Mulheres foram levadas ao Hospital da Restauração com queimaduras.
Coletivo foi atacado ao parar em ponto na Av. Agamenon Magalhães.
Ao menos duas passageiras ficaram feridas depois que um artefato em chamas foi lançado para dentro de um ônibus na tarde desta terça-feira (18). O coletivo, que fazia a linha Xambá-Joana Bezerra, passava pela Avenida Agamenon Magalhães, em Santo Amaro, área central do Recife, quando foi atacado, segundo a Polícia Militar. Bancos e partes do veículo ficaram queimados. As vítimas foram socorridas e levadas ao Hospital da Restauração (HR).
A PM acredita que o ataque ao ônibus foi retaliação a uma ação do Grupo Tático de Apoio Itinerante (Gati) realizada na segunda e nesta terça contra o tráfico de drogas. Um adolescente morreu e duas mulheres ficaram feridas em troca de tiros em uma comunidade do bairro de Santo Amaro, nas proximidades do local onde o veículo foi atacado.
O motorista Hamilton Ferreira contou que o coletivo estava cheio, com passageiros em pé, e foi atacado ao parar em um ponto na via. “Uns meninos chegaram, até um armado, apontando a arma para mim, para eu não sair com o ônibus enquanto outros mandavam todo mundo descer. Depois, vi que o ônibus já estava pegando fogo. Uma senhora saiu com as pernas queimadas, foi um desespero".
Um dos passageiros, o servente Wellington José, disse que houve tumulto. “Estava voltando para casa quando o ônibus parou e começou a confusão. O pessoal saiu correndo, saindo pela mesma porta, e eu acho que pisei em algum buraco, torci meu pé. Não sei o que aconteceu aí dentro [na comunidade], mas a gente não tem culpa de nada. Eu ajudei até a socorrer uma senhora que saiu toda queimada”.
O comandante do 16º BPM, tenente-coronel Jailton Pereira, informou que o ataque ao ônibus deve ter relação com ações da corporação no bairro. “Desde ontem a gente vem com operações em Santo Amaro. Ontem, pela manhã, houve um homicídio dentro da comunidade e, à tarde, houve troca de tiros onde duas civis ficaram feridas. Hoje [terça] pela manhã, o Gati efetuou abordagens e houve nova troca de tiros. Um elemento veio a falecer. Um menor ainda foi apreendido e outro conseguiu fugir. Tudo indica que, por conta dessa morte, houve uma paralisação na [Avenida] Agamenon por volta das 15h30, que a gente conseguiu controlar, e por volta das 17h, houve esse incidente com o ônibus”, detalhou.
De acordo com o comandante, o adolescente morto no tiroteio já tem histórico de apreensões. "Durante o protesto mais cedo, eu até conversei com a mãe do rapaz que foi morto. Disse para ela que a perícia da Polícia Civil vai checar [de onde veio a bala que matou o jovem] com os exames apropriados".
Policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar realizam diligências para tentar capturar suspeitos de jogar o objeto em chamas no coletivo. Dois adolescentes de 15 e 17 anos chegaram a ser detidos, mas ainda não se sabe se eles têm participação no caso. Eles foram levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). "Nós vamos pedir imagens do ônibus para confrontar com os suspeitos apreendidos", acrescentou o comandante.
O HR confirmou que duas passageiras deram entrada na unidade com queimaduras nas pernas e receberam atendimento médico.
Policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar realizam diligências para tentar capturar suspeitos de jogar o objeto em chamas no coletivo. Dois adolescentes de 15 e 17 anos chegaram a ser detidos, mas ainda não se sabe se eles têm participação no caso. Eles foram levados para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). "Nós vamos pedir imagens do ônibus para confrontar com os suspeitos apreendidos", acrescentou o comandante.
O HR confirmou que duas passageiras deram entrada na unidade com queimaduras nas pernas e receberam atendimento médico.
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