Brasil deve produzir VLT elétrico 100% nacional
Brasil começa estudos para fabricação de VLT Elétrico 100% nacional. Unidade a diesel fabricada no Ceará vai ser transformada em veículo elétrico e pode ser um passo para o País começar a se tornar independente do mercado externo para este tipo de transporte.
Daqui a três anos, o Brasil poderá fabricar os primeiros VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos totalmente elétricos e com tecnologias mais novas. Os estudos começaram agora na Usina Itaipu Binacional.
Um VLT a diesel fabricado pela empresa cearense Bom Sinal, depois de duas semanas de viagem em carreta, partindo de Barbalha, sede da empresa no Ceará, chegou a Foz do Iguaçu onde técnicos e engenheiros no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE inicialmente fazem estudos para acomodação do sistema de tração elétrica para a conversão do veículo.
Esta fase de estudos deve durar cerca de um ano e meio. Entre os pontos analisados, será o espaço que vai ser ocupado pelo motor elétrico, o sistema de acoplamento, a caixa de redução e a parte eletrônica da potência.
A segunda fase será para finalizar o veículo e torná-lo operacionalmente viável , deve durar também um ano e meio. Uma das inovações nesta fase é desenvolver um modelo sem as cantenárias, os cabos de alimentação externa que ficam sobre os veículos.
O trem terá um sistema de baterias de sódio de recarga externa. Os técnicos estudam a possibilidade de o processo ser de carga rápida, sistema sem fio de recarga ou sistema de recarga nas paradas.
Essa forma de alimentação, que dispensa as cantenárias, pode diminuir em até um terço o custo de implementação de uma linha de VLT, de acordo com a Itaipu por dispensar rede aérea.
Com a tração elétrica, a velocidade máxima que era de 120 km/h a diesel, pode chegar a 170 km/h.
Para a realização do projeto de fabricação de sistema elétrico do VLT, a Itaipu Binacional conta com a parceria da KWO – Kraftwerke Oberhasli AG , operadora na Suíça, e pode expandir as cooperações com a Voith e Siemens da Alemanha, a Bombardier canadense e a suíça Stadler.
OUTROS VEÍCULOS:
A Itaipu Binacional em parceria com diversas empresas desenvolveu outros veículos de tração elétrica total ou parcial. Desde 2009, opera na Usina um ônibus elétrico híbrido com sistema da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica de São Bernardo do Campo, carroceria Gran Via da Mascarello e motor a combustão movido por etanol fabricado pela Mitsubishi.
Também com carroceria Mascarello, a Usina Itaipu Binacional desenvolveu com modelo Gran Mini, de micro-ônibus, movido 100% a eletricidade, com baterias. O veículo pode ser usado para deslocamentos curtos.
O modelo de jipe utilitário Marruá, da Agrale, um carro de passeio Palio Weekend, da Fiat, e o caminhão de pequeno porte Daily de cabine dupla, da Iveco, são outros exemplos dos cerca de 50 protótipos de automóveis desenvolvidos no galpão G 5 do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Blog Ponto de Ônibus
Créditos: Bom Sinal/Divulgação
Daqui a três anos, o Brasil poderá fabricar os primeiros VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos totalmente elétricos e com tecnologias mais novas. Os estudos começaram agora na Usina Itaipu Binacional.
Um VLT a diesel fabricado pela empresa cearense Bom Sinal, depois de duas semanas de viagem em carreta, partindo de Barbalha, sede da empresa no Ceará, chegou a Foz do Iguaçu onde técnicos e engenheiros no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE inicialmente fazem estudos para acomodação do sistema de tração elétrica para a conversão do veículo.
Esta fase de estudos deve durar cerca de um ano e meio. Entre os pontos analisados, será o espaço que vai ser ocupado pelo motor elétrico, o sistema de acoplamento, a caixa de redução e a parte eletrônica da potência.
A segunda fase será para finalizar o veículo e torná-lo operacionalmente viável , deve durar também um ano e meio. Uma das inovações nesta fase é desenvolver um modelo sem as cantenárias, os cabos de alimentação externa que ficam sobre os veículos.
O trem terá um sistema de baterias de sódio de recarga externa. Os técnicos estudam a possibilidade de o processo ser de carga rápida, sistema sem fio de recarga ou sistema de recarga nas paradas.
Essa forma de alimentação, que dispensa as cantenárias, pode diminuir em até um terço o custo de implementação de uma linha de VLT, de acordo com a Itaipu por dispensar rede aérea.
Com a tração elétrica, a velocidade máxima que era de 120 km/h a diesel, pode chegar a 170 km/h.
Para a realização do projeto de fabricação de sistema elétrico do VLT, a Itaipu Binacional conta com a parceria da KWO – Kraftwerke Oberhasli AG , operadora na Suíça, e pode expandir as cooperações com a Voith e Siemens da Alemanha, a Bombardier canadense e a suíça Stadler.
OUTROS VEÍCULOS:
A Itaipu Binacional em parceria com diversas empresas desenvolveu outros veículos de tração elétrica total ou parcial. Desde 2009, opera na Usina um ônibus elétrico híbrido com sistema da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica de São Bernardo do Campo, carroceria Gran Via da Mascarello e motor a combustão movido por etanol fabricado pela Mitsubishi.
Também com carroceria Mascarello, a Usina Itaipu Binacional desenvolveu com modelo Gran Mini, de micro-ônibus, movido 100% a eletricidade, com baterias. O veículo pode ser usado para deslocamentos curtos.
O modelo de jipe utilitário Marruá, da Agrale, um carro de passeio Palio Weekend, da Fiat, e o caminhão de pequeno porte Daily de cabine dupla, da Iveco, são outros exemplos dos cerca de 50 protótipos de automóveis desenvolvidos no galpão G 5 do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Blog Ponto de Ônibus
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