quarta-feira, 4 de maio de 2016

Novo leilão da Busscar deve ser em junho, com lance por 49% do valor estimado

Intenção é evitar esvaziamentos, como ocorreram nas últimas tentativas no mês de março, com novas estratégias.
Busscar foi uma das maiores encarroçadoras de ônibus, com modelos urbanos e rodoviários. Foto: Divulgação.
Busscar foi uma das maiores encarroçadoras de ônibus, com modelos urbanos e rodoviários. Foto: Divulgação.
A justiça vai tentar, pela terceira vez neste ano, leiloar os três ativos restantes da encarroçadora de ônibusBusscar, que teve falência decretada em 2012 e confirmada no ano de 2013.
O novo leilão da Busscar deve ser realizado em junho deste ano, mas ainda sem dia definido.
Os três ativos são: Unidade Joinville-SC – Fábrica de Carrocerias, Unidade Pirabeiraba – Joinville-SC – Fábrica de Peças e Unidade Rio Negrinho-SC – Fábrica de Peças. Loc.: Rio Negrinho/SC.
Nos dias 15 de março e 29 de março, a justiça tentou leiloar três fábricas, com os maquinários, pertencentes ao grupo Busscar, mas não houve lances.
Na primeira tentativa, as três unidades juntas seriam arrematadas por R$ 369.305.922,65 e, na segunda, o valor caiu para R$ 221.583.553,59. Também haveria possibilidade de arremate separado de cada unidade.
A expectativa agora para o mês de junho é que esses ativos da Busscar sejam oferecidos por 49% do valor da primeira tentativa em leilão como lance mínimo.
A leiloeira Tatiane Duarte, o juiz da 5ª Vara Cível, Walter Santin Júnior, e o administrador judicial, Rainoldo Uessler, realizaram reuniões após a segunda tentativa ter sido fracassada.
A estratégia é atrair o maior número de interessados. Por isso, o novo leilão terá etapas diferentes.
Inicialmente, serão oferecidos de uma só vez os três ativos. Também haverá a possibilidade de lances para cada fábrica com os equipamentos. Isso já havia ocorrido nos dias 15 e 29 de março.
A novidade é que se não houver interessados, no mesmo dia, terá início a uma segunda etapa, que será o leilão de lotes de peças.
O objetivo é ampliar as possibilidades de vendas para grupos interessados no operacional e outros no setor imobiliário.
O caso do operacional é para quem quiser arrematar a fábrica de carroceria e equipamentos.
Já o segmento imobiliário deve ter mais interesse pelas unidades de Pirabeiraba e Rio Negrinho, por causa dos galpões e terrenos.
Já foram arrematados da massa falida da Busscar Ônibus os seguintes ativos: a fábrica de peças e materiais de fibra Tecnofibras, a Climabuss – de equipamentos e refrigeração – e as ações da Busscar Colômbia, empresa que atua naquele país.
fonte:ADAMO BAZANI

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