Arthur de Souza
Essa etapa é considerada essencial na busca pela melhoria da limpeza das instalações, já que parte da sujeira é atribuída a produtos vendidos e descartados após o consumo. Na última terça-feira (21), o órgão lançou a campanha “Metrô sem lixo: Abrace essa ideia!”. Resíduos foram recolhidos nas estações Joana Bezerra e Afogados, onde os trabalhos iniciaram.
Segundo a CBTU, não há como fugir de ações coercitivas quando o tema é comércio ambulante, mas o lado social dos trabalhadores, afetados pela crise financeira, também será considerado. “Vender no metrô foi um filão que se descobriu há anos e houve um relaxamento quanto a evitar isso. Agora, o desafio é maior”, diz o superintendente do metrô, Leonardo Beltrão, garantindo que a fiscalização vem sendo intensificada. “Nas rampas de Joana Bezerra, já não há mais ambulantes.
Segundo a CBTU, não há como fugir de ações coercitivas quando o tema é comércio ambulante, mas o lado social dos trabalhadores, afetados pela crise financeira, também será considerado. “Vender no metrô foi um filão que se descobriu há anos e houve um relaxamento quanto a evitar isso. Agora, o desafio é maior”, diz o superintendente do metrô, Leonardo Beltrão, garantindo que a fiscalização vem sendo intensificada. “Nas rampas de Joana Bezerra, já não há mais ambulantes.
Vamos nos reunir, na quinta, com nossa segurança interna para traçar estratégias”, completa. Já os municípios entram para completar o quebra-cabeças da divisão de competências. “Temos o poder de tirar o vendedor do sistema, mas não de recolher mercadorias. Só que essa é uma parte necessária da fiscalização, e quem pode fazer isso são as prefeituras”, diz Beltrão.
Membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Couto Alves defende cadastramento em vez de retirada. “Parte da má impressão que há é por causa da falta de ordenamento.
Membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Comércio Informal do Recife (Sintraci), Severino Couto Alves defende cadastramento em vez de retirada. “Parte da má impressão que há é por causa da falta de ordenamento.
Por que não se faz uma padronização, com crachá e horários para as pessoas trabalharem durante o dia? Tentar reprimir não vai solucionar”, declara, acrescentando que vendedores pretendem fazer uma assembleia sobre o tema na próxima semana. Por ora, não há manifestações previstas.
Mutirão
Mutirão
O mutirão de ontem ocorreu após testes bem-sucedidos nas estações Rodoviária e Cavaleiro, de onde foram coletados mais de 130 kg de lixo. Hoje, o trabalho continua no Barro e em Tejipió. O que se gasta com limpeza no sistema chega a R$ 8 milhões/ano.
Para a força-tarefa, porém, houve apenas uma reorganização de custos e expedientes. Profissionais que atuavam na área dos trilhos, mais experientes quanto ao ir e vir dos trens, passaram a fazer a limpeza durante o dia, uma forma de os usuários enxergarem o cuidado com o sistema e serem estimulados à higiene. É estudado o uso de vassouras elétricas. Além disso, mais 227 lixeiras estão sendo instaladas. Materiais educativos vêm sendo distribuídos à população.
FONTE: SINDMETRO
REPORTAGEM FOLHA-PE
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