Para diminuir ociosidade, já que o mercado de ônibus encolheu dois terços no país, produção da linha Volare será transferida para Neobus.
O mercado brasileiro de ônibus encolheu dois terços da capacidade com a pior crise de sua história, exigindo que empresas adotem estratégias para adequar as estruturas à (baixa) demanda e garantir a sustentabilidade dos negócios.
Nesse sentido, a caxiense Marcopolo, líder na produção de carrocerias para ônibus na América Latina, está fazendo o dever de casa e planejando mudanças num horizonte não tão distante. Com a incorporação da Neobus, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no ano passado, o grupo percebeu que a ociosidade acima de 30% está gerando custos extras desnecessários.
A partir disso, estuda a desativação de sua mais antiga planta fabril: a unidade Planalto, que completa 60 anos em 2017, na qual são fabricados os miniônibus Volare. Essa linha de produção seria transferida para a fábrica da Neobus, em outro bairro em Caxias: o Ana Rech. As áreas de suporte e componentes migrariam para a planta-sede da Marcopolo, também em Ana Rech.
O objetivo seria potencializar as estruturas, otimizar os recursos e reduzir custos, sem investir nessa unidade Planalto, que já estaria exigindo reformas pelo tempo de uso. A intenção seria começar as mudanças de forma gradativa neste ano, ganhando velocidade em 2018, para só em 2019 fazer a migração total. A estratégia não seria demitir os mil trabalhadores dessa unidade da Volare, mas transferi-los. Mas isso o mercado é que definirá, certamente.
Quanto ao futuro da fábrica do bairro Planalto, não há planos definidos – se será locada ou vendida. Recentemente, a Marcopolo fez algumas mudanças envolvendo o quadro de diretores, já preparando-se para as alterações previstas para o futuro. No Brasil, a fabricante de ônibus reduziu nos últimos três anos em 35% o quadro de trabalhadores, reflexo da retração e da escassez de financiamentos. Hoje, são cerca de 8 mil funcionários, abrangendo as plantas em Caxias, incluindo a Neobus; e a Ciferal, no Rio de Janeiro.
A saber: em suas plantas em Caxias, a Marcopolo tem capacidade hoje de atender além da demanda do mercado nacional. Em Ana Rech, produz durante a crise a média de 12 a 13 ônibus por dia, quando teria capacidade para duplicar o número.
Nesse sentido, a caxiense Marcopolo, líder na produção de carrocerias para ônibus na América Latina, está fazendo o dever de casa e planejando mudanças num horizonte não tão distante. Com a incorporação da Neobus, aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no ano passado, o grupo percebeu que a ociosidade acima de 30% está gerando custos extras desnecessários.
A partir disso, estuda a desativação de sua mais antiga planta fabril: a unidade Planalto, que completa 60 anos em 2017, na qual são fabricados os miniônibus Volare. Essa linha de produção seria transferida para a fábrica da Neobus, em outro bairro em Caxias: o Ana Rech. As áreas de suporte e componentes migrariam para a planta-sede da Marcopolo, também em Ana Rech.
O objetivo seria potencializar as estruturas, otimizar os recursos e reduzir custos, sem investir nessa unidade Planalto, que já estaria exigindo reformas pelo tempo de uso. A intenção seria começar as mudanças de forma gradativa neste ano, ganhando velocidade em 2018, para só em 2019 fazer a migração total. A estratégia não seria demitir os mil trabalhadores dessa unidade da Volare, mas transferi-los. Mas isso o mercado é que definirá, certamente.
Quanto ao futuro da fábrica do bairro Planalto, não há planos definidos – se será locada ou vendida. Recentemente, a Marcopolo fez algumas mudanças envolvendo o quadro de diretores, já preparando-se para as alterações previstas para o futuro. No Brasil, a fabricante de ônibus reduziu nos últimos três anos em 35% o quadro de trabalhadores, reflexo da retração e da escassez de financiamentos. Hoje, são cerca de 8 mil funcionários, abrangendo as plantas em Caxias, incluindo a Neobus; e a Ciferal, no Rio de Janeiro.
A saber: em suas plantas em Caxias, a Marcopolo tem capacidade hoje de atender além da demanda do mercado nacional. Em Ana Rech, produz durante a crise a média de 12 a 13 ônibus por dia, quando teria capacidade para duplicar o número.
O bairro Planalto, que fortaleceu-se no entorno da Marcopolo, perderá com a saída da empresa. Muitos funcionários que moram nos arredores terão de deslocar-se até Ana Rech para trabalhar no futuro. O ideal é que houvesse demanda para manter todas as fábricas. Mas o sinal ainda é vermelho.
Fonte: O pioneiro
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