segunda-feira, 30 de março de 2015

Mobilidade - BRT do Recife , e seus Elogios X Criticas pra um sistema de muitas falhas.(texto:Jailson Silva)

A previsão inicial era de que o sistema estivesse pronto para a Copa do Mundo. Agora, a previsão de funcionamento pleno é em 2017.

Maira Baracho repórter Diário




No dia sete de junho de 2014 entrava em operação no Recife a primeira linha do BRT (Bus Rapid Transit). Com a criação de faixas exclusivas, rotas que interligariam parte da Região Metropolitana, construção de estações modernas e aquisição de ônibus mais equipados, o sistema prometia inovar o transporte coletivo no Recife - ainda a tempo da Copa do Mundo. Quase um ano depois de sua implantação parcial, no entanto, o BRT ainda não funciona plenamente e os usuários se dividem entre elogios e críticas. 

As obras do Corredor Leste/Oeste – que liga Camaragibe ao centro da cidade – devem custar R$ 168 milhões. A promessa é de que, quando o BRT estiver em pleno funcionamento, 155 mil pessoas sejam atendidas todos os dias, nas sete linhas previstas, pelos ônibus que devem trafegar a uma velocidade média de 20 km/h. Atualmente, apenas três estão funcionando. 

No Coredor Norte/Sul – que vai de Igarassu ao centro -  e custará 187 milhões, o projeto pretende atender a 180 mil pessoas diariamente. A proposta é que as oito linhas previstas consigam circular a 16 km/h. Duas linhas estão ativas até então. 

A professora Vilma Araújo, 57 anos, costuma sair do Terminal Integrado de Camaragibe com destino ao Derby e classifica o desempenho do BRT como “ótimo” neste roteiro. Se o destino final for outro, no entanto, a opinião também é diferente. “Se tiver de ir para outro trecho do centro, não compensa. Às vezes prefiro pegar o trânsito comum e passar mais tempo, do que andar tanto”, comenta. Isso porque das 26 estações previstas para o Corredor Leste/Oeste apenas 13 estão funcionando. No Norte/Sul são 11 pontos atendidos, dos 28 previstos no projeto. “Às vezes deixo de ir para o Centro por preguiça de andar tanto”, conta a dona de casa Berise Maria, 48, que usa o BRT saindo do Terminal Integrado da PE-15.

Além da distância entre estações ativas, as faixas exclusivas não estão presentes em todo o percurso, obrigando o BRT a dividir espaço com carros, motos e ônibus comuns. “De Via Livre, eu acho que ele não tem nada”, critica o funcionário público Natanael Souto Maior, 61, ironizando o nome recebido pelo sistema no Recife. Para o leiturista da Celpe Ramias Honorato, 42, é necessário intensificar a fiscalização para coibir que veículos particulares usem a faixa exclusiva. “Eles não respeitam, cometem um tipo de indisciplina, porque invadem a faixa do ônibus e no final vai ficar todo mundo congestionado”, conta. “Na minha opinião, deveriam ter colocado gelo baiano”, sugere o leiturista, que classifica positivamente o sistema, mas afirma que ele “não foi feito para brasileiros”. 

Nem sempre há cadeiras disponíveis 
A recepcionista Renata Gabriela, 28, compreende que o sistema não foi totalmente implantado e afirma que, mesmo incompleto, desde que começou a funcionar, o BRT deixou sua viagem mais rápida e refletiu em uma economia de cerca de 30 minutos no percurso entre Camaragibe e o Derby. “Só falta terminar de melhorar, para ir mais longe”, defende a recepcionista, que consegue seguir sentada na maioria das viagens. A fotógrafa Wanessa Neves, 22, não tem a mesma sorte. Ela costuma apanhar o BRT no Terminal Integrado da PE-15, mas raramente consegue ir sentada. “É muito espaço para pouca cadeira, então, sempre acabo indo em pé. Mesmo assim, prefiro ir em pé no BRT do que no calor”, dispara.

A proporção de cadeiras para cada passageiro é realmente menor, se comparada a um ônibus comum, explica o coordenador regional da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti. “Quando você aumenta a área livre, você diminui o custo por passageiro. Por isso que no metrô, por exemplo, o espaço útil é muito menor do que nos ônibus comuns. É uma maneira de baixar os custos”, esclarece.

Na visão do especialista, que também se define como “usuário casual” do sistema, a principal questão é que o BRT ainda não foi concluído. “É um super projeto que, quando concluído, vai trazer o benefício prometido. O que está acontecendo são atrasos, desvios, infelizmente comuns nesse tipo de intervenção”, defende. “A frota não está completa, as paradas não estão todas prontas, a infraestrutura também não e tudo isso afeta profundamente o funcionamento. Ainda nem é possível avaliar o serviço de verdade, se queixar do projeto em si, ainda nem faz sentido”, acrescenta.

Para Cavalcanti, o momento é de dar andamento às obras e corrigir as falhas já identificadas, como a invasão de veículos particulares nas faixas exclusivas. “Eu reajo à ideia de conscientização. Não estamos tratando com bebês, são adultos habilitados, que, hipoteticamente, devem conhecer o Código de Trânsito Brasileiro. Tem que multar. Temos um sistema de fiscalização eletrônica que deve ser usado, já que máquinas não podem ser subornadas. Se implantado, dentro de seis meses os casos de invasão iam ser pontuais, só por pessoas distraídas”, explica.
Um quesito não indicado pelos usuários, mas destacado por Cavalcanti é a segurança no transporte. “Cruzamento, faixas de pedestres, acesso dos usuários, tudo isso precisa ser muito bem executado. No BRT do Rio de Janeiro já tiveram acidentes graves e é preciso se adiantar a isso”, completou. 

Obras só serão conluídas em 2017
Prevista para ser finalizada em junho de 2014, a implantação do BRT está com 80% de suas obras realizadas e só deve ser totalmente concluída em 2017. O prazo foi dado pelo secretário-executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto.

Ele explica que, no corredor Norte/Sul, além das 11 estações já em funcionamento, sete estão concluídas aguardando ação do Consórcio Grande Recife para iniciar as operações. Todas as outras estão em obras e têm cronogramas específicos, que devem ir até maio. No trecho Leste/Oeste 10 ainda estão pendentes e sem previsão de continuidade, já que uma das empresas responsáveis pela obra, a Mendes Júnior, está impedida de continuar o serviço por ter sido citada nas investigações da Operação Lava Jato. “Ainda não podemos falar com convicção se vai ser possível continuar as obras com essa empresa”, explica, afirmando que dentro de algumas semanas a situação será resolvida e que talvez seja necessário recomeçar o processo de licitação. “Você está sujeito a isso, é um imprevisto.”

O problema com a empresa é apenas um dos enfrentados para a conclusão das obras. “As obras de mobilidade são, em geral, as mais desafiadoras em termo de cronograma, porque ficam em áreas conturbadas, no meio da cidade. Exige uma tarefa grande de desapropriação e remoção de interferências, processos jurídicos. Esse é um fator importante dos atrasos, mas têm outros, que escapam do nosso domínio”, justifica.

Apesar dos problemas para avançar na conclusão do projeto, Bruto afirma que o retorno dado pelos passageiros indica um sistema de sucesso, avaliado positivamente. “Você consegue transportar 60, 70 mil pessoas e atingir, por exemplo, uma velocidade média de 20 km/h, o que é bem interessante para uma cidade como Recife”, avalia.
Fonte:Diário de Pernambuco

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mobilidade - Sistema complementar sofre sem expansão , e o sistema esta estrangulado.

Um sistema estrangulado. Que precisa crescer, expandir-se. O serviço de Transporte Complementar da Região Metropolitana do Recife, operado por microônibus, criado em 2003 para acomodar os mal vistos kombeiros, há anos estagnou, sem cumprir o papel prometido. Linhas interligando os bairros não são mais criadas e a frota envelhece a olhos vistos. Entre as razões para a não expansão, a maior delas: a concorrência com o sistema de ônibus, proibida por lei e evitada de toda forma tanto pelo gestor do sistema, a Prefeitura do Recife, quanto pelo governo do Estado, responsável pelo serviço de ônibus.
Nesse cenário sobrevive o STCP (Sistema de Transporte Complementar de Passageiros do Grande Recife). Há 12 anos, na sua criação, era previsto que o serviço seria bem maior do que é. São apenas nove linhas interbairros (sete delas no sistema da capital e duas no metropolitano, que são pagas e interligam centros comerciais da periferia da RMR) e 18 alimentadoras (gratuitas, que levam passageiros de comunidades de difícil acesso para pequenos terminais de ônibus). A promessa inicial era de que a rede seria formada prioritariamente por linhas interbairros. As alimentadoras seriam suporte. Tudo mudou. 69 bairros da capital são atendidos, mas a qualidade deixa a desejar. E quem paga o preço é o passageiro do sistema, com um serviço que poderia ser mais confortável e abrangente. Sem falar que o sistema cobra o mesmo valor dos ônibus, R$ 2,45. São mais de cem mil usuários por dia, dos quais apenas 12 mil andam de graça nas linhas alimentadoras.

Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem
Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem

A frota de 150 veículos está, em sua quase totalidade, velha. Por serem veículos menores, a degradação dos microônibus parece ser mais evidente. Muitos dos veículos possuem ar-condicionado, mas nenhum é mais ligado durante as viagens para não aumentar o custo. “Gosto do serviço, principalmente porque ele atende três dos principais shoppings da cidade e passa por centros comerciais dos bairros que não são bem atendidos pelos ônibus. Mas os veículos estão muito velhos e andam muito lotados nos horários de pico”, reclama Maria Aparecida Luz, que três vezes por semana utiliza a linha Afogados–Campo Grande (Tacaruna), uma das principais do sistema.
A pressão do setor empresarial para que as linhas interbairros não concorram com o sistema por ônibus é fato, por mais que oficialmente se negue. Desde que as cobranças para expansão do serviço começaram, logo após a criação, as desculpas eram que a rede de transporte da RMR estava sendo revista para formatar a licitação do sistema. Mesmo a duras penas, a licitação foi concluída em 2014. “Agora, os argumentos são de que apenas dois dos sete lotes estão operando de fato. Enquanto isso temos várias ligações que poderiam ser criadas entre bairros. O sistema não tem como crescer com a rede que está aí. Precisa de novas linhas. Temos várias demandas, por exemplo, para o RioMar Shopping, no Pina”, diz o presidente do Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar da RMR (Sinpetracope), Manoel Francisco. Somente no Recife, mais de 150 permissionários aguardam serem chamados para trabalhar. A maioria desistiu da espera.



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A CTTU e o Grande Recife Consórcio de Transporte, entretanto, reafirmam não haver qualquer expansão prevista para o sistema. Roberto Lyra, gerente de transporte da CTTU, diz que o equilíbrio financeiro seria comprometido. “A revisão da rede que fizemos em 2013 mostrou que o sistema está bem. Não há necessidade de mais linhas interbairros. Elas atendem bem à cidade. Já as alimentadoras sofrem com a dificuldade de acesso viário”, explicou. Por nota, o Urbana-PE, o Sindicato dos Empresários de Ônibus, defendeu que o transporte complementar seja pensado para o transporte de poucos passageiros.

Confira os números do sistema e algumas das linhas reivindicadas para serem criadas:
Infográfico por Ana Carolina Soriano (Loló)/Editoria de Artes JC

Confira os números do sistema e algumas das linhas reivindicadas para serem criadas. Arte de Ana Carolina Soriano (Loló)/Editoria de Artes JC
fonte: Blog De Olho no Trânsito

Mobilidade e a vistória que constata a falta de responsabilidade.

Em visita ao Túnel da Abolição, deputados criticam atrasos na obra e apontam estruturas inacabadas

 POR  EM NOTÍCIAS
Deputados da bancada de oposição visitam obras do Túnel da Abolição. Foto: Divulgação.
Deputados da bancada de oposição visitam obras do Túnel da Abolição. Foto: Divulgação.
Os deputados da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitaram as obras do Túnel da Abolição, na Madalena, Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (26), e apontaram falhas estruturais no projeto, que ainda não tem data para ser entregue à população.
O tráfego de veículos no local seria liberado no dia 15 de março, mas o prazo estaria muito apertado para os ajustes finais da obra.
Dentre os problemas apontados pelos parlamentares estão infiltrações no túnel e trechos paralisados como o de uma escada que daria acesso ao terminal BRT próximo à estrutura. Durante a visita, os deputados constataram ainda que o BRT do Elevado da Caxangá também não está concluído e receberam relatos de populares de que ele tem sido usado como ponto de venda e consumo de drogas.
Outra constatação foi a de que o Terminal Integrado da IV Perimetral, no cruzamento da Avenida Caxangá com a BR-101, está em situação crítica.
Paralisado, ele já tem partes quebradas, está tomado pelo mato e tem vigas enferrujando. Os deputados também notaram que o acesso ao local é livre, pois não encontraram na entrada nenhum segurança tomando conta da obra.
A obra, avaliada em R$ 16 milhões, faz parte do corredor Leste-Oeste. A escavação teve início em 2013 e a previsão inicial de término era de dez meses, a tempo da Copa do Mundo no Brasil. Em 2015, o atraso completou um ano.
Durante a visita, o líder da bancada de oposição, Silvio Costa Filho (PTB), recebeu uma ligação do secretário das Cidades, André de Paula, que colocou-se à disposição dos parlamentares para falar sobre o andamento e situação estrutural das obras.
“Reconhecendo o papel da oposição, o secretário disse que quer nos receber para detalhar o andamento das intervenções na área de mobilidade do Recife, que estão sob a responsabilidade da pasta. Além destas obras paralisadas, é importante que o Governo do Estado apresente novas soluções para resolver o problema do transporte público e da mobilidade no Recife e Região Metropolitana”, disse Silvio, que vistoriou as obras ao lado dos deputados Julio Cavalcanti (PTB) e Álvaro Porto (PTB).
fonte:Blog do jamildo melo
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2015/03/26/em-visita-ao-tunel-da-abolicao-deputados-criticam-atrasos-na-obras-e-apontam-estruturas-inacabadas/

sexta-feira, 20 de março de 2015

Segurança e Insegurança é o que nóis usuário a mercer dos vagabundos.


Homens armados invadem acesso à estação de metrô e assaltam usuários em Afogados


Após os assaltos, os homens teriam descido pelos trilhos e fugido.

Algumas das vítimas do assalto fizeram o boletim de ocorrência ainda durante a manhã, na Delegacia de Afogados. Ouça o relato de um dos passageiros, o auxiliar de Serviços Gerais, Eraldo Miranda Bispo, sobre o caso:

Passageiros que tentaram pegar o metrô na Estação Afogados por volta das 5h20 desta sexta-feira (20) foram assaltados no acesso à plataforma. De acordo com um dos usuários, homens armados abordaram os passageiros de forma bastante agressiva. Após os assaltos, os homens teriam descido pelos trilhos e fugido. 

Da Rádio Jornal
Postado por Luiza Falcão

quinta-feira, 19 de março de 2015

Mobilidade Recife - Ônibus de cara nova na Região Metropolitana do Recife

Os ônibus que circulam pela Região Metropolitana do Recife estão de cara nova. Depois da licitação do sistema – parcialmente em vigor há oito meses –, os coletivos ganharam uma nova estratégia de identificação pelo passageiro. Além de um novo layout, com cores que distinguem o consórcio de operadores e a área de circulação, a principal mudança é a predominância do número das linhas sobre o nome. A estratégia está sendo adotada para modernizar o sistema e conectá-lo com os recursos tecnológicos oferecidos, principalmente, nos dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Ou seja, a ideia é estimular os passageiros a localizar o coletivo pelo número da linha e, não mais, pelo nome, como historicamente é feito.
A alteração, explica o diretor de operações do Grande Recife Consórcio, André Melibeu, pretende facilitar a consulta aos sistemas inteligentes de informação de horários e itinerários dos ônibus. “Até então, sempre tivemos o hábito de identificar as linhas pelo nome. Com a proliferação dos aplicativos para smartphones e tablets vimos que é necessário trabalhar o número das linhas junto ao usuário. A utilização desses APPs, por exemplo, exige o número. É mais fácil digitar uma sequência numeral do que um nome por extenso”, explica. Por isso, a identificação numérica está mais visível no letreiro dos novos ônibus. Uma campanha educativa está sendo organizada pelo órgão gestor em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana–PE) para orientar os 2,2 milhões de passageiros diários.





A mudança é mais do que necessária. Muitos sistemas no Brasil são identificados dessa forma. É uma alteração urgente, que representa a modernização do transporte. Muitas pessoas já fazem uso de diversos aplicativos para ver o horário e itinerário dos ônibus”, defende o presidente do Urbana–PE, Fernando Bandeira. A priorização numérica também será fundamental quando o sistema oficial de monitoramento dos ônibus (Simop – Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação) estiver funcionando plenamente na região metropolitana. O Simop está sendo testado pela empresa espanhola Etra, que venceu a segunda licitação realizada pelo governo do Estado – a primeira foi anulada depois de problemas. O contrato foi assinado em janeiro de 2014 e tem custo de R$ 42 milhões. Por enquanto, os testes acontecem apenas em três das cinco linhas de BRT (Bus Rapid Transit) em operação.
Outra novidade provocada pela licitação do sistema é em relação à quantidade de dígitos para identificação das linhas e do número de ordem dos coletivos. “Agora serão quatro dígitos no lugar de três. Tanto a linha quanto o número de ordem do veículo ganharam um dígito a mais, exatamente relacionado ao consórcio que a opera. As linhas do consórcio 1, por exemplo, passarão a ser identificadas assim: 1.042. Por enquanto, apenas os consórcios 1 e 2 (Conorte e Mobibrasil) que tiveram os contratos assinados estão operando com o quarto dígito. Os outros cinco entrarão assim que a licitação for homologada”, explica André Melibeu.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação/Conorte

O novo layout dos coletivos é mais uma novidade. A mudança estava em teste desde o segundo semestre do ano passado e agora foi oficializada. O projeto foi contratado pelos empresários e submetido à aprovação do Grande Recife Consórcio. “A proposta é fazer com que o passageiro associe a cor do coletivo à região da cidade onde ele circula. Todos têm a cor branca predominante no corpo do veículo. Já a capota e as laterais seguem um combinado de cores que remetem ao consórcio que opera aquela linha. Queremos que o usuário identifique o seu ônibus pela cor da parte superior. Também investimos na identificação das áreas de embarque e desembarque para facilitar o acesso”, explica Fernando Bandeira.
As cores escolhidas são vivas e contam um pouco da história de cada empresa que compõe o consórcio. “Já temos 230 novos coletivos nesse padrão e serão 430 até o fim do ano. Embora os contratos dos cinco lotes ainda não tenham sido assinados, decidimos adquirir os veículos no novo padrão”, acrescenta Bandeira.

Confira as cores de seis dos sete consórcios que irão responder pelo sistema de transporte. O Lote 2 (Consórcio Mobibrasil) não está incluído porque, por enquanto, opera apenas com linhas de BRT e do SEI.

fonte:De olho no transito.

quarta-feira, 18 de março de 2015

BRT - CUSTA UM DÉCIMO DO METRÔ ; E EXISTEM 61 PROJETOS EM ANDAMENTOS.




No Brasil, existem 61 projetos de BRT em implantação, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Implantado na década de 1970, em Curitiba, o modal voltou a ser visto como uma boa opção de transporte público nas grandes cidades por conta da organização da Copa do Mundo de 2014. Capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife apostaram no transporte para facilitar a vida dos torcedores e agora a população usufrui do legado.

“No Rio, por exemplo, uma viagem que se fazia em duas horas, agora é feita em 40 minutos”, comenta o diretor administrativo e institucional da NTU, Marcos Bicalho. Além do impacto direto na mobilidade de grandes centros urbanos, ele pontua que a implantação do BRT é muito mais rápida do que a de um metrô, por exemplo.

“Você consegue operar uma linha de BRT em dois, três anos após o início das obras. O metrô demora uns 10 anos para iniciar a operação”, compara. O custo é outro ponto que conta a favor do BRT. Segundo Bicalho, geralmente, o modal custa um décimo do valor orçado para se construir linhas de metrô.

Em todo o Brasil, já são 144 km de BRT em nove cidades: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Rio, São Paulo, Uberaba (MG) e  Uberlândia (MG). 

Por Amanda Palma
Informações: Correio 24 Horas
FONTE: MEU TRANSPORTE

BRT - SUPERLOTAÇÃO ,DESCONFORTO E OBRAS MAL FEITAS O PROBLEMA DO TRANSOESTE ATÉ PARECE COM OS DO LESTE/OESTE DE RECIFE LINHAS CAMARAGIBE.

O trajeto do BRT entre o terminal da Alvorada, na Barra da Tijuca, e o bairro de Santa Cruz, vem sendo complicado para os passageiros, que já enfrentam dificuldades no início da manhã. Ônibus lotados, falta de ar condicionado e dificuldades para embarcar dão a tônica para os moradores da região, que enfrentam uma viagem de 1h10.

Alguns estudantes, por exemplo, ainda não receberam o Riocard, que dá gratuidade no transporte público. As aulas começaram no dia 8 de fevereiro.

A direção da escola onde estudam deu a eles uma declaração em papel atestando que os adolescentes estão matriculados. O documento deveria ser apresentado ao motorista e os estudantes liberados de pagar a pasagem. Mas, na pratica, isso nem sempre funciona. Mesmo após apresentarem a declaração, o grupo não conseguiu embarcar.
“A gente tem a declaração da escola e os onibus não aceitam. Segundo eles, a empresa falou que se pararem pro estudante vão perder a cesta basica. e o site sempre dá inválido”, afirmou Ana Julia Oliveira Nascimento, estudante.

Kaique Gonçalves conta que, para não perder aula,está pagando a pasagem normalmente. “Minha tia tá me ajudando. Há vezes que trabalho com minha tia so pra comprar passagem. Muitas vezes nem vou nas aulas”, contou.

Em nota, A Secretaria Municipal de Transportes reconhece que há um aumento da demanda e com isso determina constantes reajustes no sistema a fim de garantir mais conforto à população. As fiscalizações são constantes (somente em 2014 foram emitidas 326 multas ao BRT). No final do ano passado, a Prefeitura determinou a aquisição de 10 ônibus articulados, a fim de aumentar a capacidade de transporte e reduzir os intervalos no horário de pico. A aquisição foi cumprida.
O consórcio que opera o sistema tem de garantir intervalos curtos de forma a evitar a superlotação, sobretudo nos horários de maior frequência.

De acordo com a fiscalização, os intervalos regulares nesse sistema têm sido, em média, de seis (6) minutos. Quanto ao ar-condicionado das estações, elas foram projetadas para que os usuários ficassem poucos minutos dentro delas, portanto, não expostos ao calor em excesso. Além disso, elas foram projetas para garantir mais ventilação. Já os ônibus da frota do BRT todos possuem ar-condicionado.

Também em nota, o BRT diz que a estação Santa Cruz é a hoje a terceira de maior movimento no corredor Transoeste e, além de sua demanda natural, recebe também passageiros oriundos de trechos atendidos por outras estações que preferem embarcar no sentido contrário com destino a Santa Cruz de onde eles pretendem seguir viagem para Barra e Recreio. O BRT ressalta ainda que há pessoas que entram sem pagar invadindo as estações e sobrecarregando o sistema.

Informações: G1 Rio
FONTE: MEU TRANSPORTE

Mobilidade - Secretário concede entrevista e tenta explicar porque as estações são escuras e uma armadilha pra motoristas e pedestres.

Marcelo Bruto, secretário executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, concedeu na manhã desta quarta-feira (18/03), uma entrevista ao vivo para a TV Jornal. Na pauta a situação dos corredores BRT Leste/Oeste e Norte/Sul.



Na última segunda, um homem ficou ferido após bater na proteção de uma estação mal iluminada.

O atraso nas obras das estações de BRTs tem provocado diversos transtornos à população. Muitas delas parecem abandonadas, não há sinalização e a iluminação é precária. À noite, as telas de proteção das obras acabam se tornando perigosos obstáculos.

Na madrugada da última segunda-feira, um homem ficou ferido depois de bater na proteção da estação de BRT da PE-15, na Vila Popular, em Olinda. De acordo com testemunhas, a vítima pilotava uma moto sem os faróis, quando bateu na estrutura. A falta de iluminação no local pode ter contribuído para o acidente.

Em outra estação, um carro caiu em um buraco na pista, provocado pela construção, que também não está sinalizado. Com tantos riscos, os acidentes próximos as estações de BRTs do corredor Norte-Sul, na PE-15, que estão em obras, têm sido cada vez mais comuns.
assista o video da reportagem:
http://mais.uol.com.br/view/15411100
E é não são só os condutores que tem se prejudicado com essa situação. Pedestres também reclamam. Com a escuridão e o abandono, eles são alvos de marginais e da falta de educação dos motoristas, que não respeitam os pedestres.

fonte: site da tv jornal

sábado, 14 de março de 2015

BRT - LINHAS CAMARAGIBE TERÁ REFORÇO POIS A DEMANDA ESTA MUITO ALÉM DO ESPERADO.

LINHAS DO BRT VIA LIVRE GANHAM ACRÉSCIMO DE VIAGENS




A partir desta segunda-feira (16) duas linhas do BRT Via Livre terão acréscimo de viagens. As linhas 2450 - TI Camaragibe (Centro) e 2480 - TI Camaragibe/Derby terão acréscimo de oito e 11 viagens, respectivamente apenas nos dias úteis. A ação será realizada pelo Grande Recife para melhorar atender a demanda de passageiros. Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento, no 0800 081 0158.
FONTE: site grct

MASCARELLO INOVANDO A LINHA ROMA 2015.





Além disso, aumentamos os integrantes da família com os novos ROMA M4 e ROMA R4.
As nomenclaturas dos veículos ROMA agora têm a letra ¨R¨ como definição para os modelos com motor Traseiro e a letra ¨M¨ para os modelos com motor dianteiro.
Essas mudanças vão facilitar a identificação dos veículos, tornar a Linha ROMA mais competitiva e criar maior impacto nos clientes, que vêm os produtos Mascarello como uma participação importante no mercado de ônibus rodoviário.

FONTE: FORTALBUS

RECARGA VEM - SUSPENSA PRA ATUALIZAÇÃO PARA SUA MELHORIA DAS RECARGAS.

Os usuários do transporte público devem ficar atentos quanto à venda dos créditos do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). 

Devido a atualização do sistema do cartão, a comercialização da bilhetagem será interrompida, a partir das 22h desta sexta-feira (13) até às 6h do domingo (15). 

A venda dos bilhetes será interrompida nas estações do BRT, nos pontos descentralizados, Expressão Cidadão e na internet. 

Informações: GRCT

sexta-feira, 13 de março de 2015

Governo bom ta difícil, pois as promessas jamais será cumpridas, atenção senhor Paulo Câmara, com os seus colaboradores.Nós percebemos que falta vontade da parte deles de fazer acontecer...

Conclusão do Túnel da Abolição é adiada mais uma vez

tunel

Mais uma vez. De novo e de novo. O governo de Pernambuco acaba de informar que o Túnel da Abolição não será mais entregue neste domingo, dia 15, como garantido pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário das Cidades, André de Paula. Depois de uma visita na manhã desta quinta-feira, ficou constatado que o equipamento não ficará pronto. E o que é pior: não há prazo para a entrega. Talvez, abril. Mas, depois de tantos adiamentos, quem acredita?
O Túnel da Abolição deveria ter sido entregue em janeiro de 2014, antes da Copa do Mundo. Além de o túnel não ter sido finalizado, teve os trabalhos interrompidos em dezembro do mesmo ano porque a construtora Mendes Júniro quebrou depois de ser investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
O governador esteve na obra nesta quinta-feira ao lado do secretário André de Paula e da equipe técnica da Secretaria das Cidades (Secid). Na ocasião, foi constatado o avanço da obra, mas solicitado um prazo maior para liberação do tráfego, considerando que o tempo estabelecido foi insuficiente para os ajustes finais.

fonte: De Olho no Trânsito.
titulo: jailson silva.

quarta-feira, 11 de março de 2015

MOBILIDADE - NOVO PRAZO PARA ENTREGA DE OBRAS DO BRT E BR 101


Outras intervenções não têm data para terminar
FONTE:
Larissa Rodrigues - Diario de Pernambuco


O governo do estado vai lançar, na semana que vem, um novo cronograma para obras de mobilidade urbana paralisadas ou em ritmo lento. Todas as ações do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (Promob), lançado em 2010 pelo então governador Eduardo Campos, deveriam ter sido entregues antes da Copa do Mundo, em junho de 2014. Mas só ficou pronto o ramal da Copa, que liga Camaragibe à Arena Pernambuco. 

O secretário das Cidades, André de Paula, anunciou ontem que, se tudo correr de acordo com o previsto, até o fim de 2015 a maioria das intervenções será concluída. Segundo ele, essa é uma exigência do governador Paulo Câmara (PSB), que definiu os trabalhos de mobilidade como prioridade número 1.

Se antes o argumento para a morosidade era a falta de repasse de recursos do governo federal, o secretário garantiu que para essas obras não faltará dinheiro, mesmo que seja dos cofres de Pernambuco. “O governador deixou claro que recursos estaduais, apesar das dificuldades do momento, não serão entraves para a conclusão.”

O gestor falou sobre os prazos no programa Em foco, apresentado por Aldo Vilela, na Rádio Globo Recife AM 720. Ele  admitiu que outras intervenções não têm previsão para começar ou serem retomadas, como a hidrovia do Capibaribe e o Plano Cicloviário. 

A primeira inauguração prevista é o Túnel da Abolição no domingo. De acordo com André de Paula, o equipamento passou no teste das chuvas. Primeiramente, a via será aberta para carros. O fluxo de pedestres só será permitido em abril.

Reformas do trecho urbano da BR-101 (Jaboatão a Paulista)

Previsão de início: daqui a 40 dias


A empresa responsável é a Mendes Júnior, que no momento tem membros de sua diretoria presos por suposto envolvimento no esquema apurado pela Operação Lava Jato. 

A empresa se disse impossibilitada de tocar a obra. “Eles afirmaram que não podem fazer nenhum tipo de operação com bancos público ou privados”, disse o secretário. 

Já há recursos na conta do estado e será aberto uma licitação. Dentro de 15 dias deve ser realizado o pregão.

Corredor de BRT Leste/Oeste 
Previsão de conclusão: novembro

O corredore tem 80% das obras concluídas pela empresa Mendes Júnior, que apesar de não conseguir realizar a obra da BR, disse que tem condições de concluir essa. 

Segundo André de Paula, a saída da empresa a essa altura implicaria numa série de transtornos e, pelo menos, mais seis meses parada.

Terá 27 estações, das quais 14 foram concluídas e 12 estão em construção. 

Inclui dois terminais: o da 3ª perimetral, no cruzamento da Avenida San Martin com a Caxangá; e o da 4ª Perimetral, no cruzamento da BR-101 com a Caxangá. 

O Terminal da 3ª Perimetral deve ficar pronto em 15 de maio

Terminal da 4ª Perimetral: novembro

Viaduto próximo ao presídio Bom Pastor: maio

Corredor Norte e Sul de BRT 
Deverá estar pronto ainda no primeiro semestre 

Está sob responsabilidade da empresa Enza 

O corredor inclui os terminais de Abreu e Lima e Igarassu 

Terá 29 estações, sendo 12 em operação e 19 concluídas

O Terminal de Abreu e Lima deve ser concluído em maio

Estação Cruz de Rebouças: 30 de março

Estação São Francisco: abril

Estação Matias de Albuquerque: março

Obras sem previsão de término:

Ciclovia da Caxangá 

Ciclovia da BR-101 

Plano Diretor Cicloviário 
Essas três obras foram lançadas em 2010, juntamente com os corredores

Hidrovia do Capibaribe 
O sistema seria formado por dois trechos: BR-101-Centro e Centro-Tacaruna. 

Os entraves são a construção de habitacionais da prefeitura, sem prazo para serem entregues, e as negociações com a Marinha, por causa da Vila Naval.

METRÔ DO RECIFE - MAS CONHECIDO HOJE COMO FEIRA LIVRE E OU LIXÃO DOS TRILHOS.

Metrô do Recife faz 30 anos de operação: força e fragilidade andam juntas




Forte, imponente, gigante. Leva e traz quase 400 mil passageiros todos os dias. Ao mesmo tempo, frágil, sem autonomia, dependente do jogo político federal. Tão frágil que mesmo pequenos atos de vandalismo podem pará-lo por horas, até por mais de um dia. O metrô do Recife completa 30 anos de operação hoje com esse perfil contraditório. Extremamente necessário para o transporte da Região Metropolitana do Recife, mas carente de investimento, de atenção, de carinho. São 30 anos de uma expansão lenta, interrompida por um intervalo de 12 anos. Feita quase a conta gotas. Um sistema com crescente demanda de passageiros, mas ainda sem lugar no planejamento e na política da cidade.
Às 16h do dia 11 de março de 1985 partia da Estação Recife a primeira composição do Metrorec, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no Recife, levando o então presidente da República, João Figueiredo e uma grande comitiva. No meio do grupo, o engenheiro Eduardo Côrtes, carioca enviado do Metrô de São Paulo para estruturar o sistema metroviário da capital recifense. E foi a partir do olhar dele, hoje aposentado, e de Fernando Jordão, ex-ferroviário e professor da cadeira de ferrovias da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que o Jornal do Commercio produziu essa reportagem.

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Linha Sul responde hoje por quase metade dos passageiros transportados pelo metrô. Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Metrô do Recife faz 30 anos lutando por mais investimentos e em busca de expansão da malha. Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem

“O metrô do Recife foi um coroamento do planejamento urbano que se fazia à época. Todas as decisões necessárias para implantar um sistema de metrô foram tomadas. As pesquisas de origem e destino foram consideradas, assim como as nucleações de uma região metropolitana. Não podemos negar. Mas se buscou economia para sua implantação. Por isso se usou o antigo leito da rede ferroviária federal, repassado à CBTU. Não tivemos problemas no planejamento e, sim, na execução. A Linha Sul, por exemplo, deveria ter sido implantada antes da Linha Centro porque era lá que havia a demanda de passageiros. Mas se optou pela Linha Centro”, argumenta Fernando Jordão.
E os números comprovam o raciocínio técnico. A Linha Centro, mesmo com dois ramais, levou 20 anos para atrair a mesma demanda de passageiros que a Linha Sul conquistou em cinco. Hoje, sozinha, a Linha Sul transporta quase metade da demanda total do metrô e, em alguns anos, chegou a registrar crescimento de 50% no número de passageiros. Mas o metrô do Recife ainda é um patinho feio quando o enfoque são os investimentos. Números oficiais da administração central da CBTU, no Rio de Janeiro, mostram que o déficit financeiro é superior a R$ 200 milhões por ano. O sistema teve uma receita de R$ 68 milhões em 2014 e um custeio de R$ 270 milhões.

Número de passageiros só cresce, mas investimentos não acompanham. Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Número de passageiros só cresce, mas investimentos não acompanham. Foto: Fernando da Hora/JC Imagem
Sistema tem problemas de segurança, sendo alvo constante de vandalismo. Foto: JC Imagem
Sistema tem problemas de segurança, sendo alvo constante de vandalismo. Foto: JC Imagem

“O metrô está em operação há 30 anos sem ter trocado o sistema de sinalização ou a rede elétrica, por exemplo. Chegou à maturidade, mas sem os investimentos necessários. Não consegue sequer fazer a manutenção dos trens. Faltam peças, segurança e, principalmente, funcionários”, lamenta Eduardo Côrtes.
E você, o que acha do metrô do Recife? O que há de bom e de ruim nesses 30 anos de operação. Dê sua opinião! Deixe um comentário!
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Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

MATÉRIA: DE OLHO NO TRANSITO
TITULO: JAILSON SILVA