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quarta-feira, 20 de junho de 2018

TI IV PERIMETRAL TEM ENTREGA PELA CONSTRUTORA PARA JULHO E O GRCT PREVÊ SUA INAUGURAÇÃO PARA SETEMBRO


A REDE

Raio x do BRT Via Livre:

41 é o total de estações em operação nos dois corredores
33 estações já sofreram algum tipo de dano
R$ 144 mil é o custo de reposição dos materiais
R$ 2 milhões foi o custo de construção de cada estação de BRT
R$ 22 mil é o custo para manter cada estação em operação

Corredor Leste/Oeste:
63 mil usuários por dia
15 estações em funcionamento
47 veículos
3 linhas operam no corredor:
Camaragibe (Centro) - 16 veículos fazem 121 viagens diárias
Camaragibe/Derby - 18 veículos fazem 136 viagens diárias
TI Caxangá (Centro) - 13 veículos fazem 130 viagens diárias

Corredor Leste/Oeste quando estiver concluído:
140 mil usuários por dia
26 estações no total
100 veículos, sendo 96 BRTs
7 linhas devem operar no corredor
24 km/h será a velocidade média dos coletivos
12,3 km será a extensão do corredor



A conclusão do terminal integrado que mais atrairá passageiros para o corredor, o TI da IV Perimetral, na Iputinga, entretanto, será um pouco mais longa. Pelos planos do governo, a unidade será finalizada apenas em julho de 2018. 
Quando as obras foram paralisadas, em 2015, o terminal estava 80% construído, mas a degradação da construção foi bem maior do que a sofrida pelo TI da III Perimetral. 



As outras pendências do Corredor Leste-Oeste têm datas diferentes para serem resolvidas. Segundo a Secretaria das Cidades, a finalização do elevado Bom Pastor e a construção de uma estação no local está com licitação em andamento e só deve começar em abril de 2018, com conclusão em setembro do mesmo ano. Já a conclusão da praça e dos acessos sobre o Túnel da Abolição só deve começar em janeiro próximo. E a adequação do Terminal Integrado de Camaragibe para receber os BRTs ainda vai ser licitada. As outras pendências, como a adequação da Avenida Conde da Boa Vista e a construção das estações em Camaragibe, não têm qualquer previsão.
A construção do corredor, embora já estivesse devagar, foi suspensa em 2015 por causa da falência do Consórcio Mendes Júnior e Servix, envolvido com a Operação Lava Jato. Desde então o Estado luta para desfazer os contratos, realizar uma nova licitação e retomar as construções. Atualmente o corredor opera com 15 estações, cinco linhas de BRT e transporta 52 mil passageiros por dia. Por enquanto, custou R$ 88 milhões, sem considerar os aditivos de contrato para conclusão das obras remanescentes. O governo de Pernambuco não deu entrevista sobre o Leste-Oeste. Apenas repassou as informações e o cronograma pela assessoria de imprensa da Secretaria das Cidades e do GRCT.

Linhas:
* Seis linhas Alimentadoras ( SEI ALIMENTADORA )
* Duas Troncais ( BRT )
* Uma (01) ÍNTERMINAL ( SEI ÍNTERMINAL )
Vai atrair uma demanda de 70 mil passageiros diários, segundo informações do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) e Serão gastos R$ 4,5 milhões para finalizar a unidade.
fonte: GRCT

Veja fotos atuais do TI IV PERIMETRAL - CAXANGÁ /BR101 
imagens : Adriano Alcântara ( Busólogo) 20/06/18 AS 10:00 HS

EMPRESA FINALIZADORA: PLANA CONSTRUTORA





















quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Denuncia - Entidades nacionais de engenharia criticam obras da BR-101 em Pernambuco




Professores da UFPE e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea) já tinham feito alertas semelhantes. Foto: Guga Matos/JC Imagem


Depois de professores da UFPE e da direção do Crea-PE alertarem, agora é a vez de três entidades nacionais de engenharia com representatividade no Estado se unirem para apontar os erros que os governos federal e de Pernambuco estão cometendo nas obras de restauração dos 30,7 quilômetros do chamado contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife, entre Abreu e Lima e Jaboatão dos Guararapes. Os alertas são, basicamente, os mesmos: o primeiro e mais grave é a escolha do pavimento flexível (asfalto) para substituir o que restou das placas de concreto implantadas 42 anos atrás, quando o contorno foi construído. Depois, o modelo de contratação escolhido, que na avaliação técnica não é o adequado e dificultará a fiscalização da obra.

As consequências das escolhas também são as mesmas apontadas anteriormente: em dez anos, talvez até menos, os pernambucanos estarão trafegando numa rodovia repleta de problemas e os R$ 192 milhões destinados à obra terão sido desperdiçados. Uma escolha que, na avaliação da entidades que assinam o documento, custará caro porque não suportará a demanda de veículos e, principalmente, o excesso de cargas que a BR recebe. O alerta em forma de documento é assinado pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis em Pernambuco (Abenc-PE), a Associação dos Engenheiros de Segurança do Trabalho de Pernambuco (Aespe) e o Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge), e será entregue formalmente ao governador Paulo Câmara nos próximos dias. Juntas, as duas associações e o sindicato representam 20 mil profissionais e especialistas em obras, serviços de engenharia, projetos e segurança do trabalho.
Confira, no vídeo abaixo, as críticas feitas pelos engenheiros, ponto a ponto:

“Em primeiro lugar, queremos destacar que esse alerta não é uma provocação ou uma tentativa de discórdia. Também não tem conotação política nem partidária. Fizemos porque o caminho escolhido para essa obra está errado e vamos nos arrepender mais à frente. Estaremos jogando dinheiro fora e a população pagará por isso. Fazemos o alerta ao governador Paulo Câmara e nos colocamos à disposição para auxiliar no que for preciso, tudo de forma gratuita. Sugerimos reunir um grupo de notáveis, algo semelhante ao que foi feito, anos atrás, quando o governo insistiu em construir quatro viadutos transversais à Avenida Agamenon Magalhães, e desistiu depois de ser alertado por profissionais experientes no assunto”, relembra Stênio Cuentro, presidente da Abenc-PE.


O pavimento, mais uma vez, é o grande equívoco. Os engenheiros, assim como os professores da UFPE, defendem que o concreto ou pavimento rígido é a melhor opção. “Para trocar as 20 mil placas de concreto que compõem o contorno da BR-101 gastaríamos, tendo como base a tabela de preços paga pela Emlurb, R$ 100 milhões. Ou seja, é viável recompor o pavimento da forma certa. Esse modelo que o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) escolheu e que o governo de Pernambuco está avalizando não é certo. Deveríamos usar a mesma técnica de concretagem utilizada para fazer quase 400 quilômetros da BR-101 Nordeste, inclusive em Pernambuco”, destaca Stênio Cuentro.




Segundo o engenheiro, a técnica adotada na obra se assemelha a uma obturação mal feita de um dente. “Eles estão quebrando e triturando as placas que estão danificadas e já repletas de asfalto jogado sobre elas por anos. Abrem um buraco na base e o preenchem com o que chamamos de concreto pobre (CCR). Em seguida, colocam asfalto sobre ele. Isso não vai funcionar. O pavimento flexível tem vida útil limitada porque sofre com os efeitos do clima e do excesso de peso”, explica o engenheiro.



Veja também

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O dinheiro foi liberado em 2012 e agora projeto arquivado e o nosso dinheiro foi pra onde ? ....





Em vídeo, confira como seria o Corredor de BRT da BR-101, atualmente engavetado

Roberta Soares

MATÉRIA




O Corredor de BRT da BR-101 foi arquivado pelos governos federal e de Pernambuco, pelo menos por enquanto, e não foi considerado nas obras de restauração do chamado contorno urbano que a rodovia faz da Região Metropolitana do Recife. Mas o vídeo abaixo, relembrado por um colega do setor de mobilidade ( Blog GRMPE ), deve ser revisto para nos fazer refletir como o poder público promete, promete, promete … e não cumpre.