segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE VAI CRESCER




O projeto de requalificação urbanística do Cais José Estelita, denominado Novo Recife, passou por ajustes e pretende fazer mais referências à memória arquitetônica e histórica do lugar e melhorar a mobilidade na região. Dentre as novidades, estão a construção de um viaduto no Cabanga, cruzando a Avenida Engenheiro José Estelita, novos acessos para a Ilha do Leite e avenidas Sul e Dantas Barreto e a implantação de uma ciclovia de Boa Viagem à Avenida Norte. No sentido Centro/Zona Sul, será criada mais uma faixa de rolamento na avenida já existente, que possui três faixas nesse sentido, sendo uma ociosa, e duas no sentido contrário. Dentro do complexo, haverá uma via paralela ao cais com duas faixas. Na próxima quarta, o projeto será discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara.

De acordo com o consórcio Novo Recife, formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, todo o complexo terá permeabilidade e irá se comunicar com os bairros de São José, Cabanga e Ilha do Leite. Quem vier da Zona Sul pela ponte Agamenon Magalhães poderá acessá-lo diretamente por um viaduto que será feito ao lado do Capitão Temudo, cruzando a Av. Engenheiro José Estelita. Dentro do complexo, o estudo prevê uma passagem em nível para a Avenida Sul, de onde será possível acessar a Imperial e a Ponte Joaquim Cardozo, desembocando na Ilha do Leite.

Para viabilizar esses acessos, o consórcio está se comprometendo com a prefeitura a requalificar vias inseridas nesse trajeto, o que inclui desapropriações num trecho da Avenida Central. Também está sendo negociada com o governo federal a retirada de partes ou de todo o muro da antiga Refesa que margeia a Avenida Sul. O muro, inclusive, é um dos entraves encontrados pelo consórcio para permitir que a área do entorno do complexo seja inserida no processo de urbanização que vai acontecer da beira do cais até a linha férrea.

“Faremos os acessos viários para carros e pedestres, mas não podemos avançar pois o terreno não é nosso”, explicou um dos arquitetos que assinam o projeto, Jerônimo da Cunha Lima. Segundo o arquiteto, se o projeto seguisse, por exemplo, o mesmo traçado de construção da Avenida Boa Viagem, aos invés de 12 edifícios, seriam erguidos 50 na mesma área.

Segundo os empreendedores, há uma grande expectativa para que o poder público utilize a atual linha férrea para a circulação de um VLT, que sairia do novo terminal marítimo de passageiros e iria até o encontro das linhas Sul e Centro, onde o usuário faria a conexão para o metrô. Já o viaduto das Cinco Pontas, cuja demolição foi sugerida pelo Iphan como uma das medidas mitigadoras do projeto, poderá ou não permanecer. O consórcio está disponibilizando R$ 2 milhões para fazer a derrubada. Caso a PCR não concorde com a ideia, o dinheiro será deslocado para outra ação compensatória a ser indicada pelo Iphan.

VLT - Ainda em relação ao projeto Novo Recife, a Prefeitura estuda uma forma de utilizar a linha férrea que passa pela área e é a mais antiga do Brasil, datada de 1885. De acordo com Braga, pode ser colocado um Veículo leve sobre trilhos (VLT) em cima do trilho, para ligar Afogados ao Centro. A questão está sendo debatida com o Porto do Recife e o Governo do Estado, por exemplo.

GRANDE RECIFE - TANCREDO NEVES E VLT AGORA EM MARÇO


Locomotiva perto de sair de cena





Por
Tânia Passos
O trem a díesel que a mais de meio século transporta passageiros do Cabo de Santo Agostinho até a estação do Curado, no Recife, está mais perto de sair de cena. O modelo que tem capacidade para transportar até mil passageiros será substituído pelo Veículo Leve sobre Trilho (VLT) a partir da segunda quinzena de março.
No lugar da velha locomotiva, trens mais rápidos e confortáveis. O VLT, no entanto, tem uma capacidade menor e transporta apenas 600 passageiros por viagem. A principal vantagem do VLT em relação ao trem díesel é justamente a velocidade, que possibilitará um número maior de viagens e de pessoas transportadas.
Embora a operação regular com dois VLTs tenha data prevista para março, o intervalo das viagens não será muito diferente do que acontece hoje. O tempo de espera na estação pelo trem é de 47 a 49 minutos. Já o VLT, o intervalo será de 41 minutos. “Como só existe uma linha não podemos ter dois trens na linha ao mesmo tempo.
Por questão de segurança é preciso esperar que todo o percurso seja concluído”, explicou o diretor de Operações do Metrorec, João Dueire. O tempo de viagem de Cajueiro ao Cabo é feito em 35 minutos pelo trem a díesel e de 25 a 30 minutos no VLT. “O trem díesel, além de ser mais lento tem que fazer a acoplagem da locomotiva toda vez que muda de sentido. O VLT tem direção nos dois sentidos”, revelou Dueire.
Somente com a duplicação da linha, o intervalos das viagens será reduzido para cerca de 12 minutos. “Com a linha duplicada poderemos ter mais trens em circulação. Dispomos de sete VLTs e a linha do Cabo poderá operar com quatro em 2014”, afirmou. Já o percurso Cajueiro até o Curado também terá o trem díesel substituído por um VLT.
Os planos, no entanto, é de prolongar a linha do VLT até o Terminal Integrado de Passageiros (TIP), que já é atendido pelo metrô. “Será uma linha paralela. Quem estiver em Cajueiro Seco não precisará descer na estação Joana Bezerra para seguir viagem até o TIP”, explicou o gerente de operações.
À espera do trem para o Cabo, a estudante Raissa de Oliveira Negrão, 20 anos, já teve oportunidade de fazer o percurso pelo trem a díesel e pelo VLT, que já vinha funcionando nos finais de semana. “Apesar do trem ser mais lento, ele tem uma capacidade maior. Já o VLT, a impressão é que ele fica mais apertado nos horários de pico”, revelou.
Já a dona de casa, Selma Maria da Silva, 38 anos, está otimista. “O trem a díesel é um atraso de vida. Não vejo a hora do VLT ficar de vez”, revelou. Embora esteja saindo da linha regular, o trem díesel vai funcionar como coringa. “Ele poderá ser usado quando algum VLT entrar em manutenção ou pode ser transformado em um trem turístico”, sugeriu Dueire.
O cronograma da operação regular, prevista para março, não deverá ser alterado com o incidente com dois VLTs ocorrido no sábado de carnaval. Na ocasião, o segundo trem que estava acoplado a outro para o abastecimento se desacoplou e bateu na traseira do trem que estava na frente e acabou ficando com a área frontal, também chamada de máscara danificada.
A peça, que é feita de fibra de vidro foi solicitada ao fabricante. “Temos sete VLTS e vamos iniciar a operação com dois. Esse incidente não muda em nada o nosso cronograma”, afirmou Bartolomeu Carvalho, gerente de manutenção do Metrorec.
Dois trens novos na Linha Sul
O mês de março entram em operação dois dos 15 trens novos adquiridos pelo Metrorec na Linha Sul do metrô. A entrada dos novos trens não irá significar aumento da frota na linha, pelo menos por enquanto. Dois trens antigos serão retirados para manutenção.
Mas, segundo a gerência de Operações do Metrorec, a Linha Sul está apta a receber a demanda do Terminal Integrado Tancredo Neves, que já está pronto desde o ano passado. Mas ainda não há data confirmada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano para que o Tancredo Neves comece a operar.
Atualmente seis trens atendem a Linha Sul, nos horários de pico, desde que entrou em funcionamento o Terminal Integrado de Cajueiro Seco. Antes eram cinco. A expectativa é que o Terminal Integrado Tancredo Neves fosse inaugurado, finalmente, em março, com a chegada dos trens novos. A previsão era de aumentar a frota da Linha Sul para sete trens.
“Se houver necessidade de aumentar o número de trens na linha, nós temos todas as condições, mas acreditamos que, inicialmente, os seis trens existentes sejam suficientes para o Tancredo Neves operar”, afirmou o diretor de Operações, João Dueire.O Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano informou pela assessoria que, oficialmente, não foi informada de que o metrô já está apto para atender a demanda do Tancredo Neves.
“Os terminais de Aeroporto e Cajueiro Seco foram inaugurados de acordo com o cronograma do aumento da frota de trens. O mesmo pode acontecer com o Tancredo Neves”, revelou Dueire.
O metrô do Recife tem uma frota de 25 trens e terá até 2014 um total de 40 trens para as duas linhas Sul e Centro. Três trens novos já chegaram. A expctativa é que o número de pessoas transportadas alcance cerca de 400 mil usuários com a integração do metrô com os 25 terminais de ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI).
Saiba Mais
Metrô do Recife
Linha centro
14 estações
1983 – início das obras
1985 – Início da operação na estação Werneck
1986 – Início da operação das estações Coqueiral e Rodoviária
2002 – Início da operação da estação de Camaragibe
220 passageiros por dia
4,4 minutos de intervalo nos horários de pico
8 minutos fora do horário de pico
Linha Sul
2005 – Estação Recife/Imbiribeira
2008 – Imbiribeira/Shopping
2008 – Shopping/Tancredo Neves
2009 – Tancredo Neves/Cajueiro Seco
R$ 1,60 é a tarifa do metrô Recife, integrada ao ônibus
45 mil usuários por dia
8,5 minutos de intervalo nos horários de pico
12,5 minutos de intervalo fora do horário de pico
40 trens devem operar nas duas linhas até novembro de 2013
400 mil usuários é a previsão das duas linhas
Fonte: Metrorec

One thought on “LOCOMOTIVA PERTO DE SAIR DE CENA

  1. Olha o que relata o texto: os TIs novos foram liberados conforme conograma do aumento da frota de trens.
    Isso se chama falta de planejamento! Se há intenção de fazer um TI atrelado ao metrô ou VLT, o prazo da entrega de um deveria andar em conjunto com a oferta do outro e não cada um ter um prazo, por sinal bem elástico, pois estamos com um TI há mais de seis meses parado.
    Não por acaso que certas obras aqui são questionadas ou feitas sem privilegiar alguns. Viadutos para Agamenon inicialmente aceitos desconsiderando vários limitadores. Duplicação do Temudo ignorando no começo linha do metrô e ainda não criaram espaço para pedestre ou ciclista.
    Quanto ao VLT, boa parte do trecho para o Cabo já é duplicado, mas só devem efetivamente reduzir o tempo nesse trajeto quando sair do papel o ramal recuperado e duplicado para Suape. Cajueiro/TIP é outro trecho que fala-se em duplicar, mas não tem prazo pelo visto. E o futuro trecho, trato como especulação até concreta formalização, Largo da Paz-Forte ou Largo da Paz-Terminal Marítimo. Vão manter a rede singela?

domingo, 24 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - FAZ DE CONTA E TOME ENGANAR O POVO


Em PE, obras de dragagem do Rio 



Capibaribe ainda não sai do papel.


Ordem foi assinada no dia 17 de janeiro em cerimônia com o governador.
Segundo secretário das Cidades, dragagem começa até 17 de março.

Do G1 PE
5 comentários
Mais de um mês depois de assinada a ordem de serviço, as obras de dragagem do Rio Capibaribe, no Recife, não saíram do papel. A assinatura do governador Eduardo Campos aconteceu em uma cerimônia no Parque de Santana, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, no dia 17 de janeiro. A dragagem faz parte do projeto que vai permitir o transporte coletivo de passageiros no Capibaribe.
A obra, orçada em R$ 101 milhões, prevê a criação de dois corredores de transporte pelo rio. No dia da solenidade, uma draga em ação dava a entender que os trabalhos começariam no mesmo dia, mas foi retirada do local pouco depois. Desde então, as obras estão paralisadas. "Começou, parou. A cidade do Recife é cercada de rios, é um recurso que a gente poderia expolorar", acredita a estudante Mirna Albuquerque, que passa todos os dias pelo parque.
A tranquilidade do Parque Santana, no bairro da Torre, é bem diferente do que foi visto na festa da solenidade. A dona de casa Alaíde Almeida está entre os que estranharam a paralisação. "Pergunto por que parou. Estava tão bonito, eu estava esperando para poder passear pelo rio", conta Alaíde.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, explica que a draga estava de maneira simbólica no dia da solenidade. "A draga foi colocada para que a gente mostrasse, para a cidade, o início da realização de um sonho, que foi tirado do papel. Esse sonho de fazer o nosso Rio Capibariba ser aproveitado não somente do ponto de vista ambiental, turístico, mas também do transporte público", afirma Cabral.
O prazo do contrato é de que a dragagem começasse em um prazo de 60 dias, segundo o secretário. "Pelo contrato, o prazo é de que até o dia 17 de março se inicie a dragagem", garante Cabral, lembrando ainda que a previsão é concluir todo o processo de dragagem até março de 2014. Nesse prazo, também deverão estar concluídas as obras das sete estações, que vão servir de base para o transporte fluvial no Capibaribe.
Recuperação
O projeto prevê a recuperação de 17 quilômetros do rio, que nasce em Poção, no Agreste do estado, e atravessa 42 municípios até encontrar o mar. As obras serão realizadas da BR-101 até o limite entre as cidades do Recife e Olinda. O trabalho de dragagem de toda essa extensão deve durar 18 meses, executado pelo Consórcio ETC & Brasília.
Segundo o governo estadual, para diminuir o impacto ambiental, o material será retirado do Rio Capibaribe em duas etapas. A primeira será a dragagem do material contaminado, que fica na camada inicial. Esses sedimentos serão depositados em um aterro sanitário, após passarem por uma triagem. Após esse processo, as máquinas vão retirar os materiais não contaminados, que serão levados para o bota-fora oceânico.
Projeto
A Região Metropolitana do Recife terá sete estações, que serão licitadas em fevereiro deste ano e as obras, executadas durante o processo de dragagem. As estruturas serão integradas com os demais sistemas de transportes. O programa todo foi orçado em R$ 289 milhões e vai criar um canal de navegação com 14 quilômetros para 12 embarcações. "Essa é a única obra do Brasil de corredor fluvial com transporte público de passageiros. É uma obra em parceria com as prefeituras do Recife e Olinda e governo federal, que vamos entregar em 2014 para mais de 350 mil passageiros terem uma outra opção de ir e vir para onde desejam", falou o governador Eduardo Campos.

De acordo com o governo estadual, o projeto vai permitir a ampliação do sistema integrado de transporte de passageiros na Região Metropolitana com a criação de dois corredores fluviais.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - OLINDA DESCASO E $$$ JOGADO FORA


JC TRÂNSITO // OLINDA

Avenida Presidente Kennedy: retrato do descaso e da desorganização


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Neste ponto da avenida, carroças disputam lugar com carros e ônibus circulam na faixa do tráfego misto
Fotos: Patrícia Bonfim/JC Trânsito

Patrícia BonfimDo JC Trânsito
A Avenida Presidente Kennedy, uma das vias mais movimentadas e importantes de Olinda, no Grande Recife, é a reprodução da negligência dos governantes, das irregularidades dos motoristas e do desrespeito à população.

Cortando cerca de quatro bairros, entre eles Peixinhos, Aguazinha, Sapucaia e Vila Popular, a avenida é de grande utilidade para a população, além de fazer integração com outras vias principais do município, como a Perimetral e a Pan Nordestina.

O corredor exclusivo para ônibus que foi construído em Olinda se parece com as estruturas das avenidas Caxangá e Conde da Boa Vista. Os coletivos trafegam por um corredor que foi instalado no meio da via, enquanto que os demais veículos circulam pelas faixas laterais. Em Olinda, foram criadas 16 paradas de ônibus, oito em cada sentido.

O resultado das obras, entretanto, é insatisfatório e lamentável. O novo sistema de tráfego na avenida aumentou o número de acidentes na via e deixou o trânsito numa total desordem. A construção, que custou mais de R$ 8 milhões e durou pouco mais de um ano, foi concluída, porém quem utiliza a via não consegue entender o motivo de o trânsito ainda continuar caótico.

A bagunça é generalizada: carros e ônibus circulam em qualquer faixa


A pista, embora precariamente, está sinalizada horizontalmente com letreiros determinando os trechos dos ônibus e do fluxo misto. Contudo, falta fiscalização para que os condutores sigam as novas regras de tráfego da avenida. O que se vê é uma verdadeira confusão: ônibus circulam na faixa dos carros e os autopasseios trafegam pelas baias dos coletivos.

O trânsito confuso complica a vida dos moradores que precisam pegar ônibus e não sabem em que parada ficar, se na nova ou na antiga. "Não tá fácil porque ninguém está entendendo o que foi feito aqui", afirma a moradora Roseane Benício, 38 anos. A maioria dos ônibus continua a utilizar as estações antigas para embarque e desembarque de passageiros, que ainda não foram desativadas. As novas paradas, construídas no meio da avenida, estão abandonadas e acumulam lixo e entulhos.

Comerciantes tomaram posse da via e montaram suas barracas na faixa lateral


Sem fiscalização, incontáveis veículos param e estacionam na avenida, despreocupados em serem autuados. O corredor dos ônibus também é utilizado como estacionamento de motos, carros e caminhões que realizam carga e descarga de mercadorias. Além disso, quase não há espaço nas calçadas: veículos ocupam a área que é destinada aos pedestres e, em alguns trechos, são os comerciantes que utilizam o espaço. Os ambulantes tomam as calçadas e fazem, do lugar, seus locais de trabalho.

Constantemente, veículos ligam o alerta e param na avenida em horário de pico


A equipe do JC Trânsito também registrou flagrantes de imprudência. Um carro do Governo do Estado fez um retorno proibido e cruzou a avenida, seguindo para o outro lado da via. De acordo com moradores, a manobra é frequente e não há fiscalização para coibir a ação.

Ciclistas e motoristas se arriscam e arriscam a vida da população para realizar conversões proibidas; carroças dividem o espaço da avenida com os carros


Durante toda manhã, a reportagem constatou que não há agentes de trânsito no local para organizar o tráfego e autuar os motoristas infratores. E, por conta da desorganização no tráfego, o Terminal Integrado (TI) de Xambá, recentemente construído às margens da avenida e que deveria estar ajudando no deslocamento mais veloz da população através do Sistema Estrutural Integrado (SEI), está pronto e fora de uso.

TI de Xambá pronto mas ainda não foi inaugurado


Erros de planejamento e execução na obra da avenida Presidente Kennedy impediram a inauguração do TI. A reclamação é geral. "A via ficou muito estreita", diz o taxista Luciano Lima, 37. “Vários acidentes já aconteceram aqui porque as curvas ficaram estreitas e perigosas. Tem pontos aqui que a própria população interditou porque muita gente estava se acidentando”, continua o taxista.

Moradores interditaram a avenida em pontos que geram perigo para a população


De acordo com Grande Recife Consórcio de Transporte, a inauguração do Terminal Integrado de Xambá está prevista para o primeiro trimestre deste ano, sendo a próxima inauguração realizada pelo Consórcio após o TI de Cajueiro Seco.

Já a Secretaria Estadual das Cidades, através do Prometrópole - órgão responsável pela construção das obras -, informou que o serviço, envolvendo a requalificação da avenida, a construção de 16 paradas de ônibus e mais a sinalização da via com faixas e placas, já foi concluído e que a organização de tráfego na via deve ser feita pelo município. Além disso, segundo o Prometrópole, a responsabilidade de elaborar um projeto em locais onde deveria existir semáforos de pedestres é da Prefeitura; o Prometrópole só executa.

A equipe do JC Trânsito também entrou em contato com a Prefeitura de Olinda e a Secretaria de Trânsito do município sobre a falta de fiscalização na via, de manutenção e de limpeza urbana. Em nota, a assessoria informou que após o Carnaval iria intensificar os trabalhos na avenida Presidente Kennedy. “Serão concluídos os loopings de quadra, o canteiro central e melhorada a sinalização vertical. Após isso, serão realizadas medidas educativas para conscientização da população em relação ao novo tráfego na Avenida. A previsão é de que no início de março a situação esteja normalizada”, comunica a nota.

A reportagem fez uma nova visita na avenida na manhã desta sexta-feira (15) para comprovar as ações que a Prefeitura iria colocar em prática após a folia, mas o que se verificou foi mais do mesmo: nenhuma fiscalização de trânsito está sendo realizada na via. Não há agentes de trânsito para orientar os motoristas e a mesma desorganização continua. O lixo e os entulhos, no entanto, estavam sendo recolhidos por equipes de limpeza urbana. Espera-se, a partir de agora, que o município de Olinda cumpra com todas as suas promessas e promova uma maior fluidez no trânsito da avenida.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - ACIDENTE COM VLT NO RECIFE E NOVO TUE SÓ EM 30 DIAS


Dois VLTS batem durante manobra para abastecer no Recife


O incidente ocorreu no sábado de carnaval, mas a notícia não chegou a ser divulgada.De acordo com o gerente de Operações do Metrorec, João Dueire, Os dois trens estavam acoplados e tinham sido levados por um maquinista para abastecer.
Segundo Dueire houve o desacoplamento dos trens. “A gente acredita que o maquinista quando percebeu que o primeiro  trem, onde ele estava, ficou mais leve deve ter reduzido a velocidade e o segundo trem que fazia o movimento da inércia bateu na traseira do outro”, revelou. Não houve feridos no incidente e segundo João Dueire não há necessidade de abrir sindicância para apurar o fato.
A máscara frontal do VLT danificado vai ser refeita pelo fabricante. “O trem é feito de vidro e fibra e trincou em várias partes. Nós já fizemos o pedido ao fabricante”, revelou o gerente de operações.
O incidente não deverá alterar o cronograma para as operações regulares da linha do VLT Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho, que já opera nos finais de semana. “O VLT já está operando nessa linha e teve uma participação importante no carnaval. A previsão é que a operação diária seja iniciada em março”, revelou.
Dos sete VLTs adquiridos pelo Metrorec, somente três irão operar na linha inicialmente. “Nós já estamos com os trens prontos para operar. Esse incidente não modifica em nada nosso cronograma”. Já a linha Sul, que aguarda novos trens para iniciar a operação da integração do metrô com o Terminal Tancredo Neves, depende da conclusão do treinamento dos maquinistas.
De acordo com o gerente de manutenção, Bartolomeu Carvalho, o treinamento será concluído em 30 dias. “Para fazer a integração com o Tancredo Neves será necessário mais um trem. Passando de seis para sete tres operando na Linha Sul”, revelou. Além dos VLTs, o Metrorec adquiriu 15 trens para reforçar as linhas Sul e Centro. Nenhum dos novos trens ainda entrou em operação.
A imagem da foto não corresponde aos veículos do incidente e serve apenas para ilustrar.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - TI RECIFE EM EXPANSÃO PRA RECEBER BRT


Neste sábado (16), o Grande Recife inicia a divulgação da reforma do Terminal Integrado Recife, junto aos passageiros do transporte público. Essa ação vai informar a mudança de local das plataformas. A obra tem início nesta segunda-feira (18). 

Para esta fase, será realizada a implantação de 22 abrigos metálicos em plataformas criadas, provisoriamente, na área de estocagem para atender os passageiros e minimizar o desconforto causado pelas alterações. Será construída também uma coberta na nova área de desembarque, com estrutura de concreto armado e telhas metálicas, similar à existente no restante do T.I. 

Durante a reforma, será instalada uma plataforma para o desembarque dos passageiros e três de embarque para as seguintes linhas: 

100 – Circular (Cde. Boa Vista) – Rua do Sol 
104 – Circular (IMIP) 
107 – Circular/Cabugá (Prefeitura) 
116 – Circular (Príncipe) 
117 – Circular (Prefeitura/Cabugá) 

As alterações serão divulgadas nos ônibus, no Terminal Integrado do Recife e nos metrôs que chegam a este terminal. Além disso, o Consórcio realizará divulgações em todos os TIs que se direcionem ao TI Recife, sendo eles: TI Camaragibe, TI Cajueiro Seco, TI Jaboatão, TI Aeroporto, TI Barro, TI Afogados e TI Joana Bezerra. 

O Grande Recife esclarece que, mesmo com as obras, as plataformas serão equipadas com rampas de acesso para facilitar a mobilidade dos cadeirantes e demais pessoas com deficiência. 

A primeira etapa desta obra teve início no último dia 13 de janeiro, quando o Grande Recife começou a substituir a pavimentação do sistema viário e plataformas, para que fosse possível realizar as obras de ampliação deste Terminal. 

As obras de ampliação do Terminal Integrado Recife estão com sua conclusão prevista para abril de 2013. 

Informações: GRCT

GRANDE RECIFE - TERMINAL 3 DA CAXANGA


MOBILIDADE

Um obstáculo para terminal de ônibus

Obra de TI ao lado do Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, já enfrenta resistência. Funcionários temem retirada de árvores e intensificação da poluição na área

Publicado em 15/02/2013, às 06h09

Pedro Paz

pgomes@jc.com.br

Área de estacionamento do Getúlio Vargas, no Cordeiro, será usada para construção de terminal de ônibus  / Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Área de estacionamento do Getúlio Vargas, no Cordeiro, será usada para construção de terminal de ônibus

Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Impactos ambientais e inviabilidade de futura ampliação do Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, são problemas que podem ser provocados pela construção do Terminal Integrado de ônibus da III Perimetral, onde funcionam, atualmente, o Banco do Brasil e estacionamento da unidade médica. Funcionários do HGV alertam para a retirada de aproximadamente 20 árvores de grande porte. Segundo os servidores, elas amenizam a sensação de calor no prédio quinquagenário, idealizado para não se precisar de climatização artificial. Conselho gestor do hospital não vai se posicionar sobre o caso. Ministério público de Pernambuco promete acionar secretaria municipal de meio ambiente para averiguar se existe autorização para intervenção e acompanhar reflorestamento da área verde removida.
“Tapumes serão colocados a partir desta sexta-feira. O estacionamento e agência do banco vão ser realocados para o Parque de Exposição do Cordeiro. Essas árvores são o pulmão do hospital. A retirada delas vai prejudicar o repouso dos pacientes, causando mais calor. Além disso, haverá mais poluição do ar e sonora por causa do vaivém dos ônibus. Acontecerá o mesmo com o Hospital Barão de Lucena, que também fica nesse corredor viário”, afirma servidora que prefere não ser identificada”. Nesta sexta, um grupo de servidores se reúne para tentar fazer pressão e evitar a construção do terminal.
Por meio de nota, a Secretaria das Cidades esclarece que os ônibus não vão afetar as áreas estruturais do Hospital Getúlio Vargas, pois circularão em baixa velocidade, para embarque e desembarque. Além disso, os coletivos do modelo Transporte Rápido por Ônibus (TRO) são equipados com tecnologia de ponta, com menor índice de poluição sonora e do ar.
A Secretaria afirma, ainda, que providenciou estudo de impacto ambiental e de vizinhança, com o objetivo de embasar o projeto executivo do Terminal, que vai beneficiar 40 mil passageiros por dia, de bairros como Torrões e San Martin. O projeto foi encaminhado para apreciação da (CPRH).
A ordem de serviço para o início da construção dos dois novos terminais integrados de ônibus (Terminal Integrado da III e IV Perimetral)) da Avenida Caxangá, principal corredor de ligação entre a Zona Oeste e o Centro do Recife, foi assinada no início deste mês. Eles atenderão 100 mil passageiros por dia. Os TIs fazem parte do Corredor Leste-Oeste, uma via exclusiva com 12,3 quilômetros,construída ao valor de R$ 145 milhões para a Copa do Mundo de 2014.

PALAVRAS-CHAVE

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - POVO SEM EDUCAÇÃO FAZER ... E NO MAS O CARNAVAL DA $$$$$ USE PARTE DO LUCRO GOVERNANTES PRA PAGAR AS QUEBRAS


População não aprende: continua depredando ônibus no Carnaval

Publicado em 14/02/2013, Às 11:41

Foto: Renato Spencer/JC Imagem
Foto: Renato Spencer/JC Imagem

Os números caíram 20%, mas ainda impressionam: 489 ônibus foram depredados durante o Carnaval 2013. No ano passado foram 612, ou seja, 123 a mais. Mas segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, as avarias aumentaram. Foram 1.105 danos variados contra 1.009 da folia em 2012. Como sempre, os itens mais danificados foram os vidros de janela corrediça, os alçapões de teto, vidros da porta, parabrisas dianteiros e retrovisores externos. O custo da brincadeira será de R$ 155 mil e vale lembrar que será bancado pelos próprios passageiros. Tanto aqueles que pagam a passagem inteira, quanto os que têm o benefício da meia tarifa.
Embora o número de depredações tenha caído, é lamentável ver que quase 500 ônibus foram danificados pela população. Principalmente porque a maioria que estraga é exatamente quem usa. Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, esses veículos sairão de circulação para serem reparados. Ou seja, quem perde são os próprios usuários.
Confira, abaixo, a relação das empresas mais prejudicadas:
Itamaracá -117 ônibus avariados
Borborema -65
Caxangá – 50
Cidade Alta – 50
Santa Cruz – 44 .

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE - METRO DO RECIFE SEM REFORMAS


Estações vão estar reformadas até a Copa do Mundo
Processo de licitação para a mudança das estações já foi iniciado pelo Governo Federal


Passageira aguarda trem na escura estação Alto do Céu, em Jaboatão dos Guararapes. Falta de iluminação é principal problema no local

O metrô terá papel fundamental no transporte de passageiros até a Arena Pernambuco, estádio que está sendo erguido em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para receber jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. O fluxo diário de usuários, hoje em 285 mil por dia, deve se acentuar com a consequente verticalização da região, que receberá empreendimentos como faculdades, hospital, centros empresariais e hotéis. A demanda crescente, sobretudo no período dos dois eventos esportivos, quando a presença de turistas no Estado também se acentuará, vai exigir um tratamento mais digno aos seus visitantes. Além dos novos trens, a reforma das estações foi elencada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos como item prioritário.

O processo de licitação para a mudança das estações já foi iniciado, segundo o gerente Regional de Operação da CBTU, João Dueire. De acordo com o executivo, as 28 estações de metrô, mais as oito do trem diesel, receberão uma nova cara, com retoques na pintura e sinalização, troca das cobertas, novos bancos, cabines de bilheteria, entre outros. “Algumas estações têm 28 anos de operação e precisam desse reparo”, lembra Dueire. O trecho compreendido entre as estações Recife e Werneck, o mais antigo das três linhas, foi inaugurado em 11 de março de 1985, há 28 anos, como menciona o gerente.

Além dos retoques na aparência, as estações deverão contar com câmeras de circuito interno também na parte externa. Hoje, os equipamentos estão instalados apenas internamente, como nas plataformas. “Vamos trabalhar de acordo com o orçamento disponível. Já realizamos o pré-projeto para a compra e instalação das câmeras, item que está sendo bastante pedido”. João reclama do repasse de verbas do poder público, que tem impedindo a realização de algumas obras. O valor que será empenhado na reforma não foi repassado pela CBTU.

No entanto, o retoque em algumas estações também já foi iniciado, como constatou a reportagem do FolhaPE. As de Mangueira e Ipiranga tiveram as cobertas trocadas e a pintura no entorno foi retocada, apesar de já estar pichada. “Os pichadores são o tipo de usuário que não interessa ao metrô. É um problema de falta de educação do povo”, comenta Dueire. Além das pinturas, as sinalizações na parte interna estão mais visíveis, além de ter sido incluída na plataforma a indicação de caminho para deficientes visuais. Nos dois locais, também é possível perceber a presença de novos lixeiros, grades, corrimões e cabines de bilheteria.

Nas dezenas de estações visitadas, a equipe de reportagem verificou a necessidade da reparação de alguns itens. O principal deles, e o mais difícil de ser combatido, é a pichação, presente em praticamente todos os prédios do sistema. Situação precária foi constatada em Tejipió, onde o FolhaPE encontrou as grades da passarela quebradas, furadas e enferrujadas. Em Alto do Céu, um dos problemas é a falta de iluminação. Situação de abandono também foi verificada na estação Curado, onde percebemos vigas enferrujadas expostas, além do forte cheiro de urina no espaço. Vendedores ambulantes atuam livremente no local. No geral, a reportagem avaliou como bom o aspecto na parte interna das estações.

MOTOS
Outro problema grave verificado pela reportagem é a passagem de motos e bicicletas pelas passarelas das estações, o que é expressamente proibido. A locomoção dos veículos coloca em risco a vida dos passageiros, que podem ser atropelados. O FolhaPE flagrou a ação de motoqueiros nas estações Alto do Céu e Curado, onde o tráfego é intenso. Por coincidência, nos dois locais não há barras de ferro que impeçam, na entrada, a passagem desses equipamentos, diferentemente da Mangueira, Ipiranga e Barro, por exemplo. As placas indicativas sobre a proibição afixadas nas paredes servem apenas para compor o cenário.

Segundo a CBTU, o processo de licitação para a compra de ferragens também já foi iniciado. A empresa admitiu não ter quadro de vigilantes suficiente para realizar a fiscalização nas estações. "Quando o vigilante se aproxima da moto, o condutor já tem partido com o veículo. Não dá tempo. Mesmo que se coloque segurança para orientar, é complicado", explica João Dueire. De acordo com gerente Regional de Operação, a CBTU já foi alvo de ação do Ministério Público sobre o assunto. A companhia respondeu que o procedimento de compra já foi iniciado.

Fonte: http://www1.folhape.com.br/cms/openc...etro/0019.html



Cosme e Damião em fase de acabamento
A estação da Copa do Mundo, em São Lourenço, deve ficar pronta em abril


Obra tem custo de R$ 7 mil e será a porta de entrada para a Arena Pernambuco

Projetada para ser a estação da Copa do Mundo, Cosme e Damião, na divisa entre Recife, Camaragibe e São Lourenço da Mata, está com as obras em fase de acabamento, com previsão de ser inaugurada em abril deste ano junto com o Terminal Integrado (TI) de mesmo nome, que será responsável por enviar ônibus para a Cidade da Copa. São duas obras diferentes, mas que se complementam.

A estação está sendo tocada por um consórcio que conta com 100 operários e orçada em R$ 7 milhões. O terminal, obra que contempla a primeira etapa, o Ramal da Copa, está custando R$ 18 milhões. O novo equipamento urbano deverá movimentar 21 mil pessoas em dias de movimento normal. A previsão inicial do Governo do Estado era entregar o TI e a primeira etapa do ramal em fevereiro deste ano, mas a Secretaria das Cidades garante a entrega junto com a inauguração do estádio que será utilizado na Copa das Confederações. O mesmo adiamento justificado serviu para a estação.

No caso da parada do metrô, a empreiteira promete o fim da construção para o fim de março, mas o Metrorec precisará de tempo ainda para instalar equipamentos e contratar serviços. Um desses serviços será o do comércio, pois está previsto o desenvolvimento econômico da região, por conta da quantidade de passageiros que farão conexão/integração no local.

Fonte: http://www1.folhape.com.br/cms/openc...etro/0013.html


No que depender do Plano de Mobilidade, metrô fica para depois
Autoridades municipais não preveem ampliação da rede nos próximos 20 anos. Apenas maior integração com os ônibus



Segundo Antonio Machado, preferência do governo é pelos BRTs


Elaborado em 2008, o Plano de Mobilidade do Recife, que deverá ser totalmente implantado nos próximos 20 anos, não prevê uma ampliação das linhas do metrô dentro da capital pernambucana. De acordo com o coordenador de mobilidade do Instituto Pelópidas Silveira, Antonio Machado, há apenas a intenção de melhorar o sistema de transporte sobre rodas para aumentar a alimentação do metrô.

Ele acredita ser mais barata a ampliação e manutenção do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com a maior inclusão da rede existente de transporte sobre trilhos. “Não há pretensão de ampliar o metrô, porque é muito caro, mas há projetos para ampliar a interligação dos ônibus com a rede atual”, diz Machado.

“O que o Governo do Estado está optando é em fazer um transporte com a capacidade semelhante e, no caso do modelo de implantação aqui no Recife, maior do que o do metrô, que são os BRTs. Então, o metrô tem que se integrar a uma malha existente, chamada Sistema Estrutural Integrado” continua.

Em resumo, o plano consiste em criar corredores de ônibus com conexões que diminuam a quantidade de linhas no Centro da Cidade e descentralizem o desenvolvimento econômico. “Uma das principais teorias para a redução dos problemas de mobilidade é a teoria do ‘não-transporte’. Na verdade, uma descentralização econômica levaria a uma redução no número de viagens e a um número de viagens mais focadas na sua própria região”.

A redução das linhas com destino ao Centro seria feita através de conexões que já existem, mas ainda de forma desordenada, como o Largo da Paz, no bairro de Afogados. “Um dos elementos do plano de mobilidade são as zonas especiais de desenvolvimento econômico de centro (Zede de Centro), que são os cruzamentos da malha viária, conhecidos como “nós”. Por exemplo, um nó tradicional é o Largo da Paz, onde, apesar de algumas linhas não terem integração tarifária dentro de uma estação, as pessoas descem para pegar outro ônibus e, enquanto esperam, fazem compras”, acrescenta Machado.

No lugar do metrô, o plano aposta na implantação dos ônibus de trânsito rápido (BRTs, na sigla em inglês) nos grandes corredores, como a Avenida Agamenon Magalhães. Apresentado como mais barato, o BRT precisa de estação elevada, pagamento antecipado de passagem e ônibus articulado. Com isso, ele segue um caminho sem interrupções semafóricas ou congestionamentos, com velocidade de embarque maior, “que é o que aumenta a capacidade do sistema”, segundo o coordenador de mobilidade.

Fonte: http://www1.folhape.com.br/cms/openc...etro/0016.html
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Seleção de fotos noturnas da Cidade do Recife/PE, vale uma visita http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1589212

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Antiguo 04-02-2013, 20:31:46  #7985
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Lembram muito os trens da série 7000 da CPTM

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Aos que ainda gozam de sanidade mental no METROREC

Não "engulam corda", Não "caiam na perua", etc. 

Novo TUE 26, deve ficar assim abaixo:


http://www.copa2014.gov.br/noticia/m...e-o-fim-do-mes


Operação Comercial, só após o Carnaval 

Ele demorou 15 anos pra chegar... o que são 15 ou 20 dias a mais?





Dúvida Cruel:

A linha centro só tem capacidade para operar no limite técnico-operacional com no máximo 14 TUEs se não me falhe a memória (fala aí CSILVA!!!).

São 5 TUE's na linha SUL... então os outros 6 TUE's ficam em manutenção/reserva???

Ou a verdade é não ter maquinista para a linha centro????


Sheetos, fala aí!!!!
Nossa! Estes trens novos que a CAF produziu para o MetroRec/CBTU, lembram muito os trens das séries 7000, 7500 e 8000 que a CAF produziu para a CPTM.
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Antiguo 04-02-2013, 20:37:55  #7986
2013! Alegria

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Cita:
Empezado por ViniPE Ver Mensaje
Especial aponta desafios e soluções para o metrô do Recife
03/01/2013


Fonte e Link da notícia: http://www1.folhape.com.br/cms/openc...tro/Metro.html
Trazendo...

Sufoco da manhã se repete à noite
"Avalanche" de usuários toma conta da composição em poucos segundos


Plataforma da estação Central do Recife se transforma em "formigueiro humano" antes esmo da chegada do trem

Na volta para casa, o sufoco enfrentado pelos passageiros no início da manhã se repete à noite, principalmente a partir das 18h, horário do rush. Na estação Recife, a de maior movimentação da rede metroviária, o fluxo é intenso. A plataforma se transforma num verdadeiro formigueiro humano. Pela escada rolante e elevadores, passageiros descem para a plataforma de embarque e vão se aglomerando. A organização da entrada nos vagões é feita pelos próprios passageiros no famoso “se amontoa aí e te vira nos 30”. O trem chega, para e abre as portas. Uma “avalanche” de passageiros toma conta da composição em questão de segundos. Idosos, gestantes e deficientes ficam para trás. Os poucos seguranças presentes apenas observam. O trem dá partida da estação Central com praticamente sua capacidade limite de passageiros. Em Joana Bezerra, mais gente, mais perrengue, somado ao desconforto, o estresse diário e o cansaço adquirido pelo passageiro durante mais um dia de trabalho. Mesmo sendo difícil, é preciso ter muita paciência para encarar a viagem de volta. “O povo fica na porta. É uma dificuldade entrar porque as pessoas ficam na frente da gente. Não vou sentada, aguento, não”, conta a estudante de Serviço Social, Andreza Juliana, 24 anos, que utiliza o metrô nos dois horários de maior movimentação. “Além do estresse, você tem que conviver com o mau-cheiro, calor e a enorme quantidade de pessoas. Tem muita gente para pouco metrô”.

Sem alternativa para chegar à faculdade, a não ser via metrô, a estudante conta como seria se dependesse apenas do ônibus para se dirigir ao campus da Universidade Federal de Pernambuco, onde estuda. “Não sei qual é o pior. Se tiver a alternativa ‘nenhuma das respostas’, eu escolho essa. Nem metrô e nem o ônibus ainda são meios de transporte adequados. Aumenta o valor da passagem, mas o usuário continua com o serviço precário”, critica Andreza.

Porém, há muita gente que não abre mão de utilizar o metrô, mesmo em horários de pico. “Sempre que eu venho à cidade deixo o carro em casa e uso o metrô. Gasto meia hora certinho do Recife à Camaragibe. Se fosse de ônibus, é uma hora e pouca, aproximadamente. Vê a diferença? O problema é quando o ar-condicionado não está funcionando”, explica o aposentado Fernando Carneiro da Silva, de 66 anos.

As constantes falhas no sistema de refrigeração das composições foi bastante citada pelos passageiros nas diversas viagens realizadas pela reportagem do FolhaPE. “Aqui no metrô tem o geladinho e a sauna; você escolhe. Às vezes está quebrado, mas por que não conserta? Se está entrando dinheiro, tem condições de consertar, sim. Não consertam porque não querem”, alega José Ferreira de Araújo, 67 anos.

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o trem pode operar com até 25% da capacidade do ar-condicionado. A empresa acredita não ser prioritária a retirada de uma composição por conta desta falha. “É difícil tirar um trem de circulação por causa de uma falha no ar-condicionado. É um transtorno grande”, explica o assessor de Manutenção, Adilson Bezerra.

Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco, a arrecadação da CBTU só consegue custear 35% da operação do metrô do Recife, porcentagem irrisória e deficitária visto a complexidade do sistema. O restante do valor seria repassado pelo Governo Federal. As composições que hoje circulam na capital pernambucana foram fabricadas em meados da década de 80. Todas elas foram modernizadas, com aporte de investimento de R$ 74 milhões. A reforma dos trens foi concluída no dia 27 de dezembro de 2010.

Fonte: http://www1.folhape.com.br/cms/openc...etro/0007.html




Este é um assunto que não existe um engenheiro, um PhD, um picão da Galáxia que me prove que o sistema de Recife, não necessita de composições com 6 carros; que suas atuais com 4 carros, irão prover conforto, agilidade e pouco tempo de espera em horário de alta demanda por mais 20 anos!!!

Não esqueçam da limitação técnica-operacional da linha centro que é impossível ter mais de 14 TUEs operando, com o sistema do CCO hoje!! Alguns dirão, o sistema sofrerá um retrofit para o ATO, isso, daqui a 20 anos... até lá, continua com 14 trens no máximo, projeção de demanda crescendo exponencialmente, e composições com 4 carros... nem B point se tem na linha!

Provem-me que o sistema atual com 4 carros por composição serão suficientes por mais 20 anos??? não serão nem por mais 5 anos, quando todo o sistema de terminais de ônibus estiverem funcionando!!!

Já ouvi gente falando: Diga-me em qual lugar do mundo, o metrô no horário de pico, não fica lotado?? e eu quero saber disso... aqui já tá superlotado, faz 5 anos que entrou em colapso!!!