quinta-feira, 21 de março de 2013

GRANDE RECIFE = PARTINDO DO GRTC ESSA HISTORIA DE NÃO PODER É SIMPLESMENTE FALTA DE PULSO E EMPURRAR COM A BARRIGA... NORMAL PRA ESTE ÓRGÃO TÃO TRAPALHÃO

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois corredores de transporte de primeiro mundo, que se propõem a ser eficientes, rápidos, com ônibus confortáveis (Bus Rapid Transit – BRT), de alta capacidade e refrigerados. Quase 50 quilômetros de faixas prioritárias ao transporte público, inclusive em vias predominantemente tomadas por carros, e R$ 300 milhões de reais em investimentos. Mas com uma falha: a falta de integração. Os Corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, a grande aposta de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014, não irão se integrar. Ou seja, para sair de um e acessar o outro o passageiro terá que pagar uma nova tarifa. Precisará até mesmo andar para trocar de corredor. Serão sistemas independentes. Embora se cruzem na Avenida Agamenon Magalhães.

A falta de integração não desmerece a qualidade dos projetos. Nem de longe, afirmam técnicos. Mas que faz falta, faz. Os passageiros que seguirem pelo Corredor Leste-Oeste, vindos daAvenida Caxangá, eixo principal do projeto, por exemplo, terão que descer na Praça do Derby, atravessar as vias e chegar à Agamenon Magalhães para acessar o Corredor Norte-Sul. A única opção de integração, pelo menos de acordo com a rede planejada, será pegar uma linha de BRT que integrará no terminal de Joana Bezerra, seguindo para outros destinos do Grande Recife. O mesmo acontecerá com o passageiro que fizer o percurso oposto: estiver usando o Norte-Sul e quiser entrar no Leste-Oeste.

Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporteargumentam que existem outras formas de fazer a integração, a partir de um dos oito terminais integrados que irão compor os dois corredores (na verdade, cinco já existem). Mas incomoda saber que os dois corredores de BRT, que seguem a mesma proposta operacional, se encontrarão sem ter comunicação um com o outro. Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio, explica a falta de integração, argumentando que, no momento, não existe viabilidade técnica. “Promover a integração entre os dois corredores é difícil tecnicamente. O Norte-Sul passa pelas pistas centrais da Agamenon, com estações sobre o canal. Já o Leste-Oeste cortará a avenida pelo centro de uma via, no caso pelo Derby. Qualquer intervenção no entorno da Praça do Derby é complicada porque exige diversas autorizações relacionadas com a preservação do patrimônio histórico. No futuro, poderemos encontrar uma solução. Mas agora não temos.”

No entendimento do Grande Recife Consórcio, a falta de integração entre os corredores não será um problema porque o principal destino dos usuários é o Centro do Recife, não a Agamenon Magalhães. “Nossas pesquisas de demanda apontaram que 60% das pessoas querem chegar à Avenida Cruz Cabugá. Sendo assim, estarão bem atendidas, já que o corredor vai até o TI Recife, integrado com o metrô”, explicou. Menezes lembra, ainda, que os passageiros continuarão com as mesmas opções de linhas oferecidas atualmente, sendo agregado ganhos, como conforto e redução do tempo de viagem em 1h no percurso total.

César Cavalcanti, diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), critica a falta de integração. “O motivo apresentado pelo Estado explica a falta de integração, mas não justifica. Mesmo que a demanda de passageiros pela Agamenon não seja tão alta. De fato, é difícil encontrar uma solução para aquele ponto, mas é possível. Principalmente atualmente. Quem sabe um terminal subterrâneo não seria uma opção? Em São Paulo, por exemplo, existem praças ocas, que possuem estacionamentos sob elas. Poderíamos adaptar a ideia para um terminal”, sugere o diretor e consultor em transporte.

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA CONTINUA SENDO O GRANDE PROBLEMA

O comportamento dos BRTs na Avenida Conde da Boa Vistacontinua sendo o grande dilema do governo do Estado para operacionalizar o Corredor Leste-Oeste. Embora na gestão Eduardo Campos o Estado tenha redefinido o corredor de transporte apenas a partir do Derby, seguindo até Camaragibe, operacionalmente o sistema tem que chegar ao Centro do Recife. Ou seja, os BRTs precisam alcançar a Avenida Guararapes, ponto de retorno das linhas para a região Oeste, passando pela Avenida Conde da Boa Vista, alvo de muita polêmica desde que um corredor de ônibus, com estações centrais, foi implantado nela, há quatro anos.

O fato é que o projeto implantado ainda nas últimas gestões do PT à frente da capital terá que ser destruído ou, no mínimo, completamente alterado. Há a possibilidade, inclusive, de ser totalmente desfeito, o que deverá gerar mais polêmica, caso a população lembre que foram investidos R$ 15 milhões no projeto. Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte têm quebrado a cabeça há mais de um ano, discutindo possibilidades com a Prefeitura do Recife. Mas não há muito o que fazer. O BRT precisa de uma faixa única, exclusivamente dele, para conseguir ter velocidade comercial, além de estações próprias, que permitam ao passageiro pagar a passagem ainda na estação e embarcar no mesmo nível do piso do ônibus.

“Precisamos manter essas características, caso contrário o sistema perderá o ganho que teve anteriormente, ao longo do corredor. Por isso, pelo menos por enquanto, a solução que encontramos é usar veículos de BRT com porta também do lado direito, para que, ao entrar na Conde da Boa Vista, eles possam usar as paradas existentes enquanto promovemos a reforma para transformar a avenida num corredor de BRT”, explica Nelson Menezes.          
             
por Roberta Soares
De Olho no Trânsito | JC Online

quarta-feira, 20 de março de 2013

GRANDE RECIFE - TUNEL DA ABOLIÇÃO RECEBEU SUA ALFORRIA PRA SAIR DO PAPEL.





A partir desta quarta-feira (20), os motoristas e usuários de ônibus que cruzam a Avenida Caxangá, pela Real da Torre, ou que seguem da Caxangá para a rua Benfica precisam estar atentos às alterações que serão feitas no trânsito do local. As mudanças são necessárias para que sejam iniciadas as obras de construção de um túnel em frente ao Museu da Abolição, no bairro da Madalena. 

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Governador Eduardo Campos e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral. 

O empreendimento está integrado ao corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste/Oeste, que irá do bairro do Derby até Camaragibe, e trará mais agilidade, conforto e segurança para os motoristas e usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros que circulam na área. A contrução do túnel está orçada em 16 milhões de reais.

Pelo projeto publicado no Diário Oficial em 22 de junho de 2012, a estrutura passará sob a Avenida Caxangá, entre as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva. Após a construção do túnel será possível eliminar o semáforo entre a Avenida Caxangá e a Rua Benfica, garantindo mais velocidade ao trânsito da área. Com isso, os veículos que trafegam pela Rua Real da Torre poderão passar pelo túnel, e os ônibus que rodam pela Avenida Caxangá em direção à Benfica, trafegarão pela via construída por cima da estrutura.

A obra será realizada em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. Na primeira etapa da interdição, que começa nesta quarta (20) e segue até o dia 28 de março, uma faixa da Real da Torre (entre a José Osório e a Av. Caxangá) será interditada, ficando duas faixas para o tráfego misto. Nesta fase, serão demolidos 17 imóveis localizados na Rua João Ivo da Silva, incluindo a igreja do final da Av. Caxangá. 

Essa intervenção também vai provocar a desativação da primeira parada de ônibus da Rua João Ivo da Silva e os usuários devem embarcar ou desembarcar na parada anterior, na Real da Torre, ou na seguinte, na própria João Ivo da Silva.

Com as alterações no trânsito que iniciarão nesta semana, os motoristas que seguirem pela Real da Torre em direção ao subúrbio não poderão seguir em frente no cruzamento com a José Osório e terão que entrar à direita na via. Todos os desvios serão feitos pela Rua José Osório, que passará a ser apenas sentido únido, na direção Centro/Subúrbio. Hoje a via é mão dupla.

Para quem segue pela Rua Real da Torre e pretende retornar ao Centro da cidade a orientação é outra. Será necessário entrar na Rua José Osório até chegar à Avenida Caxangá. Uma vez na Caxangá, os motoristas terão que pegar à direita e fazer um giro de quadra.

Equipes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano já estão na região distribuindo panfletos e informando as mudanças no trânsito para a população. 

Mudanças no Transporte coletivo

Durante as obras, as linhas que seguem pela Rua Real da Torre, em direção à Rua João Ivo, precisarão realizar um desvio que seguirá pela Rua José Osório, Avenida Caxangá, Rua Carlos Gomes, Rua Manoel Câmara, retornando à Rua João Ivo da Silva. A linha 412 – San Martin/Largo da Paz sai da Avenida Caxangá para a Rua Carlos Gomes. 
Abaixo, as linhas que serão atendidas pela segunda parada da Rua João Ivo da Silva e terão seu itinerário alterado após a Rua Real da Torre. 

Real da Torra/João Ivo da Silva 

313 San Martin (Abdias de Carvalho) 
314 Mangueira 
315 Bongi 
321 Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) 
322 Jardim São Paulo (Bacurau) 
324 Jardim São Paulo (Piracicaba) 
331 Totó (Jardim Planalto) 
332 Totó (Abdias de Carvalho) 
333 Totó (Bacurau) 
341 Curado I 
411 Estrada dos Remédios 
426 Torrões (Bacurau) 
680 Vasco da Gama/Afogados 
700 Beberibe/Afogados 
800 Dois Unidos/Afogados 
870 Caixa D’água/Afogados 
914 PE-15/Afogados 

O Grande Recife estará com divulgadores espalhados entre a Av. Caxangá, a Rua Real da Torre e a primeira parada da Rua João Ivo da Silva para poder guiar os usuários que ainda não estiverem cientes das alterações. 

Para o secretário Danilo Cabral todas as interdições serão feitas baseadas no Plano de Circulação realizado para a área. "Todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os transtornos aos motoristas e usuários de ônibus, mas é importante lembrar que o tráfego na área é muito grande e vamos precisar contar com a compreensão da população", ressaltou o secretário Danilo Cabral, informando que são mais de 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulando nas vias do entorno da Real da Torre.

CORREDOR NORTE/SUL - Nesta segunda (18), além do Túnel da Abolição, o Governador Eduardo Campos também autorizou a realização de serviços que darão continuidade ao Corredor Exclusivo de Ônibus do Eixo Norte/Sul. Serão alargadas as pontes sobre o Rio Beberibe (Ponte Preta), próxima ao Parque Memorial Arcoverde, e o canal da Malária, nas imediações do Atacadão da Pan Nordestina, ambas em Olinda. O serviço está orçado em 3,1 milhões de reais.


https://www.facebook.com/RecifeMobilidadePe

sábado, 16 de março de 2013

GRANDE RECIFE - RENOVAÇÃO ITAMARACÁ

https://www.facebook.com/RecifeMobilidadePe


Já está em operação um dos mais novos ônibus da Itamaracá Transportes, trata-se de um veiculo alongado com capacidade de transportar 53 pessoas sentadas.

Este ônibus tem a carroceria Comil Svelto e com bancos acolchoados para dá mais conforto aos passageiros, além de ser adaptado para pessoas com deficiência física.

Renovação

Buscando sempre melhorar a qualidade dos serviços prestados, a Itamaracá comprou mais 20 ônibus novos. Serão 15 radiais (azuis) e 5 perimetrais (vermelhos). Os veículos tem três eixos e motorização 17230 OD euro V, modelo capaz de economizar uma quantidade maior de combustível e poluir menos o ar.

Sinalerias em LED, montada sobre máscara plástica injetada, deixando a traseira mais moderna, atraente e iluminada, além de proporcionar facilidade de manutenção.

O novo ônibus colocado em operação está circulando na Linha PE-15, por se tratar de uma linha com grande demanda, apropriada para veículos com grande capacidade.

Blog Meu Transporte

sexta-feira, 15 de março de 2013

GRANDE RECIFE: AV. NORTE SERÁ MODERNIZADA


Uma esperança para a Avenida Norte

Publicado em 13/03/2013, Às 21:00

Uma luz surgiu no fim do túnel para a esquecida e abandonada Avenida Norte, um dos mais importantes corredores viários do Recife, com nove quilômetros de pura degradação que não condizem com sua importância na malha viária da capital e também da Região Metropolitana. Os recursos ainda não estão liberados e até isso acontecer levará, no mínimo, um ano, mas na semana passada o projeto de construção de um corredor de transporte público operado por BRTs (Bus Rapid Transit) ganhou novo fôlego ao ser aprovado tecnicamente pelo governo federal dentro do novo Programa de Aceleração do Crescimento, agora batizado de PAC da Pavimentação. O corredor, preterido num consenso entre o governo do Estado e a antiga gestão da Prefeitura do Recife por falta de recursos, poderá mudar a face da via, resgatando a mobilidade que vem sendo perdida dia após dia no corredor.
O corredor de BRT, pelo projeto básico apresentado ainda na primeira gestão do governador Eduardo Campos, em 2010, traria um transporte de primeiro mundo à Avenida Norte, seguindo os princípios básicos do BRT: embarque em nível, pagamento antecipado das passagens e vias exclusivas para os veículos articulados. O futuro corredor teria 8,1 quilômetros de extensão – cinco deles elevados numa espécie de viaduto – e prazo de execução de 18 meses. Na época, o custo era de R$ 199 milhões. Pelo projeto básico, o corredor começaria na BR-101, no Terminal Integrado da Macaxeira, e seguiria até a Avenida Cruz Cabugá, no Centro da cidade. Entre a Macaxeira e o Vasco da Gama, seria em nível, ou seja, no chão, no centro da via. A partir daí, até o viaduto sobre a Avenida Agamenon Magalhães, passaria a ser elevado, a uma altura de sete metros do chão. Após o viaduto, voltaria a ser em nível. A avenida passaria a ter 17 estações de embarque e desembarque – dez delas no trecho elevado.
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O projeto é mais do que esperado porque a Avenida Norte está sufocada. E não é de hoje. Usada como rota de fuga de vias extremamente saturadas da Zona Norte da cidade, como as Avenidas Rosa e Silva e Rui Barbosa, há alguns anos tem extensos congestionamentos nos horários de pico e retenções durante todo o dia. O resultado é que todos sofrem: carros ficam retidos no trânsito pesado, ônibus não têm qualquer prioridade na via, fazendo com que passageiros realizem viagens demoradas em veículos lotados, e pedestres não dispõem de calçadas ou canteiro central. Esse é o cenário.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, lembrou, entretanto, que existe um longo caminho para que a implantação do corredor comece. “De fato, tivemos uma aprovação técnica dos Ministérios das Cidades e do Planejamento, mas agora precisamos preparar os projetos, reavaliar os custos e dar entrada em todo o processo. Em 2010, quando estávamos fechando os projetos para o PAC da Mobilidade, tivemos que preterir a Avenida Norte em função de outros projetos. Queremos viabilizá-lo, sabemos dos problemas que a via enfrenta hoje em dia e que a solução passa pela transformação em um corredor de transporte público, mas o caminho ainda é longo. Conseguimos a aprovação de R$ 192 milhões e precisamos rever o valor porque o pré-projeto está defasado”, explicou Danilo Cabral.
Leia mais na edição desta quinta-feira do Jornal do Commercio
Veja a opinião da população sobre os problemas e o projeto para a Avenida Norte:


Postado por Roberta Soares

domingo, 10 de março de 2013

OLINDA - ACIDENTE COM BUSS RODOTUR


Ônibus desgovernado derruba dois postes em Olinda. Dois carros são atingidosPor conta do acidente, a região está sem fornecimento de energia elétrica

Publicação: 10/03/2013 10:47 Atualização: 10/03/2013 12:37
Poste ficou pendurado na dianteira do veículo. Foto: Alexandre Brito/DP/D.A Press
Poste ficou pendurado na dianteira do veículo. Foto: Alexandre Brito/DP/D.A Press
Um ônibus desgovernado atingiu esta manhã dois postes na Avenida Getúlio Vargas, Bairro Novo, em Olinda. Um dos postes atingiu dois veículos, um Sandero e um Celta, que estavam estacionados na galeria Alameda do Sol.
Duas pessoas ficaram feridas e foram atentidas por uma equipe do Samu. No momento do acidente 20 pessoas estavam no ônibus.
Entre os postes atingidos, um era de alta tensão, que caiu sobre o veículo, ao lado do transformador. Alguns fios ficaram espalhados pela via. A área foi interditada para evitar choques elétricos. Por conta do acidente, a região ficou sem fornecimento de energia elétrica. De acordo com a Celpe, o abastecimento será normalizado após a conclusão de reparos na rede elétrica.
O motorista José Silvino da Silva Filho, de 59 anos, contou que perdeu o controle do veículo depois de desviar de um carro que cruzou na sua frente bruscamente.

Com informações do repórter Raphael Guerra

domingo, 3 de março de 2013

GRANDE RECIFE - UM DIA SEC 23

http://img229.imageshack.us/img229/1345/mapametrorecpc3.jpg

Transporte público em Dublin



Metrô de superfície. Em Dublin é chamado de LUAS. Confira o vídeo.

GRANDE RECIFE = TI XAMBÁ EM ABRIL E AS LINHAS FICARÁ ASSIM = texto de Fabricio dos Santos




LINHAS DO TI XAMBÁ E FROTA QUE IRA OPERAR EM CADA LINHA

831 AGUAZINHA / T.I XAMBÁ 3
841 NOVA OLINDA / T.I XAMBÁ 2
842 ÁGUAS COMPRIDAS/T.I XAMBÁ 4
843 ALTO DA BONDADE / T.I XAMBÁ 5
844 SANTA CASA/T.I XAMBÁ 5
847 ALTO NOVA OLINDA/T.I XAMBÁ 2
851 CÓRREGO DO ABACAXI/ T.I XAMBÁ 2
852 CAIXA D'ÁGUA / T.I XAMBÁ 5
838 ALTO DA CONQUISTA/T.I. XAMBÁ 7
892 ALTO DO CAJUEIRO /T.I. XAMBÁ 5
894 ALTO DA SUCUPIRA / T.1. XAMBÁ 2
895 ALTO DO SOL NASCENTE / T.I. XAMBÁ 6

lntertermlnais
861 T.1. XAMBÁ / T.1. J. BEZERRA 23
870 T.1. XAMBÁ / AFOGADOS 10
881 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (G.VARGAS) 20
882 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (C.L.CAVALCANTI) 11
883 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (TI PE•15) 12
Troncais
820 T.1. XAMBÁ (CABUGÁ) 9
860 T.1. XAMBÁ (PRINCIPE) 19
810 T.1. XAMBÁ / ENCRUZILHADA 5

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE VAI CRESCER




O projeto de requalificação urbanística do Cais José Estelita, denominado Novo Recife, passou por ajustes e pretende fazer mais referências à memória arquitetônica e histórica do lugar e melhorar a mobilidade na região. Dentre as novidades, estão a construção de um viaduto no Cabanga, cruzando a Avenida Engenheiro José Estelita, novos acessos para a Ilha do Leite e avenidas Sul e Dantas Barreto e a implantação de uma ciclovia de Boa Viagem à Avenida Norte. No sentido Centro/Zona Sul, será criada mais uma faixa de rolamento na avenida já existente, que possui três faixas nesse sentido, sendo uma ociosa, e duas no sentido contrário. Dentro do complexo, haverá uma via paralela ao cais com duas faixas. Na próxima quarta, o projeto será discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara.

De acordo com o consórcio Novo Recife, formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, todo o complexo terá permeabilidade e irá se comunicar com os bairros de São José, Cabanga e Ilha do Leite. Quem vier da Zona Sul pela ponte Agamenon Magalhães poderá acessá-lo diretamente por um viaduto que será feito ao lado do Capitão Temudo, cruzando a Av. Engenheiro José Estelita. Dentro do complexo, o estudo prevê uma passagem em nível para a Avenida Sul, de onde será possível acessar a Imperial e a Ponte Joaquim Cardozo, desembocando na Ilha do Leite.

Para viabilizar esses acessos, o consórcio está se comprometendo com a prefeitura a requalificar vias inseridas nesse trajeto, o que inclui desapropriações num trecho da Avenida Central. Também está sendo negociada com o governo federal a retirada de partes ou de todo o muro da antiga Refesa que margeia a Avenida Sul. O muro, inclusive, é um dos entraves encontrados pelo consórcio para permitir que a área do entorno do complexo seja inserida no processo de urbanização que vai acontecer da beira do cais até a linha férrea.

“Faremos os acessos viários para carros e pedestres, mas não podemos avançar pois o terreno não é nosso”, explicou um dos arquitetos que assinam o projeto, Jerônimo da Cunha Lima. Segundo o arquiteto, se o projeto seguisse, por exemplo, o mesmo traçado de construção da Avenida Boa Viagem, aos invés de 12 edifícios, seriam erguidos 50 na mesma área.

Segundo os empreendedores, há uma grande expectativa para que o poder público utilize a atual linha férrea para a circulação de um VLT, que sairia do novo terminal marítimo de passageiros e iria até o encontro das linhas Sul e Centro, onde o usuário faria a conexão para o metrô. Já o viaduto das Cinco Pontas, cuja demolição foi sugerida pelo Iphan como uma das medidas mitigadoras do projeto, poderá ou não permanecer. O consórcio está disponibilizando R$ 2 milhões para fazer a derrubada. Caso a PCR não concorde com a ideia, o dinheiro será deslocado para outra ação compensatória a ser indicada pelo Iphan.

VLT - Ainda em relação ao projeto Novo Recife, a Prefeitura estuda uma forma de utilizar a linha férrea que passa pela área e é a mais antiga do Brasil, datada de 1885. De acordo com Braga, pode ser colocado um Veículo leve sobre trilhos (VLT) em cima do trilho, para ligar Afogados ao Centro. A questão está sendo debatida com o Porto do Recife e o Governo do Estado, por exemplo.

GRANDE RECIFE - TANCREDO NEVES E VLT AGORA EM MARÇO


Locomotiva perto de sair de cena





Por
Tânia Passos
O trem a díesel que a mais de meio século transporta passageiros do Cabo de Santo Agostinho até a estação do Curado, no Recife, está mais perto de sair de cena. O modelo que tem capacidade para transportar até mil passageiros será substituído pelo Veículo Leve sobre Trilho (VLT) a partir da segunda quinzena de março.
No lugar da velha locomotiva, trens mais rápidos e confortáveis. O VLT, no entanto, tem uma capacidade menor e transporta apenas 600 passageiros por viagem. A principal vantagem do VLT em relação ao trem díesel é justamente a velocidade, que possibilitará um número maior de viagens e de pessoas transportadas.
Embora a operação regular com dois VLTs tenha data prevista para março, o intervalo das viagens não será muito diferente do que acontece hoje. O tempo de espera na estação pelo trem é de 47 a 49 minutos. Já o VLT, o intervalo será de 41 minutos. “Como só existe uma linha não podemos ter dois trens na linha ao mesmo tempo.
Por questão de segurança é preciso esperar que todo o percurso seja concluído”, explicou o diretor de Operações do Metrorec, João Dueire. O tempo de viagem de Cajueiro ao Cabo é feito em 35 minutos pelo trem a díesel e de 25 a 30 minutos no VLT. “O trem díesel, além de ser mais lento tem que fazer a acoplagem da locomotiva toda vez que muda de sentido. O VLT tem direção nos dois sentidos”, revelou Dueire.
Somente com a duplicação da linha, o intervalos das viagens será reduzido para cerca de 12 minutos. “Com a linha duplicada poderemos ter mais trens em circulação. Dispomos de sete VLTs e a linha do Cabo poderá operar com quatro em 2014”, afirmou. Já o percurso Cajueiro até o Curado também terá o trem díesel substituído por um VLT.
Os planos, no entanto, é de prolongar a linha do VLT até o Terminal Integrado de Passageiros (TIP), que já é atendido pelo metrô. “Será uma linha paralela. Quem estiver em Cajueiro Seco não precisará descer na estação Joana Bezerra para seguir viagem até o TIP”, explicou o gerente de operações.
À espera do trem para o Cabo, a estudante Raissa de Oliveira Negrão, 20 anos, já teve oportunidade de fazer o percurso pelo trem a díesel e pelo VLT, que já vinha funcionando nos finais de semana. “Apesar do trem ser mais lento, ele tem uma capacidade maior. Já o VLT, a impressão é que ele fica mais apertado nos horários de pico”, revelou.
Já a dona de casa, Selma Maria da Silva, 38 anos, está otimista. “O trem a díesel é um atraso de vida. Não vejo a hora do VLT ficar de vez”, revelou. Embora esteja saindo da linha regular, o trem díesel vai funcionar como coringa. “Ele poderá ser usado quando algum VLT entrar em manutenção ou pode ser transformado em um trem turístico”, sugeriu Dueire.
O cronograma da operação regular, prevista para março, não deverá ser alterado com o incidente com dois VLTs ocorrido no sábado de carnaval. Na ocasião, o segundo trem que estava acoplado a outro para o abastecimento se desacoplou e bateu na traseira do trem que estava na frente e acabou ficando com a área frontal, também chamada de máscara danificada.
A peça, que é feita de fibra de vidro foi solicitada ao fabricante. “Temos sete VLTS e vamos iniciar a operação com dois. Esse incidente não muda em nada o nosso cronograma”, afirmou Bartolomeu Carvalho, gerente de manutenção do Metrorec.
Dois trens novos na Linha Sul
O mês de março entram em operação dois dos 15 trens novos adquiridos pelo Metrorec na Linha Sul do metrô. A entrada dos novos trens não irá significar aumento da frota na linha, pelo menos por enquanto. Dois trens antigos serão retirados para manutenção.
Mas, segundo a gerência de Operações do Metrorec, a Linha Sul está apta a receber a demanda do Terminal Integrado Tancredo Neves, que já está pronto desde o ano passado. Mas ainda não há data confirmada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano para que o Tancredo Neves comece a operar.
Atualmente seis trens atendem a Linha Sul, nos horários de pico, desde que entrou em funcionamento o Terminal Integrado de Cajueiro Seco. Antes eram cinco. A expectativa é que o Terminal Integrado Tancredo Neves fosse inaugurado, finalmente, em março, com a chegada dos trens novos. A previsão era de aumentar a frota da Linha Sul para sete trens.
“Se houver necessidade de aumentar o número de trens na linha, nós temos todas as condições, mas acreditamos que, inicialmente, os seis trens existentes sejam suficientes para o Tancredo Neves operar”, afirmou o diretor de Operações, João Dueire.O Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano informou pela assessoria que, oficialmente, não foi informada de que o metrô já está apto para atender a demanda do Tancredo Neves.
“Os terminais de Aeroporto e Cajueiro Seco foram inaugurados de acordo com o cronograma do aumento da frota de trens. O mesmo pode acontecer com o Tancredo Neves”, revelou Dueire.
O metrô do Recife tem uma frota de 25 trens e terá até 2014 um total de 40 trens para as duas linhas Sul e Centro. Três trens novos já chegaram. A expctativa é que o número de pessoas transportadas alcance cerca de 400 mil usuários com a integração do metrô com os 25 terminais de ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI).
Saiba Mais
Metrô do Recife
Linha centro
14 estações
1983 – início das obras
1985 – Início da operação na estação Werneck
1986 – Início da operação das estações Coqueiral e Rodoviária
2002 – Início da operação da estação de Camaragibe
220 passageiros por dia
4,4 minutos de intervalo nos horários de pico
8 minutos fora do horário de pico
Linha Sul
2005 – Estação Recife/Imbiribeira
2008 – Imbiribeira/Shopping
2008 – Shopping/Tancredo Neves
2009 – Tancredo Neves/Cajueiro Seco
R$ 1,60 é a tarifa do metrô Recife, integrada ao ônibus
45 mil usuários por dia
8,5 minutos de intervalo nos horários de pico
12,5 minutos de intervalo fora do horário de pico
40 trens devem operar nas duas linhas até novembro de 2013
400 mil usuários é a previsão das duas linhas
Fonte: Metrorec

One thought on “LOCOMOTIVA PERTO DE SAIR DE CENA

  1. Olha o que relata o texto: os TIs novos foram liberados conforme conograma do aumento da frota de trens.
    Isso se chama falta de planejamento! Se há intenção de fazer um TI atrelado ao metrô ou VLT, o prazo da entrega de um deveria andar em conjunto com a oferta do outro e não cada um ter um prazo, por sinal bem elástico, pois estamos com um TI há mais de seis meses parado.
    Não por acaso que certas obras aqui são questionadas ou feitas sem privilegiar alguns. Viadutos para Agamenon inicialmente aceitos desconsiderando vários limitadores. Duplicação do Temudo ignorando no começo linha do metrô e ainda não criaram espaço para pedestre ou ciclista.
    Quanto ao VLT, boa parte do trecho para o Cabo já é duplicado, mas só devem efetivamente reduzir o tempo nesse trajeto quando sair do papel o ramal recuperado e duplicado para Suape. Cajueiro/TIP é outro trecho que fala-se em duplicar, mas não tem prazo pelo visto. E o futuro trecho, trato como especulação até concreta formalização, Largo da Paz-Forte ou Largo da Paz-Terminal Marítimo. Vão manter a rede singela?