domingo, 30 de novembro de 2014

Temos a força nos dedos -Transporte público do Grande Recife ignora as redes sociais

ENTREVISTA BLOG DE OLHO NO TRANSITO.


O transporte público da Região Metropolitana do Recife, seja por ônibus ou metrô, ainda não despertou para o potencial das redes sociais. Vivemos quase off line. Alguns gestores e operadores até mantém fanpages no Facebook e Twitter, por exemplo, mas as páginas não têm a pegada do diálogo com os usuários – 2,5 milhões de pessoas por dia. São espaços com perfis mais institucionais, que não estimulam, principalmente, o atendimento rápido às demandas dos passageiros. A timidez em aproveitar as possibilidades e recursos das plataformas de comunicação digital é ainda maior. Não está apenas nas redes sociais. Em pleno século XXI, às vésperas do ano de 2015, o transporte urbano da RMR, um sistema que movimenta R$ 60 milhões por mês, não fala com seu cliente, o passageiro. Nem mesmo pelos antigos painéis de informação em tempo real, utilizados até por cidades do interior de muitos Estados brasileiros.
Os gestores e operadores do setor ainda alimentam o estilo à moda antiga. Investem e atrelam prioritariamente o atendimento aos serviços de telefonia, como o 0800, embora o sistema sequer aceite ligação de telefone celular, apenas convencional, um equívoco nos tempos modernos da telefonia. A demanda pelo 0800 é grande, pelo menos no caso do Grande Recife Consórcio de Transporte. Enquanto a central de atendimento ao cliente atendeu mais de 10 mil reclamações este ano, com uma média de quase 300 ligações diárias, a fanpage do Facebook registrou 69 postagens de usuários, uma média de um post por dia, e o Twitter 188 interações. Não há estímulo para inverter essa ordem.

Sistema de BRT da RMR não tem qualquer canal de comunicação com a população.
Sistema de BRT da RMR não tem qualquer canal de comunicação com a população. Foto: JC Imagem
O órgão não colocou um porta-voz para dar entrevista sobre o tema. Explicou apenas que não possui uma estrutura própria para as redes sociais. Quem cuida das fanpages é a equipe da comunicação, a mesma que atende à imprensa, monitora os veículos de comunicação, produz matérias e alimenta o site. Ou seja, muito trabalho para um grupo de três pessoas, ainda não-especializadas em mídias sociais. A Urbana-PE, o sindicato dos operadores, também está no Facebook e Twitter, mas segue uma linha parecida com a do Grande Recife Consórcio. Por representar os operadores, optou por não ter um caráter institucional, reproduzindo reportagens e cases de soluções para o transporte público no Brasil e no mundo. Também não estimula o diálogo com o usuário. O Metrô do Recife sequer possui fanpage oficial.



Nem mesmo o sistema de BRT do Recife, o Via Livre, mereceu uma atenção maior nas plataformas digitais. O cidadão não tem um canal específico para conhecer a operação do BRT, por exemplo. Enquanto andamos de lado como caranguejos, outras capitais dão show. É o caso do Rio de Janeiro, que investiu pesado nas plataformas digitais. “Temos uma estrutura própria só para o BRT, com site próprio, fanpage no Face, Twitter e chat para tirar dúvidas. São mais de 150 mil seguidores nas duas redes e 500 interações por dia. Atualmente, as mídias sociais respondem por 60% da demanda”, explica Affonso Nunes, assessor de comunicação do Consórcio BRT do Rio de Janeiro.

BRT do Rio de Janeiro conta com estrutura própria de comunicação, com site próprio, fanpage e até aplicativo. Foto: Fetranspor/RJ
BRT do Rio de Janeiro conta com estrutura própria de comunicação, com site próprio, fanpage e até aplicativo. Foto: Fetranspor/RJ

Rejane Fernandez, diretora de relações estratégicas da Embarq Brasil, ONG especializada em transporte sustentável, alerta que a participação nas redes sociais é fundamental para todos, gestores e usuários. “Hoje, o passageiro é um cliente com a opção de deixar o transporte público pelo carro, táxi ou moto. Por isso precisa ser bem tratado e as redes sociais são um canal para fidelizá-lo. Por meio dela, os operadores podem também qualificar o serviço prestado”, ensina. A importância do transporte nas redes sociais vem sendo discutida há pelo menos dois anos em ventos do setor. No início de novembro, durante a 16ª Etransport, promovida pela Federação das Empresas de Transporte do Rio de Janeiro (Fetranspor), o tema ganhou um painel.

BRT Move, de Belo Horizonte, não está oficialmente nas redes sociais, mas possui site próprio, no qual a população pode aprender a usar o sistema
BRT Move, de Belo Horizonte, não está oficialmente nas redes sociais, mas possui site próprio, no qual a população pode aprender a usar o sistema. Foto: Divulgação


REDE_WEB

sábado, 29 de novembro de 2014

mobilidade -Prometidas para a Copa, obras de mobilidade ficam para 2015 em PE

Corredores BRT, Via Mangue e Ramal da Copa ainda não estão concluídos.
Segundo Secretaria das Cidades, obras terminam entre dezembro e maio.

Corredor Leste/Oeste só será concluído em fevereiro (acima), já a pista leste da Via Mangue deve ser inaugurada em dezembro (abaixo) (Foto: Marina Barbosa / G1)Corredor Leste/Oeste só será concluído em maio do próximo ano (acima). Já a pista leste da Via Mangue deve ser inaugurada em dezembro no sentido subúrbio / centro (abaixo) (Foto: Marina Barbosa / G1)
Meses após o fim da Copa do Mundo, muitas das obras que pretendiam garantir a mobilidade dos torcedores nos dias de jogo não ficaram prontas no Grande Recife. Os corredores exclusivos de ônibus são o maior exemplo, mas o atraso também atinge equipamentos como a Via Mangue e o Ramal da Copa. Todos operam na base do improviso até hoje, pois só tiveram um trecho concluído. Depois do campeonato mundial, a expectativa era que tudo ficasse pronto em dezembro deste ano. Entretanto, nesta semana a Secretaria das Cidades de Pernambuco admitiu que parte das obras só será concluída em 2015.

(Confira no final da reportagem a tabela completa com os novos prazos de todas as obras de mobilidade previstas para a Copa no estado.)
“Vamos terminar quase tudo até o final do ano, mas muita coisa vai ficar para 2015. As estações de BRT de Camaragibe, que integram o Corredor Leste/Oeste, por exemplo, só serão concluídas em maio do próximo ano”, admitiu o secretário-executivo das Cidades, Gustavo Gurgel. Por isso, a operação completa dos corredores de Bus Rapid Transit (BRT) da Região Metropolitana do Recife só será possível na metade do próximo ano, quase um ano após o fim da Copa. Além das estações da Avenida Belmino Correia, ficarão para o próximo ano as estações da Avenida Cruz Cabugá, o Terminal Integrado de Ônibus da 4ª Perimetral e o Ramal Externo da Copa.
Ainda segundo Gurgel, os atrasos foram motivados por uma série de problemas técnicos. Em Camaragibe, foram as dificuldades na desapropriação dos imóveis que ficam na Belmino Correia e as chuvas fora de época que atrapalharam o decorrer dos serviços. Os mesmos problemas afetaram a construção do Ramal da Copa. Nos dois locais, as obras estão paralisadas e só devem ser retomadas em janeiro do próximo ano. “Nesse momento, estamos concentrando os esforços nas estações da Avenida Caxangá. Com o término dessa obra, será possível colocar uma carga em Camaragibe”, explica o secretário-executivo.
Já na construção do TI 4ª Perimetral, o maior problema foi o solo. De acordo com Gurgel, o piso encontrado nas escavações era pior que o esperado. Por isso, foi necessário realizar procedimentos adicionais para viabilizar o serviço. “Além disso, houve dificuldade na aquisição de materiais. O mercado de construção está muito aquecido e foi difícil encontrar certos produtos”, alega. O terminal será construído na esquina com a Avenida Caxangá e deve ficar pronto em fevereiro do próximo ano. Já o TI da 3ª Perimetral, que ainda está em construção, será finalizado neste ano, de acordo com o secretário.
Abaixo, o G1 preparou uma lista com a situação de cada uma das obras de mobilidade que deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo, na Região Metropolitana.
Corredor Norte/Sul
21 estações do Norte/Sul ainda estão em construção (Foto: Marina Barbosa / G1)Norte/Sul passa por cinco cidades, mas hoje só
funciona em duas delas (Foto: Marina Barbosa/ G1)
O maior atraso é justamente o da obra que mais deve influenciar o fluxo de veículos e passageiros do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife: o corredor Norte/Sul. São 33 quilômetros de via expressa de ônibus passando por cinco cidades: Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. O equipamento vai ligar Igarassu à estação central de metrô da capital pernambucana e será finalizado mais de um ano depois do prazo inicial. Iniciadas em janeiro de 2012, as obras deveriam ter ficado prontas em dezembro de 2013. O prazo foi estendido para julho passado, para o final deste ano e agora para fevereiro de 2015.
Semanas antes da Copa, o corredor foi parcialmente inaugurado, com duas das 29 estações funcionando. Hoje, oito delas estão em operação em Olinda e Paulista. Das 21 que ainda estão em construção, apenas 12 serão finalizadas neste ano, como foi prometido após o mundial. As últimas estações a ficarem prontas serão as da Avenida Cruz Cabugá, no Centro do Recife. Até fevereiro de 2015, o tráfego na via continuará com os desvios implantados em outubro, que vêm dificultando o trânsito na região. Hoje, a avenida apresenta um dos pontos de maior engarrafamento da capital pernambucana na pista sentido Olinda-Recife.
Além das estações, a Secretaria das Cidades precisa finalizar o terminal integrado de ônibus de Abreu e Lima para concluir o projeto do Norte/Sul. A expectativa é que o terminal comece a operar ainda neste ano. Por conta desses atrasos, somente 19 mil dos 180 mil passageiros que serão beneficiados pelo corredor podem usufruir das vias expressas de ônibus atualmente. Quando tudo estiver concluído, serão 90 veículos BRTs operando oito linhas de ônibus e circulando a uma velocidade de 24 km/h. Hoje, são 26 veículos, duas linhas e uma velocidade de 19 km/h. Tudo isso ao custo de R$ 151 milhões.
Corredor Leste/Oeste
Das 26 estações do Leste/Oeste, 15 ainda estão sendo finalizadas (Foto: Marina Barbosa / G1)Das 26 estações do Corredor Leste/Oeste, 15 ainda precisam ser finalizadas (Foto: Marina Barbosa / G1)
Nos mesmos moldes do Norte/Sul, o corredor Leste/Oeste também não ficou livre dos atrasos. Ao contrário, será a última obra do pacote prometido para a Copa a ser finalizada. É que as estações de BRT de Camaragibe ainda nem começaram a ser construídas e só ficarão prontas em maio. A obra foi atrasada devido às dificuldades na desapropriação dos imóveis da Avenida Belmino Correia, que gerou revolta entre os moradores da região. Agora, que cerca de 120 imóveis foram desapropriados e as chuvas fora de época parecem ter chegado ao fim, a previsão é que as obras comecem em janeiro e durem cinco meses. Até lá, os operários trabalham para terminar a construção das estações da Avenida Caxangá.

De acordo com o projeto inicial, o corredor deveria ter sido inteiramente concluído em março deste ano. O prazo passou para maio, dezembro e agora para maio de 2015. Durante todo esse tempo, as obras afetaram o dia a dia de quem circula de carro ou ônibus pela capital pernambucana. Desde que foram iniciadas, provocaram mudanças no fluxo das avenidas Caxangá, Dantas Barreto, José Osório e Agamenon Magalhães. Hoje, continuam em andamento na Caxangá.

Até dezembro, devem ser construídos o Terminal Integrado da 3ª Perimetral, as últimas estações da Caxangá e as que vão ligar a avenida até a a Belmino Correia. Em 2015, será a vez do TI da 4ª Perimetral e as quatro estações de Camaragibe. “Cada estação leva cinco meses para ser concluída, então tudo deve ficar pronto em maio”, garantiu Gurgel.
Durante a Copa, o corredor Leste/Oeste também operou na base do improviso, com apenas duas estações. Ao invés de ligar Camaragibe ao Centro do Recife, ia só até o Derby. Hoje, 11 estações estão funcionando. Outras 15 precisam ser finalizadas. Quando estiverem prontas, 155 mil passageiros devem usar diariamente as sete linhas que vão operar no corredor de 12 quilômetros de extensão. Serão 96 veículos circulando a 21 km/h. Hoje, são 36 mil beneficiados, duas linhas e 33 veículos trafegando a 16 km/h. Assim como o tempo de execução, o orçamento do projeto também cresceu. Passou de R$ 74 milhões para R$ 145 milhões.
Túnel da Abolição
Construção do Túnel da Abolição ainda interdita trecho da Rua Real da Torre (Foto: Marina Barbosa / G1)Obra do Túnel da Abolição está na última etapa e deve ser finalizada em dezembro (Foto: Marina Barbosa / G1)
O Túnel da Abolição é um dos principais equipamentos previstos pelo Corredor Leste/Oeste e está sendo construído desde o início de 2013 na Madalena, Zona Oeste do Recife, para desafogar o fluxo de veículos no cruzamento da Rua Real da Torre com a Avenida Caxangá. Ainda hoje, um trecho da Real da Torre está interditado para viabilizar a obra e deve continuar assim até o término do serviço, em dezembro. O bloqueio afeta toda a circulação de veículos da região e provoca engarrafamentos constantes. “É um absurdo, quase um ano de atraso e sofrimento para nós que moramos por aqui”, reclama o aposentado Celso Ribeiro, 61.
Segundo o projeto inicial, o túnel seria construído em um ano, ou seja, ficaria pronto em janeiro de 2014. No entanto, as obras atrasaram por causa das fortes chuvas de junho de 2013 e 2014. Algumas máquinas ficaram submersas e tiveram que passar por manutenção para retornar ao serviço. Com isso, o prazo de conclusão das obras foi estendido três vezes: passou para junho, outubro e agora dezembro deste ano – quase um ano depois do previsto. Segundo Gurgel, desta vez o prazo não será adiado novamente. “O último trecho de pavimento está sendo concretado e deve ser finalizado nesta semana. Depois, é só esperar o concreto secar e ficar pronto para receber veículos. Acreditamos que até o Natal o tráfego será liberado”, afirma o secretário.
Via Mangue
Em Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, as queixas também são comuns quando se fala em Via Mangue, que ao contrário das outras obras é de responsabilidade da Prefeitura do Recife. Quem mora na região reconhece que a via facilitou a ida do Centro até a Zona Sul, mas não entende porque o caminho contrário ainda não foi liberado. A população ainda reclama da falta de iluminação noturna na via.
Segundo o plano inicial, a segunda faixa da Via Mangue seria inaugurada em setembro. Mesmo assim, continua sem receber veículos. Com um quilômetro de extensão, esta etapa vai ligar as ruas Félix de Brito e Henrique Capitulino, no sentido subúrbio-cidade. De acordo com a Secretaria das Cidades, 25 mil moradores serão beneficiados pelo projeto, principalmente aqueles que utilizam as avenidas Boa Viagem e Conselheiro Aguiar. Hoje, segundo a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), 33 mil veículos passam diariamente pela via oeste do equipamento, que foi inaugurada em junho e absorve parte dos veículos que circulam pela Avenida Domingos Ferreira.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano do Recife, a via leste da Via Mangue será liberada em dezembro. Segundo o projeto executivo, também será inaugurada neste mês a segunda faixa da via oeste, que fará o caminho cidade-subúrbio. O trecho vai ligar a Avenida República do Líbano à Rua Doutor Gilson Machado Guimarães e pretende desafogar ainda mais o fluxo da Domingos Ferreira. Toda a obra está orçada em R$ 431 milhões.
Pista do Ramal Externo da Copa ainda precisa ser concluída no acesso ao TI Camaragibe (Foto: Marina Barbosa / G1)Obras do Ramal Externo da Copa estão paradas
desde julho e só serão retomadas em dezembro
(Foto: Marina Barbosa / G1)
Ramal da Copa
Em Camaragibe, outra obra prometida para o campeonato mundial de futebol caminha a passos lentos. É o Ramal da Cidade da Copa, que vai completar a estrutura viária à Arena Pernambuco e será a principal via de acesso ao município de São Lourenço da Mata. O trecho interno, que permite a circulação nos arredores do estádio, foi concluído um mês antes da Copa das Confederações, em junho de 2013. Já o externo ainda não foi finalizado, justamente o que vai beneficiar a população da área.
O Ramal Externo vai ligar o Terminal Integrado de Camaragibe, na Avenida Belmino Correia, à Arena Pernambuco e contará com via expressa de ônibus, faixas para veículos comuns e ciclovia. O trecho funcionou durante a Copa do Mundo, mas voltou a ser interditado porque não estava totalmente pronto. Mesmo assim, as obras não foram retomadas. “Estão paradas desde julho por conta das chuvas, que não permitiram a realização das obras de pavimentação”, explicou o secretário-executivo das Cidades de Pernambuco.
Antes disso, a obra já havia atrasado por causa da demora nas desapropriações dos imóveis da Avenida Belmino Correia, que também alterou os prazos do Corredor Leste/Oeste. No entanto, segundo Gurgel, tudo já foi resolvido e as obras serão retomadas em dezembro. Até abril, tudo deve ficar pronto. Hoje, a pista de acesso ao TI Camaragibe ainda precisa ser finalizada, assim como o viaduto que está sendo construído em São Lourenço da Mata. O orçamento inicial do Ramal era de R$ 99 milhões, mas já alcança R$ 131 milhões.
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OBRAPRAZOS
Corredor Norte/SulObras iniciadas em janeiro de 2012. Deveriam ter ficado prontas em dezembro de 2013. O prazo foi estendido para julho passado, para o final deste ano e agora para fevereiro de 2015.
Corredor Leste/OesteDeveria ter sido inteiramente concluído em março deste ano. O prazo passou para maio, dezembro e agora para maio de 2015.
Túnel da AboliçãoSeria construído em um ano: ou seja, deveria estar pronto em janeiro de 2014. O prazo de conclusão das obras foi estendido três vezes: passou para junho, outubro e agora dezembro deste ano.
Via MangueA segunda faixa deveria ter sido entregue em setembro. A previsão é que ela e toda a pista leste da Via Mangue seja liberada em dezembro deste ano.
Ramal da CopaO trecho interno foi concluído em junho de 2013. O Ramal Externo está com as obras paradas desde julho. O serviço deve ser retomado em dezembro e concluído até abril de 2015.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Festa do Morro - GRANDE RECIFE REFORÇA LINHAS PARA PRIMEIROS DIAS DA FESTA DO MORRO



As festividades em comemoração ao dia de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade do Recife, já começam neste final de semana. A 110ª edição da festa, que segue até o próximo dia 8 de dezembro, acontecerá no alto do Morro da Conceição, Zona Norte da cidade. 

A celebração contará com 56 missas e 9 shows na programação cultural. Para atender ao público que comparecerá nestes dois primeiros dias de festa, sábado e domingo (29 e 30 de novembro), o Grande Recife reforçará 9 linhas que atendem as proximidades do morro. Ao todo, 160 veículos irão realizar 1.432 viagens, ou seja, 29 ônibus e 181 viagens a mais do que um fim de semana normal. Durante a semana, o reforço será apenas nas linhas 612 – Morro da Conceição e 640 – Guapiraba/Derby. Elas realizarão um total de 13 viagens a mais por dia. 

Devido à festividade, o terminal da linha 612 – Morro da Conceição será remanejado provisoriamente, a partir das 16h deste sábado (29), para a Rua Pedro Allain, no bairro de Casa Amarela, ao lado da Retífica Padrão. A mudança permanecerá durante o período em que as vias de acesso ao morro estiverem fechadas ou quando o acesso ao alto estiver inviável, devido ao grande número de pessoas que irão circular pelo local. 

Nas viagens em que não for possível o acesso dos ônibus à parte alta do Morro da Conceição, o itinerário das linhas 612 – Morro da Conceição e 613 – Morro da Conceição (Bacurau) deverá ser o seguinte: no sentido subúrbio/cidade os veículos percorrerão a Rua Pedro Allain (terminal provisório), Av. Norte.... Já no sentido cidade / subúrbio, os ônibus seguirão pela Av. Norte, Rua Rosália Cisneiros, Rua Professor Rui de Castro, Rua Vasco da Gama, Rua Padre Lemos, Rua Pedro Allain (terminal provisório). 

Para o próximo final de semana de festa, dias 6, 7 e 8 de dezembro, o Grande Recife está organizando um esquema especial mais amplo para atender um número maior de usuários de ônibus, que será divulgado posteriormente.

Confira abaixo as linhas reforçadas:

517 – Córrego do Inácio
624 – Brejo
631 – Nova Descoberta (Cabugá)
645 – Av. Norte (Macaxeira)
612 – Morro da Conceição
613 – Morro da Conceição (Bacurau)
622 – Vasco da Gama (Cabugá)
642 – Guapiraba (Córrego do Jenipapo)
643 – Córrego do Jenipapo (Bacurau)

Lembramos que os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158 para tirar dúvidas. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Busscar - Mexicanos estão de olho na Busscar.

Mexicanos estão de olho na Busscar

25 de novembro de 2014

O Grupo Masa, do México, é um dos pré-interessados em comprar a Busscar Ônibus no leilão marcado para esta quarta-feira, dia 26 de novembro, no Centreventos Cau Hansen. Há, ainda, mais duas companhias brasileiras, com atuação no ramo automotivo, que já manifestaram ao administrador judicial, Rainoldo Uessler, disposição para o negócio.
[IMG]https://encrypted-tbn3.************/images?q=tbn:ANd9GcR9asWTY5VB0Mvg04y6t7-c6m88xaQWUke12jAmXc1mKhfYL6e9[/IMG]
Uessler acredita que podem aparecer muito mais proponentes. Se não houver comprador para todo o conjunto de bens, o profissional ainda diz que a Tecnofibras, que integra o Grupo Busscar, certamente será vendida em data futura, separadamente. Avaliada em R$ 74 milhões, ela tem administração profissional, é enxuta e lucrativa.

INÍCIO
Postado por Carolina Wanzuita, às 7:41
Categorias: Empresas

Dois lotes da Busscar são vendidos Climabuss e ações da Busscar Colômbia foram vendidas por R$ 6.154.734,86 Isabella Mayer de Moura [...] Veja mais em: http://ndonline.com.br/joinville/noticias/216791-dois-lotes-da-busscar-sao-vendidos.html.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

POLÊMICA - Terminal ao lado do HGV gera discussões. Obra termina em 2015.

Victor Soares/LeiaJá ImagensSegundo quem frequenta o hospital, obra está parada; Secretaria das Cidades estendeu o prazo de conclusão para janeiro de 2015
Victor Soares
Divididos entre a funcionalidade de um terminal integrado e os impactos causados pelo ruído e pela poeira, pacientes, familiares e servidores do Hospital Getúlio Vargas, na Zona Oeste do Recife, têm se perguntado como será a recuperação dos pacientes depois da inauguração da Perimetral III, terminal em que circularão os veículos do BRT que trafegam na Avenida Caxangá. Atualmente com poucos trabalhadores, a obra já foi motivo de manifestações dos funcionários do HGV e, apesar de ter finalização prevista para o mês de novembro, o prazo de conclusão da obra foi estendido para janeiro de 2015.
“Moro em Jaboatão dos Guararapes e seria melhor descer numa parada mais perto do hospital, porque os ônibus de lá pra cá demoram muito”, afirma Maria do Carmo Barbosa, mãe de um paciente internado no HGV há apenas dois dias. Quando questionada a respeito do barulho e do aumento no fluxo de veículos nas proximidades do hospital, Maria afirmou não acreditar que o terminal iria influenciar negativamente na recuperação dos pacientes da unidade de saúde. “Já tem o trânsito normal das ruas perto do hospital, não vai fazer diferença”, diz ela. 
Entretanto, segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev/PE), o terminal influencia na recuperação de quem está internado. De acordo com o Sindicato, o calor e a poluição sonora são alguns dos principais fatores que irão prejudicar a saúde dos pacientes. Segundo o coordenador do Sindsprev, José Bonifácio, a entidade já moveu uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para a retirada da integração, mas sem efeito. “Também tentamos fazer algum tipo de acordo para que o hospital fosse climatizado. Também não conseguimos”, explica Bonifácio. 
Servidores do hospital demonstram descontentamento em relação à localidade do terminal. “Alguns pacientes já reclamaram durante o período das obras. Quando os ônibus começarem a circular, a saúde dos pacientes vai ser ainda mais prejudicada”, pontua o enfermeiro Marcos Bento (foto à esquerda).  Ainda segundo o servidor, o terminal de ônibus fica localizado numa área próxima à UTI II, local que abriga pacientes em estados mais delicados, e à ala em que são preparadas as refeições de funcionários e pacientes.
LeiaJá procurou o Governo do Estado para saber mais detalhes sobre o estudo de impacto. Abaixo, a entrevista com o Secretário Executivo de Mobilidade, Gustavo Gurgel (à direita), sobre o assunto:
LeiaJá - Secretário, foi feito um estudo de impacto social para a implantação do terminal ao lado do hospital?
Gurgel - Foi sim, fizemos um estudo de impacto de vizinhança. São dois volumes de muitas páginas, nunca li por completo, mas têm as conclusões dele. Quanto a questão da sonoridade, ali a Avenida San Martin por onde passam os ônibus está mais perto do hospital que o próprio terminal. A Perimetral tem menos impacto do que a própria rodovia. Da mesma forma a poluição no ar. No Terminal ainda tem o atenuante de existir algumas árvores entre o hospital e o Terminal. Portanto há atenuação tanto da sonoridade, quanto da poluição, todos esses parâmetros foram observados. 
LJ - Foram escutados os pacientes, profissionais, etc?
Gurgel - Nesse estudo não vou saber te dizer se houve alguma coisa nesse sentido. 
LJ - Mas houve debate com os profissionais do hospital que fizeram protestos e entraram na Justiça?
Gurgel - Claro, nesse processo do MPPE, todas as partes envolvidas sentaram e teve diálogo com eles, apresentamos estudos. De fato o terminal não tem interferência mais significativa do que o próprio ambiente. O estudo aponta que ele não gera impacto no hospital. O estudo conclui que existem impactos positivos e negativos, mas que há medidas mitigadoras que tornam a obra viável e necessária. 
LJ - Quais seriam esses impactos negativos e as respectivas medidas mitigadoras?
Gurgel - Aí eu teria que ler todo o documento para te dizer, não saberia te informar agora. 
LJ - Esse é um documento público? Nós da imprensa podemos vê-lo?
Gurgel - Teria que ver com a empresa se há alguma cláusula de sigilo, aí precisaria até de mais tempo para responder isso. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

TRANSPORTE - Ramal de BRT da Agamenon entra em obra em 2015



Verba para a obra foi aprovada pela CEF, um ano e cinco meses depois de obra ser suspensa


Previsão é de que os serviços tenham início em janeiro de 2015, com prazo de 18 meses / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Previsão é de que os serviços tenham início em janeiro de 2015, com prazo de 18 meses

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


Suspensas em junho do ano passado, as obras do ramal Agamenon Magalhães do Corredor de BRT (ônibus de trânsito rápido, em português) Norte-Sul vão, enfim, ser retomadas. Na última sexta-feira, a Caixa Econômica Federal aprovou a liberação dos R$ 96 milhões para execução do projeto, por meio do PAC Mobilidade. As empresas contratadas – o Consórcio Heleno Fonseca Construtécnica S.A. e a Consbem Construções e Comércio – estão sendo convocadas a reinstalar os canteiros de obras e a previsão é de que os serviços tenham início em janeiro de 2015, com prazo de 18 meses.
O projeto – que passou por vários ajustes – prevê a construção de nove estações de embarque e desembarque de passageiros sobre o Canal Derby-Tacaruna, numa extensão de 4,8 quilômetros entre a altura da antiga fábrica Tacaruna e o Terminal Integrado de Joana Bezerra. Os dois viadutos sobre a Avenida João de Barros serão alargados, permitindo faixas exclusivas para ônibus. E uma passarela de pedestres será erguida nas imediações das comunidades do Chié e Ilha do Joaneiro, em Campo Grande.
A Agamenon Magalhães é considerada a espinha dorsal do trânsito no Recife, por ligar a cidade de norte a sul, além de ser passagem para municípios vizinhos. Várias intervenções já foram projetadas para a via, inclusive a polêmica construção de quatro elevados que fariam parte desse projeto, posteriormente descartada.
No plano atual, a via será um dos dois ramais do Corredor Norte/Sul, que tem início em Igarassu, bifurcando na altura do Shopping Tacaruna. O outro ramal é o da Avenida Cruz Cabugá, que vai até o Centro do Recife e conta com oito das 28 estações projetadas em funcionamento, embora a previsão seja de que as obras fiquem prontas em dezembro.
“Trabalhamos com essa perspectiva, mas se houver atraso não vai passar de dois meses, pois falta pouca coisa para concluir as estações”, declara o secretário estadual das Cidades, Evandro Avelar. “Também estamos pensando em eliminar uma das estações (perto do Cemitério dos Ingleses), que ficaria muito próxima da outra”. 
Obras projetadas para a Copa do Mundo, os corredores de BRTs ainda funcionam de forma tímida, cinco meses depois de inaugurados. Pelos 33 quilômetros do Norte-Sul, circulam apenas duas linhas de ônibus. Dos 90 BRTs previstos para o percurso, apenas 28 estão operando. 
No Leste-Oeste (que liga o Recife a Camaragibe), 11 das 26 estações estão em funcionamento, com 33 dos 96 BRTs previstos. A maioria dos ônibus já foi adquirida e está se depreciando nas garagens. Cada um custa R$ 750 mil.
Além das estações inacabadas, as pendências incluem o alargamento de duas pontes: uma sobre o Rio Beberibe, nas proximidades do Parque Memorial Arcoverde, e a outra sobre o Canal da Malária, ambas em Olinda; o túnel da Abolição, na Madalena; e os terminais da III e IV perimetrais.
Apesar do atraso, Avelar destaca a importância e dimensão do trabalho realizado. “O Sistema Estrutural Integrado (SEI) ganhou os dois corredores que faltavam (Norte-Sul e Leste-Oeste). Estruturamos um serviço de primeiro mundo, aprovado pela população. Desenvolvemos e implantamos ferramenta de gerenciamento eficaz (a licitação). Se chegarmos ao final de uma mudança desse porte com um atraso de 1 ano e 5 meses (tudo deve estar pronto em maio), não é nada significativo para um governo que investiu mais de R$ 1,3 bilhão e deu um novo rumo ao serviço de transporte do Grande Recife”, conclui.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

AMD - MIRO ÔNIBUS NOVO NA PRAÇA.

AMD Encarroçadora se torna mais uma opção no mercado de ônibus pequenos

Por 
Mini-ônibus Solum é dedicado para o transporte urbano e é encarroçado em chassi de Volkswagen.
Mini-ônibus Solum, da AMD, é opção para o segmento de veículos de transporte coletivo de pequeno porte. O Solum tem 8,77m de comprimento e capacidade para 30 passageiros.
Mini-ônibus Solum, da AMD, é opção para o segmento de veículos de transporte coletivo de pequeno porte. O Solum tem 8,77m de comprimento e capacidade para 30 passageiros.
Há cerca de 20 anos, os micro-ônibus ou miniônibus tinham uma participação tímida nos serviços de ônibus urbanos.
Com a consolidação de cooperativas de transportes coletivos e até mesmo as grandes empresas visualizando neste tipo de veículo uma oportunidade de reduzir os custos, os ônibus de pequeno porte hoje estão presentes em sistemas de um número maior de cidades.
De acordo com dados da Fabus, entidade que reúne as principais fabricantes de carrocerias, a produção acumulada de micro-ônibus entre janeiro e setembro deste ano foi de 2 mil 842 unidades. Isso significa 13,62% das 20 mil 871 carrocerias de diversos portes produzidas pelas associadas da Fabus.
Atualmente, uma das soluções consideradas por especialistas entre as mais indicadas para a melhoria da mobilidade urbana são os BRT – Bus Rapid Transit, corredores de trânsito rápido para ônibus, capazes de receber veículos de grande porte como articulados, superarticulados e biarticulados.
No entanto, a tendência não tira mercado para os ônibus pequenos. Pelo contrário, com veículos de alta capacidade nos corredores, a demanda por micros, minis ou midis para as linhas alimentadoras destes BRTs é alta. São veículos que, por causa dos corredores, fazem viagens menores, muitas linhas convencionais são extintas quando um BRT é aberto. Estes pequenos ônibus precisam ter uma dimensão indicada para lugares de difícil acesso, onde não é possível implantar um sistema de maior capacidade.
Vislumbrando estas possibilidades de negócios, a AMD Encarroçadora e Implementadora do Brasil Ltda, com sede em Caxias do Sul, lançou o primeiro mini-ônibus da marca. Trata-se do modelo Solum, projetado para o transporte urbano.
Inicialmente, o modelo é encarroçado apenas sobre chassi Volkswagen 9.160 OD Plus. A AMD é do Grupo Diniz, que também é proprietário da Apta Caminhões e Ônibus, representante da Volks. Com 8,77m de comprimento, o Solum tem capacidade para transportar até 30 passageiros sentados.
Segundo a empresa, a proposta para o design é passar ideia de inovação e reafirmar a busca pela imagem de uma opção diferente das atuais no mercado.
A carroceria tem estrutura de aço galvanizado, revestida com alumínio, contando também com peças de fibra de vidro. Há poucos frisos e saliências, o que, segundo a fabricante, destaca fluidez, deixa o visual mais limpo e facilita a manutenção.
Linha de produção é em Caxias do Sul. Solum é encarroçado apenas em chassi 9-160 OD Plus da Volkswagen
Linha de produção é em Caxias do Sul. Solum é encarroçado apenas em chassi 9-160 OD Plus da Volkswagen
A iluminação interna é por lâmpadas de LED, presentes também nos conjuntos óticos da frente e de trás, com exceção dos faróis. A fabricante também garante que, pela adoção de novos conceitos de engenharia e ergonomia, o espaço interno é maior, sem comprometer a capacidade de transporte.
O câmbio é manual e o veículo conta com sistema de segurança para que o ônibus não se movimente com as portas abertas popularmente chamado de “anjo da guarda”.
Em nota, a AMD destaca algumas das características do Solum.
  • Para-brisa bipartido ou inteiriço laminado e incolor ;
  • Câmera de ré; (opcional)
  • Sensor de ré;
  • DRL;
  • Balaústre e corrimão em tubos de aço encapsulados com PVC;
  • Piso em chapa de alumínio revestido com Ecoflex antiderrapante;
  • Poltrona do motorista com regulagem total de altura e movimento lateral, traseiro e frontal. – Cinto de segurança retrátil três pontos;
  • Poltronas de passageiros estofadas revestidas em courvin;
  • Janelas laterais com vidro inferior fixo e dois superiores móveis fumê;
  • Vigia traseiro temperado e fumê;
  • Elevador para cadeira de rodas;
  • Itinerário eletrônico;
  • Escapamento traseiro embutido;
AMD garante mais espaço interno sem comprometer capacidade de transporte pela aplicação de novos conceitos de ergonomia e engenharia de interiores