quinta-feira, 10 de março de 2016

LINHA 518 – APIPUCOS/RIOMAR (OPCIONAL) TEM MUDANÇA DE ITINERÁRIO


A linha 518 – Apipucos/RioMar (Opcional) terá mudança de itinerário no sentido RioMar/Apipucos. A medida será adotada devido à implantação da Faixa Azul na Avenida Antônio de Góes, realizada pela CTTU/Recife. A mudança irá atender a mais paradas na via e passa a valer a partir deste sábado (12).
 
A linha deixará de atender a pista Sul (esquerda) da Av. Antônio de Góes e passará a atender a pista Norte (direita). Com isso, deixa de ser atendida a parada de nº 010112, no canteiro central da pista da esquerda.
 
Com a mudança, os veículos passam a atender as paradas nº 010113, em frente ao Banco do Brasil, e 010115, em frente ao prédio do Dnit. 
 
Confira o novo itinerário da linha:
 
...Túnel do Pina, Rua Manoel de Brito, Rua José Mariano Filho, Av. Engenheiro Antônio de Góes (Pista Norte – pista da direita), Ponte Governador Agamenon Magalhães, Viaduto Capitão Temudo...
 
Para mais informações, os usuários devem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158.
fonte : Site GRCT

quarta-feira, 9 de março de 2016

Busscar Ônibus na mira do capital estrangeiro

O grupo chileno Vivipra, importador e distribuidor de diferentes marcas de automóveis, caminhões e ônibus no mercado do país andino, pode apresentar proposta de compra de fábrica da Busscar. O grupo está avaliando o cenário e há conversas em andamento. Faz bastante sentido para empresário estrangeiro – que paga em dólar – olhar boas oportunidades no mercado brasileiro porque o real está desvalorizado e as companhias nacionais estão uma pechincha. 

Mais: quando o negócio pode ser concretizado num leilão, o preço cai naturalmente. A leiloeira Tatiane Duarte fez, também, contatos com todos os fabricantes de carrocerias de ônibus do Brasil. Um deles demonstrou interesse e se espera proposta. O certame está marcado para os dias 15 e 30 de março, em primeira e segunda praças, respectivamente. Segundo informações da coluna de Economia/Claudio Loetz

Trajetória da Busscar
Em 1989 a tradicional fábrica de carrocerias Nielson, de Joinville (SC), passou a utilizar o nome Busscar como marca de fantasia de seus produtos; também ganhou novo logotipo. A tentativa de fixação de nova imagem para seus ônibus tinha alguma razão de ser, já que, estilisticamente, a família recém lançada rompia com uma tradição de design que vinha de 1961, ano da apresentação da primeira versão da carroceria Diplomata, claramente calcado na escola norte-americana. 

As linhas e a concepção do Jum Buss, ao contrário, tinham clara inspiração européia e seguiam as tendências havia muito praticadas pela Marcopolo, na época sua maior concorrente. A empresa chegou a ter cinco mil funcionários em um complexo industrial de 84 mil metros quadrados. Mas acumulou uma dívida de R$ 1,3 bilhão com fornecedores e funcionários.

Fonte:Fortalbus

terça-feira, 8 de março de 2016

Moradores do Recife respondem a questionários para melhorar mobilidade da Cidade Pesquisa é a base para o planejamento do sistema de transporte público

Estudo servirá como base de avaliação políticas de desenvolvimento da mobilidade e do ordenamento territorial do Recife
Estudo servirá como base de avaliação políticas de desenvolvimento da mobilidade e do ordenamento territorial do Recife
Foto: Mariana Campello/ JC Trânsito
Cerca de 43 mil questionários sobre mobilidade do Recife foram respondidos nos últimos três meses. A pesquisa é a base para o planejamento do sistema de transporte público, que possibilitará incluir a definição de linhas de ônibus, expansão do sistema de metrô, a definição da operação do sistema de navegabilidade dos rios Capibaribe e Beberibe, o funcionamento do sistema complementar, a localização das estações de bicicletas compartilhadas e a identificação dos principais corredores caminháveis da capital pernambucana.
O questionário foi formulado para fornecer dados necessários aos diversos estudos que fazem parte do plano urbano, principalmente o desenvolvimento de um modelo integrado de transportes e uso do solo. Assim, o modelo servirá como base de avaliação políticas de desenvolvimento da mobilidade e do ordenamento territorial do Recife. 
O modelo de pesquisa é diferente do tradicional, feito porta a porta, e foi elaborado online poupando uma média de R$ 5 milhões dos cofres públicos para executá-la. Ao responder o formulário, o sistema gera automaticamente um código de autenticação que deve ser anotado e guardado, pois é a confirmação de que o cidadão participou da pesquisa.
Desde janeiro as empresas com mais de 200 postos de trabalho, além de escolas, faculdades e universidades foram acionadas formalmente pela Prefeitura do Recife e desde então estão colaborando com a pesquisa, incluindo o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). A Lei Municipal da Informação de Mobilidade (Lei nº 18.205/2015), de autoria do Executivo Municipal, entrou em vigor em janeiro deste ano e é por meio dela que estas instituições têm se pautado para mobilizar seus funcionários e alunos a responderem a pesquisa.
A ação foi desenvolvida e coordenada pela Secretaria de Planejamento Urbano do Recife, por meio do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS) e em parceria com a Emprel. Até o dia 25 de março, o ICPS recolherá as informações de parte desse levantamento junto às empresas, escolas e universidades que foram acionadas no início deste ano pela PCR para colaborar com a pesquisa.
Fonte: JC TRÂNSITO.

segunda-feira, 7 de março de 2016

NOVAS REGRAS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE NOS ÔNIBUS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE


As empresas de ônibus da Região Metropolitana do Recife têm 30 dias para se adequar às novas normas de embarque e desembarque de passageiros. Portaria do Consórcio Grande Recife, publicada no Diário Oficial do último sábado, prevê um controle mais rígido por parte das operadoras. Entre as determinações:

1º Os veículos ficam obrigados a efetuarem o desembarque, nos Terminais de Integração, pelas portas central e traseira, durante toda a operação;
2º Nos horários de pico (5h às 9h e 17h às 20h), o desembarque, durante todo o trajeto, será realizado pelas portas central e traseira;
3º No caso de todos os assentos para idosos estarem ocupados, os motoristas devem permitir o embarque de pessoas acima de 65 anos pela porta traseira, em toda a operação;
4º As empresas terão 30 dias, a partir da publicação da portaria, para confeccionar a comunicação visual alertando para as mudanças, podendo ser punidas em caso de descumprimento.
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Fonte:Jc nas Ruas.
Foto: Guga Matos/JC Imagem

METRO DO RECIFE DESCARRILHA ENTRE JOANA E RECIFE VIAS INTERDITADAS LINHA SUL E LINHA JABOATÃO / CAMARAGIBE

Metrorec trabalha para normalizar composição que saiu dos trilhos


De acordo com informações da assessoria, ninguém ficou ferido. O problema deve ser solucionado até o final da tarde
Foto: Divulgação/ Metrorec

O Metrorec vai investiga o que ocasionou o descarrilamento das rodas de uma composição de um trem que faz a linha Sul no sentido subúrbio/cidade, próximo à Estação Joana Bezerra. O incidente aconteceu na tarde desta segunda-feira (7).
Ninguém ficou ferido. “A gente vai tentar saber a origem desse problema, se foi mecânico, de mudança nesse equipamento que controla a rota dos trens”, explicou Salvino Gomes, assessor de comunicação do Metrorec. “Assim que as rodas saíram a composição parou, porque o trem acaba perdendo a altura necessária para receber o comando de energia e a composição parou e os passageiros não sentiram nada”, garantiu o assessor. “Não houve nada que deixasse as pessoas em pânico”, disse, garantindo que não corria risco de o trem tombar. 
Os técnicos estão no local fazendo a manutenção dos trilhos. O problema deve ser solucionado até o final da tarde. Os passageiros estão precisando fazer uma manobra para fazer o trecho. “Nesse momento, com a interdição entre o trecho Recife-João Bezerra, o passageiro da Linha Sul tem que pegar o trem na linha Sul sentido subúrbio/cidade saindo de Cajueiro Seco, desembarca na plataforma de Joana Bezerra e na plataforma ele pega um trem oriundo da linha Centro para terminar a viagem para Recife”, detalhou Salvino. 
Salvino Gomes falou com a Rádio Jornal: 
Já no sentido cidade/subúrbio o passageiro da linha Sul deve pegar um trem na Estação Recife na linha Centro desembarcar na Estação Joana Bezerra e embarcar em um trem da linha Sul com destino a Cajueiro Seco.  

NÃO HOUVE FERIDOS, MAiS NOTÍCIAS EM INSTANTES.
LOCAL SENDO LIBERADO PELO METROREC

FONTE: Whatsapp cortesia

Transporte Taxistas recifenses discordam do Uber, mas descartam protestos inicialmente


Uber começou a funcionar no Recife nesta quinta / Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Uber começou a funcionar no Recife nesta quintaFoto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
No primeiro dia de funcionamento do polêmico Uber no Recife, esta quinta-feira (3), as discussões sobre o aplicativo tomaram conta de pontos de táxi na capital pernambucana. Mesmo com a grande maioria dos profissionais contra o aplicativo, protestos foram descartados inicialmente. A mobilização agora deve ser para pressionar a Prefeitura do Recife para se posicionar sobre o assunto.


O presidente da Associação dos Profissionais de Táxi, Sandro Cavalcanti, afirmou que a categoria deverá definir se irá fazer manifestações nas ruas da cidade após uma reunião com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, prevista para o fim da próxima semana. "Se não houver resposta, sim, haverá protestos", advertiu.


Cavalcanti prevê prejuízos para os taxistas com a chegada do Uber. "Com a crise, já perdemos cerca de 45% do faturamento, imagine agora. O Uber é o trabalho deles, mas dar espaço por causa de emprego para uns, mas prejudicando uma categoria que tem direitos adquiridos é desleal", defendeu. Para o presidente da associação, não há espaço para táxis e Uber no mercado recifense.

Recife tem, atualmente, 6.125 táxis, o que equivale a um veículo a cada 250 habitantes. O número não aumenta desde 1995, quando a capital atingiu o limite de permissões - a lei determina que seja de um carro a para 300 pessoas.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, Everaldo Menezes, disse que a entidade não está organizando protestos e que, assim como a associação, vai aguardar um posicionamento da prefeitura, responsável pela regulamentação do transporte remunerado na cidade.

Menezes ressalta ainda que os taxistas têm mais custos do que os motoristas do Uber. "A começar pela documentação, ele tem que ter as duas certidões, federal e estadual; se tiver uma restrição, não tira a documentação que dá direito a ele de dirigir o táxi”, disse em entrevista à Rádio Jornal.

PREÇOS - O cálculo do preço do Uber é de R$ 2,50 de preço base mais R$ 1,15 por quilômetro rodado, além de R$ 0,17 por minuto dentro do veículo. No entanto, o valor mínimo para uma corrida é de R$ 6. A tabela vale para o preço regular, mas os valores podem aumentar em situações de alta demanda, como o Carnaval, por exemplo.

Nos táxis, a bandeirada custa R$ 4,75, que é o valor que qualquer pessoa paga ao entrar no veículo. A partir daí, cada quilômetro rodado na bandeira 1 (válida em dias úteis, das 6h às 22h) custa R$ 2,31. Na bandeira 2, o valor sobe para R$ 2,79.
FONTE: JC TRANSITO

Documento Contran adia para maio cobrança de habilitação para cinquentinhas


Multa para condutor de cinquentinha que não tiver habilitação depois de 31 de maio será de R$ 574,62 / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Multa para condutor de cinquentinha que não tiver habilitação depois de 31 de maio será de R$ 574,62Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Os condutores de cinquentinhas ganharam mais tempo para tirar a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou para 31 de maio o prazo para os departamentos estaduais de trânsito, os Detrans, exigirem o documento.
O órgão de Pernambuco estava fazendo blitze para fiscalizar a habilitação dos ciclomotores desde essa terça-feira (1º). Só no primeiro dia 13 veículos foram apreendidos. Porém, com a decisão do Contran, publicada no Diário Oficial da União nessa quinta (3), a ação foi suspensa.

Nenhum pernambucano procurou o Detran-PE para tirar ACC até agora, mesmo com a redução do preço e da carga horária desde o início deste ano.

Proporcionalmente, o número de CNHs na categoria A cresceu. Enquanto em todo o ano passado foram 318.288, só nos dois primeiros meses desde ano, 44.522, incluindo também os números de carteiras solicitadas para duas categorias ao mesmo tempo - um motorista que quer conduzir carros e motos, por exemplo, deve pedir o documento AB. Considerando aqueles apenas na A, foram 8.288 homens e 2.798 mulheres no ano passado e 1.106 homens e 316 mulheres em janeiro e fevereiro.


A habilitação começou a ser exigida com a regulamentação dos ciclomotores, no dia 31 de julho do ano passado. Porém, em 15 de outubro, a juíza Nilcéa Maggy, da 5ª Vara Federal em Pernambuco, suspendeu a exigência em liminar. A decisão foi derrubada, também em caráter liminar, um mês depois pelo desembargador federal Carlos Wagner Dias Ferreira, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). O documento chegou a ser exigido em dezembro, mas poucos dias depois foi suspensa novamente.

Com mais esse adiamento no prazo, quem for flagrado conduzindo cinquentinhas sem habilitação só a partir de 31 de maio terá que pagar multa de R$ 574,62 e o veículo apreendido, por descumprir o artigo 162 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa equivale ao valor da penalidade por infração gravíssima, R$ 191,54, multiplicado por três
.fonte: 
Do JC Trânsito

Proposta - Crime cometido dentro de transporte público terá pena agravada, decide Senado


O texto não fixa de antemão qual o aumento de pena será imposto / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O texto não fixa de antemão qual o aumento de pena será impostoFoto: Alexandre Gondim/JC Imagem
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (2), uma proposta que inclui como circunstância agravante da pena o fato de o crime ter sido cometido no interior de transporte público. O projeto, que passou em caráter terminativo, seguirá diretamente para a Câmara, a não ser que haja recurso de senadores para levá-lo para apreciação do plenário da Casa.

De autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), o texto não fixa de antemão qual o aumento de pena que será imposto a uma pessoa que, por exemplo, tenha sido condenada por um roubo de um celular em um ônibus. A proposta acrescenta ao Código Penal como décima segunda circunstância agravante o crime que tenha sido cometido no interior de transporte público e também nos terminais ou pontos de embarque ou desembarque de passageiros.

Essas circunstâncias agravantes são avaliadas pelo juiz no momento em que vai fixar a pena de um condenado. O relator da proposta na CCJ, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse em seu parecer que, em todo o País, tem havido um crescimento no número de crimes praticados no interior de transportes públicos e nos terminais ou pontos de embarque ou desembarque de passageiros. Ele afirmou que há quadrilhas especializadas nesse tipo de delito e que, no caso dos furtos, a percepção de ocorrência desse tipo de crime é dificultada em razão das circunstâncias.

"Diante dessas considerações, entendemos que os crimes praticados nessas circunstâncias devem ser mais gravemente apenados, tendo em vista os objetivos da pena, que são a prevenção e a repressão à prática de delitos", disse o tucano, em seu parecer.
Fonte: Do Estadão Conteúdo

Metrô - Superlotado, elevador de Cajueiro Seco quebra poucas horas após conserto.


Em Cajueiro Seco, elevadores foram consertados e logo depois um já foi danificado / Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Em Cajueiro Seco, elevadores foram consertados e logo depois um já foi danificadoFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Quebrados há meses, os dois elevadores da estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foram consertados nessa segunda-feira (29). Mas não durou muito. Um dos equipamentos voltou a apresentar problemas poucas horas depois, fazendo com que passageiros com mobilidade reduzida voltassem a enfrentar transtornos para chegar aos trens. 


Escadas rolantes continuam paradas
Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no entanto, o elevador foi danificado pelo excesso de peso, pois havia sido usado por mais de cinco pessoas ao mesmo tempo. A operadora do metrô ressaltou que o reparo já foi feito.

A CBTU divulgou nessa segunda que os elevadores de sete estações da linha Sul haviam passado por serviços de manutenção e voltado a funcionar: Joana Bezerra, Largo da Paz, Antônio Falcão, Shopping, Aeroporto, Monte dos Guararapes e Cajueiro Seco. A previsão para o reparo do elevador de Tancredo Neves é no próximo dia 21; uma peça deverá ser substituída, mas ainda não está disponível. Veja no mapa onde os equipamentos continuam com defeito:



Estão parados também os elevadores das estações Camaragibe e Cosme e Damião, na linha Centro. Lá, pessoas com deficiência física têm que contra com a ajuda de outros passageiros para subir até as plataformas.

Escadas rolantes continuam paradasFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
A CBTU não informou um prazo para o conserto das escadas. A prioridade da Companhia são elevadores, segundo a empresa, para atender aos passageiros que têm necessidades especiais.

Está prevista a instalação de chaves para impedir que os elevadores sejam usados sem a presença de funcionários do metrô. O objetivo é tentar evitar a superlotação e a quebra dos equipamentos, como aconteceu em Cajueiro Seco.

De acordo com a CBTU, foram gastos R$ 250 mil no conserto dos elevadores da linha Sul dessa vez. As empresas responsáveis pelo serviço foram escolhidas através de pregão eletrônico, em processo que começou no segundo semestre do ano passado. Uma licitação está em andamento para reparar as escadas.
Fonte: Do JC Trânsito

domingo, 6 de março de 2016

TRANSPORTE COLETIVO Falta de educação ao furar filas ainda é comum nos T.Is do Recife e RMR


Passageiros furam fila no T.I Macaxeira
Foto: Júlio Cirne/JC Trânsito


Do JC Trânsito
Quem está habituado a usar o transporte coletivo do Recife e Região Metropolitana (RMR) já deve ter se deparado com a incômoda e revoltante situação de ver outros usuários desrespeitando as filas para entrar nos coletivos. Em visitas aos Terminas de Integração na RMR, o JC Trânsito flagrou várias dessas atitudes que, além de serem agressivas com quem espera na fila, não colaboram para a melhora do sistema de transporte público. 
Um dos mais movimentados da capital é o T.I Macaxeira, na Zona Norte. Na tarde dessa sexta-feira (4), a empregada doméstica Maria José da Silva, de 43 anos, voltava do trabalho e esperava sentada pelo ônibus da linha T.I Macaxeira/T.I Camaragibe. "Eu nem espero mais na fila, porque sei que não vou sentada, e ainda tem o risco de me machucar por causa da agressividade do pessoal da fila", desabafou.
Estudante relata que já teve os óculos quebrados por causa da falta de educação de usuários ao subir no ônibus
Estudante relata que já teve os óculos quebrados por causa da falta de educação de usuários ao subir no ônibusFoto: Júlio Cirne/JC Trânsito
Thiago Morais, estudante do curso de turismo, relata que já teve os óculos quebrados por causa da confusão dos mal educados que furam as filas. "Na hora que eu fui subir no ônibus, começaram a empurrar e meus óculos caíram no chão, eu ainda tentei pegar, mas já tinha pisado nele", lamentou o jovem, que usa a linha T.I Pelópidas/T.I Macaxeira.
Esperando por um ônibus que o levasse para Igarassu, na RMR, o armador de ferragens Adeilton Ferreira, de 42 anos, acredita que boa parte dessa situação acontece porque o número de ônibus não é suficiente: "O pessoal fica desesperado, achando que não vai conseguir chegar na hora e fura a fila, isso prejudica todo mundo". 
Adeilton acredita que o número insuficientes de ônibus contribui para a falta de educação de alguns usuários
Adeilton acredita que o número insuficientes de ônibus contribui para a falta de educação de alguns usuáriosFoto: Júlio Cirne/JC Trânsito
O pesquisador do programa de pós-doutorado em Sociologia da UFPE, Marcos de Araújo Silva explica que essas situações de falta de educação estão somadas a uma realidade de transporte público precário e que não atende à demanda de usuários.
"Isso acontece por causa de uma população que tem um conceito limitado de cidadania", disse o professor, explicando que, no Brasil, criou-se uma cultura de que "se existe a possibilidade de passar na frente e eu não passo, isso é visto como se eu fosse um idiota".  
Além disso, o sociólogo lembra que essas atitudes do "jeitinho brasileiro", de tentar tirar vantagem em tudo, não se restringe às pessoas com baixa renda. "É muito comum, em filas de check-in no aeroporto, você ver pessoas com um padrão de renda mais alto e que, mesmo assim, tentam furar essa fila".  
O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) informou por meio de sua assessoria que trabalha com campanhas educativas para conscientizar os usuários sobre o respeito aos demais passageiros.
Entre essas campanhas está a "Gentileza faz a diferença", com artistas atuando dentro dos terminais de integração e estações de BRT, e a "Educa Transporte", que consiste na realização de palestras em escolas da rede pública, voltadas para o público jovem
Fonte: JC TRÂNSITO

MOTORISTA PROVOCA ACIDENTE NA AGAMENON E FAZ VITIMA PROCURAR POR SEUS DIREITOS.



Apois várias freadas bruscas, motorista do Conorte (Empresa Itamaracá)nº de ordem 1.799 que fazia a linha Joana Bezerra/ Pe 15 e também muitos zig zags na agamenon, os usuário reclamando com o mesmo, e em seguida houve a colisão, como já era de se esperar.
Usuária Debora estudante universitária, foi uma das vitimas, que teve fratura no braço e torceu o pé, com isso a Antuerf (associação nacional do transportador e dos usuários de estradas, rodovias e Ferrovias), esta a orienta-lá sobre o seguro que as empresas pagam , e que o usuários tem direito em caso de acidentes, assaltos e outros, sinistros.

RELATANDO O FATOS:
Testemunha : Frederico e Srª Marta.
¨Descrição do acidente: após freada brusca motorista bateu no carro a frente um Ford Ka preto, placa não anotada. Com a colisão passageiros q estavam em pé no corredor do veículo foram jogados pra frente, a Sra Débora chegou a cair no chão e teve fratura no braço esquerdo e luchação no pé esquerdo. Testemunhas Fred e Marta.

Data 04/03/2016, aproximadamente 19:00. Acidente na Agamenon Magalhães sentido Derby-Olinda em frente ao Colégio Contato.Ônibus fazia a linha PE-15/Joana Bezerra.
fonte: Cortesia whatsapp colaboração

BRT DE PERNAMBUCO ESTA EM RUINAS, POR SER MAU ADMINISTADO PELA SECRETÁRIA DAS CIDADES.

Fonte: Blog de Olho no Trânsito com Roberta Soares do Jc


Fonte

A degradação do sistema BRT recifense acontece a olhos vistos. Que dor!




Ele foi projetado para ser o transporte do futuro. Quando o então governador Eduardo Campos decidiu que iria copiar o modelo de Curitiba, no Paraná, ainda em 2009, a promessa era de um sistema de transporte de alto nível, com qualidade, conforto, beleza e higiene. E tudo isso sem novos custos para a população. Mas as promessas se perderam no vento e, hoje, quase dois anos depois de uma operação capenga, o sistema de BRT (Bus Rapid Transit) do Grande Recife, batizado de Via Livre, se deteriora a olhos vistos. Os ônibus, que custaram entre R$ 700 e 800 mil, estão sendo avariados porque continuam trafegando sem ou com pouca prioridade viária, disputando espaço com os veículos particulares e outros coletivos. E as estações sofrem com a cara manutenção – quase R$ 1 milhão por mês – e a falta de recursos para promover melhorias.
Gastamos R$ 8 mil somente nos últimos três meses. Apelamos à população para que colabore cuidando do sistema”,
João Batista, coordenador de engenharia do Consórcio Grande Recife

Confira o especial multimídia O Transporte do Futuroproduzido pela repórter Roberta Soares, em 2009, quando Pernambuco sonhava com um sistema de BRT eficiente, igual ao de Curitiba.

Quem percorre os dois corredores recifenses de BRT (Norte-Sul, com 33 quilômetros, e o Leste-Oeste, com 15 quilômetros) percebe o quanto largado está o sistema. Nota sem dificuldade a degradação em toda a parte. Em algumas estações, o dano material é evidente, mas em outras não. A falta de fôlego financeiro do poder público – nesse caso leia-se o Grande Recife Consórcio de Transporte e a Secretaria Estadual das Cidades – é mais subjetiva. Mas basta olhar com um pouco de atenção que se percebe.


Os horríveis gelos-baianos viraram acessório de proteção das estações. Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem
Os horríveis gelos-baianos viraram acessório de proteção das estações. Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem


O ar-condicionado da maioria das estações já não proporciona a mesma refrigeração de antes e é comum encontrar alguns quebrados ou desativados. Portas de vidro danificadas são frequentes nos dois corredores, resultado de constantes atos de vandalismo. O Consórcio Grande Recife tenta conscientizar a população sobre a importância de preservar o sistema BRT por ser mais caro e tem adesivado algumas das portas danificadas, mas muitos dos passageiros sequer percebem a ação. O chão das estações está sujo, assim como os vidros internos e externos – vale ressaltar que são vidros temperados, caros, escolhidos para minimizar a sensação de calor dos usuários. Percebe-se que não são lavados com frequência. Algumas estações do Corredor Leste-Oeste têm marcas do resíduo liberado pelo cano de escape dos BRTs e, como a limpeza não é feita regularmente, manchas negras predominam na cobertura.


Estação Tacaruna, do Leste-Oeste, está com a cobertura destruída há mais de um ano
Estação Tacaruna, do Leste-Oeste, está com a cobertura destruída há mais de um ano


Quando o enfoque é o dano físico do BRT, os problemas se tornam ainda maiores. Por falta da segregação física para o tráfego exclusivo dos veículos, pelo menos seis estações estão com as coberturas parcialmente destruídas. Algumas, como a Tacaruna (Corredor Norte-Sul), está assim há mais de um ano. O entorno das unidades também é deprimente. A prometida urbanização anunciada nos projetos de BRT também foi esquecida no caso do sistema recifense. Não há calçadas nem arborização. No máximo, semáforos para ajudar na travessia dos pedestres. Gelos-baianos – muitos deles pichados – foram transformados em equipamentos de proteção das estações. A impressão é de que, de fato, se preocuparam apenas em instalar o sistema, sem integrá-lo de forma agradável ao ambiente existente.



Jogou a toalha? Sem recursos para concluir as obras, Consórcio Grande Recife decide tapumar as estações para evitar mais vandalismo
Jogou a toalha? Sem recursos para concluir as obras, Consórcio Grande Recife decide tapumar as estações para evitar mais vandalismo

O Estado se constrange quando fala do assunto. Responsável pela operação do sistema, o Consórcio Grande Recife luta para garantir a boa operação do BRT mesmo sem os recursos ideais. A manutenção de cada estação custa, por mês, R$ 22 mil. Hoje, são 29 estações em operação. Deveriam ser 54. “Sofremos muito com o vandalismo e a situação não está pior porque estamos sempre trocando as portas de vidro. Mas os recursos são poucos. A crise está em todo lugar. Gastamos R$ 8 mil somente nos últimos três meses. Apelamos à população para que colabore cuidando do sistema”, diz João Batista, coordenador de engenharia do órgão.


Em três meses, o Estado gastou R$ 8 mil para trocar as portas de vidro. Estações foram caras e são ainda mais caras para manter: R$ 22 mil cada uma por mês
Em três meses, o Estado gastou R$ 8 mil para trocar as portas de vidro. Estações custaram muito e são ainda mais caras para manter: R$ 22 mil cada uma por mês


CORREDOR VIA LIVRE NORTE/SUL

24 Estações em operação – Deveriam ser 28
Demanda de 36 mil usuários/dia – Eram 180 mil/dia
5 linhas de BRT em operação
Estações em operação: Cruz de Rebouças, Abreu e Lima, José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Bultrins, Quartel, Sítio Histórico, Mathias de Albuquerque, Kennedy, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Araripina, IEP, Treze de Maio, Riachuelo, Praça da República, Nossa Senhora do Carmo, Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum.
CORREDOR VIA LIVRE LESTE/OESTE
15 Estações – Deveriam ser 26
Demanda de 50 mil usuários/dia – A previsão era de 155 mil/dia
3 linhas de BRT em operação
Estações em operação: Areinha, Barreiras, Padre Cícero, Capibaribe, Engenho Poeta, Riacho do Cavoco, BR-101, Caiara, Parque do Cordeiro, Forte do Arraial, Getúlio Vargas, Zumbi, Abolição, Derby e Guararapes.
22 mil reais é o custo de manutenção de cada uma das estações
8 mil reais foram gastos com a reposição de apenas seis portas de vidro nos últimos três meses


Sem a limpeza adequada, cobertura de algumas estações ficam marcadas pela sujeira que sai do carburador dos ônubus
Sem a limpeza adequada, coberturas de algumas estações ficam marcadas pela sujeira que sai do escapamento dos BRTs.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Grande Recife Consórcio promete disponibilizar Whatsapp para denúncias


Queima de parada é a denúncia mais frequente 
Foto: Júlio Cirne/JC Trânsito


Do JC Trânsito
Após anos de reclamações contra a central de atendimento do Grande Recife Consórcio de Transporte, que não aceita ligações feitas de telefones celulares, o órgão agora promete se redimir. Um canal de denúncias deverá ser lançado pelo Whatsapp ainda este mês.
O número ainda não foi disponibilizado, mas deve ter a mesma terminação que o atendimento comum, que hoje funciona pelo 0800.081.0158 diariamente, das 7h às 19h. Para fazer denúncias, o usuário deve anotar informações como nome e número da linha, nome da empresa, data, hora, local e sentido da viagem, além do número de ordem do veículo.

O objetivo, segundo o Grande Recife Consórcio, é que os passageiros possam fazer denúncias mais completas, com imagens e vídeos. Uma orientação que pode parecer estranha, por exemplo, é para poder provar que motoristas queimam os pontos de ônibus. Nesses casos, se a irregularidade for frequente, o Grande Recife Consórcio afirma que o usuário já deve sinalizar pedindo a parada com o celular na mão e gravando.

NÚMEROS ATUAIS - De acordo com o órgão, são recebidas, em média, 270 ligações diariamente. A reclamação mais registrada foi justamente a queima de parada, com 678 denúncias. O ranking segue com queixas sobre o não cumprimento do quadro de horários (361) e a falta de urbanidade, que é quando os profissionais tratam mal os passageiros (330).
Fonte: Jc Trânsito caderno transporte.

MOBILIDADE Uber começa a funcionar no Recife Capital pernambucana é a primeira do Nordeste a receber serviço que oferece corridas a partir de carros particulares


Novos usuários podem baixar o aplicativo ou usar via web
Novos usuários podem baixar o aplicativo ou usar via web
Arnaldo Carvalho/JC Imagem
A polêmica em torno da Uber aportou de verdade no Recife. A empresa, que permite a cidadãos comuns oferecerem transporte em seus carros particulares, começou a prestar seus serviços na capital pernambucana nesta quinta-feira (3) – oficialmente a partir das 14h. Chega para a alegria de entusiastas do sistema de compartilhamento de veículos, com promessa de renda extra para quem dirige e de economia de até 40% para quem usa. Mas é sinônimo de angústia para taxistas, que encaram o sistema como um concorrente desleal; e para o poder público, que ainda não sabe bem como lidar com essa novidade.
A seleção de motoristas, chamados pela Uber de parceiros, já está ocorrendo, mas a empresa não revela quantas pessoas aderiram ao sistema no Recife. Informa apenas que são 10 mil pessoas no País. Esses parceiros são pessoas maiores de idade que precisam provar que não têm antecedentes criminais e têm que apresentar documentos pessoais e do veículo. É preciso, ainda, passar pelo que a Uber chama de “sessão de ativação”, para conhecer as práticas dos motoristas que têm as melhores avaliações.
O cadastro pode ser feito no site www.parceirospe.com. A remuneração é paga semanalmente e equivale a 75% do que o cliente paga pelas corridas, cuja oferta é feita de acordo com a vontade do motorista: ele é quem define quando vai estar disponível e por quanto tempo, já que aceita as corridas se quiser.
Não há uma estimativa de ganhos no Recife, mas, para São Paulo, o site dos parceiros daquele Estado mostra uma simulação em que sete a nove horas por dia e boa avaliação dos clientes podem render cerca de R$ 4.300 por mês, já descontada a comissão da Uber. Vale lembrar que esses valores são para São Paulo e cada Estado tem suas tarifas. No Recife, por exemplo, os preços para as corridas são R$ 2,50 como valor-base (cobrado em toda corrida), R$ 1,15 por quilômetro mais R$ 0,17 por segundo. No entanto, o valor mínimo para uma corrida é de R$ 6. A tabela vale para o preço regular, mas a Uber trabalha também com “Preços Dinâmicos”, que aumenta os valores para situações de alta demanda, como o Carnaval, por exemplo.
No caso dos usuários, também é preciso um cadastro (veja no quadro abaixo), que pode ser feito no site ou nos aplicativos para iOSAndroid e Windows Phone . Quem já tem conta pode distribuir um código promocional com R$ 20 em bônus para seus contatos (acessível via web ou aplicativo no menu “Viagens gratuitas”).


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CARROS - 
A estreia no Recife é com a categoria UberX. Nela, o carro tem que ser de um modelo a partir de 2008, com quatro portas e ar-condicionado. Nesta modalidade, o preço da corrida é mais barato do que na Uber Black, pela qual a empresa é mais conhecida e que se restringe a carros pretos de luxo. Segundo o diretor de Comunicação da Uber no Brasil, Fábio Sabba, a oferta desse segmento, assim como de outros serviços como o UberPet, que permite o transporte de animais de estimação, vai ser avaliada conforme a demanda.

Recife é a primeira do Nordeste em que a companhia norte-americana opera. O município entrou no radar da empresa devido à quantidade significativa de usuários do sistema oriundos da cidade mas que faziam corridas em outros Estados ou países. O interesse da companhia foi revelado em agosto do ano passado, quando começaram as contratações para o escritório local. Uma equipe já está formada e outras quatro vagas estão abertas, para cargos de gerência e coordenação (veja em www.uber.com/careers).

Serviço encara resistência
Assim como em diversos pontos do mundo, a Uber chega ao Recife cercada de resistência. Em outubro do ano passado, foi sancionada uma lei municipal que restringe o uso de aplicativos de táxi e proíbe a atuação de motoristas e veículos que não atendam à lei federal 12.468/2011, que regulamenta a profissão de taxista. É a mesma legislação usada pela Uber como defesa da atividade da empresa, pois só serviria para taxistas e não se aplicaria aos parceiros da Uber.

As divergências de interpretações da lei dão espaço para que a empresa atue no Recife – onde, inclusive, tem CNPJ e paga Imposto Sobre Serviço (ISS), tributo que aplicativos como EasyTaxi e 99Taxis não recolhem aqui. “Todas as decisões judiciais têm sido favoráveis à Uber”, assegura Fábio Sabba, executivo da empresa que anunciou ontem a chegada à capital. “A lei (do Recife) é inconstitucional. O governo pode fiscalizar, mas não pode proibir”, assegura.
Do outro lado, a Prefeitura do Recife já mostra que há muita disputa pela frente. Em nota ao JC, a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc) informou que “(...) uma vez que os veículos que utilizam a plataforma do Uber não são cadastrados no município, os mesmos poderão ser fiscalizados como transporte irregular de passageiros. A fiscalização por parte da CTTU já acontece de forma contínua e o valor da multa para os condutores que realizam esse tipo de transporte de forma irregular é de R$ 2.776”.
Em Olinda, a postura da prefeitura é semelhante. Segundo o secretário de Transportes e Trânsito, Oswaldo Lima Neto, tramita na Câmara de Vereadores olindense uma lei encaminhada pelo Executivo com linhas gerais semelhantes à do Recife, "proibindo esse tipo de modalidade (Uber)" e apreendendo e multando quem for pego contrariando a regra.
Fábio Sabba - FOto: Diego Nigro/JC Imagem
Fábio Sabba diz que todas as ações judiciais têm sido favoráveis à Uber- Foto: Diego Nigro/JC Imagem

TAXISTAS - O Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (Sinditáxi-PE) promete reagir à chegada do Uber no Estado. A principal justificativa seria a diferença de condições para motoristas vinculados à empresa e para os taxistas. “Estamos aguardando o início da operação para decidir como vamos agir, mas vamos consultar o departamento jurídico para decidir como proceder”, afirma o presidente do Sinditáxi, Everaldo Menezes.
Os taxistas afirmam que não são contra os aplicativos, mas a forma como eles são utilizados. “Aplicativo para carro comum sem ser táxi não deveria existir. A entrada do Uber aqui não é justa porque nós pagamos todos os impostos e somos obrigados a fazer cursos. E pra eles quais são as regras? Eles estão entrando pela janela, como diz o ditado”, reforça Menezes.
De acordo com o Sinditáxi, existem entre 15 mil e 18 mil táxis circulando em Pernambuco. Desse total, 6,1 mil estão no Recife. “Os clientes precisam ficar atentos porque essas empresas chegam fazendo mil propagandas, mas depois não mantêm as promessas”, diz, lembrando que em São Paulo são tensas as relações entre taxistas e motoristas do Uber. Em dezembro, os taxistas protestaram contra a regulamentação do serviço do Uber no Estado, inclusive com episódios de violência.


Protestos, violência e alta de taxas
O valor do mercado da Uber - US$ 65 bilhões (R$ 243,12 bilhões) alcançados em apenas sete anos de atividades - dá uma ideia de por que a empresa segue expandindo em novos mercados, apesar das grandes polêmicas em que se envolve – dos campos jurídico e político ao policial. Em todo o mundo, há relatos de protestos, restrições, leis contrárias e casos de violência, envolvendo principalmente a categoria que se sente mais prejudicada, a de taxistas.
Há menos de 15 dias, cerca de mil taxistas espanhóis concentraram-se para protestar com buzinaço e fogos de artifício contra o que consideram uma concorrência desleal em relação à Uber. No Brasil, onde está desde maio de 2014, os problemas envolvem violência. Em São Paulo, houve casos de paralisações quilométricas de táxis e agressões, como a que foi feita contra um motorista da Uber por um grupo de taxistas, que também destruíram o carro dele e até mesmo contra passageiros. Na capital paulista, o caminho escolhido pelo prefeito Fernando Haddad foi abrir uma consulta pública sobre o assunto.
Mas não é só taxista que protesta. Os questionamentos dos parceiros também crescem nos EUA. No mês passado, cerca de 400 parceiros da Uber de Nova York também protestaram, nesse caso contra o aumento da comissão da empresa: antes de 15% e agora de 25%. Um ponto tão delicado que abriu margem para a chegada de novos aplicativos, como o Juno, que promete oferecer o mesmo serviço na cidade, cobrando 10% do motorista.
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Protesto contra Uber na França, em junho de 2015 - Foto: AFP

Usuários locais avaliam experiências
Polêmicas à parte, usuários recifenses que utilizaram Uber em outros Estados se mostram favoráveis ao serviço. Ao final de um show em São Paulo, de madrugada, o biológo Diego Sotero, 30 anos, esperava um táxi com preços razoáveis há mais de duas horas. “Eles faziam leilão”, denuncia. “Baixei o app da Uber, que chegou em menos de 10 minutos, e paguei menos de um quarto do preço dos que os táxis estavam cobrando. Foi a única vez que usei e ficou muito clara a discrepância”, afirma.
A professora universitária Teresinha Lima, 57, destaca o comportamento dos motoristas. Ela usou o aplicativo em viagens a São Paulo, incluindo o trajeto do aeroporto, a partir de recomendações de amigos que destacaram a qualidade do serviço e o preço mais baixo. “É notável como eles têm uma postura mais amigável do que a média dos taxistas. É um tratamento diferenciado”, conta Teresinha.
O engenheiro Murilo Bernardes, 30, que utiliza rotineiramente o sistema quando vai a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, também compara o ambiente interno dos táxis e dos veículos Uber. “Os carros da Uber são mais confortáveis, o ar está sempre gelado, você pode sincronizar seu Spotify (aplicativo de músicas), muitas vezes tem água e bombons disponíveis... é mais prático, mais confortável e mais barato”, resume

Ônibus que ligam Zona Norte à Zona Sul do Recife ganham nova roupagem para incentivar uso


Foto: Juliana Oliveira/Rádio Jornal
Os veículos têm ar-condicionado e realizam 33 viagens por dia saindo do Parque da Macaxeira, em Apipucos, até o Shopping RioMar, no bairro do Pina.


Nesta quinta-feira (3), o Grande Recife Consórcio de Transporte e do Shopping Rio Mar iniciaram uma ação conjunta para incentiar a população a utilizar os veículos da linha 518 – Apipucos/RioMar, que liga a Zona Norte do Recife à Zona Sul. Saiba mais 
De acordo com o coordenador de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, Mário Sérgio Cornélio, a linha criada em junho é uma opção diferenciada para ligar a Zona Norte à Zona Sul. Ela conta com cinco ônibus tipo rodoviário e funciona de segunda a sábado.  Os veículos têm ar-condicionado e realizam 33 viagens por dia saindo do Parque da Macaxeira, em Apipucos, até o Shopping RioMar, no bairro do Pina. A tarifa é de R$ 5,25.
Para estimular o uso da linha, os veículos da Transcol e Borborema estão sendo adesivados com envelopes especiais. A nova roupagem também chega a quatro pontos de ônibus em localizações estratégicas nos percursos de ida e de volta. A campanha visa informar a população da Zona Norte sobre essa linha Opcional que passa por vários bairros da Zona Norte (Macaxeira, Apipucos, Monteiro, Casa Forte, Parnamirim, Graças, Espinheiro, Tamarineira) e tem como ponto de retorno o Shopping RioMar, localizado no bairro do Pina.
Confira, abaixo, o itinerário da linha 518 – Apipucos/RioMar:
Parque da Macaxeira/ Shopping RioMar : Rua Cel. João Batista do Rêgo Barros (Terminal), Ponte sobre o Açude de Apipucos, Rua de Apipucos, Av. 17 de Agosto, Av. Parnamirim, Av. Rui Barbosa, Praça do Entroncamento, Av. Governador Agamenon Magalhães (pista local), Av. Gov. Agamenon Magalhães, Ponte Papa João Paulo II (José de Barros Lima), Viaduto Capitão Temudo, Ponte Governador Paulo Guerra, Alça de acesso ao RioMar Shopping, via interna do Shopping RioMar e ponto de retorno na parada 10350.
RioMar/Parque da Macaxeira : Via de contorno do Shopping RioMar, Rua Amador Bueno, Rua Dr. Dirceu Velloso Toscano de Brito, Rua Manuel de Brito, Túnel sob a Rua Herculano Bandeira, Av. Eng. Antônio de Góes (pista da esquerda), Ponte Gov. Agamenon Magalhães, Viaduto Capitão Temudo, Rua Juiz César Barreto, acesso à Ponte José de Barros Lima, Ponte José de Barros Lima, Av. Gov. Agamenon Magalhães (1º acesso à via local), Praça do Parque Amorim, Rua Dr. Bandeira Filho, Av. Conselheiro Rosa e Silva, Estrada do Arraial, Rua Des. Góes Cavalcante, Av. 17 de Agosto, Rua de Apipucos, Ponte sobre o Açude de Apipucos, Rua Cel. João Batista do Rego Barros e Parque da Macaxeira.
fonte : Radio Jornal