É a quarta vez que o Brasil envia representantes ao Fórum da Juventude, evento anual que reúne mais de 500 jovens de todo o planeta para discutir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU
Daniel Saraiva, estudante representante brasileiro no Fórum da Juventude das Nações UnidasFoto: Unodc
Representantes do Brasil no Fórum da Juventude das Nações Unidas, os estudantes Lorenna Vilas Boas (19 anos) e Daniel Saraiva (24 anos) presidiram nesta quarta-feira (31), na sede da ONU, em Nova York (EUA), uma sessão temática sobre mobilidade urbana e sustentabilidade na América Latina. É a quarta vez que o Brasil envia representantes ao Fórum da Juventude, evento anual que reúne mais de 500 jovens de todo o planeta para discutir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Os dois brasileiros são participantes do Programa Embaixadores da Juventude, iniciativa da sede brasileira do Escritório sobre Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), com apoio da Caixa Seguradora. O projeto já capacitou 75 jovens brasileiros de baixa renda no debate sobre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, documento da ONU que reúne 17 objetivos globais e mais de 160 metas a serem atingidas ao longo da próxima década pelos países.
Este ano, o Fórum da Juventude, iniciado ontem (30), teve como tema central o papel dos jovens na construção de cidades e de áreas rurais mais sustentáveis e resilientes, discutindo soluções para que as comunidades sejam capazes de se adaptar e crescer mesmo diante de desastres naturais ou problemas como ineficiência dos transportes públicos, violência e desemprego.
Apesar de o Brasil contar anualmente com representantes no Fórum Juventude, foi a primeira vez que o país presidiu uma atividade temática no evento, a partir da iniciativa do escritório local da UNODC. “São espaços como que esse que a gente consegue ver em detalhes os problemas concretos enfrentados pela juventude. Além disso, também foi a primeira vez que conseguimos um debate com foco específico na América Latina, o que geralmente não ocorre em eventos globais como esse”, explica Rodrigo Araújo, assessor do escritório brasileiro da UNODC.
Segundo Araújo, que foi o mediador do debate em Nova York, apesar de ser um dos principais problemas da América Latina, o debate sobre mobilidade urbana também atraiu a participação de jovens de países como Espanha, Canadá e França, que também compartilharam suas experiências. Da região, participaram representantes da Argentina, Colômbia e Peru.
Mobilidade
A definição do tema foi uma escolha dos 75 jovens brasileiros atendidos pelo programa Embaixadores da Juventude. “Quando decidimos abordar esse tema, a escolha surgiu de forma praticamente consensual. Éramos jovens de diferentes regiões e estados do país, mas compartilhando do mesmo problema de mobilidade urbana, especialmente nas regiões periféricas das grandes cidades, onde vivemos”, afirma Lorenna Vilas Boas, estudante de engenharia elétrica na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e moradora de Candeias, cidade da região metropolitana distante cerca de 50 quilômetros de Salvador.
“A juventude é o segmento da sociedade que mais usa o transporte público, porque precisamos nos locomover diariamente para a escola, faculdade, para atividades culturais as mais diversas, mas a gente se vê impedido de exercer esse direito. Já perdi as contas de quantas vezes eu deixei de ir a manifestações culturais simplesmente porque eu não contava com sistema de transporte público de qualidade. Isso interfere, inclusive, na nossa sensação de pertencimento, parece que a gente não pertence à cidade onde mora”, critica Lorenna.
Para Daniel Saraiva, morador do Gama, cidade do Distrito Federal distante 30 quilômetros de Brasília, o transporte público, apesar de ser um fator-chave para o desenvolvimento de qualquer país, ainda é algo caro, inseguro e insuficiente no Brasil e no restante da América Latina, especialmente para a população mais pobre e que vive nas periferias.
"É possível criar ciclofaixas e faixas exclusivas para ônibus, além de calçamento e adequação urbana nas periferias, mas essas políticas só são levadas às zonas centralizadas e privilegiadas das grandes cidades", analisa. No seu trabalho de mestrado em Engenharia Urbana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde estudou comunidade do Sol Nascente, periferia de Brasília, Daniel verificou que as políticas de mobilidade urbana nessas regiões, na maioria das vezes, se limitam ao asfaltamento e outras medidas pontuais.
Políticas públicasA participação no Fórum da Juventude também abriu os olhos de Lorenna e Daniel para a necessidade de inclusão dos jovens na definição das políticas públicas em geral, incluindo a de mobilidade urbana. “É fundamental empoderar a juventude para participar da promoção de políticas públicas, e espaços como esse fortalecem essa necessidade”, salienta Daniel. “Eu acredito muito no poder que a tecnologia e o planejamento podem proporcionar, mas para isso a gente precisa investir em inovação, e inovação só pode florescer de verdade levando em conta o papel da juventude, com acesso à educação e conhecimento”, destaca Lorenna.
fonte: Agência Brasil / Blog GRMPE
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Materia de 2015 mas atual nos dias de hoje - O futuro que não saiu do papel na mobilidade do Grande Recife e até hoje quase nada mudou
Nem tudo o que é desenhado vira obra. Na última década, o recifense esperou e acreditou em uma nova cidade, de mais espaços de convivência e melhores condições de deslocamentos. O anúncio da capital pernambucana como subsede da Copa encheu de expectativas de novas possibilidades em infraestrutura, principalmente na área de mobilidade.
Da ilusão da implantação do monotrilho ou do Veículo Leve sob Trilho (VLT) à realidade do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) ainda incompleto vimos a cidade do futuro em forma de maquetes e acordamos com a realidade das obras inacabadas na segunda metade da década de 2010.
Também sonhamos com uma nova cidade, a da Copa, idealizada nas imediações da Arena Pernambuco para estimular o desenvolvimento na Zona Oeste, mas isso só ficou na maquete. “A gente esperava que essa região seria mais valorizada com a Arena, mas as pessoas assistem aos jogos e vão embora”, relatou o mecânico Gustavo Xavier, 43, na sua oficina às margens da BR-408.
Não foi a primeira vez que a Zona Oeste do Recife ficou no “quase”. No fim da década de 1970, com a construção do Terminal Integrado de Passageiros (TIP), a expectativa era estimular o desenvolvimento local com a implantação de um Centro Administrativo do estado, o projeto desenhado por Oscar Niemeyer no governo de Marco Maciel não saiu do papel. “A proposta era descentralizar e estimular o desenvolvimento, mas depois Marco Maciel foi para o Senado, vice-presidência e o projeto não foi adiante. O cenário seria outro, sem dúvida”, afirmou o arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes.
Com a Cidade da Copa todos os olhares voltaram-se novamente para a Zona Oeste e até um condomínio de luxo se instalou nas imediações. A Cidade da Copa havia sido projetada para ser a primeira Smart City da América Latina a 19 quilômetros do Centro do Recife. A proposta era implantar um modelo de mobilidade urbana com incentivo ao transporte público e criação de faixa exclusiva para ciclistas e pedestres no entorno da Arena. Além de moradias, também prometia faculdades, bancos e hospital. Mas hoje é um grande espaço de nada no entorno da Arena.
O governo do estado acabou concentrando os esforços para viabilizar a construção da Arena e dos corredores de transporte de BRT. A Arena ficou pronta depois de consumir R$ 743 milhões na parceria público-privada. Já os corredores de BRT ainda estão com as obras inacabadas, um ano após a realização do mundial. E deixando de fora pontos previstos no projeto original como a pavimentação nova ao longo dos corredores, faixas segregadas, expansão dos terminais antigos e requalificação da PE-15.
Segundo a Secretaria das Cidades o corredor Norte/Sul será entregue até o fim do ano. O Leste/Oeste está parado e depende de nova licitação. Já a requalificação da PE-15 depende de captação de recursos.
Para o urbanista Geraldo Marinho, as obras incompletas ou modificadas provocam frustração e perda na qualidade dos espaços. “É um desastre, uma vez que o produto esperado não se concretiza e causa frustração e descrédito do poder público”, apontou.
Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.
O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.
Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.
A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.
Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.
Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. “Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto”, revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. “Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação”
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Ônibus superlotado é principal queixa de internautas sobre transporte
Ônibus superlotados representam a principal queixa de quase 60% dos internautas brasileiros. Do total de mensagens sobre ônibus nas redes sociais, 72% faziam uma avaliação negativa desse meio de transporte, de acordo com estudo feito no fim de 2016, pelo projeto Comunica que Muda, iniciativa da agência de propaganda Nova/SB.
A pesquisa analisou por dois meses o tema mobilidade urbana na internet para entender como as pessoas noticiam e opinam sobre esse assunto.
Mais de 40% dos internautas demonstraram desejo de comprar um carro ou moto para fugir do transporte coletivo. A cada quatro comentários que citavam moto/carro, um deles era alguém mencionando a intenção de comprar um veículo. De acordo com coordenadora do estudo, Stephanie Jorge, os comentários refletem a forte cultura na sociedade do uso do transporte individual.
“As palavras que mais apareciam nos comentários sobre o tema foram carro e quero. Existe a precariedade dos serviços, mas o problema não é uma questão individual. Você pode cobrar das autoridades para melhorar o transporte público, buscar alternativas, pois o uso do carro leva a congestionamentos, poluição, acidentes”, disse. “Sair do pensamento individual para o coletivo é uma barreira cultural que temos que ultrapassar”, acrescentou.
Elogios à prestação do transporte coletivo e outras alternativas corresponderam a 29,5% dos comentários e as menções sem opinião sobre o assunto, 26,8%. Onde mais se falou sobre transporte individual foi no Rio de Janeiro, com 32,4% das menções. São Paulo ficou em segundo, com 16,8%. Na terceira posição, aparece Minas Gerais, com 7,6%.
A equipe colheu e analisou palavras ou expressões referentes ao tema em posts do Facebook, do Twitter, do Instagram, de algum blog ou um comentário em sites da internet, com ajuda de um software de monitoramento digital. Foram quase 400 mil menções nas principais redes sociais do país.
Entre os temas mais falados sobre a cultura do transporte individual estão acidentes (60%), congestionamentos (14%) e indústria da multa (9%). Cerca de 60% das pessoas consideram a multa algo positivo e 21%, negativo. Nas menções sobre acidentes, 72,7% citaram carros e 27,3%, motos. As vias urbanas foram os locais de acidentes mais citados (61,2%), seguidas das rodovias (38,8%).
Bicicleta
A bicicleta é a queridinha das redes com 83% de comentários positivos, mas poucos a veem como meio de transporte. Somente 16,7% dos comentários falavam do veículo como alternativa de mobilidade. Lazer e saúde estão no topo das menções (58,8%). Um dos motivos para esse visão sobre a bicileta, apontou Stephanie, pode ser o fato de o Brasil ter menos de 2 mil quilômetros de ciclovia.
“Esse número representa 1% de toda a malha viária de nossas capitais, o que prejudica o uso da bicicleta como meio de transporte. Em Amsterdã, na Holanda, 30% da forma de locomoção é feita por bicicleta. Mas lá são 500 quilômetros de ciclovia”, disse. Em toda a Holanda, são cerca de 32 mil km de ciclovia.
O tema ciclovia aparece em 12,7% das menções. As ciclovias tiveram 46,3% de menções positivas, contra 40,3% de negativas e 13,4% de neutras. Cerca de 56% dos usuários elogiaram o uso da carona, contra 3,4% que mencionaram o tema de forma negativa. Cerca de 41% falaram de carona de forma neutra, sem exaltar nem criticar.
FONTE:Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-01/onibus-superlotado-e-principal-queixa-de-internautas-sobre-transporte
EDIÇÃO E MONTAGEM DE FOTOS : JAILSON SILVA.
EDIÇÃO E MONTAGEM DE FOTOS : JAILSON SILVA.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
OLÍMPIADAS DO RIO 2016 - BRT E COMO TUDO FUNCIONARÁ NO RIO DE JANEIRO E COMO A MOBILIDADE SERÁ ASSUNTO EM ALTA.
NO RIO DOIS SERVIÇOS DE BRT OLIMPICOS SÃO ABERTOS AO PÚBLICO.
Nesta segunda-feira (18/07), foram abertos dois dos quatro serviços olímpicos do BRT: Jardim Oceânico – Terminal Olímpico (Centro Olímpico) e Terminal Paralímpico (Recreio) – Vila Militar. Neste primeiro momento, a operação será apenas para a família olímpica e credenciados (pessoas que vão trabalhar nos equipamentos olímpicos). Os dois serviços entrarão em operação de forma gradativa até 1º de agosto, quando os quatro serão totalmente abertos aos espectadores que tiverem o Cartão RioCard Jogos Rio 2016. Inicialmente, o serviço Recreio - Vila Militar sairá do Recreio e irá até Marechal Fontenelle. Já o serviço Terminal Olímpico (Centro Olímpico) – Jardim Oceânico, sairá do Terminal Olímpico indo até a estação Bosque Marapendi.
Ao todo, foram criados quatro serviços especiais de BRT para atender o espectador olímpico e não alterar a rotina da cidade. As estações Madureira-Manaceia e Vicente de Carvalho, que fazem parte da operação especial e também atendem usuários do corredor BRT Transcarioca, terão módulos independentes de embarque para os espectadores olímpicos.
Esses serviços estarão disponíveis para quem tiver o RioCard Jogos Rio 2016, (confira a relação no quadro abaixo). A expectativa é de que 27 mil passageiros utilizem esse sistema nos horários de pico durante este período. No período das Olimpíadas, os serviços regulares do BRT Transoeste e Transcarioca não serão afetados e ficarão disponíveis normalmente aos passageiros.
SERVIÇOS OLÍMPICOS
18/07:
- Terminal Paralímpico (Recreio) x Marechal Fontenelle
Estações atendidas: Recreio, Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Marechal Fontenelle
Horário de funcionamento do serviço: 24h
- Bosque Marapendi x Terminal Olímpico (Centro Olímpico)
Estações atendidas: Bosque Marapendi, Barra Shopping e Centro Olímpico
Horário de funcionamento do serviço: 24h
* Estes serviços serão ampliados até o dia 1/08.
1/08:
- Terminal Paralímpico (Recreio) x Vila Militar
Estações atendidas: Recreio, Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Marechal Fontenelle, Magalhães Bastos e Vila Militar
Horário de funcionamento do serviço: 24h
Tempo de viagem entre Recreio e Vila Militar: 32 minutos
- Jardim Oceânico x Terminal Olímpico (Centro Olímpico)
Estações atendidas: Jardim Oceânico, Bosque Marapendi, Barra Shopping e Centro Olímpico
Horário de funcionamento do serviço: 24h
Tempo de viagem entre Jardim Oceânico e Centro Olímpico: 20 minutos
- Terminal Olímpico (Centro Olímpico) x Vicente de Carvalho
Estações atendidas: Olof Palme, Riocentro, Morro do Outeiro, Madureira-Manacéia e Vicente de Carvalho
Horário de funcionamento do serviço: 05h às 02h
Tempo de viagem entre Vicente de Carvalho e Olof Palme: 40 min
- Jardim Oceânico x Golfe Olímpico
Estações atendidas: Jardim Oceânico, Bosque Marapendi, Barra Shopping e Golfe Olímpico
Horário de funcionamento do serviço: 05h às 18h
Tempo de viagem entre Jardim Oceânico e Golfe Olímpico: 20 minutos
*Serviço operante somente nos dias de competição de golfe. Nos dias de competição no Pontal, será estendido até a estação Gilka Machado.
Informações: Jornal do Brasil
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quarta-feira, julho 20, 2016
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