Trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima protestam em avenida no Recife
Eles reclamam de salários atrasados e condições precárias em alojamentos.
Grupo fechou parte da Agamenon Magalhães e segue em passeata.
Trabalhadores da empresa Alusa Engenharia - de montagem industrial, que atua na Refinaria Abreu e Lima - bloquearam um dos sentidos da Avenida Agamenon Magalhães, área central doRecife, na manhã desta quarta-feira (19) em protesto contra salários e benefícios financeiros atrasados. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada de Pernambuco (Sintepav-PE), Aldo Amaral, cerca de 500 trabalhadores se reúnem em frente do Ministério do Trabalho e Emprego, no bairro do Espinheiro, e devem seguir para a sede do governo de Pernambuco, no Centro da cidade.
Segundo Aldo, a mobilização começou às 6h, mas a avenida só foi fechada por volta das 7h30, no sentido Olinda/Derby. Ele alega que a empresa deixou seis mil trabalhadores com salários atrasados e 1,7 mil funcionários sem vale-alimentação e refeição. Os trabalhadores estariam em situações precárias, como alojamentos sem energia, água e limpeza.
“Muitos que foram demitidos não receberam verba indenizatória ainda. Muitos dos alojados estão em condições sub-humanas, sem alimentação, sem lugar para dormir, com péssimas condições de higiene, sem dinheiro para comprar passagem para ir para casa. É como se a escravidão estivesse de volta e a Refinaria fosse o protagonista disso”, critica Aldo Amaral.
Em nota, a empresa Alusa Engenharia, que agora atende por Alumini Engenharia, informou que pretende solucionar o caso o “mais rapidamente possível” e que está em acordo com o contratante da obra para que os pagamentos sejam liberados.
A Alumini ainda afirma que “os valores que a empresa tem a receber do contratante referem-se a aditivos de serviços já executados, fruto de alterações nos projetos originais solicitadas pelo contratante, como mudança de escopo, quantidades, prazos etc., previstos em contrato, que ainda estão em análise por instâncias superiores da Petrobras e integram as obras sob responsabilidade da Alumini Engenharia na Refinaria Abreu e Lima”.
Segundo a empresa, somente após a liberação desses aditivos é que a Alumini poderá faturar os serviços já executados e receber por eles.
A Alumini ainda afirma que “os valores que a empresa tem a receber do contratante referem-se a aditivos de serviços já executados, fruto de alterações nos projetos originais solicitadas pelo contratante, como mudança de escopo, quantidades, prazos etc., previstos em contrato, que ainda estão em análise por instâncias superiores da Petrobras e integram as obras sob responsabilidade da Alumini Engenharia na Refinaria Abreu e Lima”.
Segundo a empresa, somente após a liberação desses aditivos é que a Alumini poderá faturar os serviços já executados e receber por eles.
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