Passageiros reclamam de falhas nos
terminais integrados do Grande Recife
Queixas são de longa espera e dificuldade para entrar nos ônibus lotados.
Diariamente, um milhão de usuários circulam em 18 estações da RMR.
Um milhão de passageiros circulam, diariamente, nos 18 terminais de integração de ônibus das cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Cabo de Santo Agostinho,Camaragibe, Igarassu e Paulista, na Região Metropolitana. Somente na capital pernambucana, são nove estações. A qualidade do serviço é duvidosa; as reclamações de quem utiliza o serviço não são poucas e envolvem as filas enormes, confusão para entrar nos ônibus lotados, muito tempo esperando nas paradas, entre outros pontos.
O Terminal Integrado da Macaxeira, no Recife, é um dos mais movimentados, onde circulam cerca de 60 mil passageiros todos os dias. A empregada doméstica Ângela Maria diz que se atrasa para o trabalho de vez em quando por causa das condições do local. “Sobe gente pela janela, não tem ônibus na hora... Para chegar ônibus aqui, chega seis horas da noite, é a maior bagunça. A gente sai de casa às 5h, para chegar no trabalho às 8h, mas só chega às 9h porque os ônibus estão uma coisa absurda”, reclama a trabalhadora. Outra passageira, a dona de casa Maria José, relata que se machucou para tentar entrar no ônibus pela manhã. “É o sufoco aqui, até me feri na porta do ônibus. Não tem cristão que agüente”.
O primeiro a ser construído foi o Terminal da PE-15, finalizado há 22 anos, em Olinda. Depois dele, vieram outros maiores, de porte menor. À exceção dos três terminais mais recentes – TIP, Tancredo Neves e Xambá -, eles concentram o movimento de 128 linhas de ônibus, o que representa mais de mil veículos entrando e saindo do local, realizando 12.200 viagens diariamente para transportar 800 mil passageiros.
O último terminal a ser inaugurado foi o TI de Xambá, em Olinda, na última semana. O esquema é o mesmo de todos os outros terminais integrados: a pessoa paga uma única passagem e pode chegar ao seu destino pegando mais de um ônibus e também metrô. Mesmo com a sinalização, entrega de informações por escrito e fiscais na porta dos ônibus, os passageiros não estão nada satisfeitos com o que tem enfrentado.
O barman Rômulo Cardoso precisa do Terminal do Xambá e conta que o problema não é apenas nele. "Terça-feira eu cheguei na Rua do Riachuelo 20h40. Fui pegar um ônibus, era 22h. Veio cinco ônibus seguidos e ainda teve um que veio queimando parada para chegar aqui. E chegando aqui, cadê ônibus?”, diz. "Tirar esses ônibus pequenos e colocar os maiores. Não tem ônibus para todo mundo, no subúrbio mesmo para se deslocar para a Integração é um ônibus pequeno, com um caindo por cima do outro", conta o vigilante Josué dos Santos, que mora em Olinda.
O barman Rômulo Cardoso precisa do Terminal do Xambá e conta que o problema não é apenas nele. "Terça-feira eu cheguei na Rua do Riachuelo 20h40. Fui pegar um ônibus, era 22h. Veio cinco ônibus seguidos e ainda teve um que veio queimando parada para chegar aqui. E chegando aqui, cadê ônibus?”, diz. "Tirar esses ônibus pequenos e colocar os maiores. Não tem ônibus para todo mundo, no subúrbio mesmo para se deslocar para a Integração é um ônibus pequeno, com um caindo por cima do outro", conta o vigilante Josué dos Santos, que mora em Olinda.
O professor de engenharia de tráfego Antônio Flávio Andrada ensina na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ele entende o sistema de transporte coletivo como algo complexo. Envolve o governo do estado, prefeituras, o Grande Recife Consórcio, os donos das empresas de ônibus e 2 milhões de passageiros. Ele lembra que terminais integrados podem, simm, ser uma solução interessante, mas observa: para funcionar direito, o planejamento precisa ser adequado. “Primeiro, tem que estabelecer qual é a demanda, qual a quantidade de passageiros, quais os horários, quantos ônibus seriam necessários para atender essa demanda, em que períodos. Qual a conexão com a via em si. Como está acontecendo, o que pode ser melhorado? Tem que ser por aí”, explica.
Em nota oficial, o Grande Recife Consórcio de Transportes afirma que os terminais são bem estruturados e atendem às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O Grande Recife informa, ainda, que os terminais foram concebidos para diminuir o número de veículos nos principais corredores da cidade e que pretendem oferecer aos passageiros várias opções de deslocamento pagando apenas uma passagem. A equipe do NETV convidou um representante do consórcio para falar sobre o serviço prestado pelos terminais de integração, mas ele não quis gravar entrevista. Até o fim de 2014, a empresa pretende ter 25 terminais em pleno funcionamento na Região Metropolitana do Recife.
A Falta de prioridade ao ônibus aliada a imensa falta de educação dos usuários,geram exatamente esses fatos relatados! mas,para aparecer na tv,as crianças em forma de adulto dizem qualquer besteira!
ResponderExcluirO novo TI xambá é muito pequeno e falta espeço para os ônibus fazerem as manobras a mesma entrada eles tem que pessoas para sair. Sera que foi um cego que fez foi? as linhas para os bairros demora muito e a maioria é esses ônibus pequeno que não cabe ninguém.
ResponderExcluirO TI. Xambá faz pouco tempo que inaugurou e ja vai ter uma pequena ampliação, isso que dizer que o espeço foi e continua sendo muito pequeno.
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