Várias pessoas sofrem, principalmente nos finais de semana, com poucos ônibus e filas enormes no Terminal Integrado Tancredo Neves. Algumas linhas chegam a demorar quase 40 minutos.
Os vereadores da oposição da Câmara de Vereadores do Recife, formada por quatro parlamentares, visitou nesta sexta-feira (11), as obras da Via Mangue, na Zona Sul do Recife. Na blitz, os políticos constataram atrasos na construção do equipamento, degradação ambiental e ainda exigiram explicações do secretário de Controle Urbano do Recife, João Braga, em virtude de uma declaração feita pelo gestor.
De acordo com os vereadores, as obras da Via Mangue são um problema antigo e deveriam ser iniciadas em 2004, mas só saiu do papel em 2011. O equipamento público é construído pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) e o Governo Federal com o valor estimado de R$ 575 milhões, 4,5 km de extensão e com a inclusão de 1.498 estacas de concreto.
Outros dados expostos pelos políticos são em relação aos aditivos financeiros até o momento. “Até agora já foram sete aditivos e o oitavo ainda não foi divulgado pela PCR, mas equivale a 19,5% a mais do valor”, disse a vereadora Priscila Krause (DEM), cobrando em seguida um novo calendário. “O cronograma físico financeiro e vigente que nós tínhamos disponível entre a prefeitura e a empresa contratada, deu como término da obra como dia 22 de setembro, o que claramente não aconteceu. Então, nós vamos também cobrar esse novo aditivo que a prefeitura diz estar em conversação com a empresa, mas isso precisa vir a ser oficializado o mais breve possível”, exigiu a democrata.
A vereadora também constatou o atrasado das obras, assim como relatou o líder da oposição, vereador Raul Jungmann (PPS), que elencou as providências a serem tomadas. “Vamos estudar a possibilidade de entrar com representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pedindo a reposição dos manguezais que foi devidamente retirado e também, ao verificar a ‘presepada’ que fizeram, onde a via mangue termina aqui, num colossal congestionamento, a gente pode entrar também com um pedido de crime ambiental porque meio milhão de dinheiro dos recifenses está sendo jogado aqui”, lamentou Jungmann.
Também durante a visita das obras, os parlamentares relembraram uma declaração do secretário de Controle Urbano do Recife, João Braga, sobre a obra. Os oponentes disseram que Braga chamou a iniciativa de uma “presepada” numa rádio local, e por isso querem uma explicação da prefeitura sobre a declaração.
Para discutir o que o secretário falou e verificar as explicações da Prefeitura do Recife será realizada no próximo dia 4 de novembro, uma audiência pública. “Nós vamos fazer na quinta audiência na Câmara do Recife, a partir das 9h, para contrastar os dados da Prefeitura do Recife com os do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e também pedir explicações da “presepada” dita por Braga”, anunciou Krause.
Obras de mobilidade para a Copa do Mundo em ritmo lento em PE
Publicado em 11/10/2013, Às 8:00
As obras de infraestrutura que deverão garantir a mobilidade da
população durante a Copa do Mundo de 2014 estão em ritmo lento. Em junho
passado, o secretário das Cidades, Danilo Cabral, responsável por quase
todas as intervenções no Estado, garantiu na Assembleia Legislativa de
Pernambuco que as obras estavam a pleno vapor e ficariam prontas em
março de 2014, nem um dia a mais, nem um dia a menos. Algumas, aliás,
seriam finalizadas antes do prazo. Mas quem visita alguns dos canteiros
de obras duvida da promessa do secretário. A construção do terminal de
ônibus Cosme e Damião, integrado com o metrô, está paralisada há pelo
menos quatro meses e a implantação do trecho do Ramal da Copa até a
Avenida Belmino Correia está muito distante de ser finalizada, com
muitas desapropriações no caminho. O Ramal, inclusive, sequer chegou à
Estação Cosme e Damião. O governo tem divulgado um ritmo de trabalho que
na prática não existe.
O TI Cosme e Damião deveria ter sido concluído desde dezembro de
2012, segundo planos anunciados pelo governo em outubro de 2011, quando a
ordem de serviço foi assinada pelo governador Eduardo Campos.
Atualmente, o TI se resume a uma pequena estrutura de banheiros,
improvisada para os jogos da Copa das Confederações, em junho. Os
moradores, inclusive, dizem que desde que a competição terminou, os
trabalhos também desaceleraram. Nesta quinta-feira (10/10), o Jornal do
Commercio esteve no local e comprovou que a paralisação. Um vigia
cuidava do material estocado no local, enquanto esperava o tempo passar.
As obras do restante do Ramal da Copa – quatro quilômetros entre a
ponte sobre o Rio Capibaribe, a Estação Cosme e Damião e a Estação
Camaragibe – estão sendo feitas, mas a impressão é de que os trabalhos
não serão finalizados a tempo. O chamado eixo interno, entre a BR-408 e a
ponte, concluído para a Copa das Confederações, ainda está em perfeito
estado. Mas o Ramal avançou pouco na direção da Estação Camaragibe,
trecho definido pelo Estado como eixo externo. Os moradores contam que
os trabalhos só começaram para valer há um mês. A via sequer chegou à
Estação Cosme e Damião. Há, apenas, um acesso improvisado, que foi usado
e apresentou inúmeros problemas durante a Copa das Confederações.
O Ramal Cidade da Copa deverá ser o principal acesso à Cidade da
Copa. O que preocupa a população e faz com que ela acredite que os
trabalhos não ficarão prontos é que, a cinco meses do mês de março –
data prometida pelo secretário Danilo Cabral para conclusão dos
trabalhos – e a oito meses do mundial, o Ramal da Copa ainda vai entrar
no trecho que mais exige desapropriações – mais de 250 imóveis.
A Secretaria das Cidades, como tem sido costume, se pronunciou por
nota enviada pela assessoria de imprensa e, mais uma vez, garantiu que
todas as obras serão concluídas até março. Confirmou que as obras do TI
Cosme e Damião estão paradas e explicou que a paralisação se deu porque a
empresa ganhadora da primeira licitação abandonou o trabalho. Por isso,
uma nova licitação está sendo realizada. A licitação estaria na fase
final e ainda este mês seria concluído o processo de escolha da nova
empresa. “Lembramos que faltam poucas etapas para a conclusão do TI
como, por exemplo, a instalação da coberta e a pavimentação da área
externa. Nossa previsão é concluir toda a obra até dezembro de 2013”,
diz a nota.
Já em relação ao Ramal Cidade da Copa, a secretaria informou que o
trecho externo (do Rio Capibaribe até o TI Cosme e Damião) está com suas
obras em andamento e dentro do prazo. E que o trecho que segue em
direção ao TI Camaragibe vai começar quando as desapropriações forem
finalizadas, mas não informa em que situação encontra-se o processo.
Para crescer, o metrô do Recife precisa não só virar prioridade de
gestão, mas também rever a política tarifária do sistema. Do jeito que
está, não consegue atrair investidores, sejam públicos ou privados. Só
assusta. O privado não entra porque o retorno financeiro não compensa e o
público evita porque sabe que terá altos custos para implantar e
operar. Mesmo com os benefícios, o transporte sobre trilhos requer
grandes investimentos para ser implantado, ainda maiores para ser
operado. É um gigante não só em capacidade de transporte, mas também de
funcionamento. O metrô do Recife, com duas linhas elétricas e uma a
diesel, com quase 30 anos de operação e 360 mil passageiros
transportados por dia, consegue cobrir apenas 25% de suas despesas com o
que arrecada com a tarifa de R$ 1,60, uma das mais baratas do País. O
restante do custo, 75%, é subsídio direto do governo federal. LEIA TAMBÉM: PANE FECHA QUATRO ESTAÇÕES DO METRÔ NA MANHÃ DESTA QUINTA
E para manter o metrô em operação são gastos, por ano, entre R$ 100 e
110 milhões, ou seja, quase R$ 10 milhões por mês. “De fato, o custo é
alto e diferenciado, mas é justificado. A cobertura tarifária do metrô
nunca será igual a do transporte rodoviário porque, no caso do ônibus, a
passagem cobre apenas a despesa do veículo. A operação por ônibus não
paga a manutenção e iluminação das vias por onde passa. Com o metrô é
diferente. A operação tem que cobrir o custo dos veículos (trens), da
infraestrutura da via, tanto a manutenção como a rede elétrica, e do
sistema gerencial, extremamente importante para a segurança do sistema.
Comparar o metrô com os ônibus é até uma maldade do lobby rodoviário”,
ressalta o professor da UFPE, Fernando Jordão, mestre em transportes.
Ser uma adaptação da rede ferroviária de carga é um dos principais
obstáculos para transformar o metrô do Recife em um sistema atrativo
financeiramente. Isso porque não há passageiros lindeiros, como são
chamados os usuários que entram no sistema pela estação do metrô e,
consequentemente, deixam a tarifa no sistema. Ao contrário, metade dos
passageiros do metrô acessam o sistema pelos terminais integrados com os
ônibus, deixando as passagens para as operadoras. Enquanto a
CBTU/Metrorec fica com o custo. “A política tarifária, sem dúvida, é o
grande gargalo para a expansão do metrô do Recife. Por isso é preciso
que o transporte sobre trilhos vire prioridade de gestão para que haja
planejamento e sejam encontradas soluções de política tarifária”,
argumenta Bartolomeu Carvalho, do metrô do Recife.
Não há investimentos permanentes no sistema. Apenas pontuais. O
dinheiro enviado pelo governo federal mal banca o custeio do sistema. Os
gestores do Metrorec, atualmente formado por técnicos de carreira da
empresa, apaixonados pelo modal metroviário, apelam constantemente por
recursos, mas nada ou pouco conseguem. Segundo o Sindmetro, faltam peças
de reposição e 50% dos problemas nos trens são provocados por panes de
motor, já que as composições estão em operação há quase 30 anos. Há,
até, um trem novo que está sendo “canibalizado” para fornecer peças para
outros trens.
Sem atrativos, sem projetos. A rede metroviária “dos sonhos”,
apresentada na arte abaixo, foi feita por técnicos do metrô do Recife,
mas é mantida em segredo porque não há autorização da CBTU para
divulgá-la. A proposta, de fato, não possui embasamento técnico e,
provavelmente, é inviável sob o aspecto da demanda de passageiros em
alguns corredores viários, mas funciona como uma provocação. “Não
definiria essa rede sequer como utópica, mas como provocativa. Vale por
ser uma forma de colocar o metrô na pauta de discussões”, define
Fernando Jordão. A verdade é que, atualmente, Pernambuco não tem
projetos de metrô.
Para a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre
Trilhos (ANPTrilhos), é possível ter sistemas de metrô eficientes e que
se pagam. Tudo depende da eficiência da gestão. “Temos 15 sistemas de
transporte urbano de passageiros sobre trilhos no Brasil e apenas três
deles são privados. Dois dos sistemas de São Paulo, que são públicos e
os maiores do País (Metrô SP e CPTM), se pagam com a tarifa, por
exemplo. O transporte sobre trilhos está presente em apenas 12 das 63
médias e grandes regiões metropolitanas, o que é pouco, mas existem 22
projetos para serem executados, o que poderá duplicar a malha
metroferroviária de passageiros brasileira”, aposta a gerente executiva
da ANPTrilhos, Roberta Marchesi. Leia também: Por que o metrô do Recife não cresce?
O vídeo (título original: El Coche nos cuesta) realizado pelo
ITDPMéxico fala sobre os impactos do carro na sociedade, abordando desde
questões ecológicas à econômicas. Vale para reflexão. Confira, reflita e
mude hábitos:
A resposta para a pergunta que intitula esse post é simples: o metrô
do Recife não cresce como deveria porque não há decisão política para
expandi-lo. O transporte coletivo sobre trilhos, até hoje, nunca esteve
como prioridade dos gestores públicos de Pernambuco, sejam estaduais ou
municipais, responsáveis por defendê-lo junto ao governo federal, maior
viabilizador de recursos para projetos de mobilidade. Essa é a leitura
de metroviários, gestores públicos, entidades nacionais de defesa do
modal, passageiros e apaixonados pelos benefícios do transporte sobre
trilhos – metrôs, trens urbanos ou regionais, monotrilhos e veículos
leves sobre trilhos (VLTs).
E os números do metrô do Recife comprovam que tanta indiferença não
se justifica. O sistema vem tendo um crescimento de demanda superior aos
50%, mas, mesmo assim, sua expansão continua sendo ignorada. O metrô
passou 17 dos seus 30 anos de operação sem qualquer ampliação, apenas
com os 25,2 quilômetros iniciais da Linha Centro, subdividida em dois
ramais – até Camaragibe e até Jaboatão dos Guararapes. Apesar de estar
sendo utilizada por 280 mil passageiros/dia, sua última ampliação
aconteceu em 2002, com o prolongamento até Camaragibe. Este ano, em
função do acesso à Arena da Copa do Mundo, resgataram o projeto de
construção da Estação Cosme e Damião. Mas parou por aí. A Linha Sul, com
14 quilômetros, foi, assim como a Linha Centro, uma adaptação da malha
ferroviária de cargas, desativada por anos. Sua criação é ainda mais
emblemática por ter enfrentado inúmeros obstáculos e paralisações. Foram
11 anos de obras para construir apenas 14 quilômetros de linha, que até
hoje permanece incompleta, sem todos os terminais integrados previstos.
Um lento crescimento apesar de a linha que liga o Recife à Zona Sul
da Região Metropolitana do Recife ter se transformado de patinho feio,
quando transportava apenas cinco mil passageiros, em um cisne, com um
crescimento de demanda que duplicou entre 2012 e 2013, chegando a 80 mil
pessoas. A importância do sistema no transporte da população foi
sentida pelos moradores do Grande Recife na semana retrasada, quando os
metroviários fizeram uma paralisação de 24 horas. Há alguns anos, a
ausência do metrô não era tão sentida – quem vive o setor sabe disso.
Mas os tempos são outros e a quantidade de passageiros da malha
metroviária pernambucana não é mais tão fácil de ser absorvida pelos
ônibus. Na última paralisação, para transportar as 350 mil pessoas que
diariamente usam o metrô, seriam necessários 450 ônibus a mais nas ruas,
segundo técnicos. O Grande Recife Consórcio conseguiu colocar menos de
80 coletivos de reforço. Foi como um Golias sendo carregado por um Davi.
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O metrô recebeu investimentos na ordem de R$ 100 milhões devido à
Copa do Mundo para aquisição de 15 novos trens e VLTs, mas a expansão do
sistema sequer é discutida no Estado. Enquanto isso a população sofre.
“O intervalo do metrô é até pequeno nos horários de grande movimento
(na Linha Centro é de 5 minutos e na Linha Sul, de 8 minutos), mas os
trens só passam lotados. A gente sente que a quantidade de passageiros
tem aumentada. Os trens melhoraram, mas precisamos de um número maior e
que quebrem menos”, reclama a diarista Cláudia Maria Fernandez, 50 anos,
que depende do sistema para sair de casa, em Jaboatão, e chegar ao
trabalho, em Boa Viagem. Com o metrô e um ônibus, leva 30 minutos. Sem
ele, 1h10, 1h20, com sorte.
Além da redução de tempo nas viagens – porque não enfrenta
congestionamentos -, argumentos não faltam para que gestores e políticos
já estivessem convencidos de que o sistema sobre trilhos é o melhor e
mais eficiente tipo de tansporte para altas demandas, cada vez mais
necessários nos grandes centros urbanos. O custo de implantação é sempre
citado como o principal obstáculo. “Ele é alto, mas compensa. A
capacidade de transporte do metrô ou de um VLT, por exemplo, é muito
maior que a de um ônibus. São mais rápidos, mais confortáveis, poluem
menos e são mais seguros. Por tudo isso, é o tipo de transporte que mais
exerce atrativo sobre a classe média dependente do conforto do
automóvel. Agora, uma rede de metrô passa por planejamento a longo
prazo. São de 20 a 30 anos de perspectiva, crescendo quatro, cinco
quilômetros por ano”, argumenta Bartolomeu Carvalho, gerente regional de
manutenção do metrô do Recife.
Confira o balanço do setor entre 2012/2013 realizado pela Associação
Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos
2012/2013):
Placas de concreto estão sendo trocadas na Avenida Mascarenhas de Morais
Publicado em 09.10.2013, às 18h06
Serão trocadas cerca de 180 placas de concreto ao longo da Av. Mascarenhas de Moraes
Foto: Divulgação
Do JC Trânsito
Obras de melhoria dos pavimentos estão sendo realizadas na Avenida
Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira, na Zona Sul da Cidade. Batizada
de Operação Verão
pela prefeitura do Recife, um total de 180 placas de concreto serão
trocadas na avenida. As obras iniciaram na última segunda-feira (7) e
têm previsão de conclusão para a primeira semana do mês de novembro.
Além da Mascarenhas de Moraes, os serviços de troca de placas estão
sendo concluídos na Av. Hidelbrando de Vasconcelos, em Dois Unidos, na
Zona Norte, e na Avenida Acadêmico Hélio Ramos, na Cidade Universitária,
na Zona Oeste da cidade.
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Em um segundo momentos serão trocadas cerca de 410 placas ao longo
das Avenidas Recife, Sul e Cais José Estelita. Na terceira etapa, mais
289 placas serão trocadas na Av. Abdias de Carvalho e Cais do Apolo.
Outra ação que está sendo realizada na avenida Mascarenhas de Moraes para melhorar a mobilidade é a retirada de cerca de 600 gelos-baianos. No local das peças de concretos serão contruidos canteiros com vegetação. Operação Verão: A ação faz parte de um pacote de
obras municipais que pretende realizar serviços para melhorar o trânsito
no Recife. O projeto prevê o recapeamento de 300 ruas, substituição de
paralelepípedos de outras 300 vias, além da troca de 1.500 placas de
concretos. Outras 20 vias serão pavimentadas e 400 corredores
importantes da cidade vão receber sinalização horizontal.
Estações de metrô fechadas surpreendem usuários do sistema, no Grande Recife
Publicado em 10.10.2013, às 07h15
Do JC TrânsitoAtualizada às 7h31
Usuários do metrô foram surpreendidos ao se deparar com várias
estações fechadas nesta manhã de quinta-feira (10), em Jaboatão dos
Guararapes, no Grande Recife.
Um tipo de carroça utilizada como equipamento de manutenção da
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) quebrou nos trilhos, nas
proximidades da Estação Floriano. Em consequência, interrompeu diversas
viagens de outros trens. Ficaram fechadas as estações de Floriano,
Cavaleiro, Jaboatão e Engenho Velho. Para amenizar a situação, o Grande
Recife Consórcio de Transporte disponibilizou 20 linhas de ônibus para
levar os passageiros de Jaboatão até o Cais de Santa Rita, no centro do
Recife.
O problema ocorreu das 5h até as 7h20, horário em que o transtornou
foi finalizado, e complicou a vida de 60 mil pessoas. A situação ainda
deve demorar a normalizar devido ao grande intervalo de tempo parado dos
trens.
Prefeitura começa, hoje, a recompor canteiro central da Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, para retirar os blocos
Publicado em 09/10/2013, às 10h18
Margarette Andrea
Especial para o Jornal do Commercio
Avenida Mascarenhas de Morais é um dos corredores com os blocos
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Encravados há anos em
inúmeros corredores viários do Recife, os blocos de concreto (conhecidos
como gelos-baianos) começam, enfim, a abrir caminho para sair de cena
da paisagem da cidade. Numa ação conjunta da Companhia de Trânsito e
Transporte Urbano (CTTU) e Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização
(Emlurb), a prefeitura começa, hoje, a recomposição do canteiro central
da Avenida Mascarenhas de Morais, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul,
para retirada dos blocos que ocupam 12 trechos de antigos retornos no
local.
Ontem, alguns gelos-baianos foram relocados para possibilitar a interligação do meio-fio dos canteiros.
"A
finalidade dos blocos é o uso temporário, não permanente como vinha
ocorrendo", observa a diretora de manutenção urbana da Emlurb, Fernandha
Batista. "Vamos recompor os canteiros e dar um tom urbanístico mais
moderno e bem sinalizado à cidade. O trabalho é paralelo à substituição
das placas de concreto que vem sendo feita pelo município."
Segundo
a diretora, ainda este ano a Macarenhas de Morais e a Avenida Recife
terão o serviço concluído. "Numa segunda etapa, começaremos pela Avenida
Norte, continuando por outros corredores, como o Cais do Apolo, Avenida
Sul (Centro) e Antônio de Goes (Boa Viagem). Os canteiros acompanharão
os modelos existentes em cada local, ganhando rampas de acessibilidade
onde for pertinente." Os blocos removidos vão para depósito da
prefeitura, sendo utilizados quando necessário.
Veja a matéria completa na edição de hoje, do Jornal do Commercio
Final de semana de jogos de futebol em PE teve 104 ônibus depredados
Sport jogou na sexta-feira (4); Santa Cruz e Náutico, no domingo (6). Urbana-PE afirma que, apesar de alto, número é frequente em dias de jogos
Katherine CoutinhoDo G1 PE
8 comentários
Os três maiores times pernambucanos jogaram no último final de semana
em casa, sendo o Sport na sexta-feira (4), e Santa Cruz e Náutico no
domingo (6). O saldo da rodada foram 104 coletivos depredados nos dois
dias de jogos, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (8)
pelo Urbana-PE, sindicato das empresas de ônibus. Em um dos coletivos,
que fazia a linha TIP/Arena, foram arrancados 22 assentos e quebradas
quase todas as janelas.
O número expressivo preocupa, principalmente, por ser comum em dias de
jogos, explica o presidente do Urbana-PE, Fernando Bandeira. "A
depredação tem sido uma constante nos jogos de futebol, chegou a um
ponto que não podemos permitir. Foram depredados na última rodada cerca
de 4% da frota. Eram aproximadamente 1.600 veículos rodando e 104 foram
depredados. Se formos levar em consideração a frota de domingo, entre
1.200 e 1.300 ônibus, é 7%. É um número extremamente alto, mas
infelizmente comum", aponta.
O sindicato fez o balanço após as constantes reclamações das empresas
operadoras. "Pudemos constatar que essas depredações acontecem
principalmente na saída dos jogos. Não contabilizamos o prejuízo
financeiro, nossa preocupação maior está na segurança dos passageiros e
dos nossos operadores. Para se ter uma ideia, jogaram um paralelepípedo
contra um ônibus da Itamaracá. Não temos informação de nenhum ferido,
mas imagina o que acontece se esse paralelepípedo acerta alguém",
questiona o presidente da Urbana.
Nas imagens feitas pelo sindicato, é possível ver com frequência grupos
em cima dos ônibus, pulando. Em um dos flagrantes, o ônibus chega a
diminuir a velocidade - são mais de cinco pessoas, com camisas no rosto,
'surfando' no coletivo. Em outra, é possível ver o alçapão sendo
arrancado, para dar acesso ao teto do veículo. "Esse alçapão serve para
não deixar a chuva entrar e também para circular ar no ônibus, mas eles
arrancam com frequência. Não se pode admitir que se delapide o
patrimônio público dessa forma", pontua Bandeira.
Corda para pedir parada foi arrancada, assim como
borracha de janela (Foto: Divulgação / Urbana-PE)
Outro coletivo teve até mesmo a corda para a pedida de ponto quebrada,
enquanto a borracha da janela foi arrancada e o vidro quebrado. Um mesmo
coletivo teve três janelas completas arrancadas. Dos 104 coletivos
avariados, foram contabilizados 365 itens quebrados. "O prejuízo fica
para as empresas de ônibus mesmo, mas quem é prejudicado é o povo. Você
não consegue repor 22 assentos da noite pro dia, além das janelas
todas", afirma.
A média de depredações entre os três jogos do final de semana foi
similar e os casos ocorreram, sobretudo, em corredores movimentados,
como as Avenidas Rosa e Silva, Agamenon Magalhães, Mascarenhas de Moraes
e a rodovia PE-15. "Eles arrancam até o alumínio da janela, e se repete
por toda a cidade, embora nos corredores seja pior. O que precisa é de
mais policiamento", reclama o presidente do Urbana-PE.
O próximo passo do sindicato é pedir que as autoridades ajam para
evitar que ocorrências desse tipo se repitam. "A gente pretende
encaminhar amanhã [quarta-feira] para a Secretaria de Defesa Social e o
Ministério Público [de Pernambuco] para que sejam tomadas as devidas
providências. Se houver policiamento, não vai acontecer isso", finaliza
Bandeira.
A Polícia Militar informou que vai tentar identificar os vândalos quando receber as imagens e fotos feitas pela Urbana-PE.
19:30:24 JC TRÂNSITO // GRANDE RECIFE Ônibus ganham reforço para atender passageiros durante paralisação do metrô Publicado em 03.10.2013, às 19h11
Do JC Trânsito Um esquema especial foi montado para tentar minimizar os transtornos provocados pela paralisação dos metroviários nesta sexta-feira (4). O Grande Recife Consórcio informou que haverá um reforço e criação de linhas especiais de ônibus nas áreas atendidas pelo metrô (tronco Centro e Sul). Ao todo, 73 veículos a mais serão colocados nas ruas para atender a demanda.
Um total de 21 linhas receberá reforço para atender a demanda normal dos passageiros do metrô, entre elas quatro linhas especiais serão criadas para suprir as demandas do Barro, Joana Bezerra, Santa Rita, Aeroporto e Centro.
METRÓVIARIOS: A categoria decidiu suspender as atividades durante 24 horas nesta sexta-feira (4). Entre as reivindicações, os metroviários pedem um metrô público de qualidade. Outra solicitação é que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) garanta segurança para a população e para o funcionário, que está sendo agredido pelo sucateamento dos equipamentos.
Confira as linhas de ônibus:
200 - TI JABOATÃO (PARADOR) 200 -TI JABOATÃO/TI BARRO 200 -TI BARRO/TI AFOGADOS/TI JOANA BEZERRA 346 – TI TIP (CDE. BOA VISTA) 347 – TI TIP/DERBY 370 - T.I. TIP/T.I. AEROPORTO 219 - T.I. JABOATÃO/T.I.TIP 220 - T.I. JABOATÃO/T.I. CAVALEIRO 469 - T.I. CAMARAGIBE / CDU/TI BARRO 450 - T.I. CAMARAGIBE (CDE BOA VISTA)
181 - CABO (COHAB)/TI CAJUEIRO SECO 181 – CABO (COHAB)/TERM. STA RITA 143 – UR 06/TI TANCREDO NEVES 166 - T.I. CAJUEIRO SECO (RUA DO SOL)
183 – PTE. CARVALHOS/TI CAJUEIRO SECO 183 – PTE.CARVALHOS/TERM. STA RITA 115 - T.I. AEROPORTO/T.I. AFOGADOS 115 – TI AEROPORTO/TI RECIFE 167 - T.I. TANCREDO NEVES (IMIP) 168 - T.I. TANCREDO NEVES (CDE BOA VISTA) 193 - T.I. TANCREDO NEVES (RUA PRÍNCIPE)
Ela é polêmica desde a sua
concepção e deverá gerar controvérsias mesmo depois de pronta. A Via
Mangue, promessa de solução viária para a Zona Sul do Recife, defendida
pelos gestores públicos há pelo menos dez anos, corre sérios riscos de
nascer ultrapassada. Peca por não prever qualquer prioridade ao
transporte coletivo, recomendação de bom senso em tempos de pura
imobilidade, e por não atender à insaciável demanda por espaço dos
automóveis, devido a equívocos de projeção que criaram gargalos viários.
O projeto previu um amplo acesso de chegada à futura via, no sentido
Centro-Boa Viagem, mas esqueceu das opções de retorno. Ou seja, do jeito
que está, a Via Mangue é hoje uma via que vai, mas não volta.
Um dos principais gargalos do futuro
corredor, percebido atualmente e que se prolongará caso intervenções
físicas não sejam realizadas rapidamente para resolver o problema, é o
encontro do túnel da Rua Manoel de Brito, que fica sob a Avenida
Herculano Bandeira, no Pina, com a Avenida Antônio de Góes, principal
saída da Zona Sul em direção à área central da capital. Construído na
segunda gestão do prefeito João Paulo e símbolo da primeira etapa do
projeto viário, a passagem subterrânea, que deveria eliminar os
conflitos de trânsito, está sendo vítima deles. Engarrafa diariamente
não só pelo tráfego intenso que atrai - o RioMar Shopping, inaugurado há
11 meses, é a razão atual -, mas principalmente pelo erro grosseiro de
encontrar-se com um corredor de tráfego pesado, que deveria ter sido
evitado desde sempre: a Avenida Antônio de Góes. Com o agravante de que
essa interseção é feita com um semáforo. O resultado tem sido ruim e,
quando a Via Mangue ficar pronta, deverá ficar caótico porque os 30 mil
veículos que deverão utilizar a via diariamente passarão por aquele
ponto.
Os técnicos confirmam esse raciocínio.
“Não acredito que o túnel esteja completo. É óbvio que aquela obra não
está concluída. Não é uma questão de engenharia, apenas de bom senso. É
uma solução inacabada. O túnel deveria seguir sob a Avenida Antônio de
Góes e acomodar o tráfego nessa mesma via através de uma alça. Do jeito
que está, apenas sob a Avenida Herculano Bandeira, joga todo o tráfego
na confluência com a Antônio de Góes, chocando-se com os veículos que
saem da Zona Sul. Não tem lógica. Está faltando algo. A presença do
RioMar Shopping, de fato, antecipou o problema, mas ele existiria de
qualquer forma mais na frente”, atesta o professor do departamento de
engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Fernando
Jordão, que está fazendo doutorado em transportes.
Em reserva, um ex-integrante das gestões
do PT à frente da prefeitura e profundo conhecedor da Via Mangue
confessa que o gargalo criado pela falta de continuação do túnel foi
percebido e alertado desde os projetos iniciais da futura via, ainda na
primeira gestão de João Paulo. A solução não foi dada por falta de
recursos. Ou seja, aquele velho hábito dos gestores públicos de fazer o
que dá, mesmo que não seja o ideal. “Sabíamos que o túnel precisava ser
prolongado até a Avenida Antônio de Góes, mas o custo, na época, era
mais do que o dobro do valor gasto. Além do custo, havia dificuldades
com o licenciamento ambiental e a necessidade de negociar
desapropriações. Sabíamos que não podíamos jogar o tráfego na Antônio de
Góes. Mas era o que dava para fazer. Era melhor do que não executar
nada”, afirma.
Uma solução para substituir o
prolongamento do túnel, também apontada antes do início da execução da
Via Mangue, seria a construção de um elevado na Antônio de Góes. “Era
uma outra opção. Com o elevado, o tráfego que sairia do túnel passaria
por baixo, entraria numa alça e retornaria à avenida, enquanto os
veículos que trafegavam na Antônio de Góes passariam por cima, no
elevado. Dessa forma não haveria o conflito. Mas o custo também era alto
e se deixou para o futuro”, relata.
Pois o futuro chegou e o momento de
encontrar a solução adiada no passado é agora. Todos os dias são
registrados congestionamentos no túnel da Via Mangue. À tarde e à noite,
eles são certos. As retenções se estendem por mais de 500 metros e os
motoristas ainda têm que ficar presos numa rampa, o que é desafio para
muitos. Quando a Via Mangue estiver pronta, o volume de tráfego será bem
maior, o que ampliará os problemas.
Diante desse cenário, o professor
Fernando Jordão faz um alerta, lembrando que os gestores públicos
enganam-se com a justificativa de que não previram ao menos uma faixa
para o transporte coletivo na Via Mangue porque corredores estão
prometidos para as Avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar. “As
pessoas não vão deixar o carro em casa sabendo que têm uma via expressa
para andar. Você precisa rivalizar o transporte individual e o coletivo,
torná-los concorrentes. Caso contrário, o automóvel vai levar sempre
vantagem. Qualquer benefício ao carro faz com que a pessoa não hesite em
usá-lo. E a Via Mangue será um benefício ao automóvel, o que é um
erro”, avalia.
Trem quebra e outro é depredado por usuários, na Zona Oeste do Recife
Publicado em 30.09.2013, às 08h26
Vagão quebrado na Estação Coqueiral, em Tejipió
Foto: @terencelira/Twitter
Do JC Trânsito
Usuários do metrô do Grande Recife tiveram que ter muita paciência
nesta manhã de segunda-feira (30), após um trem quebrar e outro ser
depredado na Estação Coqueiral, em Tejipió, Zona Oeste da capital
pernambucana.
Depois de quebrar próximo à Estação Barro, um trem precisou ser
rebocado para a Estação Coqueiral. Lá as pessoas ficaram irritadas com o
atraso, e passaram a depredar outro veículo que chegava na estação. Com
isto, dois metrôs deixaram de circular.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que a
situação foi controlada, mas que devido aos problemas ocorridos haverá
uma demora para a normalização total do sistema. Relatos dos seguidores
do @jctransito informam que há atrasos em Camaragibe e nas linhas que compõem o trajeto centro.
Confira os depoimentos dos internautas:
A segunda etapa da obra de revitalização do Terminal Integrado de
Afogados começa neste sábado (28). A reforma contemplará a substituição
da pavimentação do terminal, bem como a construção de banheiros públicos
e a reforma da plataforma norte.
Devido às reformas, a linha
914 - PE-15/Afogados entrará no TI pela Estrada dos Remédios, enquanto a
linha 115 - TI Aeroporto/TI Afogados terá acesso às plataformas pela
Rua Nicolau Pereira. O desembarque dos passageiros será realizado
próximo ao portão de saída do terminal.
O Consórcio irá
disponibilizar divulgadores para orientar os passageiros nos primeiros
dias da obra. Em caso de dúvidas, os usuários podem entrar em contato
com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158.