Grades no piso das estações estão entre as barreiras para os cadeirantes, por exemploFoto: Jedson Nobre
A acessibilidade é uma norma para lembrar o óbvio: não somos todos iguais. Devido ao alto número de denúncias, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), pela primeira vez, provocou a Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead) para uma vistoria em estações do metrô. As irregularidades, e foram muitas, integrarão um relatório que será entregue dia 15 de fevereiro ao MPPE, quando novas ações serão definidas.
As estações do Recife, Joana Bezerra, Aeroporto, Afogados, Barro e TIP foram vistoriadas por representantes da Sead e do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência em Pernambuco (Coned) e do Recife (CMDPD). Os três homens, jovens, em boa condição física, usam cadeiras de rodas. “Tivemos que escolher algumas estações devido ao prazo do Ministério.
Decidimos por aquelas que tinham maior movimento, e que integram com o Interior”, explicou o coordenador de empregabilidade da Sead, Edmilson Silva. “A gente percebe que a maioria dos problemas é detalhe que ficou de fora do planejamento. Os funcionários também, que às vezes não têm conhecimento para lidar com o deficiente visual ou o usuário de cadeira de rodas, por exemplo”, avaliou o conselheiro do Coned, Waldemar Coelho.
Decidimos por aquelas que tinham maior movimento, e que integram com o Interior”, explicou o coordenador de empregabilidade da Sead, Edmilson Silva. “A gente percebe que a maioria dos problemas é detalhe que ficou de fora do planejamento. Os funcionários também, que às vezes não têm conhecimento para lidar com o deficiente visual ou o usuário de cadeira de rodas, por exemplo”, avaliou o conselheiro do Coned, Waldemar Coelho.
Além da ausência de elevadores funcionando, outro problema recorrente é a inclinação das rampas. Um corrimão ajudaria. Quando o trem chega, há outro problema: o tumulto. A falta de ordem para subir e descer do metrô faz com que todos sejam empurrados e acabem amontoados nos vagões. O espaço destinado aos cadeirantes também em nada os protege, avaliam os conselheiros. “Era para haver uma entrada específica para nós. Facilitaria bastante”, ressaltou Emídio.
Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que “aguarda os resultados da vistoria realizada”. Eles esclareceram ainda que estão “em busca de recursos para execução de obras de acessibilidade em diversas estações”.
fonte: Folha Pe por Juliana Almeida