Ônibus de estudantes são alvo de assaltos em todo o estado

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Estudar, quem diria, se tornou um negócio perigoso para aqueles que se mexem nos caminhos do interior. Os dois assaltos registrados ontem na área rural de Glória do Goitá, na Mata Norte, são a ponta de uma lista que só aumenta. Do ano passado para cá, a lista inclui crimes em municípios de todas as regiões do estado. De Floresta e Serra Talhada a Tamandaré e Palmares. De Goiana a Vitória de Santo Antão. Apropriar-se do patrimônio das vítimas não basta aos ladrões. É preciso se apropriar da mente. Daí, impor o medo, ameaçando e atirando, conforme se deu ontem em Glória do Goitá. Diga-se: um tiro para cima dentro do teto. O terror foi e será um dos instrumentos preferidos dos bandidos, pois ganham com a fragilização das vítimas. O questionável em dias atuais é a nossa incapacidade, enquanto sociedade, de frear a bola de neve do número de crimes e das atitudes cada vez mais cruéis dos criminosos. E sinais sobram para enxergamos que o investimento na repressão pode trazer resultados, mas não serão infinitos. O buraco, afinal, é mais embaixo. Está na estrutura social esgarçada.


 
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Mais noticiais sobre mobilidade

Prova dos noves 
A denúncia da coluna de que moradores da Cidade Tabajara, em Olinda, estavam tapando os buracos da Rua Jurupari com as próprias foi reproduzida ontem pelo leitor Genival Fernandes. Ele flagrou o momento em que uma moradora agia de pá em mãos;


Esperando solução
Está nas mãos da gerência de fiscalização da CTTU a denúncia de que o trecho da Avenida Sul, sob o Viaduto João Paulo II, em São José, se torna um beco aos domingos. Nesses dias, duas das três faixas são ocupadas por uma feira de carros usados. Aguardemos.

De uso proibido
Usuários do Terminal Integrado (TI) do Barro já sabem. Na hora do aperto, melhor procurar alternativa ao banheiro masculino do TI. Os três mictórios e dois dos quatro vasos sanitários estão interditados. Sacos de lixo de pretos encobrem os mictórios.

Atrasos comuns
Caiu na rotina o descumprimento às saídas dos ônibus da linha Tancredo Neves/Macaxeira, no TI Tancredo Neves. Por regra, conta a leitora Suzan Vitorino, há viagens de 15 em 15 minutos. A demora ontem bateu em 40 minutos ao meio-dia.

Não justifica
Despreocupadas foram as justificativas dos fiscais aos passageiros, angustiados com atrasos para compromissos e vendo diversos ônibus estacionados. Os fiscais diziam que era “hora do almoço dos motoristas”. Então para que serve o planejamento de viagens?