TI IGARASSU- EM OBRAS COM PROJETO DE 2012

TI IGARASSU HOJE EM OBRAS COM PREVISÃO PARA NOV/2019

O Corredor Norte-Sul foi elaborado visando expandi-lo em sua capacidade máxima a médio ou longo prazo, tomando como base a utilização de veículos Biarticulados, mesmo não havendo, hoje, expectativa de utilização desses.

foto/ilustrativa

Para a implantação do novo modal, o BRT, o Corredor precisou sofrer algumas adaptações, em função das características e particularidades do mesmo. Da mesma forma, os Terminais de Integração precisaram se adaptar ao esquema operacional do novo veículo ( TI IGARASSU ).

 O BRT assume um importante papel no desenho do SEI, absorvendo as linhas troncais, oferecendo mais conforto e mais eficiência ao usuário. Os veículos trafegam isolados em faixas exclusivas (fictício) por quase todo o seu itinerário (Sonho). 
Assim, os Terminais de Integração passam a ter um papel ainda mais importante no desenho da rede de transportes, tendo a responsabilidade de distribuir os usuários advindos das linhas alimentadoras no novo modal das linhas troncais, otimizando esquema operacional.

Esse projeto apresenta as novas caraterísticas no Terminal de Integração de Igarassu, considerando sua ampliação espacial e operacional, passando a operar com o dobro de sua capacidade. A Rede atual se mantém, havendo apenas a substituição dos veículos utilizados nas linhas troncais pelo BRT.

A plataforma teve sua área dobrada, aumentando sua capacidade operacional, ampliando o horizonte desse Terminal, possibilitando a expansão da rede com novas posições para linhas alimentadoras, inter-terminais e troncais que, por ventura, precisem ser hospedadas nesse Terminal.

Makert do Projeto com amplitude / ilustrativo

O acesso do usuário ao Terminal será feito através de uma nova bilheteria, oferecendo um bicicletário dimensionado para atender a enorme demanda do local. O usuário, para acessar a plataforma de embarque e desembarque, fará a travessia através de um túnel inferior à pista dos ônibus, evitando situações de risco e/ou a retenção dos ônibus em operação, que hoje precisam parar para aguardar a travessia dos mesmos. Para pessoas com deficiência foram instaladas plataformas elevatórias. Quando da impossibilidade da utilização dessas plataformas elevatórias, a travessia será realizada, exclusivamente pelas pessoas com deficiência física, em nível, através da utilização de acessibilidade por rampa, procurando alcançar as premissas do desenho universal.

Ilustração Market / como ficará a nova entrada  com bicicletário

As edificações existentes serão demolidas e substituídas por novas instalações, posicionadas em locais mais adequados, respeitando as necessidades do novo modal, oferecendo ao usuário uma visão mais limpa da plataforma. Para os operadores e gestores do Terminal, de acordo com as necessidades expostas pelo Grande Recife Consórcio de Transportes, foi dimensionado um bloco administrativo, com salas, sanitários, refeitório oferecendo as melhores condições de trabalho possível.

As baias do BRT foram dimensionadas para operar com veículos Biarticulados, com layout angulado, facilitando sua parada e sua partida, evitando manobras, aumentando a eficiência do serviço.

Ilustração como ficará a nova cobertura e a sua amplitude para a circulação dos usuários / divulgação 

A nova cobertura do Terminal oferece beirais de três metros de comprimento, assegurando ao usuário melhor proteção das intempéries, como o sol e a chuva, tanto enquanto aguarda o embarque na fila, quanto no embarque propriamente dito.

A estrutura em concreto visa uma solução arquitetônica de baixa manutenção, adotando um partido claro e de fácil leitura de forma articulada, intercalando pilares, quebrando desta forma a rigidez do partido adotado, tornando assim uma arquitetura leve e expressiva,  além de manter uma unidade com os demais terminais do corredor Norte/Sul.

Vejam como foi idealizado o projeto desde 2012 e até hoje não concluído, mas hoje o TI Igarassu encontrasse em reforma para idealizar este projeto, com previsão de conclusão novembro de 2019.

FONTE: HUGO FRANCA (Arquiteto)
Edição: Jaílson Silva