segunda-feira, 16 de maio de 2016

BRT - Novidade no corredor Leste Oeste, WIFI Grátis para os usuários dentro do BRT.


 Começou hoje a funcionar o wifi grátis da Mobibrasil em parceria com o Cittamobi, e com uma otima velocidade 4g.
 O blog GRMPE fez uso nesta manhã no BRT 2.414 na linha 2.450 novidade bem aceita pelos , usuários onde eu mesmo fiz o favor de divulgar e os mesmo já fez uso e aprovou a velocidade e apraticidade de instalação em seus smarts phones.
 Esperamos que todos os usuário do transporte publico possa usufluir deste beneficio.
fonte: Blog GRMPE texto Jailson Silva

Greve , inicia uma semana complicada para os usuários do metrô Recife.




Funcionamento normal desde as 5:00 e as 9:00 o metrô fecha, retornando as 16:00 e as 20:00 para novamente.


O Blog Grande Recife Mobilidade Pe vai acompanhar e informar tudo para vocês.

Esquema de ônibus especial nos horário que o metrô parar.

TI Barro / TI Afogados
TI Afogados/ TI Joana Bezerra
TI Barro / TI Jaboatão
Entre 9:00 as 16:00 e as 20:00 ATÉ 23:00.
Informação GRCT
Fonte: Blog GRMPE texto Jailson Silva

domingo, 15 de maio de 2016

Marcopolo estuda o fechamento da Neobus.

Marcopolo: com estudos para eventual fechamento de fábricas, jornada de trabalho é flexibilizada mais uma vez


Acordo prevê paralisação dos setores por nove dias por mês e é válido até julho, atingindo as unidades de Caxias do Sul.
Ônibus Marcopolo. Jornada será reduzida de acordo com a produção. Foto: Divulgação.
Ônibus Marcopolo. Jornada será reduzida de acordo com a produção. Foto: Divulgação.
Trabalhadores das duas unidades da Marcopoloem Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, aprovaram com 80% dos votos a adesão a mais uma flexibilização de jornada de trabalho. A votação foi realizada na quinta-feira, dia 5 de maio de 2016, e a apuração foi na sexta-feira, dia 6.
Houve a participação dos 6,5 mil trabalhadores das duas plantas. Pelas regras, os setores da empresa poderão parar total ou parcialmente por até nove dias por mês. Das horas que não foram trabalhadas, 50% devem ser pagas pela Marcopolo e a outra metade será descontada dos salários. O número de dias parados vai variar de acordo com a demanda de produção.
Essa flexibilização de jornada de trabalho vale entre maio e julho. Já é a segunda vez neste ano que a empresa adota a medida.
A Marcopolo vem tentando se ajustar à queda expressiva da demanda por veículos de transporte coletivo, por causa da crise econômica e fiscal decorrentes do descontrole das contas públicas na administração de Dilma Rousseff. O Blog Ponto de Ônibus noticiou que nesta terça-feira, 3 de maio de 2016, a direção da Marcopolo, em teleconferência com analistas, diz que estuda a possibilidade de fechar unidades no país. A possibilidade faz parte de um plano diretor da Marcopolo que está em andamento e visa reduzir custos e aumentar a eficiência da empresa. A unidade da Neobus, encarroçadora com participação majoritária da Marcopolo, em Três Rios, no Rio de Janeiro, está entre as mais cotadas para ser desativada, caso haja necessidade. Confira clicando neste link.
A unidade da Neobus em Três Rios foi inaugurada em 2014 e recebeu investimentos na ordem de R$ 100 milhões.
O lucro líquido da Marcopolo teve queda de 74% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, quando passou de R$ 34 milhões para R$ 8,8 milhões.
O faturamento baixou 34,8% no mesmo intervalo de tempo, passando de R$ 656,8 milhões no primeiro trimestre deste ano para R$ 428,3 milhões no intervalo de janeiro a março de 2015
Fonte : Adamo Bazani

Metrô do Recife - Falência e descaso e o sistema pede socorro.




Fotos: JC Imagem
Fotos: JC Imagem


O metrô do Recife vai parar. Não me refiro à greve anual dos metroviários por melhorias salariais – que começa a vigorar nesta segunda-feira (16/5). Mas à paralisação do sistema em si. De trens, via e rede aérea, por falta de recursos para garantir a operação. Em documento enviado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) às unidades sob sua gerência – ao qual o Blog De Olho no Trânsito teve acesso –, é informado que houve um corte de 38% no orçamento da companhia e que ele será repassado integralmente – e não adianta reclamar –, aos sistemas nos Estados.
Estamos muito preocupados. Temos que operar um sistema que precisava de R$ 104 milhões com apenas R$ 51 milhões”,
Clélio Correia, superintendente do metrô

Na prática, significa que o metrô do Recife, que já sofre sem recursos para manutenção e sequer sonha, desde os preparativos para a Copa do Mundo, com recursos para investimentos, terá que sobreviver em 2016 com R$ 51 milhões. Quantia que representa metade do que tinha pleiteado para cobrir as despesas no ano: R$ 104 milhões. É como chutar cachorro morto. É como decretar a morte, por inanição, de um sistema fundamental para o transporte coletivo urbano do Grande Recife, que transporta 400 mil passageiros por dia e dá sustentação ao SEI. No metrô, todos estão em pânico. Sindmetro, funcionários e superintendência. Há, inclusive, risco real de o metrô suspender, permanentemente, a operação em alguns dias e horários.

Clélio Correia, superintendente do metrô, fala sério sobre a possibilidade. Diz que o corpo técnico já está debruçado sobre uma nova grade de horário, caso o orçamento não seja revisto. “Estamos muito preocupados. Temos que operar um sistema que precisava de R$ 104 milhões com apenas R$ 51 milhões”, alerta. E a operação precisa ser feita com segurança. Estão sendo estudadas opções como suspender o metrô nos fins de semana e, talvez, até nos horários de vale – as horas fora do pico (9h às 16h).  As contas do metrô não fecham e não vão fechar nunca porque a receita cobre menos de 20% da despesa. Tem, há pelo menos dois anos, renda de R$ 70 milhões e custo de R$ 270 milhões.
Fernando Jordão, professor da UFPE e especialista em transporte ferroviário, diz que é preciso rever o modelo de remuneração porque é um sistema que cobre toda a operação. Diferente do ônibus, o metrô custeia tudo: veículo, infraestrutura, energia e gerência do sistema. E avisa: vai sobrar para a população porque, na hora do corte, o metrô não poderá abrir mão da energia, nem do pessoal de operação. Restará reduzir o custo com a manutenção, o que significa problemas como quebras e atrasos.
Fonte: Blog De Olho Trânsito com Roberta Soares

Terminais atrasados e com erros grosseiros e de baixa qualidade e falta de reponsabilidade com o dinheiro público. (Engenheiros de péssima formação) .



Não foi pensada a entrada segura no terminal dos ônibus que entram pela BR-101, vindos de Igarassu. Um muro foi derrubado e agora está sendo refeito. Outro será retirado para criar o caminho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem
Não foi pensada a entrada segura no terminal dos ônibus que entram pela BR-101, vindos de Igarassu. Um muro foi derrubado e agora está sendo refeito. Outro será retirado para criar o caminho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem


Além de atrasados, repletos de ajustes. Essa é a realidade dos terminais integrados de ônibus de Abreu e Lima, no Grande Recife, e Joana Bezerra, na área central da capital. Juntos, os dois somam quase R$ 30 milhões em investimentos públicos e pelo menos seis anos de atrasos e adiamentos. Há mais de um ano praticamente prontos e parados, as unidades agora – às vésperas de serem inauguradas – passam por correções de construção para facilitar a operação, que não foram pensadas nem na época de projeto, muito menos na construção. Ajustes que custam dinheiro e, o que é pior, adiam a inauguração, prejudicando mais de 80 mil pessoas.
“São erros que expõem a total falta de sintonia entre quem projeta o TI e quem pensa a operação”,
Operador do sistema

“Erros que expõem a total falta de sintonia entre quem projeta o TI e quem pensa a operação”, resume um operador do sistema, sem se identificar. No TI Abreu e Lima, esqueceram, acreditem, do acesso dos ônibus ao terminal. Os ônibus que trafegam pela BR-101 Norte, no sentido Igarassu-Macaxeira, não tinham um acesso seguro. O que foi construído ficava numa curva. O mesmo aconteceu com os ônibus que saem do TI da Macaxeira em direção ao novo terminal: não têm uma entrada para a unidade. Terão que fazer um retorno na PE-15, nas imediações do Cemitério de Paulista, prolongando o percurso em pelo menos três quilômetros.


Os ajustes só foram vistos nos testes com os BRTs e ônibus comuns. Passarelas davam acesso gratuito ao terminal. Foi preciso instalar um bloqueio
Os ajustes só foram vistos nos testes com os BRTs e ônibus comuns. Passarelas davam acesso gratuito ao terminal. Foi preciso instalar um bloqueio


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“O projeto previa uma alça para lançar os ônibus da BR-101 (sentido Macaxeira-PE-15) diretamente no terminal, mas não fizeram no começo, depois esqueceram e, recentemente, viram que não havia recurso”, reclama outro operador. Previsto para atender a 40 mil passageiros por dia, o TI de Abreu e Lima é importante para o sistema por ser estrutural, estando localizado na bifurcação da BR-101 com a PE-15. Tem a missão de interligar o Norte do Grande Recife ao TI da Macaxeira (hoje os passageiros que saem de Abreu e Lima, por exemplo, precisam ir até o TI Pelópidas Silveira, em Paulista, para chegar ao TI da Macaxeira), desafogando o Pelópidas e, principalmente, o TI da PE-15. E, assim, permitindo a entrada dos passageiros de Olinda no SEI (Sistema Estrutural Integrado).
Os erros não param por aí: a plataforma de embarque e desembarque do BRT ficou desnivelada com o piso do veículo e teve que ser corrigida. O complexo de passarelas que dão acesso ao TI e permitem a travessia da PE-15 também apresentou falhas. A passagem sobre a rodovia estadual dava acesso direto ao terminal, sem cobrança de passagem. Um bloqueio teve que ser instalado no local e exigirá a presença de um funcionário.


Uma nova alça de acesso dos ônibus está sendo construída às pressas
No TI Joana Bezerra, uma nova alça de acesso dos ônibus está sendo construída às pressas




O gradil construído há mais de um ano também está sendo destruído para dar lugar a um portão
O gradil construído há mais de um ano também está sendo destruído para dar lugar a um portão


No TI Joana Bezerra, os ajustes também têm atrasado a entrega. Depois de mais de um ano quase pronto e parado, foi descoberto que o acesso deixado para os ônibus era estreito demais para que saíssem da unidade e uma alça teve que ser construída às pressas. A urgência é tanta, já que a estrutura do terminal se degrada, que são os empresários de ônibus (Urbana-PE) que estão bancando a obra, no valor R$ 400 mil. Um muro também está sendo destruído para corrigir a angulação do giro dos coletivos na saída – esse ajuste custeado pelo Estado.
A Secretaria das Cidades, responsável pelas obras dos dois TIs, admite os ajustes e diz que eles são necessários, mas sem falar das razões para tantos erros nos projetos. Nenhum representante quis dar entrevista e, por nota, a secretaria explicou apenas que a previsão de inauguração é no final do mês para o TI Joana Bezerra e em junho para o TI de Abreu e Lima. E isso tudo se a chuva deixar.
Fonte

BRT NA AGAMENON SÓ EM 2017 DIZ GOBERNO E RECURSO FINANCEIROS JÁ GARANTIDOS.


Corredor Norte-Sul ainda não saiu do papel

Avenida Agamenon Magalhães teria ramal do corredor, em 2014, mas só deve sair do papel em 2017.


Ed Machado/Folha de Pernambuco
Ao lado do viaduto Independência, na avenida João de Barros, canteiro de obras foi instalado, mas construtoras desistiram do projeto




Em abril de 2013, era dada a ordem de serviço para a implantação de um corredor de Bus Rapid Transit (BRT) na avenida Agamenon Magalhães. A promessa era de transformar a principal artéria do trânsito da Capital num dos dois ramais do Norte-Sul, o que permitiria a ligação entre os terminais integrados de Igarassu, na Região Metropolitana (RMR), e da Joana Bezerra, na área central do Recife.

A conclusão era esperada para outubro de 2014, após a Copa do Mundo. Quase dois anos depois, nada saiu do papel. E nem deve começar a sair, pelo menos, até 2017. É o que prevê o Governo do Estado, que admite um caminho burocrático pela frente, mas diz que não pretende descartar o projeto por sua importância à mobilidade.
O impasse se deve à desistência do consórcio contratado para a execução de uma das etapas, o alargamento do viaduto Independência, que passa sobre a avenida João de Barros. Em outubro do ano passado, as empresas teriam alegado, entre outros motivos, demora na liberação de recursos e de aprovação dos demais projetos do ramal. Um can­­­teiro de obras chegou a ser instalado perto do elevado, mas foi desmobilizado.
A interven­­­ção no viaduto é considerada essencial para evitar o estran­­­gulamento do tráfego, que ce­­­deria uma das duas faixas de circulação existentes para o trânsito exclusivo de BRTs. O projeto é alvo de um distrato. Um processo administrativo será instaurado junto ao consórcio.
“Mas estamos tentando distensionar essa questão, aguardar no que diz respeito à cobrança da multa do contrato, já que estamos tentando conseguir o projeto executivo com essas empresas. Caso contrário, poderia gerar mais de­­­mo­­­ra. Com o projeto executivo, podemos atualizar os preços, unir aos projetos complemen­­­tares e lançar um novo proces­­­so”, detalha o secretário-executivo de Mobilidade de Pernambuco, Leonardo Cabral.
Estações
Enquanto aguarda uma solução para o viaduto, o Gover­­no do Estado se mobiliza para dar sequência ao restante do ramal da Agamenon. Já foi pu­­­blicado no Diário Oficial o aviso de homologação da empresa que venceu a licitação pa­­ra elaborar os projetos e levan­­tar os custos de pavimentação, drena­­­gem, sinalização, ilumi­­­na­­­ção pública e implantação de nove estações de BRT na aveni­­­da, so­­bre o canal Derby-Tacaruna.
Conforme a Secretaria das Cidades, há recursos garantidos para as estações e para o elevado. Mas as obras, de fato, só devem ser retomadas no próximo ano. “Não vejo como em 2016, num ano em que estamos tendo dificuldades para licitar, para contratar. Será um ano essencial para superar es­­­ses contratempos”, avalia Ca­­­bral, garantindo que se trata de um projeto do qual o Estado não pre­­tende abrir mão. “Uma linha de BRT ali na Agamenon é 100% importante para o sistema.”
Dos dois corredores de BRT em implantação na RMR, o Norte-Sul é o menos atrasado. Tem 24 das 26 estações já em funcionamento e cinco das oito linhas previstas em operação. Na altura do Shopping Tacaruna, o percurso tem uma bifurcação. Uma das rotas segue pela avenida Cruz Cabugá, chegando à rua do Riachuelo e ao Bairro do Recife. A outra é justamente a da Agamenon Magalhães
Fonte: Folha Pé c9m Luiz Felipe Freire.

BRT Norte sul em estado de decomposição...


Mesmo em operação há um ano e meio e incompleto, corredor já está com cara de velho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem
Mesmo em operação há um ano e meio e incompleto, corredor já está com cara de velho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem


“Quando concluírem essas obras, terão que fazer tudo de novo”. A frase, dita pelo passageiro Daniel Ferreira, 71, resume o que virou o Corredor Norte-Sul, o segundo que integra o sistema BRT (Bus Rapid Transit) pernambucano, o Via Livre. Um corredor que já tem cara de velho, mesmo sendo novo. Que entrou em operação incompleto e assim permanece há um ano e meio. A imagem do puro abandono. Um corredor que, é preciso ressaltar, foi vendido pelo então governo Eduardo Campos como o transporte do futuro – um sistema confortável, eficiente e bonito. Mas que opera em atropelos, incompleto, sem a infraestrutura e o cuidado prometidos.
Veja o estado das estações. Não são limpas. Vivem sujas, com vidros e portas quebradas. Sabemos que há vandalismo, mas isso acontece porque não há segurança. Agora está sendo comum arrastões nos BRTs. Eles roubam nas estações, entram nos BRTs e saem roubando todo mundo. Agem em bandos”,
Ileania Suenia, estudante e passageira

O Corredor Norte-Sul foi o primeiro dos BRTs a começar a ser construído, no fim de 2011. Mas já começou mutilado. Pelo projeto, ligaria Igarassu, no extremo do Norte da Região Metropolitana do Recife, a Cajueiro Seco, no Sul da RMR. Passaria pela Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, e Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Mas foi reduzido à ligação do Centro a Igarassu, aproveitando o corredor exclusivo existente na PE-15 e na BR-101 (Norte). Deveria estar concluído desde 2014. Mas até hoje não está. A promessa, agora, é de que novos equipamentos serão entregues em junho, como o Terminal Integrado de Abreu e Lima, as duas últimas estações (Complexo de Salgadinho, em Olinda, e São Francisco, em Paulista) e duas passarelas sobre a PE-15.
As entregas, entretanto, em nada mudam o retrato de degradação do sistema. O aspecto de velhice precoce. Percorrer o Norte-Sul incomoda devido à degradação do sistema a olhos vistos. Os BRTs trafegam 100% do percurso misturados a outros ônibus e até a veículos particulares, as estações têm vidros e portas quebradas, algumas substituídas por pedaços de madeiras, estão pichadas e pretas de tanta poeira. Os veículos BRTs, por enquanto, são o que ainda salvam a imagem do sistema que, pela promessa do governo estadual, além de ser um ônibus com cara de metrô devido à eficiência, urbanizaria os espaços ao seu redor. O Via Livre tinha tudo para ser assim, mas não conseguiu alcançar a meta.


Pista exclusiva dos BRTs e ônibus está destruída. Invasão de veículos particulares é constante
Pista exclusiva dos BRTs e ônibus está destruída. Invasão de veículos particulares é constante


A atual gestão da Secretaria Estadual das Cidades, que assumiu a função com os projetos de mobilidade do então governo Eduardo Campos totalmente travados por causa da Operação Lava-Jato e da disputa política com o governo federal, argumenta que o Norte-Sul está quase pronto. Por nota – nenhum representante quis dar entrevista –, lembra que das 26 estações previstas, 24 estão em operação. Faltando apenas os equipamentos que serão entregues no próximo mês.
Mas nas ruas o que a população reclama é do abandono do corredor. “Veja o estado das estações. Não são limpas. Vivem sujas, com vidros e portas quebradas. Sabemos que há vandalismo, mas isso acontece porque não há segurança. Agora está sendo comum arrastões nos BRTs. Eles roubam nas estações, entram nos BRTs e saem roubando todo mundo. Agem em bandos”, reclama a estudante Ileania Suenia, que vende docinhos no Norte-Sul. A presença de ambulantes atuando livremente nas estações e BRTs é mais uma prova da falta de cuidado com o sistema.


Estrutura de passarelas estão abandonadas nas calçadas da PE-15 há mais de um ano
Estrutura de passarelas estão abandonadas nas calçadas da PE-15 há mais de um ano


Na verdade, falta dinheiro ao governo do Estado para mantê-lo. A manutenção de cada estação de BRT custa, em média, R$ 23 mil por mês. Valor que inclui as despesas de luz, limpeza e consertos. Por enquanto, está sem contrato de limpeza e conservação. Uma empresa foi contratada e assume a partir de 1º de junho. Sem segurança, as estações são alvos fáceis de vandalismo e a reposição das peças é cara, além de demorada.

Em nota, a Secretaria das Cidades afirmou que já foram investidos R$ 156 milhões no Corredor Norte-Sul e que as obras finais estão sendo tocadas pelo Consórcio Emsa/Aterpa. Diz ainda que as demais intervenções, como a requalificação de trechos da Avenida Cruz Cabugá, incluindo as praças destruídas para permitir a construção de estações do BRT, dependem de licenças ambientais da CPRH, desapropriações, revisão de projetos e realocação de redes de alta tensão da Celpe. E que, embora o Estado esteja tratando para evitar a descontinuidade, ainda não há data para serem iniciadas. A previsão, aliás, é de conclusão somente no segundo semestre de 2017.


Estações são o retrato da degradação
Estações são o retrato da degradação.

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Fonte: Blog de Olho no Trânsito com Roberta Soares

sexta-feira, 13 de maio de 2016

GREVE - Metroviários entram em greve e paralisam atividades a partir de segunda



Os metroviários decidiram, em assembleia realizada na Estação Central, na noite desta quinta, paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (16). Na última terça, a categoria decretou estado de greve. O movimento, que acontece a nível nacional, é motivado pela rejeição, por parte dos metroviários, da proposta de reajuste de 5,5% feita pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 
Durante o período de greve, 30¨% da frota vai continuar circulando, o que equivale aos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). De acordo com Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), o índice oferecido pela CBTU está abaixo da inflação e a empresa quer cortar duas cláusulas de acordos antigos. "Nós pedimos um reajuste de 9,28% e a manutenção das cláusulas. Nós não aceitamos a redução do índice percentual. Não abrimos mão do direito. Mas continuamos articulando, tentando dialogar com a empresa e com o governo", afirmou Diogo.

Segundo o presidente do Sindmetro-PE, as duas cláusulas que estão ameaçadas de serem retiradas são o Vale Cultura e as toalhas higienizadas que alguns funcionários recebem para retiraram a graxa antes de retornar para casa. "São coisas simples e a gente não entende porque a empresa não consegue avançar com a gente, diz que não tem condições de bancar estas cláusulas", acrescentou.
Na última terça, os metroviários aderiram ao Dia Nacional de Paralisações, a favor da presidente afastada Dilma Rousseff e funcionou apenas nos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). A última greve dos metroviários por questões salariais ocorreu há três anos. Em outubro de 2014, a categoria paralisou por três dias, cobrando mais segurança.
FONTE: JC TRÂNSITO 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

INAUGURAÇÃO DO TI COSME E DAMIÃO NESTE MÊS DE MAIO JÁ ESTA SENDO DIVULGADO PELA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA UR7 E DE COSME DAMIÃO.



Esta é a resposta do Grande Recife consorcios, em relação a extinção da linha 2.446 UR7

O TERMINAL SERÁ INAUGURADO QUASE 2 ANOS DE ATRASOS, E O GRCT JÁ ESTA DIVULGANDO NAS COMUNIDADES.


O comunicado já circula nas comunidades Cosme Damião e UR7 Várzea.

Resumindo assim diz a nota do GRCT, que o terminal Cosme Damião que faz parte do conjunto de equipamento do SEI deverá entrar em operação ainda neste mês de Maio de 2016, através da estação do Metrô Cosme Damião .
  Será criada uma linha INTERMINAL 2.459 - TI Cosme  Damião / TI Caxangá , esta linha terá 2 itinerários, um via Bairro dos Estados e outra pelo Centro de Comercial de Camaragibe e será criada uma linha Circular que ligará o centro de Camaragibe e as comunidades de Viana , Santo Antonio e retornando ao terminal integrado Cosme Damião.

A linha 2.446 UR& Várzea que faz parte dos planos geral da rede do corredor Leste/Oeste, e com isso ela será extinta no seu itinerário  atual sendo substituída pela linha 2.459 - TI Cosme Damião/ TI Caxangá como uma linha Alimentadora, e assim será uma linha alimentadora do TI Cosme, uma outra TI Cosme Circular e a Linha TI Cosme / Caxangá Interminal.

Fonte: GRCT em carta explicativa as associações do Cosme Damião e UR& Várzea.
Texto Jailson Silva do BGRM PE.

Resumindo:


Como é hoje:

2.446 UR-07 (Várzea) - radial
2.459 Lot. Cosme e Damião (Via UR-07) e (Via Centro de Camaragibe) - radial
2.489 Bairro dos Estados / T.I Caxangá - alimentadora 

Como o GRCT queria:

2.446 UR-07 (Várzea) - extinta
2.489 Bairro dos Estados/T.I Caxangá extinta
2.459 Lot. Cosme e Damião deixaria de ser radial para ser alimentadora com dois percursos distintos, um atendendo ao Bairro dos Estados e outro via UR-07.
Criação da linha TI Cosme Damião (circular) seguindo pelo Centro comercial de Camaragibe retornando da Belminio Correia.


O que foi acertado com a comunidade de UR-07:
2.446 UR-07 (Várzea) vai ser transformada em linha alimentadora do T.ICaxangá, passando a ter a denominação alterada para 2.446-UR-07(Várzea)/T.I Caxangá
2.489 Bairro dos Estados /T.I Caxangá será extinta e a linha
2.459 Lot. Cosme Damião será transformada em alimentadora do T.I Caxangá com a denominação alterada para 2.459 TI Cosme Damião/T.I Caxangá com dois itinerários distintos, o primeiro pelo Bairro dos Estados e o segundo pelo Centro de Camaragibe.

Já a nova linha TI Cosme Damião (circular), atenderá Viana e Alto Santo Antônio.


Resumo: Igor Freire SkyscraperCity



quarta-feira, 11 de maio de 2016

ATENÇÃO JÁ COMEÇOU AS GREVES DE ONIBUS PELO BRASIL

Paralisação dos ônibus em São Paulo: Sindicato dos motoristas diz que “Gestão Haddad” vai terminar de forma melancólica e confirma protesto para sexta

greve - ônibus
Terminais devem ser fechados em paralisação das 10h às 12 nesta sexta, como ocorreu em outras vezes.
Categoria deve parar ônibus e terminais entre 10h e 12h do próximo dia 13 de maio
ADAMO BAZANI
A cidade de São Paulo deve enfrentar problemas nos transportes urbanos das 10h ao meio-dia desta sexta-feira, 13 de maio de 2016, quando motoristas e cobradores de ônibus devem realizar um protesto parando os veículos nas ruas, corredores e também fechando os terminais.
Nesta quarta-feira 11 de maio, o Sindmotoristas, que é o sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus da capital, distribuiu uma carta aberta à população na qual critica a gestão Fernando Haddad em relação à administração dos transportes públicos.
A categoria está em campanha salarial. Os trabalhadores pedem aumento salarial real de 5% mais a recomposição da inflação, Participação nos Lucros e Resultados – PLR de R$ 2 mil e vale-refeição diário de R$ 25.
Os empresários pelo SPUrbanuss, sindicato que reúne as viações que operam sistema estrutural, alegaram que não têm condições de cumprir as reivindicações dos motoristas, cobradores e demais funcionários porque a prefeitura de São Paulo tem atrasado repasses em relação às gratuidades. A prefeitura nega atrasos constantes.
Na carta aberta à população, o Sindmotoristas não cita a campanha salarial, mas critica a política de gratuidades da prefeitura com a ampliação de benefícios para estudantes categorias trabalhistas, classes de servidores e a redução de 65 para 60 anos da idade exigida para que o cidadão tenha direito a gratuidade como idoso.
De acordo com a carta, o ato da prefeitura em relação aos benefícios do Bilhete Único foi“populista e eleitoreiro”, tendo como resultado um “alto custo” que “agora é jogado para os trabalhadores do segmento de ônibus pagarem”.
No aspecto das gratuidades e da condição financeira delicada do sistema, empresários e sindicato dos trabalhadores têm discursos semelhantes.
O sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus também criticou o processo de licitação dos transportes na cidade de São Paulo que está barrado desde novembro pelo TCM – Tribunal de Contas do Município.
A entidade afirma ser contra alguns pontos dos editais de licitação, como a forma que deve ser feita a reorganização das linhas que deve diminuir a frota, causando desemprego no setor. O Sindmotoristas também vai protestar contra retirada dos cobradores de ônibus do sistema.
Na tarde desta terça-feira, 10 de maio de 2016, foi realizada uma reunião entre o sindicato dos trabalhadores e a Secretaria Municipal de Transportes, não havendo um consenso.
carta-caique
Carta foi distribuída em terminais e pontos de ônibus
carta-sindicarto-onibus
Desde 2013, as empresas de ônibus operam por meio de aditivos contratuais porque a Prefeitura de São Paulo ainda não realizou a licitação dos transportes. Já as empresas de ônibus que surgiram a partir das cooperativas operam por meio de contratos emergenciais. Além disso, há dois contratos emergenciais referentes ao subsistema estrutural da Área 4, correspondente à zona Leste de São Paulo. Os contratos emergenciais foram assinados a partir do descredenciamento da empresa de ônibus Itaquera Brasil, que teve origem na Viação Himalaia, investigada por irregularidades pelo Ministério Público Estadual.
A licitação deveria ter sido realizada em 2013, no entanto, por causa das manifestações contra os reajustes das tarifas de ônibus, a Prefeitura de São Paulo recuou. Em março de 2014, a administração municipal contratou a empresa de auditoria EY – Ernst & Young para fazer uma verificação independente das contas do sistema de transportes. Os trabalhos deveriam ser concluídos em setembro daquele ano, mas só foram entregues em dezembro.
A nova licitação de transportes de São Paulo, que está barrada pelo TCM – Tribunal de Contas do Município de São Paulo, se baseou nos trabalhos da auditoria em vários pontos, como a necessidade de enxugar custos e reduzir a remuneração para as empresas de ônibus.
Somente em 9 de julho de 2015, a prefeitura publicou no Diário Oficial as minutas dos três editais de licitação. No dia 14 de outubro de 2015, a prefeitura publicou os extratos dos editais de licitação de transportes da cidade no Diário Oficial.
As linhas serão divididas em três grupos: Estrutural, Local de Distribuição e Local de Articulação. Para cada um deles há um edital.
As propostas para o grupo estrutural deveriam ter sido entregues em 18 de novembro de 2015 e o para os dois grupos locais em 19 de novembro.
Entretanto, no dia 11 de novembro de 2015, o TCM – Tribunal de Contas do Município de São Paulo barrou a licitação e fez 49 questionamentos iniciais sobre a concorrência.
No dia 18 de novembro de 2015, além de referendar os questionamentos apresentados pelo vice-presidente do TCM , Edson Simões – considerado desafeto político do prefeito Fernando Haddad, o conselheiro revisor Maurício Faria propôs destaque para alguns apontamentos da auditoria do órgão, na forma de quesitos complementares, que também tiveram de ser esclarecidos pela administração Haddad. Foram mais 13 questionamentos, entre os quais questões relativas à remuneração e à desapropriação das garagens de ônibus. Alguns deles reforçam dúvidas apresentadas inicialmente.
Deste total de 62 questionamentos, ainda restam em torno de 20 para serem respondidos.
A licitação vai movimentar contratos de R$ 166,1 bilhões válidos por 20 anos, podendo ser renovados por mais 20. A proposta é remodelar os transportes na cidade de São Paulo, reduzindo o número de ônibus, mas aumentando o total de viagens e lugares disponíveis nos veículos, segundo a prefeitura, com a eliminação de linhas sobrepostas e substituição de micro-ônibus por micrões ou convencionais e de ônibus padron por articulados e superarticulados.  O passageiro deve ter de fazer mais baldeações.
Dos atuais 14 mil 878 ônibus a frota deve ter 13 mil 057 veículos, mas, na promessa da prefeitura, o total de viagens deve subir 17%. Hoje são atuais 186 mil por dia e devem passar para 217 mil. Já os lugares disponíveis nos ônibus devem subir 14% de 996 mil para 1,1 milhão.
FONTE: Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

CBTU -VAI REDUZIR VIAGENS E COM ISSO TENTAR DIMINUIR OS GASTOS, E O POVO PAGA AVISTA A PASSAGEM NINGUEM ANDA FIADO... NÃO ENTENDO ISSO, COMO O SISTEMA NÃO RENDE $$$$



CBTU anuncia redução da grade horária dos trens urbanos

Em virtude da grave crise que o país atravessa no momento, a CBTU, em nível nacional, resolveu reduzir a grade horária de todas as suas unidades, objetivando a redução de custos. Em Maceió das 24 viagens diárias estas serão reduzidas para 16 e a nova grade horária será iniciada a partir da próxima segunda-feira, dia 16 de maio.

De acordo com a Gerência Operacional da CBTU, mesmo com a redução das viagens, o setor procurou compatibilizar a circulação dos trens nos horários de maior pico, objetivando, acima de tudo, minimizar o impacto na diminuição da grade horária (anexa).

As medidas da redução da circulação dos trens foram baseadas na economia de combustível, redução do desgaste natural do material rodante, manutenções preventiva e corretiva, horas extras dentre outros insumos indispensáveis para a operação do sistema ferroviário.

Fonte: Ascom CBTU

Metroviários decidirão na próxima quinta se paralisam as atividades a partir de segunda Nesta terça-feira, categoria realizou uma paralisação em apoio à presidente Dilma Rousseff



Categoria reivindica um aumento salarial de, no mínimo, 10,25%
Categoria reivindica um aumento salarial de, no mínimo, 10,25%
Foto: Clemilson Campos/Acervo JC

Os metroviários decretaram estado de greve após assembleia realizada nesta terça-feira (10), na Estação Central do Recife. Na próxima quinta-feira (12), às 18h, a categoria voltará a se reunir para decidir se vão, de fato, paralisar as atividades. Caso a decisão se mantenha, a categoria cruzará os braços a partir de segunda-feira (16). Até lá, o metrô funcionará normalmente.
Os metroviários exigem, no mínimo, a reposição inflacionária, que é de 10,25%. Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), após três rodadas de negociação, ofereceu apenas 5,5% e o corte de dois benefícios recebidos pelos profissionais.
"Querem cortar dois direitos básicos que nós temos, um deles é o Vale-Cultura, no valor de R$ 50, que utilizamos para comprar livros e ir ao cinema, por exemplo. Atualmente a empresa também fornece e higieniza toalhas para o pessoal que trabalha com a manutenção, pois eles têm contato com produtos químicos, mas ela também quer deixar de ter essa obrigação", explicou Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), lembrando que a categoria também não aceita o corte destes benefícios
Fonte: Sindmetro Pé reportagem do JC caderno cidades.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Greve de ônibus em São Paulo: Motoristas e cobradores vão realizar manifestações e podem parar na sexta

greve de ônibus São Paulo
Se não houver acordo, motoristas e cobradores prometem paralisar as atividades. foto: MARCO AMBRÓSIO-ESTADÃO CONTEÚDO/Arquivo
Categoria diz que ainda não houve acordo com as empresas e deve realizar paralisações a partir desta terça-feira. Na sexta-feira, todas as linhas da capital podem ser afetadas
ADAMO BAZANI
O Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo confirmou mais uma vez que cogita realizar paralisações de ônibus municipais na Capital se não houver acordo com as empresas de ônibus sobre a pauta de reivindicação salarial e de direitos trabalhistas da categoria.
Mas houve mudanças em relação ao que foi anunciado na semana passada.
Segundo a entidade, em resposta aos questionamentos do Blog Ponto de Ônibusnesta manhã, para a próxima terça-feira, dia 10 de maio, quando estava prevista uma paralisação, os motoristas e cobradores decidiram realizar uma passeata da sede do sindicato, na Liberdade, até à prefeitura, no Viaduto do Chá.
Na sexta-feira, dia 13 de maio, se o impasse continuar, o sindicato promete parar todas as linhas de ônibus, deixando os veículos nas ruas, e fechando terminais e corredores, das 11h às 13h.
A categoria pede reposição da inflação acumulada mais aumento salarial real de 5%. Além disso, os trabalhadores querem R$ 2000 de PLR – Participação nos Lucros e Resultados e vale-refeição de R$ 25.
Na última sexta-feira, com exclusividade ao Blog Ponto de Ônibus, o presidente do SPUrbanuss – Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, Francisco Christovam, informou que as empresas estão em negociação com os trabalhadores, mas a situação financeira do sistema de transportes na cidade de São Paulo não permite atender as reivindicações da categoria como foram apresentadas.
Christovam disse que a prefeitura de São Paulo tem atrasado “sistematicamente” os repasses às empresas de ônibus referentes a gratuidades e meia passagem, o que tem provocado dificuldades financeiras em todo o sistema de transportes.
Francisco Christovam também disse que a prefeitura de São Paulo não sinalizou de maneira clara se vai cumprir os reajustes nos valores de contratos com as empresas de ônibus na ordem de 6% a 7%, percentuais que deveriam ser aplicados neste mês de maio.
Em nota, a SPTrans informou que não há atrasos constantes nos repasses.
“A secretaria [municipal de transportes] tem mantido diálogo permanente com todos os setores do sistema de transportes da cidade. Quanto aos repasses, têm sido feitos normalmente. Se houve algum tipo de atraso foi eventual.”
Desde 2013, as empresas de ônibus operam por meio de aditivos contratuais porque a Prefeitura de São Paulo ainda não realizou a licitação dos transportes. Já as empresas de ônibus que surgiram a partir das cooperativas operam por meio de contratos emergenciais. Além disso, há dois contratos emergenciais referentes ao subsistema estrutural da Área 4, correspondente à zona Leste de São Paulo. Os contratos emergenciais foram assinados a partir do descredenciamento da empresa de ônibus Itaquera Brasil, que teve origem na Viação Himalaia, investigada por irregularidades pelo Ministério Público Estadual.
A licitação deveria ter sido realizada em 2013, no entanto, por causa das manifestações contra os reajustes das tarifas de ônibus, a Prefeitura de São Paulo recuou. Em março de 2014, a administração municipal contratou a empresa de auditoria EY – Ernst & Young para fazer uma verificação independente das contas do sistema de transportes. Os trabalhos deveriam ser concluídos em setembro daquele ano, mas só foram entregues em dezembro.
A nova licitação de transportes de São Paulo, que está barrada pelo TCM – Tribunal de Contas do Município de São Paulo, se baseou nos trabalhos da auditoria em vários pontos, como a necessidade de enxugar custos e reduzir a remuneração para as empresas de ônibus.
Somente em 9 de julho de 2015, a prefeitura publicou no Diário Oficial as minutas dos três editais de licitação. No dia 14 de outubro de 2015, a prefeitura publicou os extratos dos editais de licitação de transportes da cidade no Diário Oficial.
As linhas serão divididas em três grupos: Estrutural, Local de Distribuição e Local de Articulação. Para cada um deles há um edital.
As propostas para o grupo estrutural deveriam ter sido entregues em 18 de novembro de 2015 e o para os dois grupos locais em 19 de novembro.
Entretanto, no dia 11 de novembro de 2015, o TCM – Tribunal de Contas do Município de São Paulo barrou a licitação e fez 49 questionamentos iniciais sobre a concorrência.
No dia 18 de novembro de 2015, além de referendar os questionamentos apresentados pelo vice-presidente do TCM , Edson Simões – considerado desafeto político do prefeito Fernando Haddad, o conselheiro revisor Maurício Faria propôs destaque para alguns apontamentos da auditoria do órgão, na forma de quesitos complementares, que também tiveram de ser esclarecidos pela administração Haddad. Foram mais 13 questionamentos, entre os quais questões relativas à remuneração e à desapropriação das garagens de ônibus. Alguns deles reforçam dúvidas apresentadas inicialmente.
Deste total de 62 questionamentos, ainda restam em torno de 20 para serem respondidos.
A licitação vai movimentar contratos de R$ 166,1 bilhões válidos por 20 anos, podendo ser renovados por mais 20. A proposta é remodelar os transportes na cidade de São Paulo, reduzindo o número de ônibus, mas aumentando o total de viagens e lugares disponíveis nos veículos, segundo a prefeitura, com a eliminação de linhas sobrepostas e substituição de micro-ônibus por micrões ou convencionais e de ônibus padron por articulados e superarticulados.  O passageiro deve ter de fazer mais baldeações.
Dos atuais 14 mil 878 ônibus a frota deve ter 13 mil 057 veículos, mas, na promessa da prefeitura, o total de viagens deve subir 17%. Hoje são atuais 186 mil por dia e devem passar para 217 mil. Já os lugares disponíveis nos ônibus devem subir 14% de 996 mil para 1,1 milhão.
FONTE: ADAMO BAZANI JORNALISTA ESPECIALISTA EM TRANSPORTES