ASSISTA VÍDEO:
Além de um corredor de transporte totalmente segregado, que já consegue, mesmo com seis meses de operação, reduzir em 65% o tempo de viagem, o Transcarioca – o segundo BRT do Rio de Janeiro – dispõe de uma ampla estrutura tecnológica para monitorar e, se necessário, interferir na operação. O Centro de Controle de Operações, chamado de CCO, impressiona por sua dimensão. São 100 câmeras que dialogam 24h com o sistema. Por meio de câmeras nas estações e ônibus e do GPS dos coletivos é possível ver as estações, terminais e os veículos, agindo para solucionar problemas quando necessário.
Diferentemente de Pernambuco, o CCO carioca é um investimento dos operadores. Custou R$ 12 milhões e centraliza a operação de todo o sistema de BRT do Rio de Janeiro. Tanto o que já existe – Transcarioca e Transoeste – como outros dois que serão construídos até o fim de 2016: Transbrasil e Transolímpica. Outra diferença gritante para o sistema pernambucano é que o BRT começou a funcionar com o suporte do CCO, algo essencial para otimizar e dar segurança à operação, principalmente ao passageiro.
No vídeo acima, o gerente geral do Consórcio Operacional BRT, Alexandre Castro, explica o funcionamento do CCO e a importância de o BRT só entrar em operação com ele. Em maio de 2012, quando o Transoeste começou a operar – o primeiro do Rio e do Brasil -, o CCO estava funcionando, numa proporção menor, é claro, mas que permitia o monitoramento do corredor em toda sua extensão. O centro de controle foi concluído no fim de maio deste ano, depois de dois anos de implantação.
O Blog De Olho no Trânsito está no Rio de Janeiro participando da 16ª Etransport e 10ª Fetransrio, promovidas pela Fetranspor (Federação de Transporte do Rio de Janeiro), e da 8ª Conferência Internacional da UITP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário