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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Materia de 2015 mas atual nos dias de hoje - O futuro que não saiu do papel na mobilidade do Grande Recife e até hoje quase nada mudou

Cidade da Copa só ficou na maquete crédito: Arena/reprodução
Cidade da Copa só ficou na maquete
crédito: Arena/reprodução
Nem tudo o que é desenhado vira obra. Na última década, o recifense esperou e acreditou em uma nova cidade, de mais espaços de convivência e melhores condições de deslocamentos. O anúncio da capital pernambucana como subsede da Copa encheu de expectativas de novas possibilidades em infraestrutura, principalmente na área de mobilidade.
Da ilusão da implantação do monotrilho ou do Veículo Leve sob Trilho (VLT) à realidade do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) ainda incompleto vimos a cidade do futuro em forma de maquetes e acordamos com a realidade das obras inacabadas na segunda metade da década de 2010.
Projeto dos viadutos na Agamenon foi abortado pelo estado por pressão dos moradores Crédito: Secretaria das Cidades/Divulgação
Projeto dos viadutos na Agamenon foi abortado pelo estado por pressão dos moradores Crédito: Secretaria das Cidades/Divulgação
Também sonhamos com uma nova cidade, a da Copa, idealizada nas imediações da Arena Pernambuco para estimular o desenvolvimento na Zona Oeste, mas isso só ficou na maquete. “A gente esperava que essa região seria mais valorizada com a Arena, mas as pessoas assistem aos jogos e vão embora”, relatou o mecânico Gustavo Xavier, 43, na sua oficina às margens da BR-408.
Requalificação da PE-15 não saiu do papel e não tem previsão de sair. Crédito: Secretaria das idades/reprodução
Requalificação da PE-15 não saiu do papel e não tem previsão de sair. Crédito: Secretaria das Cidades/reprodução
Não foi a primeira vez que a Zona Oeste do Recife ficou no “quase”. No fim da década de 1970, com a construção do Terminal Integrado de Passageiros (TIP), a expectativa era estimular o desenvolvimento local com a implantação de um Centro Administrativo do estado, o projeto desenhado por Oscar Niemeyer no governo de Marco Maciel não saiu do papel. “A proposta era descentralizar e estimular o desenvolvimento, mas depois Marco Maciel foi para o Senado, vice-presidência e o projeto não foi adiante. O cenário seria outro, sem dúvida”, afirmou o arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes.

Previsto para ser entregue em 2014, projeto de navegabilidade tem nova previsão em 2017 - crédito: Secretaria das Cidades/ReproduçãoPrevisto para ser entregue em 2014, projeto de navegabilidade tem nova previsão em 2017 – crédito: Secretaria das Cidades/Reprodução
Com a Cidade da Copa todos os olhares voltaram-se novamente para a Zona Oeste e até um condomínio de luxo se instalou nas imediações. A Cidade da Copa havia sido projetada para ser a primeira Smart City da América Latina a 19 quilômetros do Centro do Recife. A proposta era implantar um modelo de mobilidade urbana com incentivo ao transporte público e criação de faixa exclusiva para ciclistas e pedestres no entorno da Arena. Além de moradias, também prometia faculdades, bancos e hospital. Mas hoje é um grande espaço de nada no entorno da Arena.
O governo do estado acabou concentrando os esforços para viabilizar a construção da Arena e dos corredores de transporte de BRT. A Arena ficou pronta depois de consumir R$ 743 milhões na parceria público-privada. Já os corredores de BRT ainda estão com as obras inacabadas, um ano após a realização do mundial. E deixando de fora pontos previstos no projeto original como a pavimentação nova ao longo dos corredores, faixas segregadas, expansão dos terminais antigos e requalificação da PE-15.
Segundo a Secretaria das Cidades o corredor Norte/Sul será entregue até o fim do ano. O Leste/Oeste está parado e depende de nova licitação. Já a requalificação da PE-15 depende de captação de recursos.
Para o urbanista Geraldo Marinho, as obras incompletas ou modificadas provocam frustração e perda na qualidade dos espaços. “É um desastre, uma vez que o produto esperado  não se concretiza e causa frustração e descrédito do poder público”, apontou.
Uma Agamenon a ser reinventada

Avenida Agamenon Magalhães, perimetral do Recife, travada. Foto: Ricardo Fernandes DP/D.A.Press
Avenida Agamenon Magalhães, perimetral do Recife, travada. Foto: Ricardo Fernandes DP/D.A.Press
Avenida Agamenon Magalhães, perimetral do Recife, travada. Foto: Ricardo Fernandes DP/D.A.PressAvenida Agamenon Magalhães, perimetral do Recife, travada. Foto: Ricardo Fernandes DP/D.A.Press
Avenida Agamenon Magalhães, perimetral do Recife, travada. Foto: Ricardo Fernandes DP/D.A.Press

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.
O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.
Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.
A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.
Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.
Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. “Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto”, revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. “Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação”

Materia : Reeditada DP com Tânia Passos 30/06/2015

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Protesto no TI PE 15 nesta manhã de quinta feira

Resultado de imagem para terminal da Pe 15
foto Ilustrativa

O protesto começou com os permissionários que comercializam no terminal, e  em seguida os usuários também aderiu ao protesto junto com os comerciantes, o que mais faz esta situação acontecer é os assaltos dentro do terminal e a quantidade de ambulantes, que não paga pelo espaço e prejudica os comerciantes, já os passageiros pedem mais ônibus nas linhas PE 15 / Afogados que não dá conta e a linha PE 15 / Boa viagem esta que a mais de 2 anos roda sem ônibus articulados e passou a operar com veículos de menor porte de 12m com isso a situação é de pessoas andando enlatadas e sem conforto pagando caro por um serviço medíocre.
Por sua vez o GRCT nada faz e aceita da Borborema esta postura em trocar veículos de 18m( articulados)  por mini ônibus de 12m, já a linha 914 que segue pra afogados é operada por duas empresas (Caxangá e Globo) e que ao meu ver, falta apenas regularizar as saídas entre elas, pois aqui na estrada dos Remédios vejo durante o dia, a frota desta linha passando em comboio de ate 8 carros um atras do outro e vazios , gerando apos a passagem deste comboio,um intervalo gigante.

O sindicato esta presente no terminal já pra falar dos constantes assaltos., estamos apurando até quando deve durar este protesto e breve mais noticias...

blog GRMPe com Jailson Silva