quinta-feira, 21 de junho de 2012

O DESAFIO DA AGAMENON

O desafio da Agamenon Como integrante do Corredor Norte/Sul, perimetral terá que receber mais carros e, mesmo assim, oferecer transporte mais rápido Depoimentos "Moro em Itapissuma e trabalho na Zona Sul do Recife. São seis horas no ônibus todo dia. Espero que o corredor melhore minha qualidade de vida" Antônio de Fontes, 42, motorista "Eu moro em Igarassu e estudo no Recife. A volta demora até duas horas. Sobre o corredor de transporte, reduzi minhas expectativas para não me decepcionar" Ana Caroline, 17, estudante "Moro em Igarassu e trabalho em Boa Viagem. Com o corredor, pegarei o metrô e vou pagar só uma passagem" Alessandra da Silva, 36, técnica em enfermagem sdsd A Avenida Agamenon Magalhães terá pela frente um dos seus maiores desafios desde que foi inaugurada, em 1975. A primeira perimetral do Recife integrará o Corredor Norte/Sul, com faixa exclusiva de ônibus, nos moldes do sistema BRT (Bus Rapid Transit ou Transporte Rápido por Ônibus). As intervenções previstas propõem garantir mais velocidade ao transporte individual, com eliminação de semáforos em quatro cruzamentos, a partir da construção dos viadutos projetados para a via. Dentro desse contexto, há pelo menos dois aspectos que precisam ser observados: o crescimento da frota, que recebe uma média de 3,5 mil novos carros por mês, somente na capital, e a qualidade do transporte público para atrair o usuário do carro. Um transporte público de qualidade é condição fundamental para que a cidade não entre em colapso até 2020, quando deverá ter um milhão de carros. O BRT é sucesso em várias metrópoles, como Bogotá e Cidade do México. No Recife, ainda não há estimativa de quanto ele será capaz de transferir, para o sistema coletivo, o usuário que hoje opta pelo transporte individual. Mais do que isso, a gestão dos novos ônibus articulados terá o desafio de manter no sistema os usuários que hoje dependem do transporte público e só aguardam oportunidade financeira de sair para um veículo próprio. Segundo o secretário de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Flávio Figueiredo, a demanda estimada para o Norte/Sul é de 328 mil passageiros por dia. Na Agamenon, passam por dia cerca de 100 mil carros, a maioria transportando apenas uma pessoa. Imagine a redução no número de veículos se parte desse público migrasse para o transporte público. "O corredor não atende a demanda de deslocamento de todo esse público que usa carro. Mas quem sai de Igarassu, Paulista ou Olinda, por exemplo, para o polo médico do Recife, na Ilha do Leite, é perfeitamente atendido", explicou o engenheiro especialista em mobilidade, Germano Travassos. Tornar o transporte público mais atraente do que o carro é o desafio. O técnico em eletrônica João Dourado dos Santos, 46 anos, conta que normalmente viaja sentado nos degraus do ônibus por falta de espaço. Ele chega a gastar mais de duas horas de Igarassu, limite Norte do corredor, ao Recife. "Se houvesse condições de ter um carro, eu deixaria o ônibus". Os argumentos do transporte individual são fortes: liberdade de ir e vir, conforto e total autonomia. "Não é fácil levar o usuário do carro para o transporte público. O ônibus precisa ser rápido, confortável e atender às necessidades de deslocamentos. Além disso, devem haver restrições ao transporte individual. Enquanto o carro valer a pena, o motorista não fará a migração", apontou Travassos. Com o aumento da velocidade na Agamenon, a estimativa do governo é que o número de automóveis na via passe de 3,3 mil para 4,2 mil por hora. A velocidade média atual no sentido Olinda/Boa Viagem, hoje de 20,9 km/h, passará a 30,3 km/h. No trecho mais crítico, na altura da Rua Paissandu, a velocidade em horário de pico, que é de 5 km/h, alcançará 18km/h. O que muda no trânsito Os números da Agamenon de hoje 100 mil carros por dia 88 linhas de ônibus 1.060 coletivos 40 sinais 2 lombadas eletrônicas 6 câmeras para monitorar o tráfego 3 viadutos 11 pontilhões O tempo de viagem no trecho de 37 quilômetros do Corredor Norte/Sul, de Igarassu (Litoral Norte) até os dois ramais do Recife - estação do metrô Joana Bezerra e a estação central do metrô - deverá ter uma redução de cerca de 30 minutos, segundo estimativa da Secretaria das Cidades. As maiores mudanças serão sentidas no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. Segundo o secretário executivo de mobilidade, Flávio Figueiredo, a PE-15, responsável pelo maior trecho do corredor, já dispunha de uma faixa central exclusiva para o ônibus. Mesmo assim, a velocidade poderá ser observada também por causa das estações de embarque, que terão pagamento antecipado e passagem em nível. Também na PE-15, haverá o fechamento de três dos quatro retornos existentes. "O usuário do carro terá que fazer uma volta maior para fazer o retorno. A gente sabe que haverá crítica nesse sentido, mas o objetivo é garantir velocidade para o transporte público", ressaltou. No trecho da BR-101 - entre os municípios de Igarassu e Abreu e Lima - também serão reduzidos os retornos. Atualmente há um retorno a cada 400 metros. O intervalo será ampliado para cada 2 quilômetros. "Essas intervenções irão permitir mais segurança e velocidade para o Corredor Norte-Sul", apontou Flávio Figueiredo. Na Agamenon, onde nos horários de pico o motorista gasta cerca de 45 minutos entre Tacaruna e a estação Joana Bezerra, o trecho será percorrido em 20 minutos. Segundo o secretário-executivo, na área mais crítica, entre o Derby e o Parque Amorim, são realizadas 7,7 mil viagens de ônibus por dia. Com o corredor a expectativa é de reduzir o número de viagens para seis mil por dia. Menos veículos, mas mais rápidos e eficientes. Características do sistema BRT (Bus Rapid Transit) • Corredor exclusivo para o ônibus • Plataforma de embarque e desembarque em nível • Pagamento antecipado da tarifa • Veículos de alta capacidade e tecnologia mais limpa • Transferência entre rotas, sem incidência de custo • Integração dos modais em estações e terminais • Programação e controle da operação por GPS • Sinalização e informação ao usuário • Identidade visual própria A avenida que liga extremos São sete mil metros dentro de um corredor de 37 km. Sem dúvida, o trecho mais polêmico e que exige maior atenção. A Agamenon Magalhães é uma perimetral estratégica por ligar o Recife de Norte a Sul e de Leste a Oeste. A avenida também serve de passagem para os municípios vizinhos e comporta uma frota maior do que muitas cidades pernambucanas. O governo escolheu implantar o sistema BRT entre outros dois tipos de modais: o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e o Monotrilho. Um dos argumentos foi de que o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) previa para a malha viária da Região Metropolitana corredores exclusivos de ônibus. O BRT não chega a superar o metrô, mas tem vantagens. Segundo os especialistas, com as características que o diferenciam do modelo convencional do transporte por ônibus, o sistema pode transportar de 30 mil a 35 mil passageiros por hora. É o que ocorre, por exemplo, com o Transmilênio de Bogotá, Colômbia. Na defesa do modelo, o urbanista paranaense Jaime Lerner, que chegou a desenhar o projeto do Norte/Sul, disse: "O BRT pode ser implantado em dois anos e se paga sem precisar de subsídios necessários para construir o metrê". O corredor Norte/Sul terá dois ramais ao chegar no Recife. O primeiro passará pela Agamenon e se integrará à estação de metrô Joana Bezerra. O segundo passará pela Avenida Cruz Cabugá e se misturará ao tráfego misto até chegar à estação central do metrô. quando o usuário terá a opção de seguir viagem no metrô ou, se preferir, pegar uma embarcação em direção à Zona Oeste. O projeto de navegabilidade foi incluído no PAC Mobilidade, mas falta o governo definir a forma de financiamento. "Já estamos fazendo o estudo de impacto para não perdermos tempo", revelou Flávio Figueiredo, secretário executivo de mobilidade. A avenida e o corredor Norte/Sul 37,9 km é a extensão dos dois ramais do Norte/Sul de Igarassu às estações do metrô Joana Bezerra (pela avenida Agamenon) e Centro do Recife (pela Avenida Cruz Cabugá) 25 a 30 minutos é a estimativa de redução do tempo de viagem com o corredor As estações 43 estações de embarque e desembarque serão inseridas no corredor Norte/Sul 10 estações somente no trecho da Avenida Agamenon Magalhães Cada estação terá 180 metros quadrados de área nos dois lados do canal e capacidade para 600 pessoas cada uma

PASSADO,PRESENTE E FUTURO DA AGAMENON E SEUS VIADUTOS

Viadutos já eram tidos como solução na época em que a via foi construída. Hoje, não há mais consenso Há mais de 40 anos, a solução apontada por arquitetos e urbanistas para acabar com os pontos de conflitos na Avenida Agamenon Magalhães eram os viadutos. Hoje, não há mais unanimidade. Até quem defendeu a construção de elevados tem dúvidas. Na edição de hoje, fazemos um resgate das ideias do passado e mostramos o que elas podem significar para o futuro da primeira perimetral da cidade. Evolução da frota no Recife 1972: 58.368 2012: 582.900 No início da década de 1970, o Recife tinha uma frota de cerca de 50 mil veículos. Já naquela época, havia uma preocupação com pontos críticos da Avenida Agamenon Magalhães. No governo do prefeito Geraldo Magalhães foram projetadas soluções de tráfego nas imediações da antiga fábrica Tacaruna e nos cruzamentos da Rua Odorico Mendes, da Avenida Norte, da Avenida João de Barros, da Rua do Paissandu e do Parque Amorim. O então prefeito, que comandou a abertura da avenida, cujas obras tiveram continuidade nos governos seguintes, chegou a deixar uma maquete com a previsão de construção de sete viadutos e a ponte da Ilha Joana Bezerra. Em nossa pesquisa, encontramos registros jornalísticos e relatos como o do arquiteto e assessor de planejamento do governo Geraldo Magalhães, Waldecy Fernandes Pinto, que participou das soluções viárias para acabar com os engarrafamentos. Hoje, a nossa frota é 10 vezes maior, mas as ideias do passado estão sendo resgatadas com o objetivo de resolver conflitos viários e aumentar a velocidade da via. No governo de Geraldo Magalhães estavam previstos sete viadutos e mais o viaduto-ponte da Ilha Joana Bezerra. Dos sete previstos, foram erguidos quatro: o viaduto-ponte da Ilha Joana Bezerra e os viadutos Capitão Temudo, Avenida Norte e João de Barros. Na época, já se desenhava a construção dos elevados da Paissandu, Parque Amorim e Odorico Mendes, além de outro na altura da fábrica Tacaruna. Quatro décadas depois, os viadutos ressurgem para acabar com os conflitos em quatro cruzamentos. O cruzamento da Odorico Mendes, que até hoje é problemático, ficou de fora. Dessa vez, foram incluídos os cruzamentos do Parque Amorim, Paissandu, Rui Barbosa e Bandeira Filho. Concepção De acordo com o historiador Luís Manuel Domingues, que abordou as obras viárias da Agamenon na sua tese de doutorado, foi a partir de Geraldo Magalhães que se elaborou um plano urbanístico para a via, contendo jardins, áreas de parqueamento e outras destinadas à instalação de equipamentos urbanos como área de lazer, esportes e postos de combustíveis. "Todo o conjunto de obras estava previsto para ser executado ao longo da década de 1970, durante a gestão de três prefeitos", relatou o historiador. Uma avenida expressa com ares de modernidade. Era assim que o prefeito Geraldo Magalhães queria que seu legado fosse lembrado. A via, no entanto, tem hoje trechos com velocidade média de 5 km/h no rush, como o cruzamento da Rua do Paissandu. Ao final da década de 1970, a Agamenon estava praticamente concluída, no governo do prefeito Antônio Farias (1975 a 1979), que construiu o elevado do Cabanga e a segunda ponte sobre o Rio Pina. Coube ao prefeito Augusto Lucena (1971-1976) fazer a abertura, a pavimentação e alargamento até o Derby, além do viaduto da Avenida Norte. De acordo com o historiador, o objetivo principal era dotar a cidade de um sistema viário capaz de viabilizar o fluxo nos diversos sentidos e evitar retenções. Hoje sabe-se que o alargamento de vias e construção de elevados, somente, não resolvem os deslocamentos a longo prazo. A Avenida Canal Implantação do corredor mudou cenário ocupado por famílias de baixa renda. Foto: ACERVO FUNDAJ/DIVULGAÇÃO Por muito tempo, a Agamenon Magalhães era conhecida como Avenida Canal. Sua construção modificou o cenário por onde passava um canal e viviam famílias de baixa renda. Na obra, foram removidos 178 mocambos, dos 1,2 mil existentes no trecho entre o Tacaruna e a Avenida Norte. Até hoje há comunidades pobres nessas imediações. O Recife passava a abranger o tráfego de todos os subúrbios. Quem saísse de Afogados em direção a Olinda, por exemplo, não precisava mais ir ao Centro. "Pensamos em um plano urbanístico que é usado até hoje", afirma o arquiteto Waldecy Pinto. Apesar de se tornar uma via estratégica, a Agamenon também se transformou em um calcanhar de Aquiles. Qualquer problema impacta o trânsito em toda a cidade. Talvez por isso, ela é o principal palco de protesto dos movimentos sociais. Basta uma faixa interditada para chamar muita atenção. Esgotamento Para se ter uma ideia de como a via está esgotada, a velocidade média geral nos horários é de 18km/h. Segundo o arquiteto Waldecy Pinto, as vias locais foram pensadas para os ônibus. "Infelizmente não foram criadas faixas exclusivas como se projetava originalmente", revelou. Ainda segundo ele, naquela época não se pensava em ciclovias. De volta para o começo Criação de elevados é vista pela Secretaria das Cidades como a correção de um atraso histórico, mas eles são apenas parte da solução do problema viário Como explicar que projetos pensados há 40 anos podem se adequar à realidade atual? Para o secretário-executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Flávio Figueiredo, os projetistas da década de 1970, que atuavam na administração do município e previam a construção de sete viadutos e uma ponte-viaduto na primeira perimetral, estavam antenados com a tendência da época. "A abertura de vias e a construção de elevados era muito comum. Além disso, havia facilidade para adquirir financiamentos". Ainda segundo o secretário, o planejamento está atrasado em pelo menos uma década. "Estamos programando uma intervenção que já deveria ter sido feita há pelo menos 10 anos. A construção dos viadutos vai melhorar a fluidez da principal perimetral da cidade e criar a opção de um corredor exclusivo de ônibus", afirmou Flávio Figueiredo. Segundo nota técnica da Secretaria das Cidades, cada novo viaduto da Agamenon Magalhães terá sete metros de pista, capacidade média para suportar 3.500 carros por hora – cerca de 40 mil carros por dia.Coma implantação deles, a velocidade média da via passará de 20 km/h para 30 km/h, no sentido Olinda - Boa Viagem; e de 18 km/h para 33 km/h no sentido inverso. O ganho mais significativo, explica o documento, será entre a Rui Barbosa e a Buenos Aires, cujos carros passarão de uma velocidade de 5km/h para 18km/h (Olinda-Boa Viagem) e na Paissandu, quando eles passarão de 7km/h para 40km/h (Boa Viagem-Olinda). Mas com uma década de atraso, qual é a projeção de horizonte para os próximos anos? "A projeção será mais curta. Acredito que de 10 a 20 anos", afirmou. Da década de 1970 aos dias de hoje, o aumento na frota foi de pelo menos 10 vezes. Na opinião de especialistas, a projeção de capacidade de fluidez dos veículos com os viadutos projetados pelo estado, será muito menor. De acordo com Flávio Figueiredo, o desafio do projeto estadual é demelhorar a fluidez da Agamenon Magalhães. Segundo ele, as vias do entorno, ou seja, as radiais, devem ser resolvidas em ações futuras pelo município ou pelo próprio governo do estado. "Os viadutos terão uma função específica de melhorar a fluidez da perimetral. Não irão resolver os problemas das radiais", afirmou o secretário executivo. Ele disse ainda, que terão que ser elaboradas soluções, por exemplo, para o binário Rui Barbosa/Rosa e Silva. Desde a década de 1970, os viadutos imaginados para a Agamenon estavam sendo protelados. Segundo o ex-presidente da Empresa de Urbanização do Recife (URB), César Barros, essa solução sempre era trazida à tona com a intenção de melhorar o tráfego, mas nas discussões os projetos erampreteridos. "A gente já tinha chegado à conclusão de que os viadutos não iriam resolver a questão do tráfego. Por isso os projetos não foram executados", afirmou o arquiteto César Barros, que atuou na URB de 2001 a 2006. Para o arquiteto, os elevados não permitem a conexão da cidade com seus moradores. O professor e engenheiro César Cavalcanti, especialista em mobilidade urbana, alerta para a necessidade de continuidade das obras no entorno."Se não, após um ano já serão observadas retenções no próprio viaduto". Entrevista >>Waldecy Pinto "Foi uma ideia de longo prazo" O senhor participou da administração municipal na década de 1970, quando teve início a construção da Avenida Agamenon Magalhães e foram projetados sete viadutos e uma ponte. Não era um exagero para a época? Estávamos pensando a longo prazo. Era a primeira perimetral da cidade e os viadutos eram importantes para fazer as ligações com os bairros e resolver pontos de conflito nos cruzamentos. Fizemos um plano urbanístico para a avenida que é usado até hoje. Ela é a via mais bem pensada e projetada da cidade. A ideia era uma via de velocidade, mas hoje a gente percebe, que por conta dos congestionamentos e da quantidade de semáforos, a velocidade é cada vez mais baixa. O que o senhor acha do projeto do governo do estado de implantar quatro viadutos, sendo dois nos mesmos locais apontados há quarenta anos? Que os viadutos vão melhorar pontos de conflito nesses cruzamentos e melhorar a velocidade da via, por algum tempo, eu sei que sim. Mas não sei como irão se comportar as vias radiais, que estão muito congestionadas. Fico imaginando que a Rosa e Silva, por exemplo, não tem como comportar um fluxo grande. Mas e se os viadutos tivessem sido construídos naquela época, como poderia ser a realidade atual? Provalvemente estariam congestionados. Mas também acredito, que se eles tivessem sido construídos há mais tempo, hoje estaríamos pensando em outras soluções, inclusive de melhoria das vias radiais. Como isso não foi feito, o passo está sendo dado agora com bastante atraso. O senhor acredita se tratar da melhor solução para o trânsito de hoje? O trânsito hoje está muito diferente e as ruas do entorno estão com a capacidade esgotada. Aqui mesmo onde eu moro, os engarrafamentos são constantes. Mas acredito que para eles terem tomado essa decisão, eles devem ter se baseado em estudos de tráfego. Não há como tomar uma decisão dessa sem embasamento. Apesar de ser umavia larga, a Agamenon não tem faixa exclusiva para ônibus e muito menos ciclovia. Naquela época vocês não pensavam nisso? Faixas exclusivas para ônibus sim. Ciclovias não. Quase ninguém andava de bicicleta naquela época. Mas em relação às faixas para os ônibus, a ideia era usar as vias locais para os ônibus. Não sei porque isso nunca aconteceu e hoje elas são ocupadas por veículos. Aliás, as vias locais são muito engarrafadas. Não era para ser assim. ↑ voltar ao topo

GREVE DE ÔNIBUS A VISTA NO RECIFE

Está marcada para o dia 26 deste mês a terceira rodada de negociações entre os rodoviários e os donos das empresas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Pernambuco, Patrício Magalhães, no último encontro, realizado na última terça-feira (20), não houve avanços nas negociações. Este ano, a pauta de reivindicações dos rodoviários é composta por 108 reivindicações, sendo o reajuste salarial a principal delas. Desta vez, a categoria quer um aumento de 27% do piso. Com isso, os motoristas passariam a receber R$ 2 mil e cobradores e fiscais teriam um aumento de 60% e 80%, respectivamente, em cima do valor oferecido aos motoristas. "Por enquanto, não há indicativo de paralisações, mas se não tiver um acordo só nos resta a paralisação", esclareceu Patrício Magalhães. Esta foi a estratégia usada pela categoria em junho do ano passado, quando eles pararam as atividades por seis dias, para pressionar os empresários. Apesar de terem pedido um aumento de 22% no salário, eles aceitaram a proposta de um reajuste salarial de 9%. Atualmente, cerca de dois milhões de passageiros por dia usam o transporte público coletivo na RMR, conforme o Grande Recife Consórcio de Transportes. Cerca de três mil ônibus, divididos em 390 linhas, circulam nos 14 municípios da região, fazendo 26 mil viagens diárias. Fonte: Folha PE

quarta-feira, 20 de junho de 2012

TERMINAL INTEGRADO XAMBÁ

ontem estava em onibus da rcaxanga quanto os motorista começaram a comentar sobre o ti eles falaram q 3 linhas do caenga ira passar para ti xanba e q caxanga iria adquiri alguns onibus diferenciados tipo medio porte para atende as comunidades q nao tem estrutura tipo alto do cajueiro ,outro ponto fui admisao dos motoristas q trb nos micros do caenga,tanbem falaram q empresa encomendou 70 novos onibus para ti sendo 30 articulado provalemnet sendo viole motor traseiro Estranho pessoal quinta feira eu passei pela Rua Dunas e pra minha surpresa eles colocaram concreto besta ruas mais necessariamente na entrada do ti .Me pareceu q o restante da via será asfaltada mesmo.O piso dentro do ti esta 99% pronto e o teto esta uns 70% colocado .Qualquer dia desses ru tiro fotos do ti eu vou esperar mais algumas coisas ficarem prontas.Agora é uma pena ele so ser inaugurado em agosto pois ele tem conlições de ficar pronto pelo menos na 1° quinzena de julho. Provavelmente pode vim até mais, já que a CAX e EME sempre fazem renovações em grandes proporções, agora 30 ônibus articulados vai ser um estouro. Aguardo ansiosamente essa chegada. É realmente o que me informaram. Esses onibus diferenciados que a caxangá irá comprar são os famosos midis. Agora, + 70 onibus? Fiquei impressionado. E outra: eu tô achando que tá demorando demais a chegada desses onibus. Eu fico com medo de o ti ser inaugurado e não ter onibus suficiente para atender a demanda que, segundo o grct, será de cerca de 80 mil usuários/dias úteis. Imagina a linha 8** xambá/ cruz cabugá, sendo operada por torinos padrão? Haaa.... Obrigada pela noticia confirmada colega cledson. ESTE DIALOGO E´DSO CIDADOES REPORTES- CLEDSON,CARLOS N.,DEYVISON ALVES,PEDRO PAULO SANTOS,ALMIR CORREIA E A FOTO DE ALEXSANDER CORREAI

GREVE DO METRO RECIFE ACABOU!!!!

Serviços voltam ao normal a partir desta quinta-feira Publicado em 20/06/2012, às 19h44 Do JC Online Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (20), os metroviários, parados havia 38 dias, resolveram suspender o movimento. A partir desta quinta (21), os serviços voltam a funcionar normalmente na Região Metropolitana do Recife. Até ontem, as composições estavam rodando só no horário de pico. Representantes do sindicato da categoria alegaram que o motivo da suspensão foi o agendamento para a próxima terça-feira (26) do julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST) dos termos do dissídio coletivo. O Metrô do Recife transporta diariamente cerca de 230 mil pessoas. Os metroviários já marcaram uma nova assembleia para a quarta-feira (27) para discutirem os encaminhamentos do julgamento do Tribunal. A paralisação, que teve início no dia 13 de maio, também ocorreu em outras capitais. Uma das reivindicações da categoria é a reposição salarial de 5,13%. Em nota divulgada no site do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Metroviárias e Conexos do Estado de Pernambuco (Sindimetro-PE) no último sábado (16), os metroviários afirmam que em reunião mediada pelo TST uma representante do órgão adiantou que caso a greve vá para julgamento, o resultado mínimo seria reposição inflacionária com base no último ano, que seria o mesmo valor reivindicado pelos metroviários. A Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) declarou durante a greve que negociaria com os metroviários caso eles voltassem a trabalhar, mas a categoria deciciu manter o movimento. A greve também foi suspensa em Belo Horizonte, Natal, João Pessoa e Maceió. PALAVRAS-CHAVE metroviários imprima envie para um amigo reportar erro Comentar nome comentário e-mail Desejo ser notificado de comentários de outros internautas sobre este tópico. Últimas notícias Quarta-feira, 20 / 06 / 2012 João da Costa decreta estado de alerta em virtude das chuvas 20h51 Greve dos metroviários foi suspensa 19h44 Brasil avança com solução e identidade própria, vê Dilma 18h02 Na Rio+20, Ahmadinejad critica imposições de países desenvolvidos 17h19 Funcionários da TV e Rádio Universitária fazem ato em frente ao prédio das emissoras 16h18 Empresas lançam caixa eletrônico resistente à dinamite 15h13 Secretaria de Saúde disponibiliza mais cinco postos de vacinação contra poliomielite 14h50 Gastos com atendimento a motociclistas mais que dobram em quatro anos 14h04 Pernambuco realiza ato em defesa do desenvolvimento sustentável 13h12 Bancos anunciam investimento em transporte sustentável 11h45 Secretaria de Saúde convoca recifenses para cadastro no SUS 09h53 Acidentes deixam 6 mortos nas estradas federais de Pernambuco 08h23 Criança é morta em Paulista e adolescente é estuprada no Centro do Recife 08h11 ONGs e especialistas não acreditam em avanços na Rio+20 07h46 Rapaz é morto com vários tiros no Cabo de Santo Agostinho 07h44 Inscritos no Enem devem pagar taxa de inscrição até esta quarta 07h23 Terça-feira, 19 / 06 / 2012 Brasil lança voo experimental com avião movido a etanol 22h22 Polícia apreende sequestradores no Cabo 22h10 Tradicional mercado de São José à espera de anexo 21h20 Rio+20: ONGs exibem tanque de guerra feito com pães no Santa Marta 18h33 mais notícias

E AINDA RECLAMA DO METRO DO RECIFE

O vídeo abaixo, enviado por Diogo Morais, leitor da De Olho no Trânsito e apaixonado pelo sistema metroviário, mostra que a superlotação do transporte público é realidade em todo o mundo. Se é certo ou não?, se deve mudar ou não?, cabe a você, leitor, concluir. Nesse meio tempo, divirta-se porque, embora triste, as imagens são engraçadas.
Começou o terror. Todo ano é a mesma coisa. Quando se aproxima o mês de julho, data base do dissídio dos motoristas de ônibus que operam o sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife, começam a surgir as notícias de que a categoria vai entrar em greve. O direito à paralisação por melhores salários é justa e não cabe discutí-la. O que preocupa é o pânico que ela provoca na população, ainda mais agora, quando o metrô do Recife está há quase um mês parado. Na verdade, o que acontece é uma queda de braço entre os rodoviários e os empresários do setor. De um lado está a categoria, que precisa ter o aumento salarial, sabe que ele só acontece uma vez por ano e que a época de brigar por ele é agora. E mais: que se não complicar a vida da população a pressão não surte efeito. Do outro estão os empresários de ônibus, que não abrem facilmente, principalmente depois da era Eduardo Campos, que atrelou os reajustes da passagem ao IPCA. Ou seja, a tarifa não sobe mais baseada na planilha de custo do sistema de transporte (despesas com pneus, diesel e folha de pagamento, entre outras coisas), apenas pelo percentual do IPCA, que segundo o empresariado e alguns técnicos do setor, não cobre os custos. Como a receita com as passagens não se equipara aos gastos do sistema, um déficit vai sendo gerado. E, como o governo do Estado não banca essa diferença, a consequência para diminuir os custos é reduzir o serviço. Esse resultado é facilmente percebido na lotação dos ônibus, especialmente nas linhas que saem dos terminais integrados do SEI, ou seja, da periferia, onde estão aqueles que mais dependem do transporte público. Foto: Guga Matos/JC Imagem Sem o reajuste que precisam, os empresários arrastam a negociação com os rodoviários até onde podem como forma de pressionar o Estado a desatrelar o reajsute tarifário do IPCA. E a briga vai seguindo. O fato é que os motoristas de ônibus começaram a espalhar entre os usuários que estão parando ou que vão parar. A última notícia, surgida na tarde desta quarta-feira, era de que eles estavam parados na Avenida Agamenon Magalhães. Tudo boato. Outros deverão surgir nos próximos dias. É sempre assim. A rodada de negociação com o empresariado já começou e, pelo que se sabe, não tem avançado. A última conversa será no próximo dia 26/6 e, se não houver um acordo, a saída é a paralisação. A categoria pede 6% de aumento e em 2011 conseguiu 9%. O salário do motorista passou de R$ 1.280 para R$ 1.395, do cobrador de R$ 590 para R$ 645 e do fiscal de R$ 825 para R$ 903. O problema é que, as últimas greves dos motoristas de ônibus foram um fracasso. As garagens das empresas amanheceram lotadas de pais de família desesperados por um emprego e muitas das operadores já têm até lista de espera. Nas ruas, a população pouco percebeu que havia uma greve. A greve durou seis dias – entre 15 e 21 de junho -, mas 70% da frota operou. Nada impede que tudo mude, mas a história não tem mostrado isso. Portanto, é preciso consicência dos rodoviários para não instalar um pânico com a ameaça de uma greve que eles nem sabe se terão força para realizar e sensibilidade de empresários e do governo do Estado para fechar um acordo de aumento salarial. Postado por Roberta Soares
Única a desenvolver e disponibilizar no País veículo que reduz em até 90% emissões de CO2, montadora contribui para conceito de sustentabilidade da conferência Texto e fotos por Scania – Assessoria de Comunicação Pioneira na tecnologia de motores a etanol, a Scania pôs à disposição dos participantes da Rio+20 seis ônibus movidos pelo combustível renovável para transporte durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro. Desde o dia 13 de junho, os veículos estão fazendo um percurso que contempla o Riocentro, o Autódromo, o Parque dos Atletas e a Arena HSBC. Eles vão circular até dia 22, data de encerramento da Rio+20. Entre os ônibus estão dois modelos K 270 6×2 de 15 metros com piso baixo, disponibilizados pela Viação Tupi Transportes, e dois K 270 4×2, cedidos pela Viação Metropolitana, todos com motores de 9 litros e 270 cavalos de potência. Essas companhias operam os 60 ônibus movidos a etanol que já circulam em São Paulo no Projeto Ecofrota da Prefeitura da cidade. Os outros dois veículos foram disponibilizados pela própria Scania com a identificação: “Etanol é Agora!” Equipados com motores que atendem às normas europeias de emissão de gases poluentes Euro 5 e a ainda mais rigorosa EEV (Enhanced Environmentally Friendly Vehicles), os veículos movidos a etanol são capazes de reduzir em até 90% a emissão de CO2 na atmosfera. Esse combustível renovável também proporciona a redução de material particulado, NOx (óxidos de nitrogênio) e hidrocarbonetos. Para Wilson Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania Brasil, o etanol é um dos combustíveis renováveis mais econômicos disponíveis no momento para aplicação urbana. “O etanol oferece a melhor relação custo-eficiência, além de apresentar alta disponibilidade e reduzir significativamente as emissões de gases poluentes”, afirma o executivo. O Brasil é o primeiro país da América Latina a utilizar ônibus movido a etanol e a Scania foi a única montadora a desenvolver e disponibilizar o produto no mercado brasileiro. “O ônibus movido a etanol reforça a postura da Scania de investir em soluções sustentáveis de transporte”, ressalta Marcelo Montanha de Oliveira, gerente de Ônibus da Scania para América Latina. “Essa tecnologia contribui para a melhoria da qualidade do ar nas cidades, mas sem eliminar as características dos veículos da marca, como excelente produtividade e desempenho.” Além da Viação Metropolitana e da Viação Tupi Transportes, a Clariant – empresa de especialidades químicas com atividade internacional – também contribuirá para a iniciativa com o fornecimento do aditivo Master Batch ED 95, produzido localmente e necessário para o funcionamento dos veículos que utilizam etanol. “Para a Clariant, a participação nesse projeto de transporte ecológico está totalmente alinhada à sua política de sustentabilidade”, explica Marcia Regina Rios, gerente da Clariant BU ICS/Industrial Application para América Latina. “Investimos de forma contínua na inovação de nosso portfólio, com o objetivo de oferecer produtos que atendam aos requisitos ambientais de nossos clientes e do mercado.” Scania. Ethanol is now. Este é slogan da montadora sueca no K270 6x2 piso baixo sob a carroceria Caio Millennium. Mais presença na Rio+20 Durante a Rio+20, André Rodrigues de Oliveira, gerente de negócios da Scania para América Latina, apresentará o conceito “Moving People, Changing Minds” da montadora em seminário a ser realizado no dia 19 de Junho, das 12h00 às 12h40 no auditório CNO 4, no Parque dos Atletas. A Scania está comprometida em contribuir para um sistema de transporte mais sustentável e esse conceito discute soluções de melhoria em transportes para os grandes centros urbanos que proporcionem menor impacto ambiental e também redução de gases poluentes. Os visitantes poderão encontrar mais informações sobre os veículos movidos a etanol e sobre o conceito “BRS – Bus Rapid System by Scania” no estande do Conselho de Comércio da Suécia, localizado no Parque dos Atletas. Cerca de 200 ônibus da marca Scania, modelo K 230 4×2 com piso baixo já circulam no sistema BRS da Cidade do Rio de Janeiro. [Ver com PicLens]
BRT Transoeste - O primeiro corredor expresso de ônibus vai transportar 120 mil passageiros por dia, com uma redução de 1h no trajeto entre Barra e Santa Cruz / Campo Grande. A partir de agosto, quando todo o sistema estiver em operação, o BRT terá 56 km de extensão e 63 estações. O intervalo entre os ônibus será de aproximadamente 1 minuto meio. A passagem custa R$ 2,75 e só pode ser comprada nas bilheterias das estações. O passageiro também pode usar o Bilhete Único carioca. As nove estações são: Pingo d’Água, Pontal, Recreio Shopping, Nova Barra, Gelson Fonseca, Pedra de Itaúna, Riomar, Novo Leblon e Alvorada. Os repórteres Marcelo Castilo e Sérgio Meirelles, da “TV Brasil”, prepararam uma série de reportagens para o programa “Repórter Rio” sobre o sistema Bus Rapid Transit (BRT). Eles apresentaram as características e pontos fortes de cada um. Além disso, a série de reportagem mostra como vai funcionar o BRT no Rio de Janeiro

terça-feira, 19 de junho de 2012

BRIGA PELO VLT PROMETE ESQUENTAR
O Grande Recife Consórcio de Transporte está promovendo no Terminal Integrado de Passageiros Aeroporto, situado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, uma campanha educativa com a turma do Programa Educa Transporte. A campanha tem a finalidade de informar e orientar os usuários do sistema de transporte coletivo sobre as questões que diz respeito as filas e às prioridades, preservação do bem público e outros temas ligados à cidadania. Rapazes e moças vestidos com roupas coloridas e chamativas, orientam e ajudam os passageiros em tom alegre e brincalhão, especialmente os idosos, crianças e deficientes. Texto e fotos da Turma do Programa Educa Transporte: Maria Helena do Nascimento//Cidadã repórter

segunda-feira, 18 de junho de 2012

COPA 2014 Mobilidade no Recife: muitos projetos, só um em execução Obras iniciadas, só as do terminal de metrô Cosme e Damião; corredores estão muito atrasados Ônibus e metrô lotados, engarrafamentos e uma explosão de veículos nas ruas. A infraestrutura viária da região metropolitana do Recife não acompanhou o crescimento da cidade. Sem vazão para o grande número de automóveis e motos, e com o transporte público não atendendo com qualidade à população, a conclusão é que se fosse hoje, Recife não suportaria realizar um grande evento como a Copa do Mundo. Para mudar este cenário até 2014, as obras de mobilidade urbana previstas precisam ser agilizadas, e o sinal de alerta já acendeu: de todos os projetos integrantes da Matriz de Responsabilidades, apenas um saiu do papel, o Terminal Cosme e Damião de metrô. Com obras iniciadas em janeiro deste ano, o Cosme e Damião conta com investimento de R$ 15,8 milhões do governo do estado. Ele vai facilitar o acesso à Cidade da Copa e terá capacidade para receber 40 mil passageiros por dia. Já as obras do Corredor Via Mangue, primeira via expressa do Recife, com 4,5 km de extensão, deveriam ter sido iniciadas em julho passado. Mas a licitação sofreu atrasos, e os envelopes com as propostas das empresas habilitadas só foram abertos no dia 23 de março. As propostas agora estão sendo analisadas pela Empresa de Urbanização do Recife (URB), que escolherá o vencedor. O corredor ligará a ponte Paulo Guerra, no bairro do Pina, à avenida Antônio Falcão, em Boa Viagem. Ações de saneamento, urbanização e habitação estão incluídas no projeto, a cargo da prefeitura do Recife. Outra obra muito atrasada é o Corredor Norte-Sul. Pelo cronograma original, ela deveria ter começado em abril do ano passado. Com 15 km de extensão, o Norte-Sul passará por seis municípios da RMR, saindo de Igarassu até Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes. A obra ainda não foi licitada, como também não o foi a dos corredores Leste-Oeste e da Avenida Norte. A Secretaria das Cidades esclarece que a licitação só será lançada depois de feita a escolha do modal, ou seja, o tipo de sistema de transporte que será utilizado nos corredores de transporte do Recife. BRT ou monotrilho? A escolha do modal para os corredores é um assunto polêmico, inclusive para o meio técnico. Alguns especialistas apontam o BRT (Bus Rapid Transit) como o sistema mais adequado para o Recife, e ele já consta inclusive na Matriz de Responsabilidades. Mas, na opinião do vice-presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia Regional Pernambuco (Sinaenco-PE), Ilo Leite, o monotrilho seria a melhor solução. Segundo ele, o volume de passageiros transportados pelo BRT é limitado: “O BRT não dá conta do tamanho de problema que temos na cidade. A longo prazo, não seria eficiente”, argumenta. Para o diretor do Sinaenco, o importante é que as obras sejam planejadas “de olho no futuro, e não apenas para resolver demandas imediatas”. “A RMR deve ser vista com o olhar do amanhã. Não podemos continuar planejando o país olhando para os pés; temos que nos voltar para a frente”, alerta o especialista. O Grande Recife Consórcio, órgão gestor do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), opera com 382 linhas de ônibus e duas de metrô. No total, dois milhões de passageiros por dia são transportados pelo modelo, que divide-se em sistema complementar e sistema estrutural integrado. O primeiro utiliza veículos convencionais e microônibus, e o integrado opera com linhas de ônibus e metrô. Há diversas alternativas de deslocamento, com integração em terminais fechados e pagamento de tarifa única. Hoje, 13 terminais do sistema estrutural integrado estão em funcionamento e, até o final de 2011, informa o órgão gestor, sete novos terminais serão construídos e dois ampliados. Obras complementares A principal via de acesso até a Arena Pernambuco, a BR-408, está sendo duplicada pelo governo do estado. Com 60% da obra já concluída, e investimento total de R$ 120 milhões, a obra compreende 19,7 km de extensão, entre Carpina, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes. A previsão de finalização é dezembro de 2011. Para facilitar o acesso ao estádio, serão erguidos também dois viadutos, de 2 km, entre Jaboatão e São Lourenço da Mata, ao custo de R$ 22 milhões. A obra está em fase final de licitação e o prazo de execução é de dez meses. Principal acesso ao pólo turístico no litoral sul de Pernambuco, a Estrada da Batalha, na PE-008 (Jaboatão dos Guararapes), será duplicada em 6 km, com investimentos de R$ 160 milhões. A obra inclui ainda dois novos viadutos e um túnel, além de um centro cultural e uma grande área urbanizada na região. Um dos viadutos está pronto, e o outro sendo finalizado. Mais da metade das obras do túnel foram feitas e falta concluir a duplicação no trecho entre os dois viadutos. Em maio próximo, o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento, prometeu apresentar ao governador Eduardo Campos um novo projeto de melhoria da mobilidade urbana na região metropolitana do Recife. O projeto Contorno do Recife prevê a requalificação do trecho urbano da BR-101, de Cabo de Santo Agostinho até Igarassu, e a construção de um corredor inteligente de ônibus, que será interligado a vários corredores viários, como o Binário de Cajueiro Seco, avenidas Abdias de Carvalho, Caxangá e Norte. O orçamento inicial da obra é de R$ 400 milhões. Obras e prazos previstos na Matriz de Responsabilidade Obra Início obras Conclusão Corredor Caxangá (Leste/Oeste) Out 2010 Mai 2013 BRT Norte-Sul (Igarassu/Centro) Abr 2010 Out 2012 BRT Leste-Oeste (Ramal Cidade da Copa) Abr 2011 Abr 2013 Corredor Via Mangue Jul 2010 Jul 2013 Metrô Terminal Cosme e Damião Jan 2011 Jul 2012 Fonte: Ministério do Esporte/Matriz de Responsabilidade

domingo, 17 de junho de 2012

OS CAMINHOS DA AGAMENON

Há quarenta anos nascia a principal via urbana do Recife. São sete mil metros estratégicos para ligar os diversos pontos da cidade. Ao inaugurar a primeira perimetral da capital pernambucana, o então prefeito Geraldo Magalhães queria deixar um marco de modernidade para a cidade. E deixou. A avenida se prepara para passar pela maior transformação desde que foi criada e passará a integrar o principal corredor de transporte urbano da Região Metropolitana:o Norte/Sul. O Diario conta a história da avenida e mostra as intervenções pensadas para ela na década de 1970. Uma séria de reportagens revelará os caminhos que fazem da Agamenon o que ela é hoje e a sua importância dentro do corredor de tráfego. A avenida está prestes a receber quatro viadutos que irão mudar a concepção da circulação. A intervenção está longe de ser uma unanimidade, mas em um ponto todos concordam: a velocidade na via irá aumentar até que a frota de veículos permita e a qualidade do serviço do transporte público seja capaz de atrair usuários do carro. As reportagens irão também abordar o olhar do motorista, do pedestre, do ciclista e do morador. Clique aqui no Hot site - http://www.old.diariodepernambuco.com.br/hotsite/2012/agamenon/ Tags: avenida agamenon magalhães, corredor norte/sul, história, hot site, Tânia Passos, viadutos Postado em Fórum Permanente, Trânsito, Transporte público | Nenhum Comentário » Experiência americana de mobilidade em discussão no Brasil segunda-feira, 11 de junho, 2012 Os Estados Unidos não são o maior exemplo de mobilidade urbana. Esse emaranhado de viadutos, por exemplo, fica em Los Angeles, mas eles estão tentando encontrar o caminho da mobilidade. Na reportagem abaixo, um seminário irá discutir as experiências norte-americana das estratégias de mobilidade para as regiões metropolitanas, inclusive Los Angeles. Espero que não sejam mais viadutos. Acompanhe a reportagem: A Comissão de Desenvolvimento Urbano realizará nesta quarta-feira (13) o Seminário Internacional Brasil/Estados Unidos sobre o tema “Transporte Público nas Regiões Metropolitanas: Planejamento, Governança e Financiamento”. A experiência norte-americana será apresentada pelo diretor-executivo de Ações Estratégicas da Autoridade Metropolitana de Transportes de Los Angeles, Robin Blair; pelo vice-presidente da empresa TranSystems Planejamento, Irving Taylor; pelo professor e pesquisador da Universidade Estadual de Portland (Oregon), Gil Kelley; pelo secretário-executivo da Autoridade de Transportes do estado de Maryland, Harold Bartlett; e pelo diretor de Programas Internacionais da Associação Americana de Planejamento, Jeff Soule. O governo brasileiro será representado pelo secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Julio Eduardo dos Santos. Pelo lado brasileiro, também participarão do seminário o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos, Aílton Brasiliense; e o secretário-executivo da Frente Nacional de Prefeitos, Gilberto Perre. Durante o seminário, o deputado Walter Feldman (PSDB-SP) apresentará o Projeto de Lei 3460/04, de sua autoria, que cria o Estatuto da Metrópole. O relator da proposta, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA), participará da discussão. O seminário será realizado às 9 horas, no Plenário 2. Da Redação/WS (Via Agência Câmara)
EU DIRIGINDO UM O-500 R
Curitiba estará na Rio + 20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, defendendo políticas públicas efetivas de sustentabilidade urbana e ambiental. “O respeito ao meio ambiente é uma das marcas registradas de Curitiba. E isso é algo que pode ser percebido nas pequenas atitudes de cada morador. Ao poder público cabe inovar sempre em favor da cidade e dos seus habitantes”, afirma o prefeito Luciano Ducci, que nesta quinta apresentará o ônibus Hibribus, às 11h30, no Parque dos Atletas. O ônibus ficará no estande da cidade durante toda a Rio+20. O Hibribus é uma inovação da cidade voltada à sustentabilidade e mobilidade urbana. Movido a biodiesel e eletricidade, o novo ônibus é o mais silencioso e o que oferece o maior ganho ambiental do mercado. Cada cidadão que mora em Curitiba conta hoje com 64,5 metros quadrados de área verde, distribuída nos parques e bosques públicos e nas áreas particulares, além das 300 mil árvores nas ruas da cidade. Espaços de conservação, convívio e lazer, os parques guardam parte da memória e história da cidade, além de abrigarem fragmentos da vegetação nativa. Outra alternativa pra conservação é o incentivo fiscal dado aos proprietários de áreas verdes para transformá-las em Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal. A propriedade continua privada, mas o benefício se torna público. Números apontam que o conjunto atual de áreas verdes de Curitiba retira da atmosfera nada menos que 168 toneladas de dióxido de carbono por hectare. Fonte: Bem Paraná

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Trens do metrô do Recife se chocam na estação Coqueiral Publicada: 15/06/2012 13:15| Atualizada: 15/06/2012 11:22 Uol Dois trens do Metrô do Recife se chocaram por volta das 8h desta sexta (15) na estação Coqueiral, na Zona Oeste da capital pernambucana. Vidros foram quebrados e os passageiros ficaram assustados. Não houve morte. De acordo com Augusto Lima, inspetor da Polícia Ferroviária Federal, de 15 a 20 pessoas ficaram levemente feridas. Já o Corpo de Bombeiros, socorreu apenas três. A colisão entre trens foi a primeira desde que foi iniciada a operação do MetroRec, há 27 anos. Em período de não-greve cerca de 280 mil passageiros circulam por essa linha Centro-Sul. De acordo com a passageira Ítala Alves, que estava no último vagão do trem que seguia de Camaragibe para o Recife, a informação que foi passada aos passageiros foi de que um trem estava ocupando a estação de Tejipió e, por isso, o trem em que ela se encontrava na estação Coqueiral precisou esperar que a próxima estação fosse liberada. Nesse tempo de espera, um outro trem se aproximou e aconteceu a colisão. Segundo a passageira, as pessoas começaram a dizer "Vai bater, vai bater" e houve o choque. "Depois do choque, muitas pessoas começaram a andar sobre os trilhos, mas foram retiradas pela polícia", conta a passageira. Os feridos foram socorridos e a Polícia Ferroviária Federal já amenizou a situação. De acordo com a assessoria de imprensa da Metrorec, o maquinista do trem que seguia sentido subúrbio-cidade parou na plataforma de Coqueiral para socorrer um usuário que passava mal. Nessa parada, o trem que vinha atrás promoveu "um acoplamento indevido". A assessoria de imprensa do Metrô anteriormente havia informado outra versão sobre o fato. Um trem havia quebrado quando estava parado na plataforma da Estação Coqueira, e um segundo veículo seguiu para o local para engatar no trem quebrado e passar energia para o metrô com problemas. Na hora do engate, teria havido um barulho e um pequeno impacto, que assustou os passageiros que estavam na composição. Ainda de acordo com a assessoria, o impacto não foi forte. Essa versão foi posteriormente pela Metrorec. Os trens já foram retirados da estação e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) realizará perícia para investigar o ocorrido. O metrô volta a operar normalmente às 16h30.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os usuários de ônibus da região metropolitana do Recife começam a ficar preocupados devido aos fortes boatos de uma nova greve de ônibus, aonde se vai tem pessoas comentando se vai haver greve e até quando ela começa. O fato pelos bastidores é as negociações não estão avançando e que uma paralisação vai mesmo acontecer. As conversas são muitas por parte mesmos dos motoristas que são informados de diversas formas. A categoria pede 6% de aumento e em 2011 conseguiu 9%. O salário do motorista passou de R$ 1.280 para R$ 1.395, do cobrador de R$ 590 para R$ 645 e do fiscal de R$ 825 para R$ 903. Também existem informações que os motoristas querem um Salário de R$ 2 mil reais e o cobrador de R$ 1,2 mil reais, porém tudo está sendo negociado e que o bom censo prevaleça para que muitos usuários não saiam prejudicados. Do outro estão os empresários de ônibus, que não abrem facilmente, principalmente depois da era Eduardo Campos, que atrelou os reajustes da passagem ao IPCA. Ou seja, a tarifa não sobe mais baseada na planilha de custo do sistema de transporte (despesas com pneus, diesel e folha de pagamento, entre outras coisas), apenas pelo percentual do IPCA, que segundo o empresariado e alguns técnicos do setor, não cobre os custos. Como a receita com as passagens não se equipara aos gastos do sistema, um déficit vai sendo gerado. E, como o governo do Estado não banca essa diferença, a consequência para diminuir os custos é reduzir o serviço. Esse resultado é facilmente percebido na lotação dos ônibus, especialmente nas linhas que saem dos terminais integrados do SEI, ou seja, da periferia, onde estão aqueles que mais dependem do transporte público. Hoje cerca de 3 mil ônibus circulam pelo sistema de transporte, transportando cerca de 2,1 milhões de pessoas por dia. No ano passado a greve durou cerca de 05 dias e as empresas colocaram seus planos de emergência com motoristas que estavam no quadro de reserva, onde aliviou a paralisação. Blog Meu Transporte e NE10
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Após a assembleia realizada às 18h, nesta quarta-feira (13), na Estação Central do Metrô, no bairro de São José, Centro do Recife, os metroviários decidiram que a greve será de 100%, parando totalmente o fluxo de trens nos metrôs do Recife. A greve que completa um mês hoje, estava em funcionamento da seguinte maneira: dás 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h, nesse intervelo de tempo, as estações estavam se mantendo fechadas. Nos sábados funcionavam das 5h às 13h, e aos domingos, as estações permanecem fechadas. “A população se acomodou com a greve e isso prejudicou o movimento”, declarou o Presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro – PE), Lenival Oliveira, que se reuniu nesta ultima terça-feira (12), com a direção da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), onde foram apresentados um aumento de 2%, proposta abaixo da reivindicação dos funcionários que um reajuste de 5, 13%, além de plano de saúde nacional, gratificação proporcional ao número de passageiros transportados, adicional noturno de 50% e melhores condições de trabalho. “Entramos nessa greve como marionetes da empresa, estamos a favor dela independente do cargo que ocupamos”, afirmou Sávio Delume, advogado do Sindmetro – PE que está à frente da causa. A greve vai continuar, e de acordo com a coordenação do Sindmetro– PE, assembleias diárias vão acontecer a partir desta sexta-feira (15) às 18h. “Vamos continuar com o movimento, mas se em Brasília não resolver nada a partir de sábado os pilotos vão parar os trens”, enfatizou José Carlos Temporal, diretor da pasta dos aposentados do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro – PE). Fonte: Leia Já

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Diario de Pernambuco Por Tânia Passos Uma pesquisa nos arquivos do Diario trouxe-nos à tona o que se pensava sobre a Avenida Agamenon Magalhães na década de 1970. Há mais de 40 anos, a solução apontada por arquitetos e urbanistas para acabar com os pontos de conflitos na via eram os viadutos. Hoje, não há mais unanimidade. Até quem defendeu a construção de elevados tem dúvidas. Na edição de hoje, fazemos um resgate das ideias do passado e mostramos o que elas podem significar para o futuro da primeira perimetral da cidade. No início da década de 1970, o Recife tinha uma frota de cerca de 50 mil veículos. Já naquela época, havia uma preocupação com pontos críticos da Avenida Agamenon Magalhães. No governo de Geraldo Magalhães foram projetadas soluções de tráfego nas imediações da antiga fábrica Tacaruna e nos cruzamentos da Rua Odorico Mendes, da Avenida Norte, da Avenida João de Barros, da Rua do Paissandu e do Parque Amorim. O então prefeito, que comandou a abertura da avenida, cujas obras tiveram continuidade nos governos seguintes, chegou a deixar uma maquete com a previsão de construção de sete viadutos e a ponte da Ilha Joana Bezerra. Em nossa pesquisa, encontramos registros jornalísticos e relatos como o do arquiteto e assessor de planejamento do governo Geraldo Magalhães, Waldecy Fernandes Pinto, que participou das soluções viárias para acabar com os engarrafamentos. Hoje, a nossa frota é 10 vezes maior, mas as ideias do passado estão sendo resgatadas com o objetivo de resolver conflitos viários e aumentar a velocidade da via. No governo de Geraldo Magalhães estavam previstos sete viadutos e mais o viaduto-ponte da Ilha Joana Bezerra. Dos sete previstos, foram erguidos quatro: o viaduto-ponte da Ilha Joana Bezerra e os viadutos Capitão Temudo, Avenida Norte e João de Barros. Na época, já se desenhava a construção dos elevados da Paissandu, Parque Amorim e Odorico Mendes, além de outro na altura da fábrica Tacaruna. Quatro décadas depois, os viadutos ressurgem para acabar com os conflitos em quatro cruzamentos. O cruzamento da Odorico Mendes, que até hoje é problemático, ficou de fora. Dessa vez, foram incluídos os cruzamentos do Parque Amorim, Paissandu, Rui Barbosa e Bandeira Filho. De acordo com o historiador Luís Manuel Domingues, que abordou as obras viárias da Agamenon na sua tese de doutorado, foi a partir de Geraldo Magalhães que se elaborou um plano urbanístico para a via, contendo jardins, áreas de parqueamento e outras destinadas à instalação de equipamentos urbanos como área de lazer, esportes e postos de combustíveis. “Todo o conjunto de obras estava previsto para ser executado ao longo da década de 1970, durante a gestão de três prefeitos”, relatou o historiador. Uma avenida expressa com ares de modernidade. Era assim que o prefeito Geraldo Magalhães queria que seu legado fosse lembrado. A via, no entanto, tem hoje trechos com velocidade média de 5 km/h no rush, como o cruzamento da Rua do Paissandu. Ao final da década de 1970, a Agamenon estava praticamente concluída, no governo do prefeito Antônio Farias (1975 a 1979), que construiu o elevado do Cabanga e a segunda ponte sobre o Rio Pina. Coube ao prefeito Augusto Lucena fazer a abertura, a pavimentação e alargamento até o Derby, além do viaduto da Avenida Norte. De acordo com o historiador, o objetivo principal era dotar a cidade de um sistema viário capaz de viabilizar o fluxo nos diversos sentidos e evitar retenções. Hoje sabe-se que o alargamento de vias e construção de elevados, somente, não resolvem os deslocamentos a longo prazo. Tags: avenida agamenon magalhães, futuro, mobilidade, passado, Tânia Passos, viadutos