terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Danilo Cabral e a cupula do Governo Paulo Câmara, ficou preocupados com a presença de Tv Globo Nacional que veio mostrar, as obras inacabadas da copa do Mundo.

Foto: Sérgio Bernardo / JC Imagem
Foto: Sérgio Bernardo / JC Imagem
Uma equipe do Fantástico está, nesta segunda-feira (15), filmando as obras inacabadas do BRT do corredor Leste-Oeste e o ramal V2 da Copa.
O foco são contratos feitos pela Secretaria das Cidades, na gestão do deputado federal Danilo Cabral até abril de 2014.
Danilo é atual secretário de Planejamento do Estado.
A TV Globo vai focar nas obras abandonadas da Copa em Pernambuco, que não ficaram prontas e atualmente paralisadas sem previsão de retomada.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) autorizou que técnicos do órgão falassem a equipe, que veio de São Paulo para a cobertura.
Na Secretaria de Planejamento, a notícia da chegada da equipe gerou grande apreensão, segundo fontes do Governo.
A torcida é que a questão seja diluída na edição com irregularidades em outros Estados, como no Mato Grosso, bem como que o nome do secretário não seja expressamente citado na matéria. Vamos ver.
Por falar no tema, nosso sempre antenado colunista de politica Giovanni Sandes, na Pinga Fogo de sábado, alertou que as Obras inacabadas de mobilidade, trunfo da Odebrecht na briga jurídica da Arena.
Fonte: Blog do Ja!mildo

Um comentário:

  1. Esse é o "X" da questão,porque tais obras de mobilidade especificamente para um evento que durou menos de um mês? Por isso é que brigamos "ferrenhamente" em Salvador quando o ex prefeito da cidade queria por cima de pau e pedra em conluio com o oligopólio do transportes sobre pneus e grande parte da câmara de vereadores e muitos outros políticos,implantar a qualquer custo um sistema de BRT ligando o centro da cidade (Estação da Lapa) ao aeroporto da cidade (passando pela Av.Paralela),usando a copa como mote e a falsa alegação que o sistema seria mais barato e mais fácil e mais rápido de implantar.E depois da copa o que sobraria? um sistema com vida útil curta e que se isolaria da RMS pois não chegaria a vizinha cidade de Lauro de Freitas,semelhante a Jaboatão dos Guararapes que se confunde com a cidade do Recife nas suas fronteiras.Brigamos duramente pela transferência do sistema metroviário da prefeitura (a 14 anos emperrado com apenas 4,5km incompletos) para o governo estado para que fosse possível a conclusão da linha 1 (Lapa/Pirajá) e a implantação da linha 2 do metrô (em vez do BRT) ligando a Estação da Lapa ao aeroporto e a RMS chegando a vizinha cidade de Lauro de Freitas,configurando-se como uma linha metroviária metropolitana que se tronara um dos principais eixos do transporte de massa de Salvador.Essa foi uma das maiores conquistas que obtivemos,capitaneada pelo movimento Salvador Sobre Trilhos.Hoje o sistema metroviário administrado pelo governo do estado e operado pela CCR Metrô Bahia já conta com a linha 1 (12 KM e já em fase avançada o projeto de ampliação dessa linha com mais 5 km ligando Pirajá a Águas Claras), totalmente concluída em menos de dois anos e operando comercialmente,apesar de por varias vezes a prefeitura da cidade criar obstáculos que impediram uma maior celeridade da obra,e a linha 2 (25 km), andando em ritmo forte,em breve terá o seu primeiro trecho inaugurado.A nossa luta agora é pela integração plena Metrô/ônibus, ainda precária em virtude de dificuldades impostas pelo oligopólio dos ônibus,aceitas pela prefeitura da cidade.Essa é a questão,ou a sociedade civil se organiza e se mobiliza para pressionar e cobrar do poder público projetos adequados,sustentáveis e duradouros não só para a mobilidade mais também na área de urbanismo,pois ambos estão associados e se confundem,ou como já disse aqui em um comentário anterior,os problemas continuarão se repetindo e se avolumando com reflexos negativos e um alto custo a ser pago pela população que sempre acaba arcando com o peso do ônus.Não se pode mais pensar projetos e demandas de mobilidade sem incluir as regiões "metropolitanas" nos mesmos,não se pode separa-las em projetos individuais quando as suas fronteiras existem apenas em mapas geográficos e na esfera burocrática.
    Quanto especificamente a cidade de Recife,perguntamos:o que sobrará realmente de positivo para a mobilidade urbana da cidade e para a sua população depois de todos os erros e equívocos que foram cometidos em nome do "é mais barato,mais rápido e mais fácil de fazer?

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