Por: Luiz Filipe Freire, da Folha Pe
foto: Ilustrativa - em Horário de pico o Patio de trens cheios de trens parados e as plataformas superlotadas.
O metrô do Recife está demorando mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro), que, nesta quarta-feira (21), às 18h, fará uma assembleia na Estação Central para discutir não só a campanha salarial da categoria e a possibilidade de greve, mas também a situação do sistema, que transporta cerca de 350 mil passageiros por dia.
Conforme a entidade, a redução no quantitativo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros meses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) reconhece as mudanças e as atribui à falta de peças, que tem deixado várias composições sem funcionar.
A Linha Centro, com 19 estações e dois ramais - Jaboatão e Camaragibe -, já contou com 15 trens e intervalo de três minutos nos horários de pico. Mas, atualmente, segundo o Sindmetro, o quantitativo de trens caiu para até oito, e os intervalos subiram para dez minutos. Na Linha Sul (Cajueiro Seco), com 12 estações, a situação é mais dramática: o total de trens caiu de oito para quatro, e a espera, que demorava até oito minutos, chega a 20.
Os passageiros confirmam as dificuldades. "Não tem mais hora para o trem vir cheio. Largo por volta das cinco, seis horas da tarde, e está superlotado. No sábado, largo pouco depois do meio-dia e também está", afirma o vendedor Guilherme Parízio. O motorista Jediael Figueira completa. "Na empresa em que trabalho, é comum o pessoal que usa metrô chegar atrasado. Os trens estão demorando mais", diz.
foto: ilustrativa - O trens quando chegam não suporta a quantidade de usuários;
O metrô do Recife conta com um total de 40 trens, 25 deles da frota antiga, dos anos 80, e 15 com operação iniciada em 2013. É normal que nem todos funcionem ao mesmo tempo por questões de escalas de trabalho dos maquinistas e necessidade de manutenção. O que chama atenção atualmente, contudo, é que há mais composições nas garagens do que operando. Só 14 das 40 estão atendendo aos passageiros, número que, antes, era de 24 ou mais. "A operação foi reduzida nas últimas semanas, inclusive sem qualquer aviso aos usuários. É fruto de um sucateamento que a CBTU vem passando", critica o presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio.
Em 2016, o sistema correu o risco de parar nos fins de semana por falta de recursos. A situação só foi amenizada em junho, quando o Ministério das Cidades anunciou um alívio de R$ 30 milhões para a CBTU Recife. Além disso, também houve a promessa de remanejar R$ 60 milhões em verbas do PAC para ações emergenciais.
Na época, a manutenção já era um problema. Sindicalistas denunciaram que peças de trens velhos eram usadas para manter os novos funcionando porque não havia dinheiro para adquirir equipamentos de fábrica.
Em nota, a CBTU informou que peças de reposição já foram contratadas, estão em processo de fabricação e fornecimento e têm chegado de forma gradativa. A empresa ainda afirmou que alguns serviços “estão sendo executados, inclusive a retificação dos motores da frota antiga", e que essas providências "devem surtir efeito nos próximos meses", reduzindo o intervalo entre os trens. A CBTU disse que as ações integram um plano de recuperação do sistema, “que sofreu degradação por vários anos por falta de recursos". Sobre os R$ 60 milhões, esclareceu que recursos do PAC são para investimentos e não podem ser usados para custear o sistema.
O metrô do Recife está demorando mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro)
montagem de fotos: Jaílson Silva
texto: Folha Pe
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quinta-feira, 22 de junho de 2017
quarta-feira, 10 de junho de 2015
Segurança » Paralisação de 48 horas da Polícia Civil, atençao cidadao Pernambucano evitem ficar ate tarde pelas ruas, e cuidado nos Ônibus e Metro, pois muitos bandidos, vai querer agir e a policia Militar esta ai pra ajudar.( Ligue: 190)
começa nesta quarta Possibilidade de greve não foi descartada.
Policiais civis de Pernambuco farão uma paralisação de 48 horas a partir de zero hora desta quarta-feira. Uma assembleia que contou com a participação de aproximadamente 500 dos 4,9 mil profissionais em todo o estado deliberou, nessa segunda à noite, que antes do final da paralisação, às 18h da quinta-feira, outra assembleia decidirá os rumos do movimento. “A gente pode deliberar pela greve”, antecipou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros.
Ainda segundo o presidente do Sinpol, em mais de duas horas de reunião de negociação o governo do estado não ofereceu nada além de uma “progressão, dependendo de avaliação de desempenho”. A categoria reivindica a recomposição dos salários, incluindo a fixação do percentual de 225% de gratificação de função policial para todo o quadro da Polícia Civil, além da convocação de 100 escrivães e 700 agentes concursados para substituir outros que se aposentam até o final do ano. Cobram, ainda, equipagem adequada para trabalhar com segurança, inclusive coletes à prova de balas, melhores condições de trabalho nas delegacias.
FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO ( WAGNER OLIVEIRA)
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quarta-feira, junho 10, 2015
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