sexta-feira, 26 de outubro de 2012

APAGÃO NO RECIFE E TODA AS REGIÕES NORTE,NORDESTE E CENTRO OESTE DO BRASIL


Apagão atinge o Nordeste e outras regiões do país  nesta noite de quinta feira. Na foto,  sinal na Av. Conde da Boa Vista. - Roberto Ramos/DP/D.A PressApagão deixa Nordeste, Norte e Centro-Oeste às escuras

Publicação: 25/10/2012 23:29 Atualização: 26/10/2012 01:19
Um apagão atinge as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, além de Minas Gerais, na noite desta quinta-feira. Faltou luz no Recife por volta das 23h15 e, de acordo com as informações iniciais, toda a capital pernambucana está às escuras. Semáforos não estão funcionando em importantes vias importantes da cidade. A emergência do Hospital da Restauração está sem energia e que o gerador está com problemas. Já o Aeroporto dos Guararapes está com operação normal de pousos e decolagens, segundo a assessoria de comunicação, graças ao gerador.

Ainda não há informações sobre as causas do apagão. O assunto já está entre os mais comentados no Twitter. O Operador Nacional do Sistema (ONS) limitou-se a confirmar a falta de luz apenas em Sergipe, Maranhão, Bahia, Ceará e partes do Pará. O órgão acrescentou que a "energia está sendo religada" e que está investigando as causas.

Celpe confirmou que falta energia em todo o estado, mas também disse que o ONS não se posicionou sobre as causas. Em contato por telefone com o Diario, o diretor de operações da Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco (Chesf), Mozart Arnauld, disse que estava "no meio do processo de restauração do sistema".

O assunto é o mais comentado no Twitter. Internautas relatam blecaute no interior de Pernambuco, em todos os demais estados do Nordeste, aém de Minas Gerais, Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Também houve relatos de falta luz rápida em alguns bairros de Brasília. Em Belém, certas regiões já tiveram a energia restabelecida.

O último apagão no Nordeste ocorreu em 22 de setembro, afetando 11 estados nas regiões Norte e Nordeste, mas não Pernambuco. Na ocasião, o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ildo Grüdtner, explicou que o problema foi causado por uma falha na subestação de Imperatriz (MA). 

Em 3 de fevereiro de 2011, um blecaute também atingiu a região, inclusive Pernambuco. O apagão foi gerado por uma falha em uma linha de transmissão entre Sobradinho, na Bahia, e Petrolândia, em Pernambuco, segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. O problema causou o desligamento de uma subestação da Usina Luiz Gonzaga. As usinas de Xingó e Paulo Afonso, na Bahia, também foram afetadas. Pelo menos sete estados - e parte da região Norte - ficaram sem luz. 

Mais informações em instantes

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

BRASIL: MARCOPOLO TRADIÇÃO E UMA HISTÓRIA DE SUCESSO


Marcopolo e funcionários comemoram junto ao ônibus 350 mil

Marcopolo faz comemoração com ônibus 350 mil. Veículo de dois andares foi cercado por funcionários que celebraram os 63 anos da empresa que se tornou a terceira maior encarroçadora do mundo.


Créditos: Julio Soares/Marcopolo

Em 06 de agosto de 1949, os irmãos Dorval Antônio Nicola, Nelson Nicola, Doracy Luiz Nicola fundavam a empresa Nicola & Cia para serviços de chapeação e pintura de cabines de caminhão. No mesmo ano, surgia a primeira encomenda para a produção de uma carroceria de ônibus. O ônibus era feito de madeira sobre uma estrutura de alumínio. Demorou três meses para ficar pronto, já que foi feito artesanalmente, forma de produção muito comum até os anos de 1950, quando, com os incentivos ao transporte rodoviário e à indústria automotiva, as fabricantes de carrocerias começavam a assumir uma postura mais profissionalizada.

O veículo deu origem a uma encomenda feita por uma empresa de ônibus do Sul, a Transporte Pérola. Seria o primeiro lote de uma quantidade de ônibus que tornaria a Marcopolo, nome adotado nos anos de 1970, uma das maiores produtoras de carrocerias do mundo. Estima-se que seja a terceira maior fabricante mundial, com previsão de 32,5 mil unidades só este ano.

Neste mês de outubro, a Marcopolo comemorou a produção de 350 mil ônibus. O veículo deste número é um Paradiso 1800 DD (Double Decker), ônibus de dois andares de luxo, que recebeu pintura comemorativa para o feito. O ônibus pertence à Geração Sete de rodoviários, lançada em 2009. Desde então, os modelos da Geração Sete, G 7, como são chamados, já venderam mais de 10 mil unidades, entre o Viaggio 900, Viaggio 1050, Paradiso 1050, Paradiso 1200, Paradiso 1600 LD – Low Driver e Paradiso 1800 DD – Double Decker.

Os ônibus da Geração Sete são dotados de itens de conforto, segurança e design moderno. O veículo comemorativo de dois andares, número 350 mil, é encarroçado sobre chassi Scania K 440 8 X 2, ou seja, com dois eixos na frente e dois traseiros. A capacidade é para 44 passageiros no piso superior com poltronas semi-leito e nove passageiros no piso inferior acomodados em poltrona tipo leito. As poltronas possuem tecido especial, espuma de viscoeslático que se amolda ao corpo e novos apoios para pés e braços.

O piso inferior conta com sistema de áudio e vídeo, com aparelho de DVD, dois monitores de 23 polegadas, rádio com MP3, fones de ouvido com plugs individuais e controle do volume do som no console das poltronas, além de saídas individuais de ar ondicionado, com possibilidade o passageiro controlar o fluxo de resfriamento são alguns dos diferenciais da carroceria, segundo a Marcopolo. A iluminação é indireta para aumentar o conforto visual do passageiro e as luzes de leitura, acionadas por toque suave, são de LED, assim como os conjuntos ópticos externos traseiro e dianteiro.

Mas para que a Marcopolo chegasse a esta sofisticação em seu modelo e ao número de 350 mil carrocerias, um longo caminho teve de ser percorrido. São vários os fatos que marcaram a história não da empresa apenas, mas que refletiram pelos transportes o crescimento do País. Até o Marcopolo Paradiso 1800 DD, número 350 mil, não podem ser esquecidos: o primeiro ônibus de madeira em 1949, a entrada na empresa de Paulo Pedro Bellini, em 1951, que deu uma nova dimensão ao negócio e que está até hoje na companhia, a construção das primeiras carrocerias metálicas em 1952, as primeiras exportações em 1961, a mudança de nome de Nicola para Marcopolo por conta do sucesso do modelo homônimo e pelo fato de não haver mais nenhum Nicola na administração da empresa, a compra das Carrocerias Eliziário, em 1969, o primeiro ônibus de BRT em 1974 para o Curitiba – o Veneza Expresso, o lançamento no início dos anos de 1970 do modelo San Remo, a entrada em produção do urbano Torino entre 1982 e 1983, em 1986, o Paradiso High Deck, com salão de passageiros acima do nível do motorista, sendo até então o ônibus brasileiro mais alto, com 3,96 metros, entre outros.

Toda a história, que registrava avanços a passos mais lentos, mostra agora que o segmento de ônibus acompanha a velocidade das mudanças, cada vez maior. Provas são os números de produção, informados em nota à imprensa, pelo diretor geral da Marcopolo, José Rubens de La Rosa:

“Comemoramos 100 mil ônibus em 1998. Em 2007, superamos as 200 mil unidades e agora, em apenas cinco anos, ultrapassamos a marca dos 350 mil veículos produzidos. Isso também é reflexo da internacionalização da Marcopolo e da ampliação de suas operações nos principais mercados do mundo, que deverão fabricar 32,5 mil unidades somente este ano”, salienta o executivo.

Ainda segundo a nota, “hoje, a Marcopolo possui fábricas em nove países além do Brasil (África do Sul, Argentina, Austrália, China, Colômbia, Egito, Índia, México e Rússia) e conta com cerca de 22 mil colaboradores. No Brasil são três unidades que produzem mais de 20 mil ônibus por ano, localizadas em Caxias do Sul (duas) e Rio de Janeiro.”

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Blog Ponto de Ônibus 

BUSSCAR:SAUDADES- É RECORDAR O QUE PODE SER DITO NESTE DIA QUE SE ENCERRA UMA HISTÓRIA


ESPECIAL HOMENAGEM A GRANDE BUSSCAR
No começo do mês, foi decretada a falência de uma das maiores fabricantes de ônibus que o Brasil já teve. A Busscar vinha em crise desde 2008, com dívidas e produção comprometida. Aqui no Maxi Ônibus Olinda você conferiu todo o desenrolar dessa situação, que culminou agora com a extinção da empresa.

Fazemos aqui uma homenagem a essa encarroçadora que sempre foi líder em inovações e tecnologia. Praticamente todas as grandes empresas pernambucanas têm ou já tiveram em seu cash ônibus produzidos pela Busscar. Neste especial, você vai conferir fotos dos principais desses ônibus que marcam ou marcaram a história do transporte do estado.

Borborema
Possuiu várias unidades do modelo Urbanus, adquirirdas no fim da década de 90. A Busscar também aparece na frota rodoviária, com algumas unidades do modelo El Buss 320. Em 2002, a empresa fez testes do récem-lançado motor VW 17-240 OT em um Urbanuss Pluss. Os antigos Diplomatas, fabricados pela antecessora da Busscar, a Nielson, também fizeram parte da Borborema.

Busscar Urbanus - Mercedes-Benz OF-1620
Créditos: Marcos Magalhães/Ônibus Brasil

Busscar El Buss 320 - Mercedes-Benz OF-1620
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo
Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-240 OT
Créditos: José Augusto de Souza Oliveira/Ônibus Brasil
Nielson Diplomata
Créditos: Acervo Digital do Diário de Pernambuco

Caruaruense
Tradicional frotista da Busscar nos anos 90, a Caruaruense teve os modelos El Buss 360 e Vista Buss HI (1ª versão), entre outros, que operavam no serviço executivo entre Recife e Caruaru. Também passaram pela empresa o Urbanus e UrbanusS, fazendo as linhas intermunicipais de Caruaru para São Caetano e Bezerros. Em 2011, a empresa também incorpora à frota o Urbanuss Pluss.
 Busscar El Buss 360 - Scania K112 CL
Créditos: Alessandro Bem Barros/Acervo

 Busscar Vista Buss HI - Scania K124
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Busscar Urbanuss Pluss - Mercedes-Benz OF-1722
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Empresa Metropolitana 
Comprou muitas unidades à Busscar nos anos 90 e até meados de 2000/2001. A partir daí, passou a optar por outras carrocerias. Em 2008, ganhou 6 articulados Urbanuss Pluss vindos da irmã Rodoviária Caangá. Em 2012, comprou 2 articulados Pluss que iriam para a Guatemala.

Busscar Urbanus II - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Clebio Júnior/Ônibus Brasil
 Busscar Urbanus I - Scania L113
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanus I - Mercedes-Benz OF-1318
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar UrbanusS - Mercedes-Benz OF-1417
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

Itamaracá
Grande frotista da Busscar, possuiu em sua frota os principais modelos lançados pela empresa. A última aquisição se deu em 2009, com a compra de 10 Urbanuss Pluss com câmbio automático, além de mais 20 articulados do mesmo modelo.
 Busscar UrbanusS - Volkswagen 17-210 OD
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo
 Busscar Urbanus I - Mercedes-Benz OF-1318
Créditos: Acervo Digital do Diário de Pernambuco

 Busscar Urbanus II - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Grande Recife Consórcio/Acervo

 Busscar UrbanusS - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss Articulado - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-210 EOD (6x2)
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Busscar Urbanuss Pluss - Mercedes-Benz OF-1722
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Olindense
A empresa que operava as linhas municipais de Olinda tinha 100% da frota Busscar. A última compra se deu em 2006, dois anos antes da falência da transportadora.

Busscar Urbanus I - Mercedes-Benz OF-1318
Créditos: Acervo Digital do Diário de Pernambuco
 Busscar UrbanusS - Mercedes-Benz OF-1318
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo
 Busscar UrbanusS - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

Busscar Urbanus II - Ford B-1618
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

Pedrosa
Tradicional frotista da Busscar, teve vários modelos da encarroçadora. A última compra foi em 2009, com Urbanuss Pluss usados da então récem-extinta Olindense.

 Busscar Urbanus II - Ford B-1618
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanus II - Ford B-1618
Créditos: Johmo Moreno/Ônibus Brasil

 Busscar Urbanus II - Ford B-1618
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-210 EOD
Créditos: Thiago Martins/Acervo

Progresso
Tradicional frotista da Busscar, possuiu vários modelos da encarroçadora catarinense entre os anos 80 e 90. As últimas unidades foram compradas à Busscar em 2009.

 Busscar Jum Buss 360 - Scania K-310
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Panorâmico DD - Scania K-124
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Jum Buss 360 - Scania K-310
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Jum Buss 360 - Scania K-113 TL
Créditos: Auto Viação Progresso/Ônibus Brasil

Vera Cruz/Cruzeiro
Talvez a cliente mais fiel da Busscar em Recife. Comprou numerosos lotes entre os anos 90 e 2000. A última compra se deu em 2008, com a vinda de mais de 40 carros, modelos Urbanuss Ecoss e Pluss.

 Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-240 OT
Créditos: José Augusto/Ônibus Brasil

 Busscar El Buss 320 - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanus II - Scania S112
Créditos: Clébio Júnior/Ônibus Brasil

 Busscar Urbanus II - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar UrbanusS - Volkswagen 16-210 CO
Créditos: Ricardo Aparecido de Morais/Acervo

 Busscar Urbanuss Ecoss - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

 Busscar Urbanuss Pluss Articulado - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

Busscar Urbanuss Ecoss - Volkswagen 17-230 EOD
Créditos: Guto de Castro/Acervo

terça-feira, 23 de outubro de 2012

BRASIL- POLUIÇÃO ZERO AS EMPRESAS VÃO TER QUE MUDAR SUA FROTA ATÉ 2016

Entre os veículos novos apresentados à população, destaque para o ônibus número 2225, modelo Caio Apache Vip, Mercedes Benz OF 1721, da Empresa Vila Galvão. Ônibus já segue as determinações de redução à emissão de poluentes com base nas normas internacionais Euro V, que podem, por exemplo, diminuir em 80% o lançamento na atmosfera de materiais particulados. Foto: Jacques Miranda.


Viação Ouro Verde, pertencente ao Grupo de Belarmino de Ascenção Marta, empresário do Estado de São Paulo, recebe as primeiras unidades de um novo modelo de ônibus articulado para ampliar a oferta de lugares no sistema de transportes dos municípios de Sumaré e Campinas, no Interior de São Paulo.
Os veículos não são apenas novos por se tratarem de ônibus zero quilômetro, mas referem-se a lançamentos de mercado. São ônibus de carroceria Comil Doppio BRT recém lançada pela empresa Comil de Erechim, no Rio Grande do Sul.
O ônibus incorpora as exigências de operação de um sistema de corredores modernos de transportes (BRT – Bus Rapid Transit), que exige mais qualidade, mas pode ser usado em vias comuns. Além de um novo design, o veículo teve o sistema de iluminação qualificado, com o uso de LED, poltronas modernizadas, com maior espaço entre elas e melhor ergonomia, elevador para portadores de deficiência na segunda porta, maior área envidraçada para a visibilidade por parte dos motoristas e passageiros e sistema de gerenciamento. A capacidade pode chegar a 170 passageiros transportados.
O Comil Doppio BRT da Viação Ouro Verde é encarroçado sobre chassi O 500 M, da Mercedes Benz, com a tecnologia denominada pela montadora de BlueTec 5, que segue as normas de redução de emissão de poluentes em vigor desde janeiro deste ano que têm como base os parâmetros internacionais Euro V. O motor é menos poluente, considerado mais econômico e no sistema de escape, há eletronicamente a injeção de um fluido, o ARLA 32 (Agende Redutor Líquido Automotivo, com 32,5% de uréia industrial) que em contato com os gases provoca uma reação química reduzindo o nível de poluição. Deixam de ser lançados no ar, de acordo com a nova legislação, 80% de materiais particulados e 63% de óxidos de nitrogênio.
O Grupo de Belarmino deve continuar renovando a frota com os novos modelos da Comil. As empresas de serviços rodoviários, intermunicipais e fretamento do grupo também receberam modelos da encarroçadora.
Viação Ouro Verde vai operar em Campinas e Sumaré, no Interior de São Paulo, com um novo modelo de ônibus articulado que segue as exigências de operação de corredores modernos do tipo BRT – Bus Rapid Transit. Veículo da Comil traz inovações de design, conforto e segurança. Foto: Fermino Kozak.
Viação Ouro Verde vai operar em Campinas e Sumaré, no Interior de São Paulo, com um novo modelo de ônibus articulado que segue as exigências de operação de corredores modernos do tipo BRT – Bus Rapid Transit. Veículo da Comil traz inovações de design, conforto e segurança. Foto: Fermino Kozak.
Ônibus Comil Doppio BRT da Viação Ouro Verde já é encarroçado sobre chassi da Mercedes Benz que segue a nova legislação de redução de poluentes com base nas normas internacionais Euro V. Além de operações mais limpas, consumo e ruído do novo modelo são menores. Foto: Fermino Kozak
Ônibus Comil Doppio BRT da Viação Ouro Verde já é encarroçado sobre chassi da Mercedes Benz que segue a nova legislação de redução de poluentes com base nas normas internacionais Euro V. Além de operações mais limpas, consumo e ruído do novo modelo são menores. Foto: Fermino Kozak

GUARULHOS

A frota de ônibus municipais de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi ampliada neste dia 16 de outubro para 900 veículos com a inclusão de 87 unidades. Destaque para a entrega da Empresa de Ônibus Vila Galvão. Entre os 20 veículos trazidos para a empresa, o de prefixo 2225 é de tecnologia menos poluente, que segue as determinações do Proconve P 7 (fase 7 do Programa Nacional de Controle da Poluição por Veículos Automotores) com base nas normas internacionais Euro V. Trata-se de um Caio Apache Vip, chassi Mercedes Benz OF 1721 Euro V. O modelo usa o sistema de redução catalítica seletiva, pelo qual no sistema de escape do veículo é injetado um fluido a base de uréia industrial, denominado ARLA 32 – Agente Redutor Líquido Automotivo.
Os ônibus e caminhões que seguem os padrões Euro V, em vigor no Brasil desde janeiro deste ano, podem reduzir em 80% a emissão de materiais particulados e em 63% de NOx – Óxidos de Nitrogênio. Com a injeção do ARLA nos gases de escape, há uma reação química pela qual no lugar dos poluentes é liberado nitrogênio puro. O diesel usado nos ônibus e caminhões de padrão Euro V é menos poluente também. Denominado de S 50, com 50 partes de enxofre por milhão, é considerado mais limpo que o Diesel S 500 que tem sido substituído aos poucos. O S 50 é mais usado atualmente em frotas de ônibus urbanos em regiões metropolitanas.
A partir do ano que vem, a Petrobrás deve introduzir o Diesel S 10, ainda menos poluente.
O diretor da Empresa de Ônibus Vila Galvão, José Roberto Yasbek Felício, revelou que negocia a compra de novas unidades do padrão Euro V e que tem adaptado a garagem da companhia para armazenar o fluido ARLA 32, para ampliar a capacidade de armazenamento do Diesel S 50 bem como para seguir as novas determinações da CETESB quanto ao descarte e à coleta de resíduos e materiais particulados.
A entrega nos novos ônibus foi feita no recém inaugurado Terminal São João, que recebe diariamente cerca de 40 mil pessoas.
Os veículos já começaram a prestar serviços.
A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu nesta terça-feira, 87 ônibus novos, o que amplia a frota municipal para 900 unidades. Foto: Jacques Miranda.
A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, recebeu nesta terça-feira, 87 ônibus novos, o que amplia a frota municipal para 900 unidades. Foto: Jacques Miranda.
Entre os veículos novos apresentados à população, destaque para o ônibus número 2225, modelo Caio Apache Vip, Mercedes Benz OF 1721, da Empresa Vila Galvão. Ônibus já segue as determinações de redução à emissão de poluentes com base nas normas internacionais Euro V, que podem, por exemplo, diminuir em 80% o lançamento na atmosfera de materiais particulados. Foto: Jacques Miranda.
Entre os veículos novos apresentados à população, destaque para o ônibus número 2225, modelo Caio Apache Vip, Mercedes Benz OF 1721, da Empresa Vila Galvão. Ônibus já segue as determinações de redução à emissão de poluentes com base nas normas internacionais Euro V, que podem, por exemplo, diminuir em 80% o lançamento na atmosfera de materiais particulados. Foto: Jacques Miranda.

RECIFE- CONHEÇA O NOVO ACESSO VIÁRIO DO PINA ,É A VIA MANGUE SE VESTINDO.


Um novo acesso foi criado em parceria pela Prefeitura do Recife no Pina para facilitar a ligação de quem sai do Jardim Beira-Rio e, principalmente, do Rio Mar Shopping, e quer chegar à Avenida Domingos Ferreira sem precisar retornar à Avenida Herculano Bandeira. A Avenida República Árabe Unida ganhou um prolongamento até a Rua Encanta Moça. A partir daí, o condutor entrará à esquerda para chegar à Rua Carneiro Pessoa, também no Pina, acessando a Domingos Ferreira.  Um trecho de 200 metros do canteiro central da via foi retirado para permitir que os motoristas que usarão o novo acesso possam trocar de faixa na Domingos Ferreira sem precisar fazer giro de quadra. Devido às mudanças, a Rua Encanta Moça deixará de ter mão dupla entre a Rua São Luis e a Travessa Encanta Moça. O estacionamento também será proibido no trecho.
Confira a nova rota no vídeo abaixo:

Postado por Roberta Soares

RECIFE- AV DOMINGOS FERREIRA E SEU ENGARRAFAMENTOS? CADÊ AS VIAS EXPRESSAS PRA BUSS.

terça-feira, 23 de outubro de 2012
Está sendo preciso construir uma Via Expressa para que os governantes achassem possível a implantação de um corredor na Av. Domingos Ferreira. Com a implantação da Via Mangue já próximo dos 40% da obra concluída, espera-se que a conclusão completa desta via expressa aconteça no final de 2013.

Uma ordem de prioridades no mínimo injusta, pois a população doRecife está sofrendo todos os dias com os engarrafamentos em quase toda a cidade e a raiz do problema é a falta de investimentos em transporte público na cidade, especialistas e urbanistas criticam esses modelos de implantação de vias e viadutos, principalmente na cidade do Recife onde não tem mais espaços sequer para construções de novas vias, onde se chegou ao passo de se implantar uma via expressa sobre o mangue, mas você já parou para se perguntar porque esta Via Mangue não poderia sim ser usada de maneira mais justa como uma via Expressa de Ônibus, ou mesmo com um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pois muito já se fala que esta Via Expressa logo estará congestionada devido ao número de carros que entram em circulação todos os dias.

O certo é que quando falamos que temos que priorizar o transporte coletivo na cidade do Recife,  temos que tomar vias já existentes e dividi-las de forma justa com a implantação de faixas e corredores para ônibus. Vias com grande circulação de ônibus hoje não tem prioridade para circulação, o Blog Meu Transporte vem batendo na tecla que o Recife há mais de 04 anos não ganhou um sequer km de corredor ou faixa para ônibus, e neste mesmo prazo vimos a duplicação de viadutos e mudanças em algumas vias, mas nenhuma medida que priorizasse o transporte coletivo.
Avenida Domingos Ferreira / Acervo: Blog Meu Transporte

Segundo a Prefeitura da Cidade, a construção deste corredor no momento é inviável devido ao grande fluxo de carros, ora, se a implantação de corrredores visa melhorar a qualidade do transporte público e consequentemente atrair as pessoas que usam carros para dentro do sistema, mas se formos levar também em conta, hoje a Avenida Domingos Ferreira tem 06 faixas de rolamentos com apenas um sentido, e nenhuma prioriza os ônibus, na qual leva mais de 70% da população. Se fossemos levar esta conta de maneira exata de acordo até a constituição, na qual todos tem o mesmo direito e por aí se vai, das 06 faixas, 04 teriam que ser destinadas aos ônibus, mas infelizmente não é assim.

‘’Então como é que o cidadão que está no seu carro, mesmo no engarrafamento, vai deixar seu carro, se ele vê ao seu lado o ônibus parado ao seu lado no mesmo congestionamento, agora imagine isso ao contrário’’.

Outras vias da cidade também poderiam receber corredores e faixas exclusivas para ônibus como: Av. Mascarenhas de Moraes,Avenida Norte, Av. Recife, Estrada dos Remédios, Av. Cosme e Viana, Av. Abdias de Carvalho entre outras.

Nota da Prefeitura em seu Site fala apenas da possibilidade de implantação do corredor de ônibus e o resto só fala em ampliação do sistema viário ´´para os carros’’.

Via Mangue - Estão previstos cerca de R$ 553 milhões em recursos provenientes da Prefeitura do Recife e Governo Federal. O investimento irá modernizar a infraestrutura da capital, com obras de urbanização, saneamento e habitação. O novo corredor viário será uma alternativa de tráfego para milhares de pessoas que moram nos bairros da Zona Sul e irá expandir o desenvolvimento econômico de uma região considerada um importante polo de serviços do Recife. Além disso, o empreendimento foi responsável por gerar 1.200 empregos diretos e indiretos. Esses trabalhadores vêm atuando nos seis canteiros de obra, localizados no Cabanga, Aeroclube, Rua Antonio Falcão, Ruas Imperial e nas comunidades Encanta Moça e Jardim Beira Rio.

Além do benefício relacionado à mobilidade urbana, a implantação do corredor viário criará um cinturão de proteção do manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul. Além das intervenções viárias, o projeto contempla a construção de três habitacionais, que já foram entregues, beneficiando, ao todo, 992 famílias que moravam em palafitas e locais próximos ao trajeto da via.

Blog Meu Transporte

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

BRASIL = AGRALE VEM VEM COM TUDO


cactourbana | AGRALE 50 ANOS: O ÔNIBUS CADA VEZ MAIS BRASILEIRO
19/10/12 16:43Denunciar
 
 

AGRALE 50 ANOS: O ÔNIBUS CADA VEZ MAIS BRASILEIRO

Hoje a produção de ônibus representa cerca de 50% da linha de veículos da Agrale. Empresa pretende crescer cada vez mais no setor e tem boas perspectivas com o veículo de 17 toneladas, que não vai ser apenas mais um ônibus de motor dianteiro no mercado, promete a empresa. Foto: Adamo Bazani.

Agrale 50 Anos: O ônibus cada vez mais brasileiro
Empresa que começou atuar no setor de motores estacionários e tratores agrícolas tem no ônibus seu principal produto e sem esquecer-se dos outros ramos pretende crescer mais no segmento de transporte coletivo de passageiros
ADAMO BAZANI – CBN
Uma empresa tipicamente nacional que resiste por 50 anos tem muita história para contar. Fatos bons, como o crescimento do País, a evolução tecnológica, conquistas de políticas sociais e outros nem tão positivos, como a nebulosa época da Ditadura Militar, as desigualdades de oportunidades e os vários planos econômicos e a galopante inflação.
A Agrale, que neste ano completa meio século de existência, passou por todas estas fases.
A empresa, fundada em 14 de dezembro de 1962 como Agrisa – Indústria Gaúcha de Implementos e Maquinários Agrícolas S.A., passando a ser denominada Agrale em 14 de outubro de 1965, quando foi adquirida pelo Grupo Francisco Stedile, é de capital 100% nacional e como uma boa brasileira precisou de muita originalidade e flexibilidade para enfrentar todas as instabilidades que, infelizmente, são típicas da história político-econômica brasileira.
Foi aí que o ônibus entrou nos planos da Agrale e hoje é o principal tipo de veículo feito pela companhia, que é a terceira maior produtora geral do País do setor e hoje, já é a segunda maior empresa que faz ônibus na Argentina.
Até a primeira metade dos anos de 1990, o Brasil enfrentava uma inflação absurda. No ano de 1993, mesmo depois do Plano Collor II, a taxa acumulada era de 2 mil 708,6 por cento ao ano. Isso mesmo. Todo este percentual só de inflação.
Praticamente todos os setores econômicos sentiram. E como a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, a agricultura, em especial a familiar, foi uma das mais abaladas. O crédito para o produtor agrícola era muito difícil e isso atingiu em cheio as empresas que faziam tratores, peças, motores e equipamentos para o setor.
“Muitas empresas quebraram nesta época. Todos foram afetados. Foi aí que pensamos: Que tipo de empresa podemos ser? Foi necessário explorar outros campos de atividade. Vimos que o segmento de ônibus, apesar de todas as dificuldades no País tinha uma demanda. Então, em 1996, a Agrale colocava no mercado seu primeiro chassi para micro-ônibus, que era realmente voltado para o transporte de passageiros e não somente um chassi de caminhão adaptado para ser encarroçado” – recorda-se Hugo Domingos Zattera, diretor-presidente da Agrale.
Em 1998, veio a parceira com Marcopolo para a fabricação do miniônibus Volare. Foi o destaque para ambas marcas brasileiras. Ainda hoje, os produtos da Agrale/Volare são líderes no segmento de miniônibus, com uma gama maior de veículos. De 1998 para cá, foram mais de 41 mil miniônibus da parceira.
Definitivamente o ônibus marcou uma nova fase para a Agrale.

CRESCIMENTO MESMO EM ÉPOCA DE RETRAÇÃO E NOVOS PLANOS:

O Programa Caminho da Escola representa importante fatia da produção de ônibus para a Agrale. O modelo 4 X 4, para áreas de difícil acesso, já foi homologado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e faz parte também das encomendas do Programa PAC Equipamentos. Foto: Adamo Bazani.

Para o ano de 2012, a Agrale prevê faturar R$ 1 bilhão e, na contramão do mercado de veículos movidos a diesel, afetado pelas renovações antecipadas em 2011 por conta da entrada das novas normas de restrição à poluição com base nos padrões internacionais Euro V que deixaram os veículos mais caros, a Agrale estima um crescimento na ordem de 10% a 12%.
A estimativa é de 8 mil veículos produzidos, entre carros de defesa para Forças Armadas, especiais para mineração e serviços em áreas de difícil acesso, caminhões e ônibus, além de 2 mil 200 tratores. Mais da metade dos veículos produzidos corresponde a chassi de ônibus.
E se o ônibus marcou nos anos de 1990 uma nova fase na história da Agrale, aos 50 anos também é pelo ônibus que a empresa deve continuar crescendo.
O “Programa Caminho da Escola”, do Governo Federal, que tem o objetivo de proporcionar acesso aos estabelecimentos de ensino em áreas com más condições de tráfego, como comunidades e zonas rurais, revela boas perspectivas para a Agrale neste ano e em 2013.
Em 2012, só para o programa serão entregues no total cerca de mil miniônibus escolares e em 2013, serão 1.500 unidade, com destaque para o modelo de tração 4 X 4, único no mercado de ônibus e que foi homologado pelo FNDE – Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação.
Mas a Agrale quer torna-se ainda maior no setor de ônibus: literalmente. Por isso vai agora integrar o maior segmento de transporte coletivo de passageiros sobre pneus: o da categoria de 17 toneladas, que hoje responde por 40% do mercado nacional.

Linha de produção de ônibus da Agrale, na fábrica 02 em Caxias do Sul. Por conta das perspectivas de alta de produção e da entrada da empresa no segmento de 17 toneladas, planta vai ser ampliada em 6 mil metros quadrados. Foto: Adamo Bazani.

O MA 17.0 já está em testes pela fabricante e em circulação por algumas empresas de ônibus que são parceiras da companhia. Uma delas, a Visate – Viação Santa Tereza de Caxias do Sul, que opera na mesma cidade onde a Agrale possui três plantas, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, vai começar a transportar em breve passageiros no novo veículo, que recebeu carroceria Marcopolo Torino.
O ônibus vai exigir ampliações na Fábrica 02, montadora de veículos, de Caxias do Sul. A planta será ampliada até janeiro de 2013, em 6 mil metros quadrados, o que vai exigir um investimento em torno de R$ 9 milhões. A Unidade 03, que faz componentes para tratores e veículos, vai ser ampliada em 1,5 mil metros.
“O MA 17.0 é um veículo maior e necessita de uma linha de montagem dele mesmo, além de uma área de estocagem de peças e componentes maior também. Assim, não é que as plantas da Agrale estejam no seu limite de produção, pois, se fosse o caso, poderíamos criar mais um turno. É que nasce um novo produto” – disse Edson Martins, diretor de suprimentos da Agrale.
“O MA 17.0 não vai ser só um ônibus no mercado. Vai apresentar diferenciais em relação aos que já existem, tanto em economia e melhor manutenção para o frotista e conforto para o motorista, cobrador e passageiro. Os testes realizados até agora tiveram resultados muito positivos” – disse Silvan Poloni, gerente nacional de vendas da Agrale.
O Agrale MA 17.0 tem motorização dianteira MWM e caixa de câmbio Eaton e além de ter aplicação para operações urbanas, pode ser usado em serviços de fretamento e intermunicipais de curtas e médias distâncias.
“Além do mercado interno, nosso objetivo com o MA 17.0 são as exportações. A Agrale já tem uma atuação significativa na Argentina nas operações urbanas, sendo a segunda maior fabricante de ônibus lá, e exporta para vários países”, segundo Flávio Crosa, diretor de vendas da Agrale.

Linha de veículos de defesa Marruá, da Agrale, tem sido bem recebida pelo mercado é outra aposta de crescimento da empresa. O Exército Brasileiro já conta com centenas de unidades. Há estimativas de exportações para Forças Armadas Internacionais. Foto: Adamo Bazani.

Quando o assunto é ônibus, não dá para esconder o otimismo por parte da diretoria da Agrale. Mas este otimismo é acompanhado por cautela.
“Vamos sim reforçar nossa atuação em ônibus, que hoje representa mais de 50% de nossas operações de veículos. O (Programa) Caminho da Escola e o Chassi de 17 toneladas são provas disso. Mas não vamos deixar de lado os outros setores que a Agrale atua. Temos boas perspectivas na área de tratores, com crescimento de 14,2% entre 2011 e 2012, o veículo de defesa e para aplicações severas, o Marruá, tem siso um sucesso e vamos continuar investimentos para ampliar e aperfeiçoar os outros negócios da Agrale. É a história de nunca colocarmos todos os ovos numa única cesta”, explicou o diretor-presidente da fabricante, Hugo Domingos Zattera.
“Temos uma estratégia de equalização das linhas de produção. Assim, quando um setor não está com o desempenho satisfatório, outro vai estar melhor. Além disso, nossa forma de capitalização é a geração de recursos próprios. Por que este ano vamos faturar R$ 1 bilhão e não mais que isso, apesar de o número ser bom? Porque para nós, a qualidade do crescimento é melhor que a quantidade. Com isso, crescemos com base sólida. É assim que uma empresa tipicamente nacional sobrevive às instabilidades econômicas e também à competitividade que é muito grande nos setores que atuamos, além das sondagens externas” –definiu Rogério Vacari, diretor-executivo da Agrale.
PARCERIAS:

Ônibus elétrico híbrido da Agrale marca a entrada definitiva da empresa na era da tração elétrica, uma tecnologia menos poluente. Veículo foi apresentado em 2009. Na Rio +20, neste ano, empresa apresentou veículo de defesa Marruá totalmente elétrico, com baterias carregadas em fontes externas. Foto: Adamo Bazani.

O fato de uma empresa ter o capital 100% nacional e uma forma de capitalização com a geração de recursos próprios não a torna uma ilha.
“Boa parte do crescimento da Agrale se deu por conta de parcerias. Faz parte da história da empresa” – revelou o diretor –presidente da empresa, Hugo Domingos Zattera.
Atualmente, no setor de ônibus, a maior parceria se dá com Marcopolo para a fabricação do mini Volare, responsável desde 1998 por 41 mil veículos produzidos. Na área de caminhões, a parceria é com a norte-americana Navistar, que teve início no mesmo ano, em 1998. Na unidade 02 de Caxias do Sul, a mesma onde são feitos os ônibus, a Agrale monta os caminhões médios e pesados com a marca International.
“A parceria com a Navistar é um dos poucos casos que uma empresa confia à outra praticamente todo o processo de montagem. E esperamos mais parcerias. Acordos são uma tradição na Agrale. Queremos alianças que tragam vantagens e sinergias para os dois lados” – disse Hugo Zattera.
Entre as novas parceiras está uma empresa da África do Sul de blindagem de veículos de defesa.

Dos pequenos tratores dos anos de 1960 às máquinas de grande porte, a Agrale sempre esteve presente no setor agrícola, mas nos anos de 1990 teve de diversificar a atuação por conta de restrição de crédito aos produtores rurais. Foi aí que entrou o ônibus na história da empresa.

A história mostra esta tendência de parcerias da Agrale.
Hugo Zattera explica que nos anos de 1970, a burocracia na época do então presidente da Ditadura Militar, Ernesto Geisel, impediu a primeira grande parceria internacional da Agrale.
“Estava tudo certo para fecharmos um acordo com a Renault, a original mesmo, para a produção da primeira linha de tratores com tração 4 X 4 no Brasil. Mas na época tinha o CDI – Conselho de Desenvolvimento Industrial, do Governo Federal. Apesar de o dinheiro ser do empresariado e os riscos serem assumidos pelos investidores, era o Governo que determinava o que poderia ou não ser feito. Na época havia a empresa CBT – Companhia Brasileira de Tratores, que estava passado por dificuldades financeiras. Com o pretexto de protegê-la, dizendo que uma parceria com a Renault contrariaria a política em prol da indústria nacional, Geisel e sua equipe não deixaram a parceria. Acabou que não tivemos trator 4 X 4 e a CBT fechou de todo o jeito” – relembra Hugo Zattera.
Uma parceria internacional para a produção de tratores pesados se deu apenas em 1988. Antes mesmo do conceito do Mercosul, a Agrale fez uma parceria com a Argentina, de uma forma que equilibrava a balança entre os dois países na negociação.
O acrodo foi com Deutz, de origem alemã. A Agrale mandava os caminhões sem motor para a Argentina, que por sua vez, remetia os tratores para o Brasil.
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS:

Agrale começou no setor de caminhões em 1982, com a carreta agrícola TX 1100, de 36 cavalos. O veículo foi bem aceito e a empresa aproveitando carências do mercado começou a oferecer soluções e hoje atua em diversos segmentos de caminhões de 6,5 a 22 toneladas. Foto: Adamo Bazani.

No atual cenário, a empresa destaca a importância de programas governamentais para crescimento industrial, ainda mais em época de incertezas globais e dificuldades de crédito.
Além do Programa Caminho da Escola, responsável por grande parte das vendas da Agrale, o Programa PAC Equipamentos, que também visa, entre outros objetivos, possibilitar melhor acesso de estudantes em áreas difíceis, vai estimular a venda de ônibus. Só o PAC Equipamentos prevê a aquisição de 8 mil 340 ônibus de diversas marcas.
A Agrale também estuda, ainda no contexto do PAC Equipamentos, a participação na licitação de patrulhas agrícolas, que prevê compra de 3 mil tratores usados em área rural com implementos para prestação de serviços.
“O programa de financiamento a caminhoneiros também é uma dádiva. São juros com boas taxas e que vão estimular a renovação da frota de caminhões. Mas há de se ter em mente também que existe um espaço entre a oferta de recursos e a percepção de mercado e ainda sua ação. Primeiro, o caminhoneiro deve se sentir seguro para investir. Entender taxas, prazos e condições. Depois, ainda há muita cautela e severidade no exame por parte dos bancos quanto aos créditos” – disse o diretor-presidente da empresa Hugo Zattera.
Para ele, é um orgulho e uma prova de que a o brasileiro tem uma garra empreendedora ver que o multicultivador, um tratorzinho de duas rodas, o primeiro produto da Agrale, abriu caminho para uma linha grande de soluções para a agricultura familiar e de grande porte, que o caminhão TX 1100, lançado em 1982 como uma carreta agrícola, com 36 cavalos de potência, deu início a uma linha de veículos que hoje conta com carros de defesa, caminhões de diversas aplicações, ônibus modernos e com soluções em tecnologia limpa, como o carro de defesa Marruá totalmente elétrico, apresentado na Rio +20 neste ano e o ônibus elétrico híbrido em série, que reduz em até 90% a emissão de alguns poluentes e em 30% o consumo de diesel, apresentado em 2009.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

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