. Passei uma hora para pegar um ônibus e não sei que horas vou chegar em casa", desabafou.

Os relatos não se resumiram a problemas enfrentados após a partida. O paraibano Thiago Diniz contou que penou para chegar ao estádio antes da partida. "O ônibus que eu estava quebrou no meio do caminho e tive que andar quase dois quilômetros para chegar ao estádio. Fiquei com muito com medo de ser assaltado", reclamou.

Depois de tanto sufoco, o turista uruguaio Francisco Fagundes desistiu de assistir ao jogo da Celeste contra o Taiti, no próximo domingo. Mesmo já com o ingresso comprado. "Não venho mais. Não tem condições. É um absurdo oferecer ao torcedor apenas uma forma de meio de transporte para ir embora. São 40 mil pessoas indo para um mesmo lugar. Vou retornar mais cedo para Montevideu. Também não venho para Recife, se o Uruguai jogar aqui na Copa", afirmou.

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