quarta-feira, 22 de agosto de 2012

BRASIL:LOMBADA ELETRÔNICA COMPLETA DUAS DECADAS

Muitos não sabem, mas a lombada eletrônica nasceu em Curitiba e na segunda (20 de agosto) completou 20 anos. A invenção se deu por conta de um acidente de trânsito, provocado por uma lombada física, no início dos anos 1990. Os fundadores da empresa começaram a pensar em uma forma mais eficiente e menos abrupta de se reduzir a velocidade. Assim, chegaram ao primeiro modelo do dispositivo. Em uma parceria com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), em 1992, foi possível instalar as primeiras lombadas eletrônicas na capital paranaense. A primeira delas foi implantada na Rua Francisco Derosso, 905, no bairro Xaxim. Ela continua no mesmo lugar, onde ainda funciona uma escola primária, que conta com esse mecanismo para reduzir a velocidade dos carros que trafegavam na via. De lá para cá, a tecnologia, aprimoramento do equipamento e legislação geraram muitas histórias, bem como aprovação da comunidade. “Acompanhamos diversas manifestações de comunidades solicitando a instalação da lombada eletrônica em alguns locais, faixas agradecendo a implantação, cidadãos vigiando para que os equipamentos não fossem depredados e etc.”, conta Luiz Gustavo de Oliveira Campos, Diretor Comercial e de Marketing da Perkons, a empresa inventora da Lombada Eletrônica. As lombadas eletrônicas são conhecidas pela eficácia na redução de mortes em acidentes de trânsito. Por ser mais ostensiva que outros dispositivos, apresenta índices de respeito a velocidade superiores a 99,9%. Segundo estudo do Ibmec-Rio (Estudo do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), realizado nas rodovias federais, esses equipamentos evitam cerca de três mortes e 34 acidentes por ano. O estudo, coordenado pela economista Daniela Ornelas, considerou os números de acidentes de 1996 (quando ainda não havia lombadas eletrônicas no Brasil) a 2005. As primeiras lombadas foram instaladas nas rodovias federais em 1999. Mais informações sobre a fiscalização eletrônica no trânsito - Levantamentos feitos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2001, apontam que nos locais onde há equipamentos de controle de tráfego, o número de acidentes diminui em torno de 30% e o de mortes, 60%. Em alguns locais críticos em acidentes, o número de mortos chega a zero após a instalação de equipamentos de controle de velocidade. - Pesquisa de opinião pública, encomendada pela antiga ABRAMCET – Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito e atual ABEETRANS – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito, realizada em oito capitais brasileiras, aponta que 84% dos entrevistados aprovam o sistema de monitoramento eletrônico de trânsito implantado no país. Além deste dado, a pesquisa ainda apurou que 46% dos entrevistados pensam que, após a instalação dos radares eletrônicos, o número de acidentes reduziu; 30 % acreditam que a situação se manteve, 13% acreditam que o número de acidentes aumentou e 11% não opinaram ou não sabem. A margem de erro estimada é de 2,7 pontos percentuais para mais ou para menos. - Estudo do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec-Rio), realizado nas rodovias federais, comprova que a instalação de redutores eletrônicos de velocidade contribui para a redução do número de acidentes e mortes. De acordo com o estudo, só em 2004, a instalação de lombadas eletrônicas evitou 1.061 mortes e 12.370 acidentes nas rodovias federais brasileiras. Com informações da Assessoria de Imprensa (via Portal do Trânsito)

BINÁRIO DA ZONA NORTE SUJEITO A ALTERAÇÕES

Quatro caminhos e uma praça. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está estudando alternativas para tentar reduzir a quantidade de carros na Estrada do Encanamento e desatar o nó na Praça do Parnamirim. A ideia é diminuir o fluxo em direção ao logradouro, que funciona como um girador e rebebe cerca de 17 mil carros por dia, vindos da Estrada do Encanamento, da Avenida17 de Agosto e das ruas Padre Roma e Desembargador Góes Cavalcanti. Uma das vias de escape que está em estudo é a Rua Virgínia Loreto. Os técnicos da CTTU estão fazendo a contagem dos carros que circulam na via, que é de mão dupla e passaria a ser de mão única em direção à Rua João Tude de Melo. Com isso, parte do trânsito da Estrada do Encanamento, que faz binário com a Estrada do Arraial, seria desviado para a Virgínia Loreto. Inconformados com os congestionamentos no entorno da praça, que acaba tendo impacto no tempo de deslocamento, alguns moradores já estão organizando um protesto na praça para o dia 1º de setembro. Os manifestantes querem uma posição do órgão de trânsito para que sejam feitas mudanças na estrutura do binário. “Antes eu demorava cerca de 20 minutos no engarrafamento e hoje chego a passar uma hora para percorrer o mesmo trajeto”, revelou o servidor público Felipe Barroso, um dos organizadores do protesto. Faltando uma semana para completar um mês da instalação do binário Encanamento/Arraial, que transformou as duas vias em sentido único, sendo a primeira com o tráfego subúrbio/cidade e a segunda no sentido cidade/subúrbio, as reclamações só parecem aumentar. De acordo com a presidente da CTTU, Maria de Pompéia, a redução do conflito na praça só deve ocorrer com a construção da Ponte do Monteiro, que está em obras e só deve ficar pronta até o final de 2013. “Com a ponte que ligará o Monteiro ao bairro da Iputinga, muitos carros vão evitar toda a 17 de Agosto ”, afirmou. De acordo com o diretor de projetos da Empresa de Urbanização do Recife, Guilherme Tavares, a ponte irá reduzir uma barreira que tem hoje cerca de 5 km. O Rio Capibaribe, que separa os bairros das zonas Norte e Oeste da cidade, dispõe hoje de apenas dois acessos: a ponte que passa pela BR-101 e a ponte que passa ao lado do Carrefour. “Quem está em Casa Amarela, Casa Forte, Parnamirim e quiser acessar a Zona Oeste é obrigado a pegar a Avenida 17 de Agosto ou fazer o caminho pela BR-101. A ponte reduzirá muito esse percurso”, opina Tavares.
OBS: ENGENHEIROS DE TRÁFEGO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SÓ APRENDEU NO PAPEL E NA PRÁTICA É UM FIASCO,ACHO QUE PERGUNTAR A POPULAÇÃO NÃO CUSTA NADA... O POVO SABE COMO FICARIA BOM.(JAILSON SILVA)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

RECIFE- METRO RECEBERÁ 15 NOVOS TRENS MODERNOS ATÉ 2014

Superlotado, assim podemos definir a situação atual do metrô nos horários de pico, o metrô do Recife vem perdendo a cada ano seu charme e o mais importante, a comodidade e eficiência. Usar o metrô em seu inicio (1985) parecia um convite a um passeio confortável e agradável, mas com o passar dos tempos, a população cresceu e o metrô não acompanhou este crescimento, resultando no caos nas horas de pico. Hoje o Metrô transporta quase 300 mil pessoas por dia e com a chegada dos novos trens somando a novos terminais integrados fará com que este número aumente ainda mais. Recentemente o metrô entrou em greve por mais de 30 dias. Em 1998, o metrô do Recife deu os primeiros passos para expansão, com o inicio da construção da Linha Sul, com partida no Terminal Recife até Cajueiro Seco, esta expansão sofreu vários atrasos e só foi completada em 2010. Com o criação da linha sul, o metrô do Recife teve um aumento de mais 14 km de transporte sobre trilhos, totalizando 71 km somando o VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) recém implantado e o Trem a diesel. Somando a isso, A CBTU-Metrorec adquiriu 15 (quinze) novos trens, que estão sendo produzidos. Até dezembro deste ano chegará o primeiro a Pernambuco e o último até junho de 2014. Eles irão somar com os outros 25 trens da frota atual, o que ao todo dará 40 trens na linha Centro e na linha Sul. E a empresa responsável pela fabricação dos trens é a CAF (espanhola), mas estão sendo montados em São Paulo. Blog Meu Transporte

RECIFE:ESSA NOVELA DOS TERMINAIS ESTÁ UM NÓ E SEM FIM ,PARECE TUFÃO PRESTES A DESCOBRIR QUE É CORNO E OS TERMINAIS PRESTE A INAUGURAR E NADA

O maior diferencial do Sistema Estrutural Integrado (SEI) está na capacidade de integração dos modais por meio dos terminais. E com a possibilidade de deslocamento para qualquer ponto do sistema com uma única passagem. Mas esse talvez seja também seu maior nó. Encontrar o formato ideal de integração em cada um dos terminais não é uma tarefa fácil e tampouco matemática. O gestor precisa levar em conta desde a operacionalização das linhas à aceitação das comunidades. Foram pelo menos 10 anos até os terminais integrados de Tancredo Neves e Cajueiro Seco, ambos na Linha Sul do metrô, ficarem prontos. Mas até agora não há definição para o início das operações. Como trata-se de uma decisão que mexe na rotina de deslocamento de milhares de pessoas, as definições são sensíveis e não muito fáceis de serem tratadas em um período eleitoral. Mesmo concluídos desde o início do ano, a empresa Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, que gere o Sistema de Transporte Público, não tem data para o início das operações. Aliás, a empresa alega que os estudos ainda estão sendo feitos, o que parece pouco improvável numa estrutura planejada desde a década de 1980. Na verdade, o poder de pressão das comunidades acaba sendo determinante na escolha das linhas. Isso ocorre por uma razão simples. Quem está acostumado a ter um ônibus passando na porta de casa e indo até o centro provavelmente não irá querer pegar mais de uma condução para fazer o mesmo percurso. Mesmo que isso signifique menos ônibus se deslocando ao centro e mais velocidade com o metrô. Encontrar esse meio termo é o nó que o Grande Recife terá que desatar. Talvez já tenha feito. Só não disse ainda.

RECIFE:METRÔ AJUDA A REDUZIR DISTANCIA

Tânia Passos Dispor de uma linha de metrô passando quase na porta de casa e fazendo parte de um sistema estrutural integrado não é para ser ignorado. E aos poucos os moradores da Zona Sul do Recife começam a descobrir as vantagens de trocar o carro ou ônibus pelo conforto e velocidade de um sistema sobre trilhos, bem longe dos engarrafamentos. Essa aproximação, ainda tímida, tem muito a avançar, mas vai depender de uma série de medidas para tornar o metrô cada vez mais atraente. Com 14,3 km, a linha Sul opera hoje com cerca de 45 mil passageiros e apenas um dos cinco terminais integrados previstos para a linha está em operação. Segundo a empresa Metrorec, terá capacidade de transportar 215 mil usuários com doze trens e intervalos de quatro minutos até novembro de 2013. Hoje, são cinco trens e intervalos que variam de 10 a 12 minutos. O Terminal Integrado Aeroporto, o primeiro a entrar em operação na linha Sul, em abril deste ano, ampliou em cerca de 21 mil o número de usuários e fez acender a luz vermelha para a lotação dos trens nos horários de pico. A linha, que ainda é considerada ociosa a maior parte do tempo, está sentindo os efeitos da demanda nos horários de maior movimento. De acordo com o gerente de manutenção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Bartolomeu Carvalho, essa demanda será melhor distribuída com a chegada dos trens novos. Desde o governo Lula foi autorizada a compra de 15 trens. O primeiro deles está previsto para chegar até o fim do ano.“Quando o primeiro trem chegar nós vamos iniciar os testes e ele deve entrar em operação até fevereiro do próximo ano. A nossa estimativa é de termos os 15 trens operando até o final de 2013”, revelou Bartolomeu. A chegada dos novos trens deve ocorrer a medida em que os outros terminais integrados estiverem operando. Pelo menos dois terminais já estão prontos: os terminais Tancredo Neves e Cajueiro Seco, mas ainda sem previsão de iniciar as operações. O Terminal Integrado Largo da Paz, em Afogados, está com as obras atrasadas e o Terminal Integrado de Prazeres não teve as obras iniciadas. O ramal Sul do metrô conta com 10 estações, sendo metade planejada para fazer parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI). “O metrô tem condições de agregar uma demanda maior com intervalos menores e contínuos. O mais importante é que o eixo seja bem alimentado pelas linhas de ônibus. Por isso é tão importante o papel dos terminais integrados”, explicou o engenheiro e coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti. A linha Sul do metrô funciona como uma das sete radiais do SEI e é um eixo tronco-alimentador.

domingo, 19 de agosto de 2012

RECIFE-CAXANGÁ AGORA SIM ESTAMOS INDO A COPA

Uma nova cara para a Zona Oeste do Recife. Organizada, verde, com calçadas recuperadas, ciclovia e transporte público eficiente, ligando rapidamente a região ao Centro da capital. Essa é a proposta do novo Corredor Leste-Oeste, uma requalificação e ampliação da via expressa implantada há quatro anos pela Prefeitura do Recife e que o governo do Estado vem executando desde o início do ano. A ideia é dar uma repaginada especialmente na Avenida Caxangá, eixo principal do corredor, oferecendo transporte público de qualidade. Um sistema operado por BRTs (Bus Rapid Transit), com alta capacidade de transporte, estações climatizadas, que oferecem embarque no mesmo nível e pagamento antecipado das passagens. Foto: Marcos Pastich/JC Imagem A requalificação do Corredor Leste-Oeste vem sendo anunciada há mais de um ano, mas o governo ainda não tinha detalhado o projeto. Como afirma o secretário-executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Flávio Figueiredo, o corredor pretende mudar a face do transporte público na Zona Oeste da capital. Não significará apenas a substituição de paradas de ônibus e a recuperação do pavimento. “É um projeto com obras de infraestrutura, como a construção de um túnel e dois viadutos. São intervenções que vão proporcionar aumento da velocidade comercial do sistema, operado por ônibus articulados e com ar-condicionado. Haverá ganho de 30 minutos no tempo de viagem do passageiro que hoje entra no ônibus em Camaragibe e quer chegar ao Derby”, explica Flávio Figueiredo. Inicialmente, o novo Corredor Leste-Oeste terá 12,3 quilômetros de extensão, entre o Derby, na área central do Recife, e o Terminal Integrado (TI) de Camaragibe, na Região Metropolitana. Serão 22 estações ao longo do percurso. No Derby, será instalada uma estação central com 70 metros de extensão. O corredor seguirá pela Rua Benfica, mas diferentemente da estrutura oferecida atualmente, quando apenas os coletivos que trafegam no sentido Centro-subúrbio usam a faixa exclusiva. Um túnel será construído na Rua Real da Torre para eliminar o cruzamento com a Avenida Caxangá. Dois viadutos também serão erguidos, um deles exclusivamente para ônibus, na altura da Rua Bom Pastor, no bairro da Iputinga. O segundo ficará nas imediações da UPA do bairro da Caxangá. Dois terminais integrados irão compor o projeto, somando-se aos TIs de Camaragibe e da Caxangá, já em operação. Juntos, terão capacidade para 64 mil passageiros por dia. Além do transporte público, os planos do governo do Estado são de dar uma repaginada em boa parte do Leste-Oeste. Dos 12,3 quilômetros iniciais, oito receberão projeto urbanístico prevendo a requalificação das calçadas e a implantação de uma ciclovia bidirecional. Por Roberta Soares / JC Online

sábado, 18 de agosto de 2012

JABOATÃO- GANHA CORREDOR DE ÔNIBUS EXCLUSIVO

Na próxima segunda-feira (20) serão alterados os pontos de parada de 11 linhas que trafegam na avenida Ayrton Senna, em Jaboatão dos Guararapes. A mudança ocorrerá devido ao início da operação da faixa exclusiva de ônibus no centro da via, no trecho entre a rua Osório Borba e a avenida Barreto de Menezes. O corredor foi construído pela Prefeitura do município. As linhas envolvidas na modificação (lista abaixo), que hoje utilizam cinco pontos de paradas nas calçadas do lado direito da avenida, passarão a parar nos abrigos da pista central. Dos cinco pontos existentes nas calçadas, três continuarão ativos, para atender os usuários das linhas 044-Massangana (Boa Vista) e 161-Brigadeiro Ivo Borges, que passam em frente ao Shopping Center Guararapes. Já as duas paradas restantes serão removidas. Divulgação – Para orientar os usuários sobre as mudanças, o Grande Recife irá colocar cartazes nas paradas e nos coletivos de todas as 11 linhas envolvidas. O órgão também estará com uma equipe de divulgação nas paradas durante três dias. Em cada um dos cinco pontos de embarque que sofrerão modificações, um divulgador estará a postos para esclarecer todas as dúvidas sobre qual linha e ponto de parada deve ser utilizada pelo usuário. Dúvidas também podem ser retiradas, através da Central de Atendimento ao Cliente, pelo número 0800.081.0158. Todos os atendentes foram treinados para orientar os usuários. Os itinerários das linhas afetadas poderão ser consultados no site do órgão (www.granderecife.pe.gov.br). Linhas: 011-Piedade/Derby 020-Candeias/Dois Irmãos 061-Piedade 062-Jardim Piedade 063-Jardim Piedade (Bacurau) 069-Conjunto Catamarã 070-Candeias/Joana Bezerra 071-Candeias 072-Candeias (Opcional) 073-Candeias (Bacurau) 910-Piedade/Rio Doce Paradas envolvidas na mudança: 1 – Parada nº 010025 – Localizada após o cruzamento com a rua Osório Borba. 2 – Parada nº 010026 – Lado oposto ao restaurante Tigela de Barro. 3 – Parada nº 010027 – Lado oposto à baia que fica entre as ruas Barra de Amaragi e Cel. Francisco Galvão. 4 – Parada nº 010028 – Em frente ao Shopping Center Guararapes. 5 – Parada nº 010029 – Em frente ao Colégio Conviver OBS: Os abrigos 1,2 e 3 continuarão ativos. Já os 4 e 5 serão removidos. Notícias de Jaboatão dos Guararapes Jaboatão vai ganhar corredor exclusivo para ônibus Informações: GRCT

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

RECIFE: USUÁRIOS FOGEM DO SEI(muita bagunça e desconforto)JOANA BEZERRA VOCÊ URINA LÁ NO CANTINHO DO MURO ATRÁS DE UMA PLACA DE CONCRETO ESQUESIDA

Um sistema de transporte que visa integrar toda região metropolitana e diminuir custos de passagem dos usuários, bem como fazer que sua locomoção seja feita por toda região metropolitana do Recife, mas alguns fatores negativos fazem muitas pessoas temerem os terminais integrados e consequentemente o SEI. Mesmo com a ampliação do número de terminais integrados, muitos destes terminais que estão integrados e em funcionamento oferecem poucas condições estruturais para atender tanto a demanda quanto ao conforto e segurança. Alguns terminais precisam urgentemente serem reformados e ampliados, pois os que estão operando são alvos de criticas na qual afungentam muitos usuários. Casos de resistência da população frente aos terminais são vistos em quase todos os terminais, e o que mais marcou foi a integração do terminal Pelópidas Silveira, onde boa parte dos ônibus do município de Paulista deixaram de ir ao centro, na qual aconteceu protestos antes, durante e depois de sua implantação, mas existe alguns que mesmo com o caos do dia a dia atrai um número de usuários maior que o esperado pelo próprio CGRT, como o do TI do Barro, na qual está passando por uma ampliação. E devido a estes problemas relatados e noticiados frequentemente como filas e confusões, faz os usuários fugirem do sistema e pegarem os ônibus que não são integrados. Muitos usuários preferem pagar 02 passagens do que enfrentar as grandes filas nos terminais. O Blog Meu Transporte conversou com usuários numa parada de ônibus com destino ao bairro de Boa Viagem, e o que chamou atenção foi que a maioria das pessoas tem ônibus SEI em seus bairros, porém elas relataram que preferem pagar duas passagens a sofrer no Metrô lotado e no terminal integrado da Joana Bezerra. Muitos relatam que preferem os ônibus com destino direto, que o SEI tira a comodidade das viagens. ''Antes pegava um ônibus para ir ao centro d cidade, agora tenho que pegar dois ônibus e um metrô, qual foi a vantagem nisso, relatou José Demézio, morador do Jordão Baixo. ‘’É muita gente e muita bagunça, prefiro pagar duas passagens do que chegar estressada no trabalho’’. Sulamita Matias, que mora no bairro do Ibura de Baixo.
Parada de ônibus no Forte das Cinco Pontas: Usuários preferem pagar duas passagens para não enfrentarem as confusões nos terminais
Hoje existem 14 terminais integrados em funcionamento e a previsão é que mais 09 terminais entrem em funcionamento até o fim de 2014, que irá contemplar mais de 80% das linhas da região metropolitana. Obras viárias dificultam implantação completa do SEI As obras dos corredores das perimetrais ainda não foram iniciadas. A 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pelo município. Já a 4ª perimetral pelo estado. As três com recursos do PAC Mobilidade. Resta saber quando elas vão enfim sair do papel, o corredor da BR-101 por exemplo que vai ser um dos mais importantes da cidade, pois além de ele cortar a cidade de norte a sul, vai possibilitar ter ônibus biarticulados com capacidade de mais de 200 usuários/viagem e integrar grandes avenidas e grandes terminais pela BR-101. A malha viária do SEI Radiais 1- Avenida Mascarenhas de Morais (contemplada com o metrô) 2- Rua José Rufino (contemplada com o metrô) 3- Avenida Abdias de Carvalho (não contemplada) 4- Avenida Caxangá (em obras do corredor Leste/Oeste) 5- Avenida Presidente Kennedy (em obras para um corredor exclusivo) 6- Avenida Norte (não foi contemplada) 7- PE-15 (em obras para o corredor Norte/Sul) Perimetrais 1ª Perimetral: Avenida Agamenon Magalhães (contemplada com o Norte/Sul) 2ª Perimetral: passa pela Estrada dos Remédios, Água Fria e Avenida Beberibe ( obra do município contemplada pelo PAC Mob) 3ª Perimetral: Sai da Estação Tancredo Neves, passa pelas avenidas Recife, San Martin e Norte (obra do município contemplada pelo PAC Mob) 4ª Perimetral: BR-101, no contorno Recife (obra do estado contemplada pelo PAC Mob) Terminais/ Inauguração TI PE-15 - 1992 TI Macaxeira- 1992 TI Recife – 1994 TI Joana Bezerra – 1994 TI Afogados – 1994 TI Barro – 1994 TI Jaboatão – 1994 TI Camaragibe – 2002 TI Igarassu - 2004 TI Cavaleiro – 2004 TI Caxangá – 2008 TI Pelópidas – 2009 TI Cabo de Santo Agostinho – 2009 TI Aeroporto – 2012 Blog Meu Transporte

RECIFE: TERÁ TRANSPORTES FLUVIAL ATE 2014

Na realidade, o transporte multimodal é a melhor opção, visto que a associação de vários sistemas de transporte; bem como a criação de terminais rodoviários, ferroviários e hidroviários, permitiria uma maior integração territorial. Projeto de autoria de Vital Brandão premiado na Revista Ferroviária em 2007 São Paulo-SP.
"Há várias maneiras de se locomover em uma cidade, mas, ás vezes, uma autêntica experiência inclui vários modos de transporte." Philip Kotler

PERNAMBUCO:CLIMA TENSO NA REFINARIA ABREU EM SUAPE (a volta dos trabalhadores)

Depois de um início de expediente tranquilo na manhã desta quinta-feira (16), o clima voltou a ficar tenso na Refinaria Abreu e Lima e PetroquímicaSuape. Por conta de um rumor de demissões de funcionários da Conest, consórcio que conta com o maior número de funcionários nas obras, os trabalhadores deixaram de trabalhar e vão realizar uma assembleia na área interna. LEIA TAMBÉM Retorno tranquilo na Refinaria Abreu e Lima e PetroquímicaSuape Chega ao fim greve na Refinaria Abreu e Lima e PetroquímicaSuape O presidente do Sintepav, Aldo Amaral, foi convocado para comandar a reunião dos empregados. Na noite de quarta-feira (15), o sindicato que representa os trabalhadores fechou acorco com o Sinicon, representante das empresas contratantes. Diante da nova paralisação, já aumentou o número de policiais militares presentes no local, um helicóptero da Secretaria estadual de Defesa Social (SDS) ronda a área. Na semana passada, parte dos trabalhadores em greve transformou a refinaria em um campo de guerra. Houve quebra quebra e confronto entre integrantes de vários grupos sindicais. Sete ônibus também foram queimados.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

RECIFE:20 VAGAS PARA TÁXI COMUM ACESSAR TÁXI RECIFE AEROPORTO.

O serviço de táxi no Aeroporto Internacional dos Guararapes – Gilberto Freyre voltou a ser discutido no Recife. No último sábado (11), foi lançado o edital de seleção pública para a ampliação do cadastramento de profissionais para o atendimento dos viajantes. A seleção será feita pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e abrirá 20 vagas para táxis comuns. Os interessados em participar deverão se inscrever entre os dias 20 e 24 de agosto, das 14h às 17h, na sede da CTTU, no bairro de Santo Amaro. É preciso ser permissionário do Sistema de Táxi Comum do Recife e estar regularizado. Também é importante que os profissionais estejam regularmente cadastrados como pessoa física, sejam proprietário do veículo e, em casos de financiamento, ser o arrendatário, não tenham sanções disciplinares aplicadas pelo município nos últimos seis meses, não tenham débitos com o município e nem sentença condenatória nas esferas estadual e federal. A iniciativa faz parte do Plano de Ações para o Trânsito do Recife 2012/2013, lançado em julho. O objetivo da ação é melhorar o atendimento aos passageiros que chegam na cidade.

BRASIL: ÔNIBUS MOVIDO A HIDROGÊNIO E ELETRICIDADE

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PERNAMBUCO:ENTREVISTA DO SECRETARIO ESTADUAL DAS CIDADES

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, fala sobre planos de mobilidade para o Estado e, sobretudo, Região Metropolitana do Recife. Cabral garantiu que o governo de Eduardo Campos está aberto ao diálogo, mas que a ideia de construir quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães não foi deixada de lado. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem De Olho no Trânsito – O governo está revendo a ideia dos viadutos, como o governador deu a entender na semana retrasada, ou está dando sequência ao projeto? Danilo Cabral – O governo continua, como sempre esteve desde o início desse processo, aberto à discussão. Desde que a gente deu um passo para tirar do papel a implantação do corredor de transporte público da 1ª Perimetral (Agamenon Magalhães), porque essa é a discussão, a de um corredor de transporte, sempre estivemos e continuamos abertos à incorporação de sugestões, contribuições e ao próprio debate, como fizemos em várias oportunidades. Realizamos audiências públicas com moradores, depois com o MPPE, participamos de vários debates com entidades e instituições técnicas. Ou seja, o governo sempre participou desse debate e queremos coletar todas as contribuições. O projeto continua em curso sim, seguindo o rito que tinha sido programado. Claro que ele encontra-se agora numa fase de detalhamento dos estudos de impacto para que possamos dar sequência à intervenção propriamente dita. Nesse momento estão em curso os estudos de impacto de vizinhança e ambiental, o plano de circulação durante a obra e o detalhamento do projeto executivo. No horizonte de 90 dias de espera, contados a partir de julho, teremos condições efetivamente de discutir o início da intervenção. De Olho no Trânsito – Então, se a construção dos viadutos está mantida, o que o governador quis dizer quando deu a entender que iria rever o projeto, sem ser provocado, durante o lançamento do programa de navegabilidade do Rio Capibaribe? Danilo - O governador colocou que continua aberto a discussões para incorporação de contribuições de melhoria à ideia dos viadutos. Não chegamos a colocar a alternativa de desistência do projeto. Isso não aconteceu. Continuamos a afirmar a importância de ouvir a sociedade para aprimorar o projeto. Lançamos esta semana uma intervenção na Agamenon que exemplifica esse aprimoramento e dialoga com a mobilidade na via, o projeto de implantação de 100 quilômetros de ciclovias nos corredores de ônibus. O Estado, como disse o governador, está aberto para aprimorar. Agora, o resultado final só será definido após a conclusão dos estudos e, até lá, o que podermos ter de contribuição será bem vinda. De Olho no Trânsito – E se esses estudos apontarem que o impacto dos viadutos será grande, havendo desgate para o governo, vocês podem desistir do projeto? Danilo – Não vou me antecipar aos resultados dos estudos. A finalidade deles é exatamente dar consistência técnica para fazermos a intervenção. Essa consistência, inclusive, não depende só de nós, mas de diversos órgãos técnicos, como por exemplo a própria CPRH, que vai analisar a questão ambiental. A análise desses estudos vai ser feita pelo governo no que lhe cabe, mas também pelos órgãos de controle, para que tomemos essa decisão. De Olho no Trânsito – Os estudos de impacto vão ser divulgados abertamente para a sociedade, inclusive a imprensa? Danilo – Sim, claro. Inclusive como eu disse, são estudos que serão submetidos aos órgãos técnicos, como a CPRH e a prefeitura. Ainda mais agora com a Lei de Acesso à Informação. De Olho no Trânsito – A licitação pública para escolha da empresa que vai construir os viadutos já foi concluída e homologada. Caso o governo decida por outro projeto, ela continua valendo? Danilo – Não. A licitação tem um objeto, que é a construção de quatro viadutos. Você pode até suprimir ou acrescentar em até 25% o montante do contrato, segundo a Lei das Licitações, mas não pode transformar os quatro elevados em um único viaduto, por exemplo. Porque assim você estaria alterando o objeto e eliminando gente que poderia ter participado da licitação se soubesse que ela seria para um único elevado. Mas não participou porque eram quatro viadutos. De Olho no Trânsito – Então isso pode impedir o governo de desistir da ideia dos viadutos? Danilo – Volto a repetir que o Estado continua tocando o projeto que foi apresentado e discutido com a sociedade. De Olho no Trânsito – Outras ideias para o corredor foram apresentadas ao governo, entre elas a de Jaime Lerner, que previa um elevado só para ônibus na Agamenon. Por que o governo optou pelos viadutos? Está querendo, de fato, beneficiar o automóvel? Danilo – De forma alguma, pelo contrário. Essa alternativa foi apresentada pelo arquiteto Jaime Lerner, a partir de uma parceria feita com os operadores do sistema, o Urbana-PE, que era esse grande elevado. A partir desse projeto e do debate com a sociedade, identificou-se que, em primeiro lugar, ele também tinha um problema operacional, que era impedir uma alternativa futura de outro modal, que estaria invabilizado pelo elevado. Segundo, do ponto de vista estético, o elevado proposto era extenso, com quase cinco quilômetros, o que iria agredir bastante a Agamenon e teria impacto ambiental porque mexeria na borda do canal. Depois o governo estudou o monotrilho, fizemos um estudo de uma Parceria Público-Privada (PPP), que teve muito fôlego. Do ponto de vista técnico, teve respaldo porque não alteraria em nada o funcionamento da Agamenon do ponto de vista dos carros. Mas quando se analisou o financiamento desse projeto, na ordem de R$ 4 bilhões na época, verificou-se que o custo da tarifa ficaria elevado. Como o governo decidiu não levar o impacto do sistema para a tarifa, desistimos. E foi aí que chegamos aos elevados, com menor custo. De Olho no Trânsito – Os contrários aos viadutos apontam o aspecto da travessia dos pedestres e a insegurança nas áreas localizadas embaixo dos viadutos como algumas das razões para que o projeto não seja executado. Como o senhor rebate esses argumentos? Danilo –As passarelas são uma necessidade e um respeito ao direito do cidadão de se locomover. Estamos com projeto de colocar passaraleas em todos os corredores de transporte público. Na Agamenon serão cinco – quatro interligadas aos viadutos e uma isolada, na altura da Comunidade do Xié. Agora, a população precisa ter consicência e fazer uso desses equipamentos. Sobre a degradação embaixo dos viadutos podemos dizer que o fato de eles serem estaiados ajuda. No Parque Amorim, por exemplo, haverá uma ampliação da área verde. Agora, é claro que a cidade precisa ser cuidada de uma forma geral. De Olho no Trânsito – Faça a defesa dos viadutos. Danilo – Os viadutos fazem parte do grande projeto que é a implantação de um corredor de transporte público, o Norte-Sul, que começa em Igarassu e terá um eixo para o Centro e outro se ligando com o eixo sul da cidade. Num primeiro momento irá até a Ilha Joana Bezerra, mas futuramente se ligará com Jaboatão dos Guararapes. Quando se fala que a Agamenon representa apenas seis quilômetros do corredor é preciso lembrar que eles são estratégicos para a interligação entre os eixos Norte e Sul. A solução dos viadutos foi proposta para viabilizar esse corredor. Todos eles tiveram um lastro técnico. Nossa preocupação, isso precisa ficar claro, é com o transporte público. Se pudermos, e vamos fazer isso, melhorar também o transporte individual, ótimo. Mas a visão estratégica do governo é o transporte público de passageiros. Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito

RECIFE:CONFIRA AS RAZÕES PRA NÃO ERGUER ,OS ELEVADOS NA AGAMENON

O transporte público não depende da construção de viadutos para ser viabilizado. Não necessita de elevados como justificativa, independentemente de ser operado por ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) ou metrô. Pode, muito bem, parar em cruzamentos, como os existentes na Avenida Agamenon Magalhães. Essa é a principal razão para o governo do Estado não construir os quatro viadutos previstos para a via, a principal do Recife, na visão unânime de técnicos e cidadãos contrários à ideia. A avenida representará apenas um eixo do Corredor Norte-Sul, projeto idelizado para interligar com faixas exclusivas de ônibus os extremos do Grande Recife. Na prática, responderá por menos de cinco quilômetros dos 50 previstos para o corredor, que vai de Igarassu até Jaboatão dos Guararapes, passando por Abreu e Lima, Paulista, Olinda e a capital.
Fotos: Bobby Fabisak/JC Imagem Se o governo quer construir viadutos, então deve assumir essa vontade e não usar o transporte de massa como pretexto. Assim pensam muitos arquitetos, urbanistas, engenheiros, técnicos em transporte e cidadãos comuns que são contra os elevados. Os viadutos proporcionarão um benefício pequeno e temporário, não justificado pelo investimento: R$ 150 milhões. Os argumentos, inclusive, são embasados por entidades técnicas, como o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PE) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-PE). “O que está em discussão não é se o transporte coletivo deve ser prioridade. Isso é evidente. Discutir o modal a ser adotado também foge da questão principal. O que deve ser discutido é a cidade que queremos. A qualidade dos espaços urbanos, das calçadas”, ressalta o arquiteto e urbanista Múcio Jucá, que coordenou a elaboração de um documento entregue ao governo do Estado apontando diversas razões para os elevados não serem erguidos e assinado por profissionais da Unicap, UFPE e Fundaj. Os argumentos contrários à transformação da Agamenon em uma via expressa sustentam-se em quatro linhas básicas. A primeira é a imobilidade. Viadutos apenas transferem engarrafamentos, não os resolvem. Vias do entorno da Agamenon, já com problemas históricos de circulação, receberiam um tráfego que não suportariam. “Esses viadutos são um verdadeiro desastre. Equivalem às cicatrizes de um Frankenstein. A cidade é para as pessoas, não para os carros. Não é à toa que o governador sinalizou que irá rever a proposta. Acredito que é uma decisão racional e, não, eleitoral. Afinal, as razões técnicas contra o projeto são irrefutáveis”, afirma o presidente do Crea-PE, José Mário Cavalcanti. Saindo da mobilidade, os contrários destacam o retrocesso urbanístico do projeto, lembrando que, enquanto o mundo destrói viadutos, o Recife quer erguê-los. Outro argumento é o prejuízo para os pedestres, que no lugar dos 60 segundos necessários para atravessar a via, levarão 600 segundos. Finalizando, o aspecto da segurança. As áreas embaixo dos elevados vão virar novos espaços degradados, como acontece na cidade. Um grupo técnico vem tentando conversar com o governo para propor outras soluções à ideia original, mas até então nada conseguiu. A Promotoria de Urbanismo do MPPE também instaurou um inquérito civil público para investigar o projeto e se posicionar favorável ou contrária à obra. Foi a instituição, inclusive, quem provocou o Estado para que encomendasse os estudos de impacto, o que até então não tinha sido feito. Pegando carona na aparente ‘dúvida’ sobre a construção dos viadutos demonstrada pelo governador Eduardo Campos há duas semanas, os que são contra o projeto realizam amanhã o movimento #OcupeAgamenon, a partir das 10h, na Praça do Parque Amorim. A ideia é abraçar simbolicamente a avenida, expor e discutir ideias alternativas aos elevados durante todo o dia.
PEDESTRES – Se a Agamenon Magalhães virar uma via expressa, travessia de pedestres ficará mais difícil. Passarelas serão colocadas, mas população resiste
INSEGURANÇA Outra razão para não construir os elevados é que as áreas embaixo deles sempre viram espaços degradados. Um exemplo é o Viaduto Presidente Médici. Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
RETROCESSO – Enquanto o mundo destroi viadutos, como o existente sobre o Rio Cheonggyecheon, em Seul, na Coreia do Sul, Recife quer erguê-los Link do documento enviado ao governador Eduardo Campos por um grupo de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e técnicos em transporte da Unicap, UFPE e Fundaj: http://1arq.wordpress.com/2012/07/20/o-governador-e-os-viadutos/ Confira vídeo com o engenheiro civil Stênio Coentro apresentando um dos projetos alternativos aos viadutos e comentando o suposto ‘recuo’ do governo: Por Roberta Soares / JC Online - De Olho no Trânsito

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

RECIFE:FESTIVAL NO MORRO DA CONCEIÇÃO ALTERA DUAS LINHAS

Festival no Morro da Conceição altera serviço de duas linhas Nesse final de semana, a partir das 16h, o Grande Recife Consórcio de Transporte transferirá o terminal da linha convencional e reforçará o número de viagens da linha bacurau, que atende ao Morro da Conceição. A mudança acontecerá em virtude da realização do Festival de Inverno da comunidade. A linha 612 - Morro da Conceição terá o terminal, localizado na Praça do Morro, transferido provisoriamente para o Largo Dom Luiz, apenas durante as festividades, para manter a segurança dos espectadores do festival. Durante o dia, a linha sairá do terminal de origem normalmente. Já a linha 613 – Morro da Conceição (Bacurau), que também terá o ponto de embarque alterado e contará com um reforço em três viagens, na madrugada da sexta para o sábado, e outras três a mais, do sábado para o domingo, totalizando três atendimentos extras. Ao todo, serão 14 viagens realizadas durante o evento. Os usuários podem obter mais informações sobre a mudança ligando para a Central de Atendimento ao Cliente (CAC), pelo número 0800.081.0158, ou acessando o site www.granderecife.pe.gov.br.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

RECIFE:AS ALTERNATIVAS AOS VIADULTOS DA AGAMENON MAGALHÃES

Qual a solução para a Avenida Agamenon Magalhães, artéria vital do Recife? Imaginemos que o governo do Estado esteja, de fato, e não movido pela conveniência política, decidido a rever a construção dos quatro viadutos sobre o corredor viário. Como transformar a importante via em um corredor de transporte público? Quais as alternativas para priorizar o transporte de massa e não ceder, mais uma vez, à predominância do automóvel? Reunir alternativas aos viadutos é a proposta do primeiro dia da série O Futuro da Agamenon, que o Jornal do Commercio e o blog De Olho no Trânsito publicam a partir desta quinta-feira (8/8) e até o próximo sábado. Muito se tem falado sobre a construção de quatro viadutos transversais à Avenida Agamenon Magalhães, a primeira perimetral do Recife e a mais importante avenida da capital, para onde todas as atenções dos gestores de trânsito se voltam atualmente. Isso porque, se a via parar, boa parte da cidade para junto. Críticas ao projeto elaborado pela Secretaria Estadual das Cidades e amparado politicamente pelo governador Eduardo Campos têm sido reproduzidas aos montes, de todos os lados, verbalizadas e expressadas pelos mais variados segmentos. Arquitetos, urbanistas, engenheiros, especialistas em transporte, estudantes, moradores do entorno da Agamenon e de outros bairros têm se colocado contra a ideia. Mas pouco foi sugerido como alternativa aos elevados. O JC e o De Olho no Trânsito resolveram assumir esse papel. Foram em busca de possíveis soluções para a Agamenon Magalhães diferentes dos viadutos até então defendidos pelo governo estadual. Abriram espaço para algumas ideias simples, que podem ser eficientes exatamente pela simplicidade da concepção. Também reservaram espaço para soluções tão ou mais complicadas sob o aspecto urbanístico que os elevados. Nessa busca, encontrou propostas pensadas por arquitetos, urbanistas e engenheiros renomados da cidade, mas também algumas elaboradas por estudantes e cidadãos desconhecidos. O critério de triagem foram as ideias. Partidos, cores ou raças não pesaram na escolha dos projetos. O requisito básico: a apresentação de soluções de mobilidade focadas no transporte de massa, coletivo, não para automóveis. Alternativas que priorizem o transporte público, que o coloquem como ator principal nessa via pulsante para a cidade do Recife que é a Avenida Agamenon Magalhães. Nas duas páginas dessa edição não serão encontrados projetos detalhados, minuciosos, com custos exatos ou definição precisa. São ideias, propostas iniciais, algumas um pouco mais detalhadas do que outras. Mas todas pensadas para solucionar ou minimizar as brechas e falhas do projeto dos quatro viadutos transversais ao corredor viário. Alternativas para serem contempladas e analisadas por todos, contrários ou favoráveis ao projeto do governo. Sem predisposição, de cara limpa e coração aberto. Nelas, o pedestre e o transporte público, seja operado por ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) ou monotrilhos (monorails), ganharam vez e voz. Entre as soluções apresentadas, algumas ideias novas, até então desconhecidas da maioria da população e talvez até do próprio governo do Estado. Outras nem tanto, como é o caso da proposta elaborada pelo escritório do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba, o primeiro a planejar o Corredor Norte-Sul – do qual a Avenida Agamenon Magalhães representa apenas uma pequena parte –, ainda em 2009, numa parceria dos empresários de ônibus e do próprio governo. Enfim, a intenção é acrescentar, agregar. Apenas. AS ALTERNATIVAS: Faixa exclusiva e ciclofrescas Na concepção do escritório Cesar Barros Arquitetos, o corredor de ônibus ou VLT ficaria plano, implantado no chão, tendo ao lado uma ciclovia sombreada (ciclofrescas). O corredor poderia ser implantado ao lado do canteiro central da via, à esquerda, ou na margem direita. Jamais, sobre o canal. A proposta defende a redução da largura das faixas destinadas aos automóveis para abrir espaço para as bicicletas e o transporte público.
Corredor elevado Para o engenheiro civil e consultor em trânsito Stênio Coentro, a Agamenon deve ganhar um corredor elevado, sobre o canal, com 2.200 metros de extensão, 30 metros de largura, a uma altura de 12 metros. Começaria depois da Avenida João de Barros e se estenderia até a altura do Hospital Português. Teria seis faixas de rolamento, duas de acostamento e custaria R$ 210 milhões.
Integração de VLT e monotrilho O arquiteto e urbanista Vinícius Ferraz, da Archimidia, defende a integração entre ônibus, Veículos Leves sobre Trilho (VLTs), e monotrilho. O sistema intermodal começaria no limite com Olinda, seguindo sobre o canal até um terminal erguido na Ilha do Leite, de onde começaria o corredor de monotrilho margeando a Via Mangue até Jaboatão dos Guararapes.
Faixas exclusivas e túnel Grupo de arquitetos, encabeçado por Múcio Jucá, sugerem quatro alternativas aos viadutos. Duas delas propõem a implantação de uma faixa exclusiva de transporte coletivo junto ao canal. As estações ficariam próximas ou sobre o canal e posicionadas junto aos cruzamentos para concentrar a travessia dos pedestres, evitando a construção de passarelas. A terceira resgata um elevado sobre o canal e a quarta propõe um túnel com três faixas em cada sentido, destinadas ao carro, que funcionariam como vias expressas. Com o túnel, seria possível transformar em calçada as duas faixas da pista local.
Corredor de VLT A proposta do economista Antônio Alfredo Beviláqua é implantar um corredor de VLT na Agamenon Magalhães. Ele seria elevado sobre o canteiro central, com quatro estações de embarque e desembarque na altura do Espinheiro, Graças, Derby e Paissandu. Ao longo dele haveria passarelas para levar os pedestres aos dois lados da avenida.
POSTADO POR: ROBERTA SOARES(de olho no transito)

PERNAMBUCO: ANTT GARANTE A ACESSIBILIDADE AO TRANSPORTES DE PASSAGEIROS RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – estabeleceu, por meio da Resolução nº 3.871/2012, os procedimentos para assegurar condições de acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida que utilizam o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. Esses usuários têm direito a receber tratamento prioritário e diferenciado nos ônibus com segurança e autonomia, total ou assistida, sem pagar tarifas ou acréscimo de valores no preço das passagens. As empresas de ônibus deverão adotar, 30 dias após a publicação da resolução, as providências necessárias para assegurar as instalações e serviços acessíveis, observando o Decreto nº 5.296/2004, as normas técnicas de acessibilidade da ABNT e os programas de avaliação de conformidade desenvolvidos e implementados pelo Inmetro. Deverão providenciar os recursos materiais e o pessoal qualificado para atender os passageiros e divulgar, em local de fácil visualização, o direito a atendimento prioritário de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive com deficiência visual e auditiva. As transportadoras deverão também avisar, com dispositivo sonoro, visual ou tátil, os pontos de parada entre a origem e o destino das viagens de forma a garantir as condições de acessibilidade. No embarque ou desembarque deverão apresentar as seguintes possibilidades: - passagem em nível da plataforma de embarque e desembarque do terminal (ou ponto de parada) para o salão de passageiros; - dispositivo de acesso instalado na plataforma de embarque, interligando-a ao veículo; - rampa móvel colocada entre o veículo e a plataforma; - plataforma elevatória; ou - cadeira de transbordo. Os passageiros poderão transportar, gratuitamente, os equipamentos que utilizam para sua locomoção, mesmo que extrapolem as dimensões e excedam os limites máximos de peso. Nesse caso, deverão informar à transportadora com antecedência mínima de 24 horas do horário de partida do ponto inicial. No caso de locomoção com cão-guia, o animal será transportado gratuitamente, no piso do veículo, próximo ao seu usuário. De acordo com a resolução da ANTT, os ônibus interestaduais, com características urbanas, deverão ter 10% dos assentos disponíveis para o uso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo o mínimo de dois assentos, preferencialmente localizados próximos à porta de acesso. Para assegurar as condições de acessibilidade, a frota total de veículos das transportadoras deverá ser fabricada ou adaptada. Até 2 de dezembro de 2014, as condições de acessibilidade para os veículos utilizados exclusivamente para o serviço de fretamento serão exigidos somente daqueles fabricados a partir de 2008. Após essa data, as condições de acessibilidade serão exigidas da totalidade da frota. As empresas que descumprirem a resolução da ANTT estarão sujeitas à multa e os veículos poderão ser descadastrados do Sistema Informatizado da agência. Informações: ANTT

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

RECIFE-COMEÇA A CONSTRUÇÃO DO VIADUTO DA CAXANGA

O secretário das Cidades, Danilo Cabral, visitou hoje (8/08), as obras dos Corredores Exclusivos de Ônibus dos eixos Norte-Sul e Leste-Oeste. A primeira visita aconteceu no bairro dos Bultrins, onde estão sendo construídos dois viadutos, sendo um para o tráfego misto e outro exclusivo para o Transporte Rápido de Ônibus. Neste caso, a estrutura dos viadutos já começa a ser vista com a colocação das primeiras longarinas, ou seja, vigas de concretos que ligam um bloco a outro. Cada peça possui 54 toneladas, sendo 32 para cada viaduto. A segunda visita aconteceu no Corredor Leste-Oeste, no bairro de Engenho do Meio, na Avenida Caxangá, onde estão sendo dados os primeiros passos para construção de um elevado próximo ao presídio feminino Bom Pastor. A intervenção, que faz parte da implantação do corredor exclusivo de Transporte Rápido de Ônibus Leste-Oeste, que começa no Derby, segue por toda a Avenida Caxangá, e chega ao Terminal de Integração de C... Ver mais — Começam as obras do primeiro viaduto na Avenida Caxangá (22 fotos)

FILME:E AI... COMEU?

http://www.youtube.com/watch?v=2GTh_MW55dA

PERNAMBUCO: EDUARDO CAMPOS ANUNCIA A CONSTRUÇÃO DE 100KM DE CICLOVIS

Uma boa notícia para os ciclistas não só do Recife, mas de boa parte da Região Metropolitana. No fim da tarde desta terça-feira (07/8) o governador Eduardo Campos lançou um plano de incentivo ao uso de bicicletas. O PedalaPE, como define o Estado, é mais que um plano, trata-se de uma política estadual voltada para estimular e proteger aqueles que pedalam por opção ou por necessidade. O PedalaPE prevê investimentos no valor de R$ 22,4 milhões para implantação de 100 quilômetros de ciclovias, começando a ser colocando em prática a partir de dezembro, com a implantação de bicicletários em 25 terminais integrados de ônibus prontos ou que estão para ser concluídos. A malha viária prevista será implantada nos corredores de BRT (Bus Rapid Transit) que estão sendo construídos pelo Estado, como é o caso do Norte-Sul (entre Igarassu e o Centro do Recife) e o Leste-Oeste (do Derby a Camaragibe). Também ganhará ciclovias e ciclofaixas o corredor da BR-101, que o Estado tenta viabilizar em parceria com o governo federal. Não se sabe, pelo menos por enquanto, quais os trechos que recebrão ciclovias (quando há a segregação física para separar o tráfego de veículos das bicicletas) e os que terão apenas ciclofaixas (quando a separação é feita apenas por sinalização horizontal). Outras novidades são a implantação de bicicletários nas Academias das Cidades – prevista para dezembro de 2014 -, a criação de um plano diretor cicloviário para a RMR, com prazo para junho de 2013, e o incentivo fiscal para a instalação de fábricas de bicicletas no Estado, que começa de imediato. Os prazos do governo, como sempre, são elásticos e podem ficar ainda mais. Todo mundo sabe disso. Mas de qualquer forma é um começo. Só o fato de o governador comandar uma coletiva para anunciar um plano para implantação e ampliação da malha cicloviária no Grande Recife demonstra um novo olhar sobre o tema. É um sinal de que as coisas estão mudando. Abaixo, a futura malha cicloviária: