Os metroviários decidiram, em assembleia realizada na Estação Central, na noite desta quinta, paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (16). Na última terça, a categoria decretou estado de greve. O movimento, que acontece a nível nacional, é motivado pela rejeição, por parte dos metroviários, da proposta de reajuste de 5,5% feita pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Durante o período de greve, 30¨% da frota vai continuar circulando, o que equivale aos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). De acordo com Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), o índice oferecido pela CBTU está abaixo da inflação e a empresa quer cortar duas cláusulas de acordos antigos. "Nós pedimos um reajuste de 9,28% e a manutenção das cláusulas. Nós não aceitamos a redução do índice percentual. Não abrimos mão do direito. Mas continuamos articulando, tentando dialogar com a empresa e com o governo", afirmou Diogo.
Na última terça, os metroviários aderiram ao Dia Nacional de Paralisações, a favor da presidente afastada Dilma Rousseff e funcionou apenas nos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). A última greve dos metroviários por questões salariais ocorreu há três anos. Em outubro de 2014, a categoria paralisou por três dias, cobrando mais segurança.
FONTE: JC TRÂNSITO
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