terça-feira, 9 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - MULTAS MODERNAS SECULO XXIII


MODERNIZAÇÃO
| 08.04.13 - 14h06

Novas baterias permitirão que semáforos do Recife funcionem após queda de energia

Geraldo Julio: “Não queremos cuidar só de uma parte da mobilidade, mas dela como um todo”. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
A Prefeitura do Recife vai modernizar toda a gestão do trânsito na cidade com três ações iniciadas nesta segunda-feira (8). Em ato na sede da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o prefeito Geraldo Julio assinou o edital de licitação para aquisição de 200 novas baterias para sinais de trânsito, conhecidas como no breaks. Os equipamentos, que serão instalados nos principais corredores viários da cidade, vão permitir que os sinais continuem funcionando por até quatro horas após uma queda ou variação de energia, principalmente em dias de chuvas intensas.
Geraldo Julio também autorizou hoje a utilização, em caráter experimental, de dois tablets dotados de GPS para o registro de boletins de ocorrência de colisões. Com eles, os agentes da CTTU terão condições de registrar mais rápido as informações sobre acidentes. Além disso, a Prefeitura vai ampliar de 17 para 100 os talonários eletrônicos. Também dotados de GPS, esses terminais portáteis poderão criar um banco de dados e, consequentemente, estatísticas das infrações cometidas na cidade.
O prefeito destacou o investimento em mobilidade por parte do Poder Público como “fundamental” para melhorar a qualidade de vida da população. “Essa é nossa prioridade. Não queremos cuidar só de uma parte da mobilidade, mas dela como um todo. É por isso que iniciamos uma série de intervenções nesse sentido”, afirmou Geraldo Julio, lembrando o ordenamento, realizado pela PCR, do entorno dos mercados de Água Fria, Beberibe e Afogados, além do lançamento da Ciclofaixa Turismo e Lazer.
A instalação das 200 novas baterias está orçada em R$ 2 milhões. Atualmente, 210 sinais já possuem esses equipamentos. Com a ampliação, 410 semáforos contarão com esse sistema; cerca de dois terços do total de 649 sinais existentes na cidade. Além disso, os semáforos também terão os gabinetes dos controladores e os cabos de comunicação trocados; novas vedações para a passagem dos cabos; novos aterramentos e filtros específicos para evitar “ruídos” na comunicação entre as redes.
Serão beneficiados sinais veiculares nas principais vias de tráfego da cidade, como as ruas Imperial, Arquiteto Luiz Nunes, Princesa Isabel, Ribeiro de Brito, Ernesto de Paula Santos e Avenida Dantas Barreto. Também serão contemplados semáforos para pedestres em vias de grande fluxo de veículos que já contam com baterias nos seus principais cruzamentos, como as avenidas Boa Viagem, Conselheiro Aguiar, Caxangá, Recife, Agamenon Magalhães, Norte, Abdias de Carvalho, Cruz Cabugá, Domingos Ferreira e Mascarenhas de Morais.
A PCR vai implantar 100 talonários eletrônicos que vão facilitar o processo de implantação das notificações. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
Além de reduzir o tempo de preenchimento do Boletim de Ocorrência, os tablets com o programa específico irão gerar no servidor uma base de dados com estatísticas de acidentes de trânsito, a exemplo dos terminais portáteis de infração, detalhando ocorrências por localidade, tipo de veículo e horário. A tecnologia auxiliará também o usuário, que poderá receber o BO pela internet, sem mais precisar ir até a CTTU pegar o documento.
Já os talonários eletrônicos também permitirão a consulta do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), do cadastro do DETRAN e de logradouros. O sistema facilita ainda o processo de implantação das notificações, reduzindo o serviço de digitação dos autos de infração.
“O grande ganho é, sobretudo, para a população. Primeiro com a fluidez do trânsito e segundo porque o Boletim de Ocorrência estará disponível via internet. Já os talonários servem para o registro de infração de trânsito, além de serem equipados com GPS”, pontuou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. Hoje, já foram distribuídos 22 Talonários. A meta é chegar aos próximos 60 com os 100 equipamentos entregues.

GRANDE RECIFE - ESCRAVIDÃO ...


Edição do dia 08/04/2013
08/04/2013 10h25 - Atualizado em 08/04/2013 10h25

Motoristas e cobradores de ônibus



 

enfrentam condições precárias em

 

PE

Um estudo identificou sérios problemas quanto à saúde das pessoas que trabalham nos ônibus. As queixas de dores são frequentes.

Bianka CarvalhoRecife, PE
O Bom Dia Brasil mostrou o tormento de milhares de brasileiros que dependem de ônibus todos os dias. Agora vamos conhecer o outro lado: a jornada exaustiva de trabalho dos motoristas de ônibus e as condições precárias de trabalho noRecife.
“Falta de respeito com o trabalhador. Ônibus super lotado, capaz de virar na hora que está fazendo curva”, diz uma passageira.
Para cada linha existe uma fila, que ninguém respeita. “Você chega mais cedo achando que vai ser melhor e é muito pior”, afirma outra mulher.
Motoristas e cobradores também vivem no maior sufoco. É que, na maioria dos casos, as condições de trabalho não são favoráveis.
Uma medição feita no Recife mostrou que um motorista de ônibus passa marcha, em média, 450 vezes em um único trajeto. Ida e volta: 900 vezes. Imagine isso em várias viagens por dia. O braço reclama, não tem corpo que aguente.
Um estudo feito pelo Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho da Universidade de Pernambuco e pelo Laboratório de Ergonomia e Design da Universidade Federal de Pernambuco identificou sérios problemas quanto à saúde das pessoas que trabalham nos ônibus.
As queixas de dores são frequentes, principalmente nas costas, nos ombros, nos braços, nas pernas e nos pés. As cadeiras de motoristas e cobradores favorecem posturas inadequadas. O cobrador senta de lado e o motorista tem como vizinho incômodo o motor, quente e barulhento.
“A grande maioria dos ônibus que nós medimos encontrava-se com ruído acima do permitido, temperatura também acima do permitido pela lei”, afirma o especialista Beda Barkokebas.
O Ministério Público do Trabalho analisou os dados da pesquisa e investigou também os excessos de jornada. “Nessa jornada média de 8 horas diárias, os cobradores e motoristas da Região Metropolitana de Recife estão trabalhando cerca de 15 horas, todos os dias”, afirma a procuradora Vanessa Patriota.
Os relatos impressionam, e está todo mundo no limite. “Quando eu chego para trabalhar está tudo tranquilo, mas depois começa a dor nas costas, dor de cabeça, na coluna principalmente”, afirma o cobrador Miquéias Barbosa.
Vários trabalhadores comem em quentinhas, dentro do ônibus, na correria entre uma viagem e outra. “Agora mesmo eu vim tomar café de 11h. Almoço quando chegar em casa, lá para as 16h, 17h”, afirma o motorista Willams da Silva.
O governo do estado vai fazer uma licitação para as empresas de transporte que operam na Região Metropolitana do Recife. Os novos operadores terão que atender a um conjunto de indicadores de qualidade.
“Expedimos uma recomendação ao governo do estado para que fizesse constar nesse edital de licitação várias exigências a essas empresas para melhoria do meio ambiente de trabalho. Manter a temperatura no limite legal, botando ar-condicionado, motor na parte traseira para diminuir o ruído para o motorista, bancos ergonômicos”, diz a procuradora.
O sindicato que representa as empresas de transporte de passageiros de Pernambuco disse que orienta a todos os prestadores de serviço a respeitarem a jornada e oferecerem condições básicas de trabalho. O setor reconhece que enfrenta problemas estruturais e, que vai se adequar às normas de segurança com a licitação dos novos veículos.

domingo, 7 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - ACIDENTE DE ONIBUS NO IBURA.

Ônibus perde o controle e desce escadaria, colidindo contra um poste no Ibura

Segundo informações, bandidos teriam invadido o veículo e retirado o freio de mão

07/04/2013 10:07 - Marcílio Albuquerque, com informações de Eduarda Feitosa, da Rádio Folha Fm
Bruno Campos/Folha de Pernambuco
Por bem pouco o veículo não atingiu o muro de uma residência próxima. Ninguém se feriu.
Um acidente de pequena proporção foi registrado, na madrugada deste domingo (07), na UR-3, bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. De acordo com moradores, por volta da 1h, um ônibus particular da empresa Rosana Turismo desceu a ribanceira e acabou seguindo pela escadaria, só parando após colidir com um poste de iluminação pública. Por bem pouco o veículo não atingiu o muro de uma residência próxima.
Segundo Laércio José, que presta serviço ao dono do veículo, três pessoas, até então não identificadas, teriam invadido o veículo, que estava estacionado no cruzamento das ruas Engenho Muribeca e Serra Verde, para furtar equipamentos em seu interior. Os suspeitos, antes de deixar o local, teriam retirado o freio de mão, fazendo com que o ônibus descesse a rua.
A rede de energia foi desligada na área e um guincho foi chamado para realizar a retirada do veículo. Apesar do susto e prejuízo material, felizmente ninguém ficou ferido.

GRANDE RECIFE - AGAMENON SEM OS VIADUTOS ATE QAUNDO


Um transporte público mais ágil e de qualidade é o que espera o governador Eduardo Campos, com a implantação do Corredor Norte-Sul - Exclusivo Transporte Coletivo, ligando Igarassu à Estação Joana Bezerra. A Ordem de Serviço para trecho Tacaruna-Joana Bezerra, com 4,7 quilômetros de extensão, foi assinada em solenidade na manhã desta quinta-feira (03/04), na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções.

O Corredor Norte Sul é um dos dois grandes sistemas viários exclusivos para ônibus na Região Metropolitana do Recife, totalizando 100 quilômetros de vias segregadoras de tráfego. Há, ainda, o corredor Leste-Oeste, ligando Camaragibe à Praça do Derby. Somente no Norte-Sul, serão investidos R$ 250 milhões.

Para Eduardo, o corredor “é uma opção muito clara pelo transporte público de passageiros. É uma solução que preserva o fundamental: fazer o transporte público como opção política de visão de cidade, de desenvolvimento que queremos para este País. O importante agora é a aposta no transporte público. O público vem antes do particular, o coletivo é maior do que o individual. É preciso continuar a sonhar com um país sem as marcas da exclusão”, defendeu o governador.

Orçado em R$ 96 milhões, o projeto prevê um corredor exclusivo para Transporte Rápido por Ônibus (TRO), ciclovia e requalificação do calçamento, em toda a extensão da avenida Agamenon Magalhães. As paradas vão se transformar em nove estações, climatizadas e com capacidade para 1.200 pessoas. “O embarque e o desembarque serão feitos em nível, muito mais rápido, é muito mais confortável aos passageiros”, disse o prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Além disso, o pedestre que passar nas proximidades da antiga Fábrica Tacaruna vai ganhar uma passarela, como lembrou o secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral. “É uma antiga reivindicação das comunidades do Chié. É um ponto de muitos acidentes”, afirmou. O cronograma traz julho como mês de início das obras,  e outubro de 2014 como data de término.

O projeto faz parte da primeira etapa do Corredor Norte/Sul, que já está em obras de Igarassu ao centro do Recife, e do Programa Estadual de Mobilidade Urbana, que vai construir 100 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus até 2014. “É um conjunto de obras que vai legar à Região Metropolitana do Recife importantes corredores, numa opção muito clara pelo transporte público de passageiros tomada desde o primeiro programa de governo ainda em 2007”, ressaltou Eduardo.


PROMOB- ABREU E LIMA E JABOATÃO INTERLIGADAS POR UMA BR-101 ATÉ 2016...


Um dia depois de dar ordem de serviço para a construção de um corredor exclusivo para o BRT (sigla em inglês que significa Transporte Rápido por Ônibus) na principal artéria viária do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães, o governo do estado deu um novo passo para melhorar a rede de transporte público da Região Metropolitana. A BR-101, no contorno do Recife, será mais um corredor a receber esse modelo de transporte. No Diário Oficial de hoje, foi publicado o edital de licitação para contratar a empresa que requalificará o trecho de 30,7 km entre Abreu e Lima e Jaboatão. Além de se recuperar a pista, será aberta uma faixa exclusiva em todo o percurso para o BRT e ciclovias em ambos os sentidos. As obras começam em agosto. A implantação das estações e a adequação da via para o sistema, que inclui a construção de viadutos, pontes e elevados, deve acontecer no início de 2014.
Trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão contará com 39 estações de transporte rápido e 30,7 km de ciclofaixa
A intervenção que o estado vai fazer no trecho entre o km 51 e o km 82 da BR-101 vai consolidar o novo perfil da rota que se tornou fundamental para a RMR. Desde que foi implementado, na década de 1960, esse trecho deixou de funcionar apenas como passagem para veículos de carga e incorporou o tráfego misto, inclusive o transporte coletivo, assumindo função de perimetral. O aumento de demanda e a falta de investimentos deixou a via sucateada e com gargalos que comprometem a mobilidade. “Não cabe mais fazer só recapeamento. A BR será contemplada com um corredor exclusivo de ônibus, como previsto no PDTU (Plano Diretor de Transportes Urbanos)”, afirmou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.

Na primeira etapa da obra, cuja licitação foi publicada hoje, será feita a recuperação da pista e a abertura de duas faixas, no canteiro central, para dar passagem ao BRT. A previsão é de que essas obras comecem em agosto e sejam executadas em dois anos. A segunda etapa, que deve começar no primeiro semestre de 2014, contempla viadutos, pontes, elevados, estações do BRT e ciclovias.

Os projetos executivos devem ser entregues ao estado até agosto. Por enquanto, já são consensos dois viadutos tipo ferradura (como os que dão acesso ao aeroporto) na Muribeca e em Dois Irmãos; o alargamento do viaduto da Caxangá, de onde partirá um elevado para o BRT até a BR-232, inclusive com estações suspensas; e a construção de um novo Terminal de Integração na Macaxeira. “Vamos dotar esses corredores com um padrão diferenciado para garantir conforto, velocidade e previsibilidade ao transporte público e atrair o usuário do carro para esse sistema”, declarou o secretário.

saiba mais
A BR-101, no contorno do Recife, foi feita em 1966
Com o tempo, a via ficou saturada e ganhou perfil de perimetral
O trecho já funciona como uma importante rota do transporte público, sem faixas ou corredores exclusivos
O governo do estado vai requalificar o trecho entre o km 51 e o km 82
Os projetos executivos de todas as obras devem ser concluídos até agosto  de 2013
O estado pretende dar a ordem de serviço para o início de todas as obras no primeiro semestre de 2014

Números
58 mil carros passam por dia na BR-101, no contorno do Recife
20% do tráfego são de veículos pesados
30,7 km formam o trecho entre Abreu e Lima e Jaboatão, o mais prejudicado pelo aumento da frota e a falta de manutenção da estrada
49% das placas de concreto são consideradas regulares ou ruins
22 apresentam fissuras ou trincas
R$ 774 milhões serão aplicados no trecho entre o km 51 e o km 82
150 mil pessoas por dia poderão circular pelo novo corredor após as obras
30,7 km serão adaptados para receber o BRT e ciclovias para destravar o trânsito
39 estações para o BRT e 39 passarelas para pedestres atreladas às estações serão implementadas

R$ 224 milhões serão investidos na primeira etapa, que inclui:
Troca de asfalto e placas de concreto
Abertura de via exclusiva com duas faixas de rolamento para a futura passagem do BRT

R$ 550 milhões serão investidos na segunda fase, que inclui:
Implantação de estaçãoes de BRT e ciclovias
Construção de pontes, viadutos e elevados
Construção de elevado para o BRT entre a Caxangá e a BR-232
Implantação do novo Terminal Integrado da Macaxeira, maior e mais confortável que o atual

Por ANA CLÁUDIA DOLORES

quinta-feira, 4 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - CHEGOU AO FIM A NOVELA DOS VIADULTOS DA AGAMENON, AGORA É DEFINITIVA ...

Governo do estado desiste de construir viadutos sobre a Agamenon

Publicação: 04/04/2013 11:05 Atualização: 04/04/2013 13:28

Viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães não serão mas construídos. Foto: Divulgação
Viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães não serão mas construídos. Foto: Divulgação
O Governo do Estado e a Secretaria Estadual das Cidades anunciaram, na manhã desta quinta-feira, a decisão de não mais construir viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães. De acordo com o arquiteto Múcio Jucá, responsável pela elaboração de um documento com alternativas à obra, o anúncio foi feito durante um entrevista coletiva para a assinatura da ordem de serviço para construção do Corredor do Transporte Rápido de Ônibus (TRO) Norte/Sul.O arquiteto acompanhou a entrevista coletiva, no Centro de Convenções, ao lado do advogado Leonardo Cisneiros, integrante do Movimento Direitos Urbanos. 
A informação foi anunciada em primeira mão pelo grupo de ativistas Direitos Urbanos, por meio das redes sociais. Pelo twitter, o secretário de imprensa do governo do estado, confirmou a decisão. "Governador anuncia agora decisão do governo e da prefeitura de implantar corredor exclusivo de ônibus da Agamenon Magalhães sem viadutos na RMR", postou Evaldo Costa, secretário de Imprensa do governo.
Ainda segundo Costa, na ocasião também foi anunciada a disposição de financiar estudos profundos sobre o a mobilidade e o futuro da cidade e a implantação de 100 km de corredor exclusivo de ônibus e 100 km de ciclovias permanentes no Grande Recife.
Os quatro viadutos estavam previstos no projeto do governo do estado para implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. Três estudos foram solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para avaliar o impacto sobre a vizinhança, ao meio ambiente e à circulação. De acordo com o projeto, os viadutos seriam construídos nos cruzamentos com as vias que apresentam maiores retenções na área: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa.
Para que a intervenção fosse realizada, 31 imóveis da avenida e entorno teriam que ser desapropridados, entre eles o Bompreço do Parque Amorim; parte da McDonald’s, lateral do Clube Português, ambos localizados na Rua Bandeira Filho, e a área onde funciona o cursinho do Colégio Contato, na Rua Dom Bosco, além de outros prédios residenciais e comerciais. O governador Eduardo Campos chegou a assinar o documento de desapropriação dos imóveis e lançou o edital de licitação das obras, orçadas em R$ 132 milhões.

GRANDE RECIFE - NOVELA DOS VIADULTOS DA AGAMENON E CAXANGÁ A CONSTRÇÃO DO TERMINAL 3 DO GETULIO CONTINUA.


Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março


Por
Tânia Passos
Em março, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, vai bater o martelo sobre o destino da Avenida Agamenon Magalhães. Ele decidirá se a via receberá os quatro viadutos previstos no projeto do governo do estado para implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. A decisão vai coincidir com o resultado dos três estudos solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de impacto sobre a vizinhança, de meio ambiente e de circulção.
Junto com essas análises, o prefeito também terá em mãos os projetos executivos dos quatro viadutos e os novos cálculos sobre o solo mole da Agamenon, que tiveram que ser refeitos. “Em março conheceremos a solução de mobilidade para a Agamenon, que pode ser ou não com os viadutos”, reforçou Geraldo Julio.
Enquanto o prefeito recebia a incumbência de decidir sobre os viadutos, a Secretaria das Cidades manteve o cronomograma dos trabalhos. Segundo o secretário Danilo Cabral, os dois primeiros estudos de impacto de vizinhaça e de meio ambiente foram concluídos. “Não apontaram nenhum fator de impedimento para a construção dos viadutos na Agamenon Magalhães. Estamos aguardando a última análise de circulação, que está sendo feita junto com o projeto executivo”, revelou o secretário.
O atraso na definição sobre o destino dos viadutos da Agamenon exigiu uma mudança na lógica dos trabalhos. Por conta dos viadutos, a perimetral não foi incluída nos recursos do PAC Copa, então, tecnicamente, o ramal da Agamenon não terá que ficar pronto até 2014. O secretário, porém, crê na possibilidade de que os trabalhos sejam acelerados após a decisão do prefeito.
A única certeza, por enquanto, é o ramal da Avenida Cruz Cabugá até o Terminal Integrado da Estação Central do metrô, que será concluído em dezembro deste ano. O corredor Norte/Sul, que liga o município de Igarassu ao Recife, com 33 km, e que numa segunda etapa irá até Jaboatão, com mais 45 km, terá 10 km liberados nesta semana para o tráfego entre Abreu e Lima e Igarassu.
“Só com esse trecho a gente já espera mais agilidade no corredor, mesmo com os ônibus convencionais”, afirmou o secretário. Até o meio do ano, mais uma etapa será liberada nas imediações dos Bultrins. “Também abrimos um trecho do viaduto dos Bultrins para melhorar o tráfego no sentido Recife/Paulista”, afirmou Danilo Cabral.
O Corredor Norte/Sul não terá apenas ônibus no modelo do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), também conhecido na sigla inglesa como BRT. Segundo a Secretaria das Cidades algumas linhas convencionais vão usar o corredor e por conta disso, certas paradas convencionais serão mantidas. Só não se sabe se esses ônibus comuns vão atrasar o percurso do BRT.
Corredor Leste/Oeste só em março de 2014

As obras do corredor Leste/Oeste seguem em ritmo acelerado, com conclusão prevista para março de 2014. O Viaduto do Bom Pastor ficará pronto em novembro deste ano e a abertura do túnel nas imediações do Museu da Abolição terá as escavações iniciadas em março. O corredor será bastante beneficiado com os dois terminais de integração a serem construídos na Caxangá para atender a 3ª e a 4ª perimetrais.
A ordem de serviço foi assinada ontem pelo governador Eduardo Campos. “São obras importantes porque priorizam o transporte público. Os terminais serão preparados para receber ônibus mais modernos, que farão um deslocamento mais rápido”, afirmou o governador. O TI da 4ª perimetral tem previsão de receber 53 mil passageiros e vai operar com 11 linhas. Vai atender a Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UT-7, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. O custo é de R$ 53 milhões.
Já o TI da 3ª perimetral será construído na esquina da Avenida Caxangá com a General San Martin. Atenderá cerca de 40 mil usuários por dia, com 11 linhas, beneficiando San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre.
Mudanças
O projeto do corredor sofreu alterações. O viaduto longitudinal previsto nas imediações do Hospital Getúlio Vargas será substituído por um transversal. Segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a ideia é fazer uma passagem de continuidade à 3ª perimetral. Com a mudança, o novo viaduto não foi incluído no Pac Copa e o elevado receberá recursos do Pac Mob captados pelo município. “Foi um pedido dos técnicos da prefeitura e nós tivemos que atender”, revelou o secretário. Outra mudança, que não vai alterar o cronograma, será a construção de um viaduto na entrada de Aldeia. “Vai facilitar a circulação na entrada de Camaragibe”, afirmou

10 thoughts on “Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março”

  1. Tania,
    Todos nós sabemos que a construção desses quatro viadutos não resolverá o problema daquela via, pelo contrário sepultará de vez a implantatação de outro modal no futuro sobre o canal do Derby. A solução é a construção de mergulhões só para os ônibus do TRO nos principais cruzamentos da Agamenon, os carros de passeio serão obrigados a parar nos semáforos, priorizando o transporte público. Para evitar que esses túneis exclusivos alaguem durante o inverno ou quando a maré estiver cheia é muito simples: Nas duas extremidades do canal, proximo às comportas deve ser instaladas bombas potentes, após o fechamento das comportas as águas do canal serão bombeadas automaticamente para os rios Capibaribe e Beberibe. No futuro próximo sobre o canal deverá ser implantado um desses modais: Monotrilho, metrô ou VLT.
    Que harmoniozamente circularão com o TRO. Para que isso aconteça o viaduto da Av. Norte que cruza a Agamenon deverá ser demolido futuramente, por ser o único obstáculo para a implantação desse novo modal sobre o canal
  2. Eu não sei pq tanta indecisão quando a decisão é muito simples: nada de viaduto. O Recife não suporta mais!
    A solução com viadutos vai de encontro a todos os preceitos da mobilidade urbana. Coloca por terra qualquer possibilidade de implantar, no futuro, um outro modal como, por exemplo, o BRT.
    O governo está mais preocupado em “gastar”, acatando um projeto que, do ponto de vista da engenharia é coerente, mas do ponto de vista urbanístico vai de encontro a cidade e, sobretudo, vai de encontro as pessoas.
    Até quando ?!
    • Mauro,
      elevado pode ser feito para viabilizar a mobilidade como é a ideia de criar um transversal a Av. Caxangá para evitar em nível o cruzamento entre esta a Av. San Martin por onde o BRT passará.
      Todavia, me recordo que Av. San Martin, em certos horários nas proximidades do HGV tem congestionamento, seja para o sentido Caxangá que começa no cruzamento próximo a Caixa, pega toda a rua que passa em frente ao mercado entrando na San Martin, seja para San Martin, o que cai no problema dos elevados sugeridos para a Agamenon que eliminando os cruzamentos em nível que evitam sobrecarregar as ruas no entorno piorariam essa situação se nada de melhoria no entorno fosse feito, sem falar na questão paisagística da avenida que ficaria comprometida com um sequência de três elevados num intervalo pequeno.
      Sobre modal, o BRT será implantado em nível, portanto não depende de elevado longitudinal, e nem mesmo os sugeridos transversais por haver soluções como sinais inteligentes que dão passagem ao BRT quando se aproxima ou reduz o tempo de espera se for preciso parar.
      Ainda em nível é possivel colocar o VLT usando a estrutura do BRT que pode ter sua utilização por décadas, até porque haveria demanda que justificasse equipamentos mais caros como metrô e monotrilho não só na ótica do veículo, mas de toda uma estrutura com estações elevadas grandes, longo elevado que não poderia passar em frente a Praça do Derby?
  3. Eu já li o comentário acima em outro post e levantei vários questionamentos sendo alguns concretos, limitações impostas pelo Governo, que inviabilizam as sugestões, portanto não vou perder tempo relatando tudo de novo.
    ___
    Sobre a matéria,
    os elevados transversais da Agamenon são desnecessários, pois há opções em nível que não prejudicariam o tráfego dos BRT, bem como se feitos só piorariam a situação na área caso medidas de melhoria na circulação não fossem feitas ainda assim não impediria um outro modal de maior capacidade, pois se existe VLT em nível e este leva, no mínimo, um doblo de capacidade de um ônibus biarticulado, não precisa de elevado longitudinal que seria vetado caso passasse em frente a Praça do Derby. Elevado longitudinal só será preciso para alargar o sobre a Av. João de Barros, pois este só tem duas faixas de tráfego misto e já foi dito por pessoas vinculadas ao governo que isso se fará necessário.
    Sobre as obras do Leste-Oeste, tenho levanto aqui e em forum que participo vários mudanças que não foram divulgas claramente pelo Governo e com essas mudanças anunciadas esta semana, novos questionamentos surgem como:
    - trocaram o elevado longitudinal com estação que ficaria perto do HGV por esse tranversal, certo, mas não vão fazer outro que é até previsto em materiais do Governo que eliminaria o cruzamento da Av. San Martin com a Abdias de Carvalho que esta no traçado da Perimetral 3?;
    - o elevado na entrada de Aldeia consta no Projeto Básico V.2, não definitivo, do consórcio ganhador, caso não tenha sofrido mudanças, então este foi mantido, ótimo, mas e o outro elevado ao lado da UPA da Caxangá não vão fazer?;
    - não recordo do pessoal do governo ter comentado quando começará a estação BRT que ficará no Derby, a manutenção do Leste-Oeste até o Derby quando deveria ir até o TI Recife como irá o Norte-Sul pelo ramal Cruz Cabugá, tampouco o trecho da Rua Benfica não terá estação BRT ficando as próximas no cruzamento da Real da Torre com Av. Caxangá e a da Praça do Derby;
    - sobre os TIs novos, por que algumas linhas de Camaragibe irão até o TI Perimetral 4, obviamente usando corredor onde o BRT irá atuar, o que é um absurdo, pois se esperado vir BRT de Camaragibe, estes usuários já deveriam vir nos respectivos BRT e aí se fosse para algum ponto da região metropolitana, as prometidas comunicações entre estações e TIs por túnel quando próximas ampliariam os deslocamentos?;
    - por que vai sair BRT do TI Perimetral 3? O óbvio seria manter características atuais a exemplo de Camaragibe/Boa Vista que sai de Timbi e Caxangá/Boa Vista do TI Caxangá, onde o primeiro atende todo o corredor de Camaragibe e quando chega a Recife faz mais desembarque que embarque no sentido centro e o segundo pega o pessoal de Recife. Esse BRT do Perimetral 3 vai para o centro tendo um trajeto bem curto ou vai para o Caxangá ou ainda um dos dois de Camaragibe o que levaria a um confronto de itinerários ou sobrecarga de veículos, pois se é esperado BRT de Camaragibe vir cheio como são as linhas que vêm de lá hoje ao acessar a Caxangá, quem for pegar do Ti Caxangá até antes do Perimetral 3 pegará ônibus cheio, enquanto no Perimetral 3 nem tanto e o curto trajeto para o Derby entraria no desequilíbrio.
    Como se vê, com falta de mais clareza da parte do Governo, é muito questionável o que foi dito ou não dito até então e mais admirável que boa parte dos usuários do corredor ainda se tocaram que limitar o corredor até o Derby, no mínimo, levará a duas migrações para quem pega no corredor, três para quem depender dos TIs novos.
    A ignorância da maioria vai deixando prazo curto, então poderemos vislumbrar nova situação caótica pós-BRT para viabilizar a ida deste para a Av. Boa Vista e Guararapes.
  4. Esqueci de outra na matéria.
    Quer dizer que linhas convencionais irão trafegar na mesma via para não dizer corredor dos BRT do Norte-Sul?
    O questinamento que falei acima do porquê o TI Perimetral 4 receber linhas de Camaragibe em trajeto que o BRT vai passar de lá até parte da Caxangá comprova que vão jogar dois conceitos em numa mesma via e isso vai ajudar em quê na circulação dos veículos? Se para quem usa carro já criticam alguns destinar área para ônibus, o que pensar ter área exclusiva para ônibus e outras linhas no tráfego misto paralelo ao corredor exclusivo?
    Em outros estados pelo que já li e isso quando há bilhete único, as linhas de bairro, que digamos, ficariam muito distante de TIs ou não se usa esse equipamento para migração, levam os usuários até próximo de uma estação do corredor exclusivo sendo o translado feito a pé de um ponto para o outro, mas não circulando em boa parte do percurso onde se encontra o BRT. Usa, sim, vias paralelas, e em algum ponto próximo para retorno, tipo rua transversal, deixa para irem até a estação. Logo, novamente, é questionável ter linha de Camaragibe que na ótica do SEI deveria se dirigir ao TI Cosme ou Timbi para então de lá o via BRT os usuários ficarem no corredor ou chegarem ao centro e não usando um bom trajeto paralelo ao veículo.
    Estou tomando uma referência distante, certo, então vou citar outra situação que também não justifica embora devem está partindo desta. Na zona sul há o metrô e continuam tendo algumas linhas saindo de TIs no seu trajeto atendendo a Mascarenhas de forma paralela. Só que há diferenças como a distância das estações do metrô ser superior as do BRT. Essas ainda são relativamente afastadas da avenida, o que não seria no Norte-Sul nem no Leste-Oeste visto ser na mesma via.
    Outra, vão forçar os usuários, no caso das citadas linhas de Camaragibe que vão para o TI Perimetral 4 , a perderem tempo se usarem o tráfego misto vendo o BRT passando rápido até chegarem a um TI afastado para então tomar o BRT.
    Se os TIs do corredor estão posicionados ao lado de estações que estão fazendo, caberia é centralizar as linhas dos bairros nos TIs próximos, que no caso de Camaragibe, no máximo seria o TI Caxangá em Recife.
    No caso do Norte-Sul, se linhas convencionais deveriam usar as ruas paralelas a Av. Cruz Cabugá e não a mesma via onde terá o corredor justamente para não piorar o tráfego misto, pois adianta dizer que reduzirão a quantidade de ônibus para o centro porque vão usar veículos maiores, mas manterão numa mesma via ônibus convencionais atuando paralelo ao novo conceito? É trocar seis por meia dúzia.
    Estou prevendo problemas como os que ocorreram na zona sul com os novos TIs onde algumas comodidades não quiseram ir para um TI mais distante ou nem tão distante, mas cujo acesso é ruim por passar por local de tráfego misto sobrecarregado.
    O pessoal de Camaragibe que até então dependerá do TI Perimetral 4 nem irá até o centro e ainda irá a TI afastado em trecho que costuma ter problemas de congestionamento.
    Outra, li que o TI Cosme e Damião será focado na Cidade da Copa, mas essa cidade vai demorar bastante, até porque após a Copa o local tende a ficar pouco explorado até que haja algum jogo ou show visto que iniciativas empresarias, educacionais e de comércio ainda estão em negociação, então será um equipamento grande para pouco uso quando poderia justamente pegar linhas que jogaram para o TI Perimetral 4 e alocar neste passando o BRT a sair do TI Cosme, ir para o TI Timbi e então pegar o corredor com ganho de tempo, bem como criar linhas expressas como já no Timbi em direnção ao centro da capital que só parariam em alguns pontos, tipo estações integradas.
    • raimundo:então me responda:por que estão fazendo essa integração do SEI de Cosme e Damião?até agora não entendi para que estão fazendo isso.é para diminuir as linhas da integração de camaragibe?se for isso,apóio.sobre o SEI,é uma realidade sem volta!
  5. Tânia,
    Deve-se priorizar o uso massivo de bicicletas no deslocamento de trabalhadores (indo e retornando) ao trabalho e retorno para casa, te tudo prá dar certo, as cidades da RMR não aguentam mais carros e carros, motos e motos. Tem que o governo Federal e estadual desonerar os tributos das Bikes para torná-la mais barata e acessível a classe trabalhadora. As vias (ruas, avenidas e viadutos) só dão vez aos carros, o governo no seu projeto ecoNõmico fez com que o veículo fôsse barateado, com isso inchando as ruas das cidades. As bicicletas deverão ser chipadas para que não venha a ser subtraidas de seus donos e seja a sua localização de fácil e rápida descoberta pela polícia caso venha a ser roubada , eu venho de Bike para o trabaho quase todos os dias, é legal demais, não extressa e é bom prá saúde, além de não engarrafar, a bike não paga imposto, é uma fonte de exercícios físicos, você vê a cidade com outros olhos e descobre o lado belo da cidade, naõ consome combustível, não polui, é silenciosa, lhe dá liberdade, o vento no rosto, promove o respirar adequado para os pulmões, dá prá sentir o vento no rosto, além do planeta Terra agradecer. A lei Estadual (PE) 12.740 obriga o cosntrução de bicicletários nas empresas e para-ciclos nas vias para o adequado estacionamento das bicicletas. Vamos pensar grande e acabar com o uso do carro, pedalar é o que esta faltando, a promoção de abertura de Ciclorotas (ciclovias e ciclofaixas) deixando o carro em outro plano. Além de promover um transporte público mais barato e de qualidade, não esquecendo da vocação da cidade de se mover através dos rios Capibaribe e Beberibe, o transporte aquviário, ele vem por ai, eu sei. Temos que agilizar o VLT e aprimorar o uso do Porto Leve, excelente idéia do Porto Digital.

GRANDE RECIFE- PONTE QUE LIGARIA IPUTINGA A MONTEIRO NO PARNAMIRIM ENTREGUE A SORTE.

Publicado em 01/04/2013, Às 21:00

Apenas parte da estrutura da ponte começou a ser feita. Fotos Alexandre Gondim/JC Imagem
Apenas parte da estrutura da ponte começou a ser feita. Fotos Alexandre Gondim/JC Imagem

Tudo parado. Essa é a situação das obras de construção da ponte interligando os bairros da Iputinga, na Zona Oeste, e de Monteiro, na Zona Norte do Recife, há pelo menos quatro meses. A ordem de serviço foi assinada exatamente há um ano, mas os trabalhos não resistiram por muito tempo e desde dezembro de 2012 que não se vê mais funcionários no canteiro de obras. Apenas máquinas paradas e vigilantes. A informação extraoficial é de que houve suspensão no repasse de recursos para o projeto, que, além da ponte sobre o Rio Capibaribe, inclui um complexo viário com a implantação e requalificação de 20 ruas nos dois bairros. A obra representa importante etapa de construção da Terceira Perimetral da capital e integra o projeto Capibaribe Melhor, urbanização da bacia do curso d’água que a Prefeitura do Recife tenta viabilizar há mais de dez anos.
A paralisação das obras está revoltando alguns moradores do entorno pela desordem deixada nas ruas e desiludindo outros, que não aguentam mais adiar o sonho de sair das palafitas e casebres para uma moradia digna em um dos habitacionais prometidos, cuja construção também está parada. Na época do lançamento da obra, João da Costa, então prefeito do Recife, lembrou que a ponte iria encurtar distâncias, aproximar pessoas e ligar ricos e pobres, numa referência ao acesso direto entre os moradores de comunidades carentes da Iputinga, como Ayrton Senna e Detran, e os habitantes de bairros nobres como Monteiro e Casa Forte. Mas com a interrupção dos trabalhos, só restou a revolta da população e a ausência dos benefícios que a ligação viária proporcionaria para o tráfego de veículos e de pedestres na região.
Em Monteiro, não há sinal de obras desde o início da intervenção. Na Iputinga, pelo menos quatro ruas – duas delas avenidas extensas – tiveram o processo de terraplenagem iniciado e abandonado. O resultado são via com a terra revirada, lixo, manilhas e poeira por todos os lados. Na Rua Jornalista Possidônio Cavalcante Bastos, o abandono incomoda. O pavimento foi desfeito e britas jogadas no local. O acesso é difícil, até para entrar nas residências. O mesmo acontece nas Ruas Manoel Rezende, Diamantino Costa e Itapiranga.
Ruas foram esburacadas e abandonadas na Iputinga
Ruas foram esburacadas e abandonadas na Iputinga
No canteiro de obras do consórcio formado pelas empresas Camilo Brito e Cinzel ninguém fala.  Depois de muita insistência e, mesmo assim, por meio de uma nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do Recife, a qual está subordinada a Empresa de Urbanização do Recife (URB), responsável pela construção da ponte, confirmou que as obras estão paradas, mas alegou que o motivo foi a readequação do projeto e pendências com desapropriações. Nada mais. Essa etapa do Capibaribe Melhor tinha custo estimado em R$ 42,7 milhões, subdivididos na construção da ponte e de três subsistemas viários, com conclusão de 18 meses, contados a partir de março de 2012. Os recursos são do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e do município do Recife.

GRANDE RECIFE - ABREU E IGARASSU FICA DE FORA DO SISTEMA BRT,GOVERNO DO ESTADO SEMPRE INOVANDO E EVOLUINDO O ESTADO.

Eles foram parcialmente excluídos do transporte de qualidade, do BRT (Bus Rapid Transit), o ônibus do futuro. Os moradores das cidades de Igarassu e Abreu e Lima, no Norte da Região Metropolitana do Recife, não poderão usufruir do Corredor Norte-Sul, uma das apostas do governo de Pernambuco para melhorar a mobilidade do Grande Recife, da mesma forma que os passageiros que residem em Paulista, Olinda e Recife, por exemplo. A utilização do futuro sistema, previsto para começar a operar ainda no primeiro semestre de 2014, será limitada. O pouco número de estações de BRT previstas para serem construídas no trecho que o corredor corta as cidades é o motivo da exclusão.
Enquanto a cidade de Paulista receberá seis estações de BRT, o município de Olinda 11 e a capital outras 12 estações, Igarassu terá uma única estação e Abreu e Lima duas. Mesmo assim, somente depois de haver uma mobilização política para que fossem construídas porque, originalmente, não estavam previstas. Na prática, o Corredor Norte-Sul começará no TI de Igarassu e seguirá até o TI Recife, integrado com o metrô. Serão 33,3 quilômetros, com 32 estações de BRT. Desse total, em 13 quilômetros o corredor terá apenas três estações: duas em Abreu e Lima, no entroncamento da BR-101 com a PE-15 e nas imediações da Rua Capitão José Primo, e outra em Cruz de Rebouças, o segundo bairro mais populoso de Igarassu, com 35 mil moradores. As outras 29 ficarão nos 20 quilômetros restantes.
Ao longo do percurso que o Norte-Sul fará em Igarassu e Abreu e Lima, excluindo as duas estações, as paradas continuarão sendo os ultrapassados abrigos de concreto, que nada protegem. No lugar de uma estação de BRT, que pressupõe equipamentos modernos, com refrigeração, elevados à altura dos ônibus e pagamento antecipado de passagem, a população irá esperar nas velhas paradas, quase totalmente exposta ao sol e à chuva. Pelo menos no caso de Igarassu, o projeto original do Corredor Norte-Sul não previa a construção de estações de BRT, mas depois de um apelo do prefeito Mário Ricardo (PTB), o governo do Estado reviu a exclusão e decidiu construir uma unidade em Cruz de Rebouças. O prefeito de Igarassu, entretanto, pediu a construção de quatro.
“Sem as estações de BRT ao longo do percurso o trabalhador que mora em Igarassu será prejudicado. Isso porque o BRT cortará – pela BR-101 – bairros populosos e importantes do município, mas não poderá parar, será expresso, parando apenas no TI de Igarassu ou no de Pelópidas. A nossa opinião é que, dessa forma, o projeto nasce de costas para o futuro do Estado, que está apostando na Mata Norte, com a instalação da fábrica da Fiat. Igarassu, por exemplo, irá receber o segundo parque de fornecedores da Fiat, devendo reunir até 50 empresas. Ou seja, é uma cidade que crescerá muito nos próximos 20 anos”, defendeu.
Nos vídeos abaixo confira o argumento do prefeito de Igarassu para pedir mais estações de BRT no município, a reclamação de passageiros e a situação das estações que permanecerão no lugar das modernas unidades:
 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ytY3raEwdIg
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<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/estgSSPPRbk" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/ytY3raEwdIg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
ESTADO DIZ QUE LIMITAÇÃO É POR QUESTÕES TÉCNICAS
Cada estação de BRT custa, em média, R$ 2 milhões, e a manutenção é cara por haver refrigeração e vigilância permanente. Mas o governo do Estado jura que a redução de estações ao longo dos 13 quilômetros iniciais do Corredor Norte-Sul, entre os TIs de Igarassu e Pelópidas Silveira, não tem relação com custos. É meramente operacional. A intenção é dar velocidade ao BRT no corredor. Sem paradas, os ônibus ganharão velocidade comercial para compensar a que perderão a partir do TI Pelópidas, quando o Norte-Sul passa a ter 29 estações até o ponto final, na Estação Recife do metrô.
O Grande Recife Consórcio de Transportes garantiu que, desde o início, o projeto do Norte-Sul não contemplava estações entre o TI de Igarassu e o TI Pelópidas. A ausência teria sido justificada pela baixa demanda de passageiros com interesse em descer no trecho. Pelos números dos técnicos, 52% dos passageiros que partem do TI de Igarassu querem chegar ao Centro do Recife e, não, ficar no meio do caminho.
“Já pegamos o projeto desse jeito, sem estações até Pelópidas. E como até então não havia demanda para alterar o projeto, mantivemos a proposta original. Quando fomos procurados pelo prefeito de Igarassu, mudamos. Não há data definida para a construção das novas estações, mas o projeto está sendo revisto e o corredor entrará em operação já com as novas unidades”, garantiu o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Postado por Roberta Soares

segunda-feira, 1 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - METRO NOVO NA ATIVA E JÁ COM PIXAÇÃO INTERNA NOS VAGÕES CADE A SEGURANÇA?



Quem precisa usar o Metrô no Recife se depara com superlotação e no caso especial aos usuários da linha sul devido à entrada de dois terminais integrados e com a programação de mais 03 nos próximos meses, em especial ao terminal integrado de Tancredo Neves, na qual será o teste final da Linha Sul devido à alta demanda de usuários a serem integrados.

Quatro dos 15 trens comprados pelo Metrorec, que custaram R$ 200 milhões já chegaram ao Recife e estão na fase testes e a previsão é que todos estejam em solo pernambucano até novembro deste ano. Somando aos 15 novos trens, já estão em operação também os VLT’s, (Veículos Leves sobre Trilhos), que já estão fazendo viagens de segunda a sábado no trecho Cajueiro Seco/Cabo.

Hoje o Metrô do Recife conta com duas linhas (Centro e Sul) onde são transportados cerca de 300 mil usuários todos os dias e com a chegada dos novos trens essa quantidade poderá chegar a meio milhão de usuários.

O metrô hoje é um dos modais mais importantes no sistema integrado de passageiros da Região Metropolitana, para se ter uma ideia, todos os terminais integrados da Região Oeste e Sul da cidade do Recife, bem como os terminais nas cidades de Jaboatão e Camaragibe são integradas ao Metrô, na qual possibilita ao usuário uma melhor locomoção a seu destino.

Com a entrada em operação dos novos trens, espera-se diminuir ainda mais os intervalos das duas linhas, na qual a intenção é diminuir a superlotação, principalmente nos horários de pico, confira abaixo a relação dos intervalos nas linhas Centro e Sul.

Horários do Metrô 
A Linha Centro tem intervalo de 5 mim no horário de pico e 7,5 mim no horário extra pico;
Na linha Sul o intervalo é de 8 min. no horário de pico e 12 min no horário extra pico.
As Linhas Centro e Sul funcionam das 5h às 23h, todos os dias (dias úteis, feriados, sábados e domingos).

A Linha Diesel (Cajueiro Seco / Cabo), na qual agora funciona com  VLT, o intervalo é de 42 min (pico e horário extra pico), das 5h às 21h, de segunda a sexta-feira e feriados. Aos sábados das 5h às 14h. Domingos não funciona.

Blog Meu Transporte

 

GRANDE RECIFE - A NOSSA CIDADE ESTA SE VESTINDO



Viadutos da BR 408, no dia 19 de março de 2013

Viadutos da BR 408, no dia 19 de março de 2013 / Foto: Rafael Bandeira
O mês de abril promete ser movimentado para os pernambucanos que estão ansiosos pela realização dos jogos da Copa das Confederações e Copa do Mundo, por aqui. A Arena Pernambuco deve ter suas obras finalizadas no dia 14/04. As obras de mobilidade também estão aceleradas, conforme mostram os números divulgados pela Secopa-PE, referentes ao final de fevereiro:

Números do final de fevereiro, das obras de infraestrutura, para a Copa das Confederações


 Números do final de fevereiro, das obras de infraestrutura, para a Copa das Confederações