Com construção mais rápida e barata, monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Ampliar o transporte
sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo
o Mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes
escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações
ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não
acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a
oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o
sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além
de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.
Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está sendo construída com o sistema de monotrilho (foto: Edson Lopes Jr.) |
A principal diferença do
monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não
atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo
objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas
suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de
avenidas.
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Um dos projetos, que foi
internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos
Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da
Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade
Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com
18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.
Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está sendo construída com o sistema de monotrilho (foto: Edson Lopes Jr.)
A linha também será
equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um
intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso
que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.
O Metrô utiliza ainda o
sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na
zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de
Congonhas.
Do Portal do Governo do Estado
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