segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Multa de 170,00 para quem não pagar tarifa no BRT do Recife , o que você acha?


O órgão gestor tem que resolver isso urgente e ai temos uma boa ideia.




Lei municipal foi aprovada no Rio de Janeiro. O que você acha de ser adotada no sistema da RMR? Foto: BRTRio/Divulgação








Calma. A iniciativa que titula esta coluna não é na Região Metropolitana do Recife. Mas poderia ser, já que o sistema pernambucano, embora bem menor do que o carioca, tem praticamente os mesmos índices técnicos de evasão de receita – o famoso calote, como definem, sem frescura, os cariocas: 12%, enquanto no Rio se trabalha com 15%. Depois do VLT Carioca, que desde 2016 coloca à prova a honestidade dos passageiros ao retirar as catracas de acesso ao Veículo Leve Sobre Trilhos e confiando o pagamento da tarifa a cada usuário, o Rio de Janeiro está oficializando a mesma concepção de cobrança ao Sistema BRT. A Lei 6.299/2017, aprovada este mês e de autoria do vereador Felipe Michel (PSDB), prevê multa de R$ 170, acrescida de 50% no caso de reincidência (ou seja, R$ 255), para as pessoas que forem flagradas sem pagar a passagem no BRT.


A lei foi vetada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), mas teve o veto derrubado pela Câmara Municipal e teve um prazo de 60 dias para ser regulamentada. A dimensão do BRT carioca diante do VLT é enorme e, por isso, a operacionalização da lei é bem mais difícil. Afinal, o BRT Rio tem três corredores, frota de 440 articulados, com 135 estações e terminais. Além disso, são 450 mil passageiros transportados diariamente. Mas o mecanismo foi criado e, agora, o poder público e o setor operacional só não fazem uso se não quiserem. E, que tal, se a mesma proposta fosse trazido para o BRT Via Livre, que opera nos Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste?












A nova lei carioca diz que a conferência e a validação dos cartões será feita por um agente público – no caso do VLT, os fiscais da honestidade são da concessionária e, nos flagrantes, um agente da Guarda Municipal entra em cena para aplicar a multa. Confirmado o (calote), o passageiro receberá a multa e tem o prazo de dez dias para fazer o pagamento. Se ignorá-la, o devedor poderá ser inscrito nos órgãos de proteção ao crédito e na Dívida Ativa do Município, que realiza a cobrança judicial.

Modelo é igual ao adotado no VLT Carioca, desde 2016. Nele, não há catracas e a honestidade dos passageiros é testada. Fotos: Roberta Soares




É o mesmo modelo de penalização do VLT, que, pelo menos segundo os números informados oficialmente, teve um alto índice de evasão no início da operação, em junho de 2016, mas este ano não ultrapassou os 10%. E só tem caído. Números apresentados pela Guarda Municipal do Rio de Janeiro mostraram que entre 5 de setembro de 2016 e o dia 30 de setembro deste ano, foram aplicadas 8.970 multas a passageiros por não pagamento da tarifa do VLT. Fevereiro teve o maior número de infrações: 950 pessoas. Mas em setembro passado, já havia uma queda brusca de 521 multas. De forma geral, passados dois anos, o fato é que 90% dos passageiros pagam a tarifa do VLT.



Confira, no vídeo de 2016, como é feita a validação do pagamento no VLT Carioca:













Mesmo que o passageiro não pague a multa por ter sido flagrado sem o pagamento da tarifa do VLT – de R$ 3,80 –, só o constrangimento que ele passa ao ser abordado pelo fiscal e, posteriormente, multado por um guarda municipal, educa e inibe o calote. E, pelo menos no caso do VLT Carioca, aqueles que resolverem não validar a passagem nos validadores distribuídos pelos vagões devem saber que o risco de passar um vexame é grande. O Blog De Olho no Trânsito já acompanhou a operação do bonde moderno carioca e pode garantir: a fiscalização existe de fato e a todo momento os fiscais entram e escolhem passageiros aleatoriamente.













A operacionalização da nova lei no Sistema BRT é que será o grande desafio dos cariocas e será o de qualquer sistema que venha a copiar a lei porque o VLT tem menos composições e uma operação concentrada – são apenas duas linhas que rodam na área central da cidade. O Consórcio BRT, que gerencia o BRT Rio (que inclui os Corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica), já demonstra preocupação com essa realidade.


“Estamos felizes com a nova lei, sem dúvida, até porque temos sofrido muito com a evasão de receita e, ainda mais, com a perda de passageiros, que hoje é de aproximadamente 20% devido à crise financeira do País e do Rio de Janeiro. Mas é preciso que a regulamentação aconteça. Só ela vai definir como será a aplicação da lei na prática. A utilização dos fiscais e da Guarda Municipal, como acontece no VLT Carioca, por exemplo, é o principal ponto. Há um custo que precisa ser estimado”, pondera a diretora de Relações Institucionais do BRT Rio, Suzy Balloussier.





Equipamento instalado na Estação Benfica do BRT, no Recife, era agressivo e teve que ser alterado após muitas reclamações dos usuários. Foi a primeira ação para inibir as invasões no sistema




Segundo o Consórcio BRT, a despesa com o fiscal que vai validar o pagamento das passagens, que na lei é de responsabilidade das concessionárias, não está previsto da planilha de custo do sistema. “É preciso saber quem pagará por esse custo, que não é barato porque temos 135 estações e terminais, que funcionam 24h. Ou seja, são três turnos de operação. Seriam necessários, numa conta rápida, cerca de 400 fiscais. Além dos agentes da Guarda Municipal, que aplicariam as multas. Tudo isso precisa ser definido na regulamentação da lei”, argumenta Suzy Balloussier. Na lei que penaliza o passageiro que anda no BRT sem pagar, inclusive, é prevista multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil para as concessionárias que descumprirem a determinação de disponibilizar os fiscais e seguranças.


fonte : Blog De Olho no transito

sábado, 16 de dezembro de 2017

O Blog esta de olho...


Obras da BR-101 na mira do TCE mais uma vez

Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem (drone)

A restauração do chamado contorno urbano da BR-101 na Região Metropolitana do Recife voltou a gerar polêmica. Depois de ser criticada por entidades nacionais de engenharia, professores da UFPE e receber um alerta de má condução do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a obra está sendo executada sem fiscalização. Ou seja, sem a empresa que fiscaliza se a reconstrução da rodovia está sendo bem feita e seguindo o determinado na licitação. Nesta quinta-feira (14/12), após concluir uma investigação que apontou diversos vícios, o TCE determinou, via medida cautelar, a suspensão da concorrência pública realizada pelo governo de Pernambuco para contratar a empresa que fará a fiscalização ao custo, inicial, de R$ 5,5 milhões. A determinação do TCE não provocará a paralisação da obra de restauração, em andamento desde setembro deste ano, mas é mais uma desconfiança lançada sobre uma intervenção estrutural para a mobilidade e a economia do Estado, esperada há mais de 20 anos e que vai custar R$ 190 milhões aos cofres públicos da União e do Estado.

Decidimos não suspender a obra, em comum acordo com o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União (TCU) para não prejudicar a sociedade, já que as condições de trafegabilidade da BR-101 estavam tão ruins, que paralisar os trabalhos agora, mesmo sendo equivocados, seria pior. Mas agora eles terão que fazer uma nova licitação para contratar a empresa de fiscalização”,


Teresa Duere, conselheira do TCE

A determinação para suspender a Concorrência 007/2017 foi da conselheira Teresa Duere, numa decisão definida como monocrática (dada por apenas uma pessoa), e que teve como embasamento os resultados de uma auditoria realizada pela Gerência de Auditorias em Licitações de Obras e Serviços de Engenharia do TCE. Nela, os técnicos encontraram irregularidades no processo licitatório. Entre os vícios, a elaboração de licitação sem projeto básico ou termo de referência, e de orçamento que incluiu itens de serviços inerentes a obras rodoviárias executadas em regiões distantes das cidades, sem considerar que a restauração se dá numa área urbana. Além disso, o TCE identificou a inadequada utilização de índices de atualização financeira para possíveis atrasos e reajustes do contrato, além de vícios e equívocos já elencados em observações anteriores enviadas ao governo de Pernambuco, via Secretaria de Transportes (Setra) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE).

“São duas coisas diferentes. Decidimos não suspender a obra, em comum acordo com o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União (TCU) para não prejudicar a sociedade, já que as condições de trafegabilidade da BR-101 estavam tão ruins, que paralisar os trabalhos agora, mesmo sendo equivocados, seria pior. Como as pessoas iriam conseguir ir e vir naquela rodovia? Por isso, optamos por emitir um alerta de responsabilidade à Secretaria de Transporte e ao DER-PE sem resultar numa medida cautelar, informando que, no futuro, os atuais gestores poderão responder civil e criminalmente. Já a suspensão da licitação se deu porque o edital estava cheio de vícios que não foram corrigidos, apesar dos alertas que fizemos. Agora, eles terão que refazer o edital e contratar uma empresa que, com certeza, dirá que o projeto, do jeito que está sendo executado, é um equívoco. A obra da BR-101 está sendo feita de forma completamente equivocada e irregular, com um custo alto e que possivelmente deverá durar um inverno e meio”, criticou Teresa Duere.

Abaixo, os pontos alertados pelos engenheiros:




Já havia uma crítica severa à contratação da empresa de fiscalização, feita pelas entidades nacionais de engenharia, porque a obra começou sem que a empresa de fiscalização tivesse sido contratada com antecedência. No dia 6 de dezembro, entretanto, antes da decisão do TCE, o DER-PE já tinha suspendido o processo licitatório que visava contratar empresa para fiscalizar as obras que estão sendo realizadas no trecho da BR-101. Foi a terceira vez consecutiva, como alertou a deputada estadual Priscila Krause (DEM). Mas, diferentemente das duas vezes anteriores, dessa vez a suspensão é do tipo sine die, ou seja, sem previsão para reabertura. Enquanto isso, a obra segue, mesmo com questionamentos técnicos e sem qualquer tipo de fiscalização.

Por nota, o DER-PE esclareceu que segue as orientações do TCE e que lançará um novo edital de licitação com os ajustes solicitados pelo tribunal. Acrescentou, ainda, que esse tipo de procedimento faz parte da normalidade.




“Talvez seja o momento de haver uma dispensa de licitação para que essa empresa de fiscalização seja contratada rapidamente porque ela é fundamental para apontar os equívocos de como o projeto está sendo executado. Ficar sem ela é ainda pior”, alerta o engenheiro Stênio Cuentro, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis em Pernambuco (Abenc-PE), uma das entidades que assinou um documento de alerta sobre os erros da obra, encaminhado ao governo de Pernambuco.
fonte:
DE OLHO NO TRÂNSITO



Estamos de olho ...

Transporte

As linhas são a 2417 - Nova Morada/TI Caxangá e a 2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá Mais duas linhas de ônibus têm cobradores retirados sem autorização

A empresa foi notificada para que voltasse a operar com os profissionais
JC Online


As linhas são a 2417 - Nova Morada/TI Caxangá e a 2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Mais duas linhas de ônibus da empresa MobiBrasil começaram a operar sem cobradores sem autorização do Grande Recife Consórcio de Transporte. As linhas são a 2417 - Nova Morada/TI Caxangá e a 2488 - Vila da Fábrica/TI Caxangá. A medida contrariou a determinação do governador Paulo Câmara, para que fossem suspensas as retiradas dos profissionais.
Nessa quinta-feira (14), o JC Trânsitodenunciou a situação da 2415 - Sítio das Palmeiras/EBRT Getúlio Vargas, que também começou a rodar sem cobradores. Todas as linhas são da empresa MobiBrasil. De acordo com o Grande Recife, a empresa foi notificada para que voltasse a operar com os profissionais e a situação foi normalizada nessa quinta (14).
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Suspensão da retirada

Anteriormente à determinação do governador Paulo Câmara, que ocorreu em abril deste ano, várias linhas da RMR deixaram de circular com cobradores, que ocorreu em abril. Ao todo, são 32 linhas, sendo que 27 delas passaram pela mudança somente no mês de março deste ano. A suspensão da retirada veio depois das críticas recebidas pelos usuários do sistema.
"Foi uma decisão pessoal do governador. Ele me ligou e deu a determinação. Ele entende que os passageiros estão sendo prejudicados e ficou sensibilizado com as reclamações. Se fizermos uma análise da repercussão na mídia em geral vemos que os usuários não estão satisfeitos porque a rede de vendas dos cartões e créditos eletrônicos do VEM não é satisfatória", explicou Francisco Papaléo, secretário das Cidades, à época da determinação, em entrevista ao De Olho no Trânsito.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Faixa Azul da Estrada dos Remédios, a sétima do Recife, vai entrar em operação segunda-feira (18)




Equipamento terá 3,6 quilômetros de extensão e começou a ser sinalizado. Fotos: Bobby Fabisak/JC Imagem


Já está parcialmente sinalizada a sétima Faixa Azul do Recife, a versão recifense do sistema BRS (Bus Rapid Service), que chegou ao Brasil em 2010 pelo Rio de Janeiro e tem proporcionado ganhos de até 100% na velocidade comercial dos ônibus. O novo equipamento está sendo implantado pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) na 2ª Perimetral da cidade, na Zona Oeste da capital. Terá 3,6 quilômetros de extensão, começando na Estrada dos Remédios, em Afogados, seguindo pela Avenida Visconde de Albuquerque, na Madalena, e terminando na Rua José Bonifácio, na Torre.
A operação do novo equipamento começará na próxima segunda-feira (18/12). Por enquanto, apenas parte da sinalização horizontal foi feita. As placas indicativas da prioridade dos ônibus ainda não foram instaladas. O novo trecho está sendo implantado pelo município após um intervalo de um ano e meio sem expandir o projeto Faixa Azul, iniciado em 2013. Será mais uma Faixa Azul a entrar em operação sem a fiscalização eletrônica, o que reduz os efeitos positivos da prioridade ao ônibus porque as invasões são mais comuns. Atualmente, apenas o equipamento da Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, e parte do instalado na Avenida Herculano Bandeira, no Pina, têm câmeras.




Simulação da Faixa Azul na Visconde de Albuquerque feita pelo ilustrador Ronaldo Câmara sobre foto de Diego Nigro/JC Imagem


A nova rota corta  os bairros de Afogados, Ilha do Retiro e Madalena, chegando a Torre. Começa após o mercado público e a feira livre de Afogados, no cruzamento da Estrada dos Remédios com a Rua Alcedo Marrocos, e termina no cruzamento da Rua José Bonifácio com a Rua Vitoriano Palhares (altura do Atacado dos Presentes), na Torre.




Faixa Azul cortará os bairros de Afogados, Ilha do Retiro, Madalena e Torre


A faixa exclusiva beneficiará diretamente 16 linhas de ônibus – segundo números do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) –, operadas por 138 coletivos que transportam 62.378 passageiros por dia. Por estar implantada em vias que compõem a Segunda Perimetral do Recife, a expectativa é de que os ganhos na velocidade comercial dos ônibus e, consequentemente, na redução do tempo das viagens para os passageiros serão grandes. Além disso, algumas linhas que serão beneficiadas pela nova rota interligam terminais integrados, como é o caso da TI Aeroporto/TI Afogados, TI Xambá/TI Largo da Paz e PE-15/Afogados. Também há linhas extensas, como a Rio Doce/CDU, que fazem longas viagens.
Com o novo equipamento, o Recife totaliza 36,3 quilômetros de Faixa Azul implantados entre 2013 e 2017. Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), esse número corresponde a um aumento de 180% nos quilômetros de faixas exclusivas existentes no município em cinco anos. Embora o total ainda seja pouco, o município passou de 20,51 quilômetros, implantados entre os anos de 1980 e 2012, para cerca de 58 quilômetros em 2017. De forma geral, o projeto das Faixas Azuis beneficia, diariamente, 700 mil passageiros do transporte público na cidade.

A multa vai correr solta vamos faturar ou seguir as regras




Agora vai. Corredor BRT Leste-Oeste ganhará fiscalização eletrônica para evitar invasões


Repórter : Roberta Soares





Fotos: Ashlley Melo/JC Imagem


Em 2014, a mesma promessa havia sido feita pelo governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife, mas não vingou. Agora, a instalação de câmeras para fiscalizar e inibir a invasão dos corredores de BRT Via Livre vai virar realidade. Pelo menos no Leste-Oeste, o BRT que liga o extremo Leste da Região Metropolitana do Recife ao Centro da capital. O corredor, que tem a velocidade média dos ônibus reduzida na metade devido às constantes invasões da faixa exclusiva por veículos particulares, já ganhou duas câmeras de videomonitoramento da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e os testes devem começar no próximo fim de semana.


Os equipamentos estão instalados nas proximidades das Estações Capibaribe e Engenho Poeta, no bairro da Várzea. Por enquanto, uma câmera monitora o tráfego no sentido Centro-subúrbio (na Engenho Poeta) e outra na direção contrária (na Capibaribe). As câmeras de videomonitoramento, como é previsto desde 2015 na Resolução 532 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), possuem placas indicativas de fiscalização eletrônica. Todas têm que estar bem sinalizadas e ter, a uma distância de pelo menos 200 metros das câmeras, placas bem visíveis com o dizer “fiscalização de trânsito por videomonitoramento”. Sem elas, a Resolução 532 não tem efeito.




Infrações serão notificadas na central de operações da CTTU. Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Segundo Fernando Guedes, diretor de Tecnologia do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT), as câmeras são resultado de uma parceria entre o governo de Pernambuco e a CTTU. Inicialmente, estarão em dois pontos, mas a expectativa é de que sejam ampliadas para todo o corredor. “Nós estamos adquirindo e instalando as câmeras que serão operadas pelos agentes de trânsito da CTTU. Serão eles quem estarão validando as infrações a partir da central de operações do órgão de trânsito. Estamos fazendo os ajustes para, o mais rápido possível, começar os testes. Elas irão ler a placa dos veículos que trafegarem na faixa exclusiva dos BRTs. No futuro, queremos utilizar a fibra ótica que existe no corredor para ampliar a fiscalização”, explica. Lembrando que dirigir em corredores exclusivos representa infração gravíssima, que rende sete pontos na CNH e multa de R$ 191,54.
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IMPACTO
A expectativa dos operadores e gestores do sistema BRT é grande em relação ao funcionamento das câmeras de videomonitoramento. Espera-se que as invasões por veículos comuns diminuam. Atualmente, a velocidade das cinco linhas em operação caem de 16 km/h para 7,8 km/h em alguns trechos. “Os dois primeiros pontos para instalação das câmeras foram escolhidos exatamente por terem uma frequência de invasões. Como existe um giro à esquerda permitido nos dois sentidos, um pouco à frente da Estação Capibaribe (sentido Recife-Camaragibe), muitos motoristas continuam trafegando no corredor de BRT. O impacto para a velocidade comercial dos veículos é grande. Quando não há invasão, temos trechos do Leste-Oeste, como na altura do elevado do Bom Pastor (Engenho do Meio), que os ônibus chegam a 28 km/h”, afirma André Melibeu, diretor de Operações do GRCT.
O fato de 36 linhas de ônibus comuns estarem no tráfego misto, disputando espaço com os veículos particulares, potencializou as invasões porque o trânsito ficou pior, principalmente no pico da manhã. Os ônibus comuns que antes usavam a faixa exclusiva foram para fora dela desde que o BRT entrou em operação, ainda em 2014.



ABANDONADO
Antes de iniciar a notificação dos invasores do corredor exclusivo dos BRTs é importante que o governo do Estado refaça a sinalização horizontal do equipamento, atualmente inexistente. Pelo menos ao longo de todo o corredor no sentido subúrbio-Centro. Se não fosse pelas estações, o motorista nem perceberia que ali opera um corredor exclusivo de BRT. Não há sinal nem mesmo da faixa contínua que isola os coletivos. Os tachões – a única segregação física do tráfego misto – sumiram faz tempo.
O pouco isolamento do BRT Leste-Oeste, inclusive, foi uma das razões para que a nota do corredor caísse na avaliação feita pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), entidade internacional que atua no planejamento urbano inclusivo orientado pelo transporte de média e alta capacidade, e apresentada na segunda-feira (4/12), no Recife. No sentido Centro–subúrbio, entretanto, a sinalização está presente.


Por nota, a  Secretaria das Cidades informou que está refazendo a sinalização horizontal do Corredor Leste/Oeste e que a previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até o final de janeiro de 2018. Os serviços estão sendo realizados à noite para evitar transtornos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

FLAGRANTE NA BR101 - Jovens pega bigu em Ônibus da linha 216 - TI Barro/ TI Cajueiro Seco

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BR 101 sentido estação Barro, garoto pendurado na porta do veículo, motorista nem aí. Fato gravado hoje 12/12 às 08h manhã desta terça feira.

PM Morre nos trilhos da morte do metrô do Recife em Porta Larga


foto arquivo Blog ilustrativa

Um policial militar do 6º Batalhão da PM de Pernambuco morreu e outro soldado da mesma unidade ficou ferido em um tiroteio ocorrido na noite de segunda-feira (11), nos trilhos da Estação Montes Guararapes do Metrô do Recife, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana. De acordo com o delegado Breno Maia, no confronto, um suspeito de praticar crimes na área também foi baleado e acabou morrendo. Três homens conseguiram fugir. (Veja vídeo acima)
O confronto aconteceu por volta das 19h30. A equipe da PM tentou abordar os quatro suspeitos nos trilhos do metrô, quando os bandidos atiraram e os militares reagiram. Os PMs baleados foram levados para a Unidade de Pronto Atendimento da Imbiribeira (UPA), na Zona Sul do Recife.
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O policial morto tinha 22 anos. O soldado Geovani Soares estava na corporação há cerca de meses. Ele faleceu ao dar entrada na UPA. O outro militar sofreu um ferimento na mão. Ele foi identificado como soldado Artur Felipe Lira e também integra a turma de militares novatos. O suspeito, não identificado, também faleceu ao chegar à UPA.
O soldado que morreu usava colete balístico no momento do confronto. "Infelizmente, a bala atingiu a lateral do corpo dele.", disse o delegado Breno Maia. O policial integra o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e realizou as primeiras investigações na noite de segunda.
A Polícia Militar acredita que os suspeitos fugiram pela linha do metrô. Eles foram em direção a uma favela da região. A Polícia Civil recolheu dois revólveres calibre 38 que estavam com os suspeitos.
"Continuamos a fazer rondas na região para encontrar os outros homens que fugiram. Acredito que será complicado encontrar testemunhas, pois o tiroteio aconteceu na linha férrea", comentou o delegado.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Nasce a nova Busscar

Busscar prepara o retorno da produção de ônibus rodoviários

Por Fortalbus
Quem acompanha o mercado de ônibus, certamente quando ouvi o nome Busscar logo vem na memória as lembranças dos produtos de quem já foi líder nacional na fabricação de carrocerias de ônibus. Essa importante marca saiu de cena em 2014, após uma série de crises financeiras que acabou decretando a falência da Busscar.

Mas neste ano surgiu o que parece ser uma luz no fim do túnel para o que restou do complexo industrial da encarroçadora. Agora o  retorno operacional da Busscar vai acontecer através de uma diretoria administrativa da Caio Induscar, a nova dona da marca no Brasil. Sob nova gestão, a Busscar vai focar na produção de ônibus rodoviários.

Conforme foi anunciado, a encarrocadora catarinense sem nome fantasia definido (Busscar ou Carbuss), está desenvolvendo alguns veículos protótipos buscando ajustar o modelo que será disponibilizado ao mercado. Por conta disso, foi flagrado no pátio da Busscar em Joinville, alguns ônibus que dão referência ao modelo Ellegance. 

Este fato mostra que está ocorrendo um ajuste do novo projeto de ônibus junto aos modelos de chassis. Vale a pena lembrar que projeto original está guardado em segredo, buscando retornar ao mercado oferecendo o melhor em design, qualidade e robustez.
Fonte: Divulgação/  ForBusdtalBuss 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

MUDANÇA NO TRÂNSITO EM SANTO AMARO PROVOCA ALTERAÇÃO NO ITINERÁRIO DE LINHAS

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foto: Arquivo do Blog / meramente ilustrativa

Uma mudança no trânsito no bairro de Santo Amaro será realizada pela CTTU/Recife, neste sábado (9). Haverá um novo acesso à Avenida Norte, no cruzamento com a Avenida Cruz Cabugá, por trás do Cemitério dos Ingleses. Por esse motivo, o Grande Recife irá mudar o itinerário de algumas linhas que trafegam pelo local no sentido cidade/subúrbio. Confira as mudanças:
As linhas citadas abaixo passarão a trafegar pela Rua Alexandre Moura, via que fica entre a Praça General Abreu e Lima e o Hospital Naval, para acessar a Av. Cruz Cabugá:
117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)
1900 - TI PE-15 (PCR) (BRT)
1911 - Ouro Preto (Cohab)
1926 - Ouro Preto (Jatobá II)
1946 - TI Igarassu (PCR) (BRT)
1962 - TI Abreu e Lima (PCR) (BRT)
1967 - TI Igarassu (Dantas Barreto)
1971 - Amparo
1973 - Casa Caiada
1976 - TI Pelópidas (PCR) (BRT)
1983 - Rio Doce (Princesa Isabel)
1992 - Pau Amarelo
1994 - Conjunto Beira Mar (Nas viagens Via Prefeitura do Recife)
Já a linha 107 – Circular (Cabugá/Prefeitura), no sentido Tacaruna/Prefeitura passará a circular pelo seguinte itinerário:
...Praça General Castro Pinto, Avenida Cruz Cabugá, nova via de acesso à Av. Norte (entre a Pça. General Abreu e Lima e o Cemitério dos Ingleses), Avenida Norte, Pte. Do Limoeiro, Avenida Militar, Cais do Apolo...
Com isso, a linha 107 - Circular (Cabugá/Prefeitura) deixa de atender a duas paradas:
180119 – Na Av. Cruz Cabugá, sentido Shopping Tacaruna/Prefeitura do Recife, logo após o cruzamento com a Av. Norte;
180064 - Na Rua Treze de Maio, entre a Rua Tupinambás e a Rua Frei Cassimiro;
180522 - Na Rua Pedro Afonso, logo após o cruzamento com a Rua Coelho Leite;
110025 – Na Av. Norte, próximo (antes) ao cruzamento com a Av. Cruz Cabugá.
Como opção, o usuário pode embarcar nas seguintes paradas:
180118 – Na Av. Cruz Cabugá, lado oposto ao Hospital Naval
110026 - Na Av. Norte, em frente ao Quartel do Exército (7ª Região Militar)
Com as mudanças, a parada nº 180106, localizada na Av. Cruz Cabugá, na Praça General Abreu e Lima, será transferida para a Rua Alexandre Moura, na calçada ao lado do Hospital Naval e será atendida somente pelas seguintes linhas que circulam da Ponte do Limoeiro para a Av. Norte:

Linhas

117 - Circular (Prefeitura/Cabugá)
1911 - Ouro Preto (Cohab)
1926 - Ouro Preto (Jatobá II)
1967 - TI Igarassu (Dantas Barreto)
1971 - Amparo
1973 - Casa Caiada
1983 - Rio Doce (Princesa Isabel)
1992 - Pau Amarelo
1994 - Conjunto Beira Mar (Nas viagens Via Prefeitura do Recife)
As linhas que trafegam pela Rua do Hospício e seguem na Av. Cruz Cabugá, no sentido cidade/subúrbio deixarão de atender a parada nº 180106. Neste caso, os usuários terão como opção a parada anterior, na Av. Cruz Cabugá, de nº 180400, lado oposto à FIEPE (Casa da Indústria), antes do cruzamento com a Av. Norte, ou a parada seguinte, de nº 180107, em frente ao Hospital Naval do Recife.
107 - Circular (Cabugá/Prefeitura)
812 - Sítio Novo (Av. Norte)
820 - TI Xambá (Cabugá)
822  - Jardim Brasil I (Cruz Cabugá)
824 - Jardim Brasil II (Cruz Cabugá)
1921 - Ouro Preto (Jatobá I)
1974 - Jardim Atlântico
1977 - TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)
1987 - Rio Doce (Príncipe)
1993 - Conjunto Praia do Janga
1994 - Conjunto Beira Mar
Para outras dúvidas, sugestões ou reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.081.0158) ou WhatsApp para reclamações (9.9488.3999).
fonte: GRCT / CTTU

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

BRT DE PERNAMBUCO É AVALIADO E PARA O TIPO DE SERVIÇO ANTERIOR ELE HOJE É UMA BOA OPÇÃO MAS LONGE DO IDEAL DA SUA PROPOSTA

Segurança e lotação de BRTs no Grande Recife estão entre principais reclamações de passageiros, diz pesquisa

Levantamento feito pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) foi apresentado nesta segunda (4), no Recife. Apesar de reclamações, avaliação é de que serviço é melhor que o oferecido anteriormente.

Pesquisa do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) foi apresentada nesta segunda (4) (Foto: Thays Estarque/G1)
Pesquisa do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) foi apresentada nesta segunda (4) (Foto: Thays Estarque/G1)
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) mostra que, entre as principais reclamações dos passageiros do Sistema Via Livre BRT no Grande Recife, estão a segurança pública, a lotação dos veículos e o serviço ao fim de semana e à noite. Segundo os pesquisadores, ações simples como a garantia de um corredor exclusivo já resultariam numa melhor avaliação do serviço.
O Instituto, que apresentou os resultados do trabalho nesta segunda-feira (4), ouviu mais de mil usuários do BRT na Região Metropolitana do Recife. De acordo com a pesquisa, 63% dos passageiros entrevistados que utilizam o corredor Norte-Sul e 55% do Leste-Oeste avaliam que a lotação dos veículos continua da mesma forma ou pior do que era antes de 2014, quando o serviço de BRT começou a funcionar.
A situação também não apresentou melhora aos fins de semana e à noite, de acordo com 51% do passageiros do Norte-Sul e 35% do Leste-Oeste. Para 86% dos entrevistados da linha Norte-Sul e 55% do Leste-Oeste, a segurança pública está igual, pior ou muito pior do que antes.
Os dados apontam que, apesar das críticas, 78% dos usuários do corredor Norte-Sul e 84% do Leste-Oeste consideram que, no geral, o sistema melhorou em relação ao que era oferecido anteriormente.
Ônibus BRT passando na rodovia PE-15, em Olinda (Foto: Marina Meireles/G1)
Ônibus BRT passando na rodovia PE-15, em Olinda (Foto: Marina Meireles/G1)
O ITDP é uma entidade sem fins lucrativos que pretende promover um transporte sustentável no mundo. Fundado em 1985, o instituto ainda tem como preocupação a redução das emissões de carbono, as colisões de trânsito e a desigualdade social. No Brasil, ele está presente em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Sorocaba e Uberlândia.
Para o coordenador de Transportes Públicos, Gabriel Oliveira, o impacto de tais pontos poderia ser minimizado com soluções básicas e fáceis como garantir o corredor exclusivo para o BRT. “Qual a confiança que eu tenho no BRT se tenho invasão de faixa o tempo todo? Tem canaleta do Norte-Sul que tem moto entrando, que tem carro entrando. Às vezes, de uma forma até perigosa. Tem que ter uma fiscalização eletrônica, canaleta fechada. São questões simples de fazer”, pontuou.
Na prática, as medidas resultariam, por exemplo, numa melhor distribuição do tempo da frota e, por consequência, uma diminuição na lotação dos coletivos. “O número de veículos está adequado, mas, às vezes, você não consegue cumprir a demanda porque tem uma série de carros, de obstáculos, entrando na faixa que seria exclusiva dos BRTs”, completou.
A instalação de circuito interno e a presença de guardas municipais estão entre as medidas propostas pela pesquisa para reduzir a insegurança e a evasão de usuários que não pagam a passagem, mas utilizam o serviço.
Estação de BRT Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Recife (Foto: Reprodução/Google Street View)
Estação de BRT Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Recife (Foto: Reprodução/Google Street View)
egundo a coordenadora de Políticas Públicas, Letícia Bortolon, o objetivo da pesquisa foi analisar o impacto que o sistema de BRT teve na vida dos usuários. “O desenho da operação está dado, mas o transporte acaba encontrando coisas no dia a dia que impactam nesse serviço. Nós temos apenas 1,33% de vias prioritárias no sistema viário como um todo no Recife. Antes de chegar na capital, a velocidade média do BRT é de 20 quilômetros por hora. Quando entra no centro, ela passa para 4 quilômetros por hora”, destacou.
De acordo com os pesquisadores, os dados já foram apresentados para órgãos públicos, como o Grande Recife Consórcio de Transportes, a Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU), a Secretaria das Cidades e o Instituto Pelópidas Silveira.
“Demos as sugestões e muitas delas eles garantiram que já estavam cuidando. Entregamos para entidades da sociedade civil organizada para que, além dela se apropriar da pesquisa, também possa cobrar os órgãos públicos”, finalizou Gabriel Oliveira.

Respostas

De acordo com o diretor de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, o trabalho do ITDP foi feito em parceria com o órgão e, durante o período de pesquisa, o órgão não identificou a superlotação mencionada pelos passageiros. O aumento da frota, segundo ele, implicaria num aumento de tarifa para quem usa o transporte público.
"Em horários de pico, o limite aceitável é de seis passageiros por metro quadrado. O nível de conforto não é bom, o ideal é que todos os passageiros fossem sentados, mas esse número é específico para que não haja aumento de custos e, consequentemente, aumento da tarifa", explicou.
Ainda segundo Melibeu, houve um incremento no número de veículos que trafegam no corredor Leste/Oeste. "Através de fiscalizações presenciais, percebemos que havia necessidade de aumento da frota em quatro linhas e já fizemos esse acréscimo", contou.
FONTE: G1 PE

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A MOBIBRASIL APRESENTOU NESTA SEXTA 01/12/17 SEU BRT NATALINO COM APRESENTAÇÃO DE CORAL DO LAR MILÊNIO NO TI CAXANGÁ

A MOBIBRASIL - APRESENTOU NA ULTIMA SEXTA 01/12/17 SEU BRT DE NATAL E TEVE UM CORAL DE IDOSOS (CORAL MILÊNIO), ESTE BRT FARÁ A LINHA DIÁRIA 2 450 - TI CAMARAGIBE/ COND DA BOA VISTA E TAMBÉM HAVERÁ VIAGENS ESPECIAIS COM AS COMUNIDADES JÁ CADASTRADAS PELAS RUAS DO RECIFE E MARCO ZERO ATÉ A PCR.


VEJA ABAIXO O VÍDEO FEITO PELO BLOG .

VÍDEO: JAÍLSON SILVA







Todos querendo uma foto com Papai Noel
Equipe de Ouro da Mobibrasil o sorriso diz tudo, quando se faz o que gosta

fotos: Blog GRMPE edição Jailson Silva