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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Nasce a nova Busscar

Busscar prepara o retorno da produção de ônibus rodoviários

Por Fortalbus
Quem acompanha o mercado de ônibus, certamente quando ouvi o nome Busscar logo vem na memória as lembranças dos produtos de quem já foi líder nacional na fabricação de carrocerias de ônibus. Essa importante marca saiu de cena em 2014, após uma série de crises financeiras que acabou decretando a falência da Busscar.

Mas neste ano surgiu o que parece ser uma luz no fim do túnel para o que restou do complexo industrial da encarroçadora. Agora o  retorno operacional da Busscar vai acontecer através de uma diretoria administrativa da Caio Induscar, a nova dona da marca no Brasil. Sob nova gestão, a Busscar vai focar na produção de ônibus rodoviários.

Conforme foi anunciado, a encarrocadora catarinense sem nome fantasia definido (Busscar ou Carbuss), está desenvolvendo alguns veículos protótipos buscando ajustar o modelo que será disponibilizado ao mercado. Por conta disso, foi flagrado no pátio da Busscar em Joinville, alguns ônibus que dão referência ao modelo Ellegance. 

Este fato mostra que está ocorrendo um ajuste do novo projeto de ônibus junto aos modelos de chassis. Vale a pena lembrar que projeto original está guardado em segredo, buscando retornar ao mercado oferecendo o melhor em design, qualidade e robustez.
Fonte: Divulgação/  ForBusdtalBuss 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Ônibus rodoviários serão produzidos na antiga fábrica da Busscar

A fábrica de carrocerias para ônibus que pertencia à Busscar, localizada em Joinville (SC) e que foi recentemente arrematada por sócios-acionistas e investidores da Caio Induscar, vai produzir ônibus para aplicações rodoviária, de fretamento e de turismo, tanto para o mercado brasileiro quanto para exportação. A informação foi confirmada por Maurício Lourenço da Cunha, diretor industrial da Caio Induscar. A empresa pretende iniciar as atividades na antiga fábrica da Busscar após a posse definitiva, que se dará com o encerramento dos prazos dos trâmites judiciais.

Segundo Cunha, antes de iniciar a produção, será preciso fazer uma atualização dos produtos, “tanto de estilo quanto de atendimento de normas nacionais e internacionais”. Sem revelar o valor a ser investido, ele disse que a empresa planeja atualizar produtos, arrumar as instalações, revisar ferramentais e dar treinamento para novos colaboradores, entre outras ações. “Não temos o valor do investimento quantificado ainda. Saberemos quando tomarmos posse”, assinalou. A capacidade de produção na planta de Botucatu também só será definida após a posse: “Não conhecemos ainda a real capacidade de produção das instalações”, disse o executivo.

De acordo com Cunha, pelo menos parte da mão de obra da Busscar deverá ser absorvida nas linhas de produção locais. “A nossa preferência será a contratação de novos funcionários da Busscar. Não temos o número pelas razões acima mencionadas”, justificou.

Cunha fez questão de ressaltar que a Caio não adquiriu nenhuma empresa do grupo Busscar, mas, sim, alguns acionistas da Caio é que compraram parte dos ativos da massa falida da Busscar. “Não está sendo comprada uma empresa e sim uma parte dos ativos de uma massa falida, conforme pode ser constatado no despacho do juiz quando do auto de arrematação”, assinalou.

Os sócios-acionistas e investidores da Caio assinaram, no dia 22 de março último, o auto de arrematação da Busscar, para formalizar o processo de aquisição da empresa. O valor divulgado na ocasião atingiu R$ 67,15 milhões, mas, segundo Cunha, esse montante é maior porque existem outras despesas, que os investidores ainda não fecharam com precisão.

A Busscar estava com as atividades paralisadas há cerca de três anos, após sua falência decretada. A Caio já havia manifestado interesse por diversas vezes, mesmo quando a empresa ainda estava ativa, incluindo propostas de compra e até locação da planta de produção.

A Caio liderou o mercado no segmento de ônibus urbanos em 2016, com a produção de 3.303 carrocerias. De janeiro a março deste ano, produziu 735 unidades, sendo 586 carrocerias para ônibus urbanos, 35 rodoviários e 114 micro-ônibus.
Com informações: Portal Future Transport
Retirado do Fortalbus

sábado, 20 de maio de 2017

"A Busscar e suas polêmicas: Mais um capítulo se escreve até o seu retorno"

Colômbia quer impedir uso da marca Busscar no Brasil

Por Claudio Loetz
A Busscar Colômbia questiona, em processo movido junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o direito dos compradores da Busscar Ônibus (acionistas da Caio/Induscar e investidores) de utilizarem a marca no Brasil. Alegam que, como ela está em desuso há bastante tempo, sua utilização estaria caduca. No mercado do setor de carrocerias é tido como certo que um dos líderes da Busscar Colômbia é Claudio Nielson, ex-presidente e ex-proprietário da Busscar Ônibus. 

A utilização da marca no Brasil não caducou. O prazo expira em outubro deste ano, o que significa cinco anos após a empresa ter emitido a última nota fiscal, segundo uma fonte consultada pela coluna, que acompanha o assunto diretamente. 

A leiloeira explica: 
Quando da aquisição da Busscar, a marca integrava a sinergia do negócio efetivado junto à 5ª Vara Cível de Joinville. Se demorar muito para os novos donos iniciarem a operação, e se for proibida a utilização da marca, corre-se o risco de o comprador não operar em Joinville. Isso está sendo discutido em processo próprio. 

Os acionistas da Caio, que adquiriram a Busscar, contrataram a Stagio, empresa joinvilense especializada em marcas e patentes, para defender seus interesses no processo. Portanto, se as atividades da companhia não forem iniciadas em até pouco mais de quatro meses, sim, pode-se perder o direito de uso da marca no País. Isso já aconteceu na Argentina, por exemplo. 

O Instituto Professor Rainoldo Uessler (Ippru), responsável pela administração da massa falida e do patrimônio da ex-fabricante de carrocerias de ônibus, confirma: 

Sim, temos essa preocupação. Estamos juntando toda a documentação para demonstrar, ao Inpi, no Rio de Janeiro – diz a advogada Thais Moura. 
Fonte: Fortalbus