terça-feira, 23 de outubro de 2012

RECIFE- CONHEÇA O NOVO ACESSO VIÁRIO DO PINA ,É A VIA MANGUE SE VESTINDO.


Um novo acesso foi criado em parceria pela Prefeitura do Recife no Pina para facilitar a ligação de quem sai do Jardim Beira-Rio e, principalmente, do Rio Mar Shopping, e quer chegar à Avenida Domingos Ferreira sem precisar retornar à Avenida Herculano Bandeira. A Avenida República Árabe Unida ganhou um prolongamento até a Rua Encanta Moça. A partir daí, o condutor entrará à esquerda para chegar à Rua Carneiro Pessoa, também no Pina, acessando a Domingos Ferreira.  Um trecho de 200 metros do canteiro central da via foi retirado para permitir que os motoristas que usarão o novo acesso possam trocar de faixa na Domingos Ferreira sem precisar fazer giro de quadra. Devido às mudanças, a Rua Encanta Moça deixará de ter mão dupla entre a Rua São Luis e a Travessa Encanta Moça. O estacionamento também será proibido no trecho.
Confira a nova rota no vídeo abaixo:

Postado por Roberta Soares

RECIFE- AV DOMINGOS FERREIRA E SEU ENGARRAFAMENTOS? CADÊ AS VIAS EXPRESSAS PRA BUSS.

terça-feira, 23 de outubro de 2012
Está sendo preciso construir uma Via Expressa para que os governantes achassem possível a implantação de um corredor na Av. Domingos Ferreira. Com a implantação da Via Mangue já próximo dos 40% da obra concluída, espera-se que a conclusão completa desta via expressa aconteça no final de 2013.

Uma ordem de prioridades no mínimo injusta, pois a população doRecife está sofrendo todos os dias com os engarrafamentos em quase toda a cidade e a raiz do problema é a falta de investimentos em transporte público na cidade, especialistas e urbanistas criticam esses modelos de implantação de vias e viadutos, principalmente na cidade do Recife onde não tem mais espaços sequer para construções de novas vias, onde se chegou ao passo de se implantar uma via expressa sobre o mangue, mas você já parou para se perguntar porque esta Via Mangue não poderia sim ser usada de maneira mais justa como uma via Expressa de Ônibus, ou mesmo com um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pois muito já se fala que esta Via Expressa logo estará congestionada devido ao número de carros que entram em circulação todos os dias.

O certo é que quando falamos que temos que priorizar o transporte coletivo na cidade do Recife,  temos que tomar vias já existentes e dividi-las de forma justa com a implantação de faixas e corredores para ônibus. Vias com grande circulação de ônibus hoje não tem prioridade para circulação, o Blog Meu Transporte vem batendo na tecla que o Recife há mais de 04 anos não ganhou um sequer km de corredor ou faixa para ônibus, e neste mesmo prazo vimos a duplicação de viadutos e mudanças em algumas vias, mas nenhuma medida que priorizasse o transporte coletivo.
Avenida Domingos Ferreira / Acervo: Blog Meu Transporte

Segundo a Prefeitura da Cidade, a construção deste corredor no momento é inviável devido ao grande fluxo de carros, ora, se a implantação de corrredores visa melhorar a qualidade do transporte público e consequentemente atrair as pessoas que usam carros para dentro do sistema, mas se formos levar também em conta, hoje a Avenida Domingos Ferreira tem 06 faixas de rolamentos com apenas um sentido, e nenhuma prioriza os ônibus, na qual leva mais de 70% da população. Se fossemos levar esta conta de maneira exata de acordo até a constituição, na qual todos tem o mesmo direito e por aí se vai, das 06 faixas, 04 teriam que ser destinadas aos ônibus, mas infelizmente não é assim.

‘’Então como é que o cidadão que está no seu carro, mesmo no engarrafamento, vai deixar seu carro, se ele vê ao seu lado o ônibus parado ao seu lado no mesmo congestionamento, agora imagine isso ao contrário’’.

Outras vias da cidade também poderiam receber corredores e faixas exclusivas para ônibus como: Av. Mascarenhas de Moraes,Avenida Norte, Av. Recife, Estrada dos Remédios, Av. Cosme e Viana, Av. Abdias de Carvalho entre outras.

Nota da Prefeitura em seu Site fala apenas da possibilidade de implantação do corredor de ônibus e o resto só fala em ampliação do sistema viário ´´para os carros’’.

Via Mangue - Estão previstos cerca de R$ 553 milhões em recursos provenientes da Prefeitura do Recife e Governo Federal. O investimento irá modernizar a infraestrutura da capital, com obras de urbanização, saneamento e habitação. O novo corredor viário será uma alternativa de tráfego para milhares de pessoas que moram nos bairros da Zona Sul e irá expandir o desenvolvimento econômico de uma região considerada um importante polo de serviços do Recife. Além disso, o empreendimento foi responsável por gerar 1.200 empregos diretos e indiretos. Esses trabalhadores vêm atuando nos seis canteiros de obra, localizados no Cabanga, Aeroclube, Rua Antonio Falcão, Ruas Imperial e nas comunidades Encanta Moça e Jardim Beira Rio.

Além do benefício relacionado à mobilidade urbana, a implantação do corredor viário criará um cinturão de proteção do manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul. Além das intervenções viárias, o projeto contempla a construção de três habitacionais, que já foram entregues, beneficiando, ao todo, 992 famílias que moravam em palafitas e locais próximos ao trajeto da via.

Blog Meu Transporte

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BRASIL = AGRALE VEM VEM COM TUDO


cactourbana | AGRALE 50 ANOS: O ÔNIBUS CADA VEZ MAIS BRASILEIRO
19/10/12 16:43Denunciar
 
 

AGRALE 50 ANOS: O ÔNIBUS CADA VEZ MAIS BRASILEIRO

Hoje a produção de ônibus representa cerca de 50% da linha de veículos da Agrale. Empresa pretende crescer cada vez mais no setor e tem boas perspectivas com o veículo de 17 toneladas, que não vai ser apenas mais um ônibus de motor dianteiro no mercado, promete a empresa. Foto: Adamo Bazani.

Agrale 50 Anos: O ônibus cada vez mais brasileiro
Empresa que começou atuar no setor de motores estacionários e tratores agrícolas tem no ônibus seu principal produto e sem esquecer-se dos outros ramos pretende crescer mais no segmento de transporte coletivo de passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
Uma empresa tipicamente nacional que resiste por 50 anos tem muita história para contar. Fatos bons, como o crescimento do País, a evolução tecnológica, conquistas de políticas sociais e outros nem tão positivos, como a nebulosa época da Ditadura Militar, as desigualdades de oportunidades e os vários planos econômicos e a galopante inflação.
A Agrale, que neste ano completa meio século de existência, passou por todas estas fases.
A empresa, fundada em 14 de dezembro de 1962 como Agrisa – Indústria Gaúcha de Implementos e Maquinários Agrícolas S.A., passando a ser denominada Agrale em 14 de outubro de 1965, quando foi adquirida pelo Grupo Francisco Stedile, é de capital 100% nacional e como uma boa brasileira precisou de muita originalidade e flexibilidade para enfrentar todas as instabilidades que, infelizmente, são típicas da história político-econômica brasileira.
Foi aí que o ônibus entrou nos planos da Agrale e hoje é o principal tipo de veículo feito pela companhia, que é a terceira maior produtora geral do País do setor e hoje, já é a segunda maior empresa que faz ônibus na Argentina.
Até a primeira metade dos anos de 1990, o Brasil enfrentava uma inflação absurda. No ano de 1993, mesmo depois do Plano Collor II, a taxa acumulada era de 2 mil 708,6 por cento ao ano. Isso mesmo. Todo este percentual só de inflação.
Praticamente todos os setores econômicos sentiram. E como a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, a agricultura, em especial a familiar, foi uma das mais abaladas. O crédito para o produtor agrícola era muito difícil e isso atingiu em cheio as empresas que faziam tratores, peças, motores e equipamentos para o setor.
“Muitas empresas quebraram nesta época. Todos foram afetados. Foi aí que pensamos: Que tipo de empresa podemos ser? Foi necessário explorar outros campos de atividade. Vimos que o segmento de ônibus, apesar de todas as dificuldades no País tinha uma demanda. Então, em 1996, a Agrale colocava no mercado seu primeiro chassi para micro-ônibus, que era realmente voltado para o transporte de passageiros e não somente um chassi de caminhão adaptado para ser encarroçado” – recorda-se Hugo Domingos Zattera, diretor-presidente da Agrale.
Em 1998, veio a parceira com Marcopolo para a fabricação do miniônibus Volare. Foi o destaque para ambas marcas brasileiras. Ainda hoje, os produtos da Agrale/Volare são líderes no segmento de miniônibus, com uma gama maior de veículos. De 1998 para cá, foram mais de 41 mil miniônibus da parceira.
Definitivamente o ônibus marcou uma nova fase para a Agrale.

CRESCIMENTO MESMO EM ÉPOCA DE RETRAÇÃO E NOVOS PLANOS:

O Programa Caminho da Escola representa importante fatia da produção de ônibus para a Agrale. O modelo 4 X 4, para áreas de difícil acesso, já foi homologado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e faz parte também das encomendas do Programa PAC Equipamentos. Foto: Adamo Bazani.

Para o ano de 2012, a Agrale prevê faturar R$ 1 bilhão e, na contramão do mercado de veículos movidos a diesel, afetado pelas renovações antecipadas em 2011 por conta da entrada das novas normas de restrição à poluição com base nos padrões internacionais Euro V que deixaram os veículos mais caros, a Agrale estima um crescimento na ordem de 10% a 12%.
A estimativa é de 8 mil veículos produzidos, entre carros de defesa para Forças Armadas, especiais para mineração e serviços em áreas de difícil acesso, caminhões e ônibus, além de 2 mil 200 tratores. Mais da metade dos veículos produzidos corresponde a chassi de ônibus.
E se o ônibus marcou nos anos de 1990 uma nova fase na história da Agrale, aos 50 anos também é pelo ônibus que a empresa deve continuar crescendo.
O “Programa Caminho da Escola”, do Governo Federal, que tem o objetivo de proporcionar acesso aos estabelecimentos de ensino em áreas com más condições de tráfego, como comunidades e zonas rurais, revela boas perspectivas para a Agrale neste ano e em 2013.
Em 2012, só para o programa serão entregues no total cerca de mil miniônibus escolares e em 2013, serão 1.500 unidade, com destaque para o modelo de tração 4 X 4, único no mercado de ônibus e que foi homologado pelo FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação.
Mas a Agrale quer torna-se ainda maior no setor de ônibus: literalmente. Por isso vai agora integrar o maior segmento de transporte coletivo de passageiros sobre pneus: o da categoria de 17 toneladas, que hoje responde por 40% do mercado nacional.

Linha de produção de ônibus da Agrale, na fábrica 02 em Caxias do Sul. Por conta das perspectivas de alta de produção e da entrada da empresa no segmento de 17 toneladas, planta vai ser ampliada em 6 mil metros quadrados. Foto: Adamo Bazani.

O MA 17.0 já está em testes pela fabricante e em circulação por algumas empresas de ônibus que são parceiras da companhia. Uma delas, a Visate – Viação Santa Tereza de Caxias do Sul, que opera na mesma cidade onde a Agrale possui três plantas, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, vai começar a transportar em breve passageiros no novo veículo, que recebeu carroceria Marcopolo Torino.
O ônibus vai exigir ampliações na Fábrica 02, montadora de veículos, de Caxias do Sul. A planta será ampliada até janeiro de 2013, em 6 mil metros quadrados, o que vai exigir um investimento em torno de R$ 9 milhões. A Unidade 03, que faz componentes para tratores e veículos, vai ser ampliada em 1,5 mil metros.
“O MA 17.0 é um veículo maior e necessita de uma linha de montagem dele mesmo, além de uma área de estocagem de peças e componentes maior também. Assim, não é que as plantas da Agrale estejam no seu limite de produção, pois, se fosse o caso, poderíamos criar mais um turno. É que nasce um novo produto” – disse Edson Martins, diretor de suprimentos da Agrale.
“O MA 17.0 não vai ser só um ônibus no mercado. Vai apresentar diferenciais em relação aos que já existem, tanto em economia e melhor manutenção para o frotista e conforto para o motorista, cobrador e passageiro. Os testes realizados até agora tiveram resultados muito positivos” – disse Silvan Poloni, gerente nacional de vendas da Agrale.
O Agrale MA 17.0 tem motorização dianteira MWM e caixa de câmbio Eaton e além de ter aplicação para operações urbanas, pode ser usado em serviços de fretamento e intermunicipais de curtas e médias distâncias.
“Além do mercado interno, nosso objetivo com o MA 17.0 são as exportações. A Agrale já tem uma atuação significativa na Argentina nas operações urbanas, sendo a segunda maior fabricante de ônibus lá, e exporta para vários países”, segundo Flávio Crosa, diretor de vendas da Agrale.

Linha de veículos de defesa Marruá, da Agrale, tem sido bem recebida pelo mercado é outra aposta de crescimento da empresa. O Exército Brasileiro já conta com centenas de unidades. Há estimativas de exportações para Forças Armadas Internacionais. Foto: Adamo Bazani.

Quando o assunto é ônibus, não dá para esconder o otimismo por parte da diretoria da Agrale. Mas este otimismo é acompanhado por cautela.
“Vamos sim reforçar nossa atuação em ônibus, que hoje representa mais de 50% de nossas operações de veículos. O (Programa) Caminho da Escola e o Chassi de 17 toneladas são provas disso. Mas não vamos deixar de lado os outros setores que a Agrale atua. Temos boas perspectivas na área de tratores, com crescimento de 14,2% entre 2011 e 2012, o veículo de defesa e para aplicações severas, o Marruá, tem siso um sucesso e vamos continuar investimentos para ampliar e aperfeiçoar os outros negócios da Agrale. É a história de nunca colocarmos todos os ovos numa única cesta”, explicou o diretor-presidente da fabricante, Hugo Domingos Zattera.
“Temos uma estratégia de equalização das linhas de produção. Assim, quando um setor não está com o desempenho satisfatório, outro vai estar melhor. Além disso, nossa forma de capitalização é a geração de recursos próprios. Por que este ano vamos faturar R$ 1 bilhão e não mais que isso, apesar de o número ser bom? Porque para nós, a qualidade do crescimento é melhor que a quantidade. Com isso, crescemos com base sólida. É assim que uma empresa tipicamente nacional sobrevive às instabilidades econômicas e também à competitividade que é muito grande nos setores que atuamos, além das sondagens externas” –definiu Rogério Vacari, diretor-executivo da Agrale.
PARCERIAS:

Ônibus elétrico híbrido da Agrale marca a entrada definitiva da empresa na era da tração elétrica, uma tecnologia menos poluente. Veículo foi apresentado em 2009. Na Rio +20, neste ano, empresa apresentou veículo de defesa Marruá totalmente elétrico, com baterias carregadas em fontes externas. Foto: Adamo Bazani.

O fato de uma empresa ter o capital 100% nacional e uma forma de capitalização com a geração de recursos próprios não a torna uma ilha.
“Boa parte do crescimento da Agrale se deu por conta de parcerias. Faz parte da história da empresa” – revelou o diretor –presidente da empresa, Hugo Domingos Zattera.
Atualmente, no setor de ônibus, a maior parceria se dá com Marcopolo para a fabricação do mini Volare, responsável desde 1998 por 41 mil veículos produzidos. Na área de caminhões, a parceria é com a norte-americana Navistar, que teve início no mesmo ano, em 1998. Na unidade 02 de Caxias do Sul, a mesma onde são feitos os ônibus, a Agrale monta os caminhões médios e pesados com a marca International.
“A parceria com a Navistar é um dos poucos casos que uma empresa confia à outra praticamente todo o processo de montagem. E esperamos mais parcerias. Acordos são uma tradição na Agrale. Queremos alianças que tragam vantagens e sinergias para os dois lados” – disse Hugo Zattera.
Entre as novas parceiras está uma empresa da África do Sul de blindagem de veículos de defesa.

Dos pequenos tratores dos anos de 1960 às máquinas de grande porte, a Agrale sempre esteve presente no setor agrícola, mas nos anos de 1990 teve de diversificar a atuação por conta de restrição de crédito aos produtores rurais. Foi aí que entrou o ônibus na história da empresa.

A história mostra esta tendência de parcerias da Agrale.
Hugo Zattera explica que nos anos de 1970, a burocracia na época do então presidente da Ditadura Militar, Ernesto Geisel, impediu a primeira grande parceria internacional da Agrale.
“Estava tudo certo para fecharmos um acordo com a Renault, a original mesmo, para a produção da primeira linha de tratores com tração 4 X 4 no Brasil. Mas na época tinha o CDI – Conselho de Desenvolvimento Industrial, do Governo Federal. Apesar de o dinheiro ser do empresariado e os riscos serem assumidos pelos investidores, era o Governo que determinava o que poderia ou não ser feito. Na época havia a empresa CBT – Companhia Brasileira de Tratores, que estava passado por dificuldades financeiras. Com o pretexto de protegê-la, dizendo que uma parceria com a Renault contrariaria a política em prol da indústria nacional, Geisel e sua equipe não deixaram a parceria. Acabou que não tivemos trator 4 X 4 e a CBT fechou de todo o jeito” – relembra Hugo Zattera.
Uma parceria internacional para a produção de tratores pesados se deu apenas em 1988. Antes mesmo do conceito do Mercosul, a Agrale fez uma parceria com a Argentina, de uma forma que equilibrava a balança entre os dois países na negociação.
O acrodo foi com Deutz, de origem alemã. A Agrale mandava os caminhões sem motor para a Argentina, que por sua vez, remetia os tratores para o Brasil.
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS:

Agrale começou no setor de caminhões em 1982, com a carreta agrícola TX 1100, de 36 cavalos. O veículo foi bem aceito e a empresa aproveitando carências do mercado começou a oferecer soluções e hoje atua em diversos segmentos de caminhões de 6,5 a 22 toneladas. Foto: Adamo Bazani.

No atual cenário, a empresa destaca a importância de programas governamentais para crescimento industrial, ainda mais em época de incertezas globais e dificuldades de crédito.
Além do Programa Caminho da Escola, responsável por grande parte das vendas da Agrale, o Programa PAC Equipamentos, que também visa, entre outros objetivos, possibilitar melhor acesso de estudantes em áreas difíceis, vai estimular a venda de ônibus. Só o PAC Equipamentos prevê a aquisição de 8 mil 340 ônibus de diversas marcas.
A Agrale também estuda, ainda no contexto do PAC Equipamentos, a participação na licitação de patrulhas agrícolas, que prevê compra de 3 mil tratores usados em área rural com implementos para prestação de serviços.
“O programa de financiamento a caminhoneiros também é uma dádiva. São juros com boas taxas e que vão estimular a renovação da frota de caminhões. Mas há de se ter em mente também que existe um espaço entre a oferta de recursos e a percepção de mercado e ainda sua ação. Primeiro, o caminhoneiro deve se sentir seguro para investir. Entender taxas, prazos e condições. Depois, ainda há muita cautela e severidade no exame por parte dos bancos quanto aos créditos” – disse o diretor-presidente da empresa Hugo Zattera.
Para ele, é um orgulho e uma prova de que a o brasileiro tem uma garra empreendedora ver que o multicultivador, um tratorzinho de duas rodas, o primeiro produto da Agrale, abriu caminho para uma linha grande de soluções para a agricultura familiar e de grande porte, que o caminhão TX 1100, lançado em 1982 como uma carreta agrícola, com 36 cavalos de potência, deu início a uma linha de veículos que hoje conta com carros de defesa, caminhões de diversas aplicações, ônibus modernos e com soluções em tecnologia limpa, como o carro de defesa Marruá totalmente elétrico, apresentado na Rio +20 neste ano e o ônibus elétrico híbrido em série, que reduz em até 90% a emissão de alguns poluentes e em 30% o consumo de diesel, apresentado em 2009.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Créditos que eu tou respeitando é esse BLOG ponto de Ônibus:

http://blogpontodeonibus.wordpress.com/

PERNAMBUCO : A COPA ESTA AI ... VAMOS CORRER


Governo do Estado da largada para as obras em nova etapa do ramal da Cidade da Copa

 | Mobilidade
O Ramal Cidade da Copa, principal via de acesso à Arena Pernambuco, está prestes a iniciar uma nova etapa de execução de suas obras.
Para garantir a mobilidade urbana durante (e após) a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, o Governo do Estado publicou no Diário Oficial do último dia 05 de junho o decreto que torna algumas áreas do Loteamento Cosme e Damião, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, de utilidade pública para fins de desapropriação.
Devido ao decreto, 120 imóveis que estão localizados no traçado da via terão que ser desapropriados, ação necessária para que sejam dados os primeiros passos na construção do Ramal Cidade da Copa.
Nesta segunda-feira (11/06), serão iniciadas as negociações com os moradores. Equipes da Secretaria das Cidades começarão a conversar com as famílias sobre a desapropriação e terá início a avaliação do valor dos imóveis.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PERNAMBUCO:CARTÃO VERMELHO PRA CONCLUSÃO DA OBRA DO TI COSME E DAMIÃO


Recife

Recife - Terminal Integrado Cosme e Damião - PE
Terminal Integrado Cosme e Damião - PE
Status da obra:
Vermelho
Segundo a Matriz de Responsabilidades, obra deveria ter começado em novembro de 2011

O terminal vai integrar o metrô aos três BRTs que serão construídos na cidade. Estão previstas duas plataformas de embarque e desembarque, uma para os ônibus convencionais e outra para os ônibus dos BRTs.
A ordem de serviço foi assinada em outubro de 2011, mas o início das obras ainda depende da remoção de 58 imóveis e da compra de 14 terrenos.
Custo: R$ 21,7 milhões
Contrato: público (governo de Pernambuco)
Construtora: J.A.G. Empreendimentos

RECIFE: HOMENAGEM A LUIZ GONZAGA TERÁ ESQUEMA ESPECIAL DE BUSS


quinta-feira, 18 de outubro de 2012 
Consórcio monta programação para show em homenagem a Luiz Gonzaga e Zé Dantas 

Aqueles que irão curtir o show de gravação do DVD da intérprete Marina Elali em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e seu parceiro de composição Zé Dantas contarão com um esquema especial de ônibus montado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. A apresentação será realizada no Chevrolet Hall, hoje(18/10). Durante o evento, 18 linhas bacurau serão reforçadas. Serão 39 viagens a mais, totalizando 112 atendimentos. 

O reforço programado ocorre nas viagens realizadas por 18 linhas bacurau que operam durante a madrugada, da quinta para a sexta-feira, das 0h30 às 4h, com intervalos médios de 30 minutos. As linhas 985 – Rio Doce (Bacurau), 995 – Pau amarelo (Bacurau) e 956 – Igarassu (Bacurau), no sentido cidade/subúrbio, também terão o itinerário desviado para melhor atender os usuários na volta para casa, após o show. Essas três linhas passam em frente ao Chevrolet Hall. O Consórcio destaca, ainda, que as linhas bacurau concentram-se no Terminal Urbano do Cais de Santa Rita, no Centro do Recife. 

Para tirar dúvidas em relação aos itinerários das linhas o Grande Recife disponibiliza o site www.granderecife.pe.gov.br ou o telefone 0800.081.0158. 

SERVIÇO 

LINHAS BACURAU REFORÇADAS – 18 
VIAGENS A MAIS A SEREM REALIZADAS – 39 
TOTAL DE VIAGENS REALIZADAS - 112 


Linhas bacurau que terão o itinerário alterado e atendem diretamente o Chevrolet Hall: 

985 - RIO DOCE (BACURAU) 
995 - PAU AMARELO (BACURAU) 
827 - IGARASSU (BACURAU) 

Itinerário alterado no sentido cidade/subúrbio: 

...Av. Agamenon Magalhães, Av. Olinda, retorno sob o Viaduto Luiz Delgado, Av. Agamenon Magalhães (Chevrolet Hall), retorno sob o viaduto Tacaruna, Av. Olinda... 

Linhas bacurau que atendem as proximidades do Chevrolet Hall: 

846 - ÁGUAS COMPRIDAS (BACURAU) 
827 - JARDIM BRASIL (BACURAU) 
745 – ALTO JOSÉ BONIFÁCIO (BACURAU) 

Linhas bacurau que estarão concentradas no Cais de Santa: 

073 – CANDEIAS (BACURAU) 
362 - CURADO IV (BACURAU) 
435 – CDU (VÁRZEA) (BACURAU) 
233 – CAVALEIRO (BACURAU) 
322 - JARDIM SÃO PAULO (BACURAU) 
626 – BREJO (BACURAU) 
457 – SÃO LOURENÇO (BACURAU) 
146 – UR -11 (BACURAU) 
254 – JABOATÃO (BACURAU) 
131 – UR – 02 (BACURAU) 
172 – CONJUNTO MARCOS FREIRE (BACURAU) 
184 – CABO (BACURAU) 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

RECIFE: A POLEMICA DOS VIADUTOS DA AGAMENON (parece a novela das 9hrs av brasil sem fim e uma novidade a cada capitulo)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

As primeiras conclusões de parte do grupo técnico que está esmiuçando o projeto de construção de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães, pulmão viário do Recife, são de que os elevados defendidos pelo governo Eduardo Campos são desnecessários e que, se forem erguidos, trarão danos não só para a paisagem urbana da via – que seria mutilada para sempre -, mas, principalmente, para a mobilidade. Uma vez construídos, os viadutos iriam restringir o tipo de modal a ser utilizado na Agamenon Magalhães, limitando-o ao transporte sobre pneus. Ou seja, metrô, monotrilho ou Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs), por exemplo, ficariam inviabilizados por causa da altura dos elevados.

O posicionamento é defendido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PE), Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-PE) e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE). Sob o prejuízo provocado pelo modal escolhido, representantes do Crea-PE afirmam que, pelo projeto do governo, os viadutos previstos para cortar a Agamenon Magalhães ficariam a uma altura de 4,60 metros, o que só permitiria que ônibus, caminhões e carros passassem sob eles. Nos pontos onde forem instaladas passarelas para pedestres, a altura seria ainda menor.

O ponto principal defendido pelo grupo técnico, entretanto, é que o projeto dos viadutos está ignorando o Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Recife (PDTU), estudo concluído em 2008 e que projeta os caminhos do transporte público para o Grande Recife até 2020. “O PDTU não cita a construção de viadutos. Fala da necessidade de implantação do Corredor Norte-Sul, mas sem viadutos. O corredor é importante e deve ser feito. Os viadutos não. O PDTU falou em ônibus, mas em 2007/2008. O cenário atual, com todo o crescimento registrado no Grande Recife, aparentemente não condiz mais com esse tipo de transporte. Por isso, antes de qualquer decisão sobre o tipo de modal, é preciso fazer o dever de casa, ou seja, contratar uma nova pesquisa de origem e destino para identificar a demanda da Agamenon e o tipo de veículo adequado a ela. A última pesquisa de origem e destino foi realizada em 1997. Está mais do que ultrapassada”, argumenta o engenheiro civil e consultor de trânsito, Stênio Coentro, um dos representantes do Crea-PE no grupo técnico.

Outro equívoco do projeto do governo do Estado, apontado por parte do grupo técnico, é o fato de que apenas 30% das linhas de ônibus que hoje trafegam pela Agamenon Magalhães, seja nas pistas principais ou locais, serão atendidas pelo Corredor Norte-Sul. O restante, 70%, estará fora do corredor. “Esse é um dos grandes problemas. Como a maioria dos ônibus vão circular e, principalmente, fazer retornos na Agamenon se ela não terá mais sinais nos cruzamentos? Ou será que teremos um viaduto com um sinal embaixo?”, indaga Stênio Coentro. O estudo do governo do Estado apontou, por exemplo, que em apenas 15 minutos 40 ônibus fazem o giro à esquerda da Agamenon para a Rua Joaquim Nabuco, no acesso ao bairro das Graças.

Diante de tantas falhas no projeto oficial, uma das sugestões do grupo que será levada ao governo do Estado é que o Corredor Norte-Sul continue sendo implantado do jeito que está para viabilizar a mobilidade na Copa do Mundo de 2014, com o sistema de ônibus BRT (Bus Rapid Transit) operando até chegar à Avenida Agamenon Magalhães. Mas que a partir dela tenha continuidade com uma faixa exclusiva rente ao canteiro central e, não, um corredor de BRT. Enquanto isso, um amplo plano de mobilidade seria estudado e viabilizado para o Recife. “O momento é de pensar a cidade. O governo não tem um plano macro de circulação. A Agamenon Magalhães não pode ser pensada isoladamente. Precisamos fazer uma nova pesquisa de origem e destino, atualizar o PDTU e, sustentado em bases técnicas, definir qual o melhor modal para o corredor. Os R$ 250 milhões destinados aos elevados precisam ser melhor utilizados”, conclui o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti.

Postado por Roberta Soares / De Olho no Trânsito





terça-feira, 16 de outubro de 2012

PERNAMBUCO: acidente mata 5 pessoas da mesma família em acidente de ônibus em goiana


Excesso de velocidade pode ser causa de acidente em Goiana, PE

Tacógrafo marcava que veículo seguia a 80 km/h, 20 km a mais que o limite. Uma vítima ainda está internada no Hospital da Restauração, no Recife.


Créditos: Bobby Fabisak/JC Imagem

 A  Delegacia de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, abriu um inquérito para investigar a causa do acidente que matou cinco pessoas da mesma família, no último domingo (14). As vítimas estavam dentro de um ônibus que tombou na BR-101 Norte, na altura de Goiana, por volta das 5h. Existe a suspeita de que o motorista ultrapassou o limite de velocidade. A empresa Juca Tour, dona do ônibus, informou que não vai se pronunciar sobre o acidente.

Os corpos das vítimas chegaram a ser levados para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, mas foram liberados para os parentes ainda na noite do domingo. Morreram Izabel dos Santos Conceição, 73 anos, os filhos dela Aída dos Santos Conceição, 43, e Magno Heider dos Santos Conceição, 59 anos, e também as netas de dona Izabel: Ana Aída Tomaz, 19, e Clara Beatriz dos Santos Gomes, sete anos.

Alguns passageiros que tiveram ferimentos foram atendidos no Hospital Regional Belarmino Correia, em Goiana, no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, e na UPA de Igarassu. Eles já receberam alta. A passageira Francisca Francinete, de 46 anos, foi levada para o Hospital da Restauração, no Recife, onde permanece internada. O estado de saúde dela é estável, de acordo com os médicos do HR. Ela está com o rosto inchado e um dreno no tórax. Ainda não há previsão de alta.


AcidenteO ônibus tombou no quilômetro três da rodovia, por volta das 5h do domingo. Nele viajavam 50 romeiros católicos. O grupo vinha do município de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, visitariam primeiro a Igreja de São Severino dos Ramos, em Paudalho, na Zona da Mata Norte, e depois o Santuário Mãe Rainha, no bairro de Ouro Preto, em Olinda.

O acidente foi próximo à cidade de Goiana. O tacógrafo, aparelho que registra as variações de velocidade, marcava que o veículo seguia a 80 quilômetros por hora, 20 quilômetros a mais do que o permitido no local. De acordo com Polícia Rodoviária Federal, chovia muito quando ônibus perdeu o controle ao fazer uma curva e se chocou com uma estrutura de concreto, às margens da rodovia.

A aposentada Sebastiana Muniz, que estava no ônibus no momento do acidente, contou que o motorista foi atencioso antes de deixar a cidade. "Antes de sair, o motorista se apresentou, pediu para todo mundo colocar o cinto de segurança", lembra a aposentada. A estudante Vanessa Katiucha tentou ajudar às vítimas. "Quando aconteceu, eu fiquei desesperada, só queria sair do ônibus, depois fui ajudar", diz.

G1 PE

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RECIFE =Carros elétricos no Recife antigo


Carros elétricos no Recife antigo

POSTADO -BLOG MOBILIDADE URBANA
Por
Juliana Colares
Recife começa a entrar na era do compartilhamento. Além das bicicletas de aluguel, a cidade também vai contar com carros elétricos compartilhados. A ideia é a mesma. O usuário se cadastra via internet, informa os dados de um cartão de crédito para pagamento da mensalidade e, via ligação celular ou aplicativo de smartphone, destrava o carro da estação e pode começar a dirigir. A iniciativa é do Porto Digital e faz parte de um pacote de ações voltadas para a mobilidade. Serão adquiridos três carros elétricos compactos com capacidade para, no mínimo, dois passageiros. A expectativa é de pôr os carros na rua até o fim deste ano.
Os detalhes do projeto ainda estão sendo fechados. Não se sabe, por exemplo, a capacidade exata dos veículos nem o valor que será cobrado dos usuários. A previsão é de que, assim como no caso das bicicletas, os carros possam ser utilizados por, no máximo, 30 minutos ininterruptos. Haverá quatro estações para retirada e entrega dos automóveis. Duas serão instaladas em estacionamentos que fazem parte do pacote de mobilidade do Porto Digital, cada uma com duas vagas para carros elétricos. Um dos estacionamentos fica no número 248 da Rua do Brum. O outro ainda não foi criado e não tem local definido. Também não se sabe onde serão instaladas as outras duas plataformas.
É possível que nem todas as estações fiquem restritas ao Bairro do Recife. Pelo menos uma delas poderá ser instalada em Santo Amaro, para onde o Porto Digital está expandindo. Cada carro custará R$ 150 mil. O Porto Digital pode até adquirir mais veículos elétricos, caso surjam empresas interessadas em patrocinar a iniciativa. “Esse projeto, assim como o das bicicletas, representa uma semente de um conceito viável, que é a ideia da troca”, disse o diretor executivo do Porto Digital, Leonardo Guimarães. O investimento, no entanto, divide opiniões.
O arquiteto e urbanista Cesar Barros critica o local escolhido para receber o projeto. “O Recife Antigo não tem a dinâmica de outras áreas da cidade”, afirmou, justificando que já que se trata de uma iniciativa piloto e “laboratorial”, poderia ter seus impactos e demandas melhor estudados se fosse desenvolvida em outros locais, como Boa Viagem ou a região central da cidade. Cesar Barros também não acredita que o investimento em carros elétricos seja importante.
Para ele, esse tipo de veículo não está dirigido para a maioria e, portanto, não vai ter impacto ambiental significativo e não resolverá o problema da mobilidade. “O que vai resolver é a democratização dos modais e o compartilhamento das vias.”
Presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, Milton Botler, pensa diferente. “ Não queremos banir os carros, mas restringir seu uso. Se você compartilha, várias pessoas vão usar o mesmo carro”. O coordenador de obras Pedro Serpa, 29, que trabalha no Recife Antigo, diz que já gastou 40 minutos rodando à procura de uma vaga para estacionar no bairro e acha interessante a possibilidade de estacionar mais longe e usar o carro elétrico para entrar e se locomover no bairro, desde que o preço compense. Já o analista desenvolvedor Diogo Peixoto, 24, acha que o serviço só é vantajoso se houver um carro disponível a cada cinco ou dez minutos.

Opiniões
Cesar Barros, arquiteto e urbanista
“A iniciativa é fantástica em termos laboratoriais, mas peca pela escolha do lugar”, disse, referindo-se ao projeto de compartilhamento de veículos do Porto Digital, que inclui os carros elétricos e as bicicletas. O urbanista ressaltou que o Recife Antigo tem caráter de “depósito de carros”, onde as pessoas chegam para trabalhar pela manhã, estacionam e só retiram o veículo no fim do dia.
“O bairro não tem a dinâmica de outras áreas da cidade, como Boa Viagem e a região mais central, por exemplo”, afirmou, ressaltando que, já que é uma experiência “laboratorial”, poderia ser melhor avaliada em outras condições de trânsito, necessidades de uso e demanda.
Cesar Barros não acha importante investir no transporte por veículos elétricos (VE). “Enquanto política pública, precisa estar dirigida para a maioria. Mas ele (o VE) não é para a maioria”, opinou. Investimentos em transporte público e estrutura para pedestres e ciclistas também permitem a redução da emissão de poluentes.
Daniel Valença, cicloativista e engenheiro eletrônico
“Carros elétricos são uma farsa. Os carros elétricos não são ecologicamente corretos: primeiro porque o carro polui mais na sua fabricação do que em sua vida útil, depois porque as bateria devem ser trocadas a cada tempo e são feitas de chumbo. No mais, carro nunca é solução para mobilidade. Agora, em sistemas isolados, como Fernando de Noronha, carros elétricos são interessantes. Fernando de Noronha, por exemplo, é o local que mais emite CO2 por habitante no Brasil. Carros elétricos diminuem essa poluição porque são um pouco mais eficientes que os carros a gasolina”.
Maurício Pina, engenheiro e professor da Unicap e da UFPE
“Acho uma iniciativa bastante positiva. É uma forma de energia não poluente. Em relação à mobilidade, o carro elétrico tem uma autonomia limitada. O que a gente bate é que se deve investir mesmo é no transporte público. Opções energéticas são sempre interessantes, mas não se pode perder o foco do transporte coletivo”, disse. Maurício Pina lembrou a experiência, feita no início da década de 1990, com uso do gás natural no transporte coletivo. Sem esquecer dos ônibus elétricos (trólebus), que começaram a circular no início da década de 1960.
Laurênio Accioly, professor do departamento de engenharia mecânica da UFPE
“A utilização de energia elétrica é benéfica, mas é preciso ver a origem da energia. No caso da hidráulica, a fonte é limpa e a utilização também. A matriz energética do nosso país tem uma parcela significativa, de 70%, 80%, de energia hidráulica. Daqui a 200 anos, todo mundo vai estar usando carros elétricos e fazendo piada da época em que se usava gasolina. Sou totalmente a favor do uso do carro elétrico”.
Outras experiências
Os três carros que estão sendo adquiridos pelo Porto Digital não serão os primeiros a circular em Pernambuco. Pelo menos três trafegam ou já trafegaram por aqui. Há um veículo elétrico em uso no Espaço Ciência e outro em Fernando de Noronha. E a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco testou, durante seis meses do ano passado, um carro elétrico no Recife.
O VE do Espaço Ciência é de uso interno. Com capacidade pra transportar até oito pessoas, ele desenvolve velocidade de até 30 km / h. Foi adquirido há dois anos e é utilizado para transportar pessoas com dificuldade de locomoção e, vez por outra, autoridades. “É um veículo que polui muito pouco, tem nível de ruído bastante reduzido e responde bem, sem trancos e com uma aceleração suave. Se toda a frota do Recife fosse de carros elétricos, reduziríamos o nível de poluição atmosférica e a nossa cidade seria mais silenciosa”, disse.
No caso da Secretaria de Meio Ambiente, os testes nos carros elétricos têm uma função muito mais ousada: a de transformar Pernambuco em um polo de VEs. Segundo o secretário Sérgio Xavier, o estado está trabalhando na elaboração de um plano de incentivo à troca do carro movido a combustível fóssil pelo elétrico. Mas para que isso seja possível, muita coisa ainda precisa ser feita.
Estão sendo instaladas em Fernando de Noronha duas usinas solares, uma de marés e várias unidades de energia eólica. Quatro empresas já demonstraram interesse em vir para Pernambuco. “Se dependesse do governo, elas já estariam instaladas. O governo ofereceu todos os incentivos que deu à Fiat”, disse.

Além dos incentivos para a instalação das empresas, o governo trabalha em um pacote de medidas para estimular os cidadãos a aderir à ideia da troca de automóvel. Várias inciativas estão sendo estudadas e elas podem incluir até estacionamentos para recarga gratuita dos veículos, além de facilidades de financiamento.
Outra possibilidade é a concessão de subsídios para a utilização de veículos elétricos como táxis. “Em Shenzhen, uma cidade no sul da China, há 400 táxis elétricos”, comentou Sérgio Xavier. “Fernando de Noronha tem 800 veículos. Nós queremos transformá-la em uma ilha sustentável. O uso de veículos elétricos evitaria a necessidade de levar combustível todos os meses para abastecer a ilha”, disse, lembrando que o combustível fóssil é poluente e que a recarga dos veículos movidos a energia elétrica sairia mais barata.
Outro ponto levantado pelo secretário é a possibilidade de expansão do uso do smartgrid, que permite pequenas gerações de energia em casa, por exemplo. Em relação ao impacto desses incentivos na mobilidade, Sérgio Xavier defendeu que o isso depende da forma como a política será conduzida e defendeu o compartilhamento de veículos e a formação de uma frota de táxis elétricos.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

RECIFE: FROTA RENOVADA MAS QUALIDADE A DESEJAR, E OS GELADÕES ESTAMOS NO VERÃO E AI ,PRA TIRAR AS KOMBIS FOI UMA PROMESSA EM VÃO


3° balanço da renovação de frota na RMR - 2012

O ano de 2012 está próximo do seu fim. As empresas vêm realizando grandes investimentos em renovação de frota. Chegou a hora de saber a quantidade de ônibus que cada empresa trouxe. Vamos aos dados:

Itamaracá: 50Comil Svelto IV - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Comil Svelto V - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic

Cidade Alta: 40
Comil Svelto IV - Mercedes-Benz OF-1722
Comil Svelto V - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Comil Svelto V - Mercedes-Benz OF-1722

Rodotur: 6
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1722

Caxangá: 53
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722

Globo: 26
Comil Svelto V - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Comil Svelto V - Mercedes-Benz OF-1722
Créditos: Daniel Cleiton Bezerra/Ônibus Brasil

Pedrosa: 14
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1722

Empresa Metropolitana: 35
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722

Vera Cruz: 31
Comil Svelto V - Volkswagen 17-260 EOD (6x2)
Comil Svelto V - Volkswagen 17-260 EOD
Marcopolo Gran Viale - Volvo B12M 
Marcopolo Torino 2007 - Volkswagen 17-230 EOD
 Créditos: Guto de Castro/Acervo

São Judas Tadeu: 10
Busscar Urbanuss Pluss Articulado - Mercedes-Benz O-500 M 
Busscar Urbanuss Pluss II Articulado - Mercedes-Benz O-500 M  
Marcopolo Gran Viale - Mercedes-Benz O-500 M
 Créditos: Eronildo Assunção/Ônibus Brasil

Mirim: 4
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1721 Euro V
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 Créditos: Reginaldo Alves/Ônibus Brasil
 
Borborema: 45
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
Marcopolo Gran Viale - Mercedes-Benz O-500 MA
Busscar Urbanuss Pluss Articulado - Mercedes-Benz O-500 MA 
 
CRT: 15
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1418
 
Transcol: 20
Caio Apache VIP II - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Comil Svelto IV - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
Marcopolo Torino 2007 - Volkswagen 17-230 EOD V-Tronic
 
RME: 35
Caio Apache VIP II - Mercedes-Benz OF-1418/OF-1722
 
São Paulo: 10
Marcopolo Torino 2007 - Mercedes-Benz OF-1722
 
 Total: 394 ônibus novos

OBS: Foram considerados apenas os ônibus 0km que entraram em operação até o dia 30/09/2012