Recife um caos e a frota diminuído seu tamanho

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A mobilidade urbana no Recife enfrenta desafios desafiadores, especialmente no que diz respeito ao transporte público por ônibus. De acordo com o Relatório Global sobre Transporte Público 2024, realizado pelo Moovit, os passageiros no Recife passam, em média, 55 minutos diários em deslocamento, posicionando a cidade como a quarta pior do Brasil nesse aspecto, atrás apenas do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

JC Nordeste

Além do tempo prolongado de viagem, os usuários enfrentam longas esperas nos pontos de ônibus. Uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) revelou que 34% dos passageiros consideram o tempo de espera entre as viagens uma dificuldade significativa.

G1

A superlotação é outro problema crítico. Durante a pandemia de COVID-19, uma determinação judicial que o governo de Pernambuco reduzisse a superlotação nos ônibus nos horários de pico; contudo, essa medida não foi completamente renovada.

JC Nordeste

Além disso, quase metade das linhas de ônibus na Região Metropolitana do Recife teve redução de frota em um ano, agravando a situação de um sistema já precarizado.

G1

Para atender a uma demanda elevada de passageiros, a escolha do tipo de ônibus é fundamental. Ônibus articulados, que possuem uma seção articulada no meio, aumentam a capacidade de passageiros e são frequentemente utilizados em rotas movimentadas.

Ônibus articulares e bi articulados, também são uma alternativa eficaz para áreas com restrições de espaço nas ruas, oferecendo maior capacidade de transporte.

A implementação de veículos com maior capacidade, aliada a um planejamento eficiente e investimentos adequados, é essencial para melhorar a mobilidade urbana no Recife, reduzindo os tempos de deslocamento e proporcionando viagens mais convenientes e seguras para os usuários do transporte público.