quinta-feira, 4 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - NOVELA DOS VIADULTOS DA AGAMENON E CAXANGÁ A CONSTRÇÃO DO TERMINAL 3 DO GETULIO CONTINUA.


Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março


Por
Tânia Passos
Em março, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, vai bater o martelo sobre o destino da Avenida Agamenon Magalhães. Ele decidirá se a via receberá os quatro viadutos previstos no projeto do governo do estado para implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. A decisão vai coincidir com o resultado dos três estudos solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de impacto sobre a vizinhança, de meio ambiente e de circulção.
Junto com essas análises, o prefeito também terá em mãos os projetos executivos dos quatro viadutos e os novos cálculos sobre o solo mole da Agamenon, que tiveram que ser refeitos. “Em março conheceremos a solução de mobilidade para a Agamenon, que pode ser ou não com os viadutos”, reforçou Geraldo Julio.
Enquanto o prefeito recebia a incumbência de decidir sobre os viadutos, a Secretaria das Cidades manteve o cronomograma dos trabalhos. Segundo o secretário Danilo Cabral, os dois primeiros estudos de impacto de vizinhaça e de meio ambiente foram concluídos. “Não apontaram nenhum fator de impedimento para a construção dos viadutos na Agamenon Magalhães. Estamos aguardando a última análise de circulação, que está sendo feita junto com o projeto executivo”, revelou o secretário.
O atraso na definição sobre o destino dos viadutos da Agamenon exigiu uma mudança na lógica dos trabalhos. Por conta dos viadutos, a perimetral não foi incluída nos recursos do PAC Copa, então, tecnicamente, o ramal da Agamenon não terá que ficar pronto até 2014. O secretário, porém, crê na possibilidade de que os trabalhos sejam acelerados após a decisão do prefeito.
A única certeza, por enquanto, é o ramal da Avenida Cruz Cabugá até o Terminal Integrado da Estação Central do metrô, que será concluído em dezembro deste ano. O corredor Norte/Sul, que liga o município de Igarassu ao Recife, com 33 km, e que numa segunda etapa irá até Jaboatão, com mais 45 km, terá 10 km liberados nesta semana para o tráfego entre Abreu e Lima e Igarassu.
“Só com esse trecho a gente já espera mais agilidade no corredor, mesmo com os ônibus convencionais”, afirmou o secretário. Até o meio do ano, mais uma etapa será liberada nas imediações dos Bultrins. “Também abrimos um trecho do viaduto dos Bultrins para melhorar o tráfego no sentido Recife/Paulista”, afirmou Danilo Cabral.
O Corredor Norte/Sul não terá apenas ônibus no modelo do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), também conhecido na sigla inglesa como BRT. Segundo a Secretaria das Cidades algumas linhas convencionais vão usar o corredor e por conta disso, certas paradas convencionais serão mantidas. Só não se sabe se esses ônibus comuns vão atrasar o percurso do BRT.
Corredor Leste/Oeste só em março de 2014

As obras do corredor Leste/Oeste seguem em ritmo acelerado, com conclusão prevista para março de 2014. O Viaduto do Bom Pastor ficará pronto em novembro deste ano e a abertura do túnel nas imediações do Museu da Abolição terá as escavações iniciadas em março. O corredor será bastante beneficiado com os dois terminais de integração a serem construídos na Caxangá para atender a 3ª e a 4ª perimetrais.
A ordem de serviço foi assinada ontem pelo governador Eduardo Campos. “São obras importantes porque priorizam o transporte público. Os terminais serão preparados para receber ônibus mais modernos, que farão um deslocamento mais rápido”, afirmou o governador. O TI da 4ª perimetral tem previsão de receber 53 mil passageiros e vai operar com 11 linhas. Vai atender a Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UT-7, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. O custo é de R$ 53 milhões.
Já o TI da 3ª perimetral será construído na esquina da Avenida Caxangá com a General San Martin. Atenderá cerca de 40 mil usuários por dia, com 11 linhas, beneficiando San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre.
Mudanças
O projeto do corredor sofreu alterações. O viaduto longitudinal previsto nas imediações do Hospital Getúlio Vargas será substituído por um transversal. Segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a ideia é fazer uma passagem de continuidade à 3ª perimetral. Com a mudança, o novo viaduto não foi incluído no Pac Copa e o elevado receberá recursos do Pac Mob captados pelo município. “Foi um pedido dos técnicos da prefeitura e nós tivemos que atender”, revelou o secretário. Outra mudança, que não vai alterar o cronograma, será a construção de um viaduto na entrada de Aldeia. “Vai facilitar a circulação na entrada de Camaragibe”, afirmou

10 thoughts on “Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março”

  1. Tania,
    Todos nós sabemos que a construção desses quatro viadutos não resolverá o problema daquela via, pelo contrário sepultará de vez a implantatação de outro modal no futuro sobre o canal do Derby. A solução é a construção de mergulhões só para os ônibus do TRO nos principais cruzamentos da Agamenon, os carros de passeio serão obrigados a parar nos semáforos, priorizando o transporte público. Para evitar que esses túneis exclusivos alaguem durante o inverno ou quando a maré estiver cheia é muito simples: Nas duas extremidades do canal, proximo às comportas deve ser instaladas bombas potentes, após o fechamento das comportas as águas do canal serão bombeadas automaticamente para os rios Capibaribe e Beberibe. No futuro próximo sobre o canal deverá ser implantado um desses modais: Monotrilho, metrô ou VLT.
    Que harmoniozamente circularão com o TRO. Para que isso aconteça o viaduto da Av. Norte que cruza a Agamenon deverá ser demolido futuramente, por ser o único obstáculo para a implantação desse novo modal sobre o canal
  2. Eu não sei pq tanta indecisão quando a decisão é muito simples: nada de viaduto. O Recife não suporta mais!
    A solução com viadutos vai de encontro a todos os preceitos da mobilidade urbana. Coloca por terra qualquer possibilidade de implantar, no futuro, um outro modal como, por exemplo, o BRT.
    O governo está mais preocupado em “gastar”, acatando um projeto que, do ponto de vista da engenharia é coerente, mas do ponto de vista urbanístico vai de encontro a cidade e, sobretudo, vai de encontro as pessoas.
    Até quando ?!
    • Mauro,
      elevado pode ser feito para viabilizar a mobilidade como é a ideia de criar um transversal a Av. Caxangá para evitar em nível o cruzamento entre esta a Av. San Martin por onde o BRT passará.
      Todavia, me recordo que Av. San Martin, em certos horários nas proximidades do HGV tem congestionamento, seja para o sentido Caxangá que começa no cruzamento próximo a Caixa, pega toda a rua que passa em frente ao mercado entrando na San Martin, seja para San Martin, o que cai no problema dos elevados sugeridos para a Agamenon que eliminando os cruzamentos em nível que evitam sobrecarregar as ruas no entorno piorariam essa situação se nada de melhoria no entorno fosse feito, sem falar na questão paisagística da avenida que ficaria comprometida com um sequência de três elevados num intervalo pequeno.
      Sobre modal, o BRT será implantado em nível, portanto não depende de elevado longitudinal, e nem mesmo os sugeridos transversais por haver soluções como sinais inteligentes que dão passagem ao BRT quando se aproxima ou reduz o tempo de espera se for preciso parar.
      Ainda em nível é possivel colocar o VLT usando a estrutura do BRT que pode ter sua utilização por décadas, até porque haveria demanda que justificasse equipamentos mais caros como metrô e monotrilho não só na ótica do veículo, mas de toda uma estrutura com estações elevadas grandes, longo elevado que não poderia passar em frente a Praça do Derby?
  3. Eu já li o comentário acima em outro post e levantei vários questionamentos sendo alguns concretos, limitações impostas pelo Governo, que inviabilizam as sugestões, portanto não vou perder tempo relatando tudo de novo.
    ___
    Sobre a matéria,
    os elevados transversais da Agamenon são desnecessários, pois há opções em nível que não prejudicariam o tráfego dos BRT, bem como se feitos só piorariam a situação na área caso medidas de melhoria na circulação não fossem feitas ainda assim não impediria um outro modal de maior capacidade, pois se existe VLT em nível e este leva, no mínimo, um doblo de capacidade de um ônibus biarticulado, não precisa de elevado longitudinal que seria vetado caso passasse em frente a Praça do Derby. Elevado longitudinal só será preciso para alargar o sobre a Av. João de Barros, pois este só tem duas faixas de tráfego misto e já foi dito por pessoas vinculadas ao governo que isso se fará necessário.
    Sobre as obras do Leste-Oeste, tenho levanto aqui e em forum que participo vários mudanças que não foram divulgas claramente pelo Governo e com essas mudanças anunciadas esta semana, novos questionamentos surgem como:
    - trocaram o elevado longitudinal com estação que ficaria perto do HGV por esse tranversal, certo, mas não vão fazer outro que é até previsto em materiais do Governo que eliminaria o cruzamento da Av. San Martin com a Abdias de Carvalho que esta no traçado da Perimetral 3?;
    - o elevado na entrada de Aldeia consta no Projeto Básico V.2, não definitivo, do consórcio ganhador, caso não tenha sofrido mudanças, então este foi mantido, ótimo, mas e o outro elevado ao lado da UPA da Caxangá não vão fazer?;
    - não recordo do pessoal do governo ter comentado quando começará a estação BRT que ficará no Derby, a manutenção do Leste-Oeste até o Derby quando deveria ir até o TI Recife como irá o Norte-Sul pelo ramal Cruz Cabugá, tampouco o trecho da Rua Benfica não terá estação BRT ficando as próximas no cruzamento da Real da Torre com Av. Caxangá e a da Praça do Derby;
    - sobre os TIs novos, por que algumas linhas de Camaragibe irão até o TI Perimetral 4, obviamente usando corredor onde o BRT irá atuar, o que é um absurdo, pois se esperado vir BRT de Camaragibe, estes usuários já deveriam vir nos respectivos BRT e aí se fosse para algum ponto da região metropolitana, as prometidas comunicações entre estações e TIs por túnel quando próximas ampliariam os deslocamentos?;
    - por que vai sair BRT do TI Perimetral 3? O óbvio seria manter características atuais a exemplo de Camaragibe/Boa Vista que sai de Timbi e Caxangá/Boa Vista do TI Caxangá, onde o primeiro atende todo o corredor de Camaragibe e quando chega a Recife faz mais desembarque que embarque no sentido centro e o segundo pega o pessoal de Recife. Esse BRT do Perimetral 3 vai para o centro tendo um trajeto bem curto ou vai para o Caxangá ou ainda um dos dois de Camaragibe o que levaria a um confronto de itinerários ou sobrecarga de veículos, pois se é esperado BRT de Camaragibe vir cheio como são as linhas que vêm de lá hoje ao acessar a Caxangá, quem for pegar do Ti Caxangá até antes do Perimetral 3 pegará ônibus cheio, enquanto no Perimetral 3 nem tanto e o curto trajeto para o Derby entraria no desequilíbrio.
    Como se vê, com falta de mais clareza da parte do Governo, é muito questionável o que foi dito ou não dito até então e mais admirável que boa parte dos usuários do corredor ainda se tocaram que limitar o corredor até o Derby, no mínimo, levará a duas migrações para quem pega no corredor, três para quem depender dos TIs novos.
    A ignorância da maioria vai deixando prazo curto, então poderemos vislumbrar nova situação caótica pós-BRT para viabilizar a ida deste para a Av. Boa Vista e Guararapes.
  4. Esqueci de outra na matéria.
    Quer dizer que linhas convencionais irão trafegar na mesma via para não dizer corredor dos BRT do Norte-Sul?
    O questinamento que falei acima do porquê o TI Perimetral 4 receber linhas de Camaragibe em trajeto que o BRT vai passar de lá até parte da Caxangá comprova que vão jogar dois conceitos em numa mesma via e isso vai ajudar em quê na circulação dos veículos? Se para quem usa carro já criticam alguns destinar área para ônibus, o que pensar ter área exclusiva para ônibus e outras linhas no tráfego misto paralelo ao corredor exclusivo?
    Em outros estados pelo que já li e isso quando há bilhete único, as linhas de bairro, que digamos, ficariam muito distante de TIs ou não se usa esse equipamento para migração, levam os usuários até próximo de uma estação do corredor exclusivo sendo o translado feito a pé de um ponto para o outro, mas não circulando em boa parte do percurso onde se encontra o BRT. Usa, sim, vias paralelas, e em algum ponto próximo para retorno, tipo rua transversal, deixa para irem até a estação. Logo, novamente, é questionável ter linha de Camaragibe que na ótica do SEI deveria se dirigir ao TI Cosme ou Timbi para então de lá o via BRT os usuários ficarem no corredor ou chegarem ao centro e não usando um bom trajeto paralelo ao veículo.
    Estou tomando uma referência distante, certo, então vou citar outra situação que também não justifica embora devem está partindo desta. Na zona sul há o metrô e continuam tendo algumas linhas saindo de TIs no seu trajeto atendendo a Mascarenhas de forma paralela. Só que há diferenças como a distância das estações do metrô ser superior as do BRT. Essas ainda são relativamente afastadas da avenida, o que não seria no Norte-Sul nem no Leste-Oeste visto ser na mesma via.
    Outra, vão forçar os usuários, no caso das citadas linhas de Camaragibe que vão para o TI Perimetral 4 , a perderem tempo se usarem o tráfego misto vendo o BRT passando rápido até chegarem a um TI afastado para então tomar o BRT.
    Se os TIs do corredor estão posicionados ao lado de estações que estão fazendo, caberia é centralizar as linhas dos bairros nos TIs próximos, que no caso de Camaragibe, no máximo seria o TI Caxangá em Recife.
    No caso do Norte-Sul, se linhas convencionais deveriam usar as ruas paralelas a Av. Cruz Cabugá e não a mesma via onde terá o corredor justamente para não piorar o tráfego misto, pois adianta dizer que reduzirão a quantidade de ônibus para o centro porque vão usar veículos maiores, mas manterão numa mesma via ônibus convencionais atuando paralelo ao novo conceito? É trocar seis por meia dúzia.
    Estou prevendo problemas como os que ocorreram na zona sul com os novos TIs onde algumas comodidades não quiseram ir para um TI mais distante ou nem tão distante, mas cujo acesso é ruim por passar por local de tráfego misto sobrecarregado.
    O pessoal de Camaragibe que até então dependerá do TI Perimetral 4 nem irá até o centro e ainda irá a TI afastado em trecho que costuma ter problemas de congestionamento.
    Outra, li que o TI Cosme e Damião será focado na Cidade da Copa, mas essa cidade vai demorar bastante, até porque após a Copa o local tende a ficar pouco explorado até que haja algum jogo ou show visto que iniciativas empresarias, educacionais e de comércio ainda estão em negociação, então será um equipamento grande para pouco uso quando poderia justamente pegar linhas que jogaram para o TI Perimetral 4 e alocar neste passando o BRT a sair do TI Cosme, ir para o TI Timbi e então pegar o corredor com ganho de tempo, bem como criar linhas expressas como já no Timbi em direnção ao centro da capital que só parariam em alguns pontos, tipo estações integradas.
    • raimundo:então me responda:por que estão fazendo essa integração do SEI de Cosme e Damião?até agora não entendi para que estão fazendo isso.é para diminuir as linhas da integração de camaragibe?se for isso,apóio.sobre o SEI,é uma realidade sem volta!
  5. Tânia,
    Deve-se priorizar o uso massivo de bicicletas no deslocamento de trabalhadores (indo e retornando) ao trabalho e retorno para casa, te tudo prá dar certo, as cidades da RMR não aguentam mais carros e carros, motos e motos. Tem que o governo Federal e estadual desonerar os tributos das Bikes para torná-la mais barata e acessível a classe trabalhadora. As vias (ruas, avenidas e viadutos) só dão vez aos carros, o governo no seu projeto ecoNõmico fez com que o veículo fôsse barateado, com isso inchando as ruas das cidades. As bicicletas deverão ser chipadas para que não venha a ser subtraidas de seus donos e seja a sua localização de fácil e rápida descoberta pela polícia caso venha a ser roubada , eu venho de Bike para o trabaho quase todos os dias, é legal demais, não extressa e é bom prá saúde, além de não engarrafar, a bike não paga imposto, é uma fonte de exercícios físicos, você vê a cidade com outros olhos e descobre o lado belo da cidade, naõ consome combustível, não polui, é silenciosa, lhe dá liberdade, o vento no rosto, promove o respirar adequado para os pulmões, dá prá sentir o vento no rosto, além do planeta Terra agradecer. A lei Estadual (PE) 12.740 obriga o cosntrução de bicicletários nas empresas e para-ciclos nas vias para o adequado estacionamento das bicicletas. Vamos pensar grande e acabar com o uso do carro, pedalar é o que esta faltando, a promoção de abertura de Ciclorotas (ciclovias e ciclofaixas) deixando o carro em outro plano. Além de promover um transporte público mais barato e de qualidade, não esquecendo da vocação da cidade de se mover através dos rios Capibaribe e Beberibe, o transporte aquviário, ele vem por ai, eu sei. Temos que agilizar o VLT e aprimorar o uso do Porto Leve, excelente idéia do Porto Digital.

Um comentário:

  1. A grande questão é...qual será realmente o verdadeiro objetivo de tais obras????...sem fazer juízo de valor (por não morar nessa cidade embora a conheça) mais observando os comentários acima,muitos lúcidos,para que e para quem servem tais viadutos??? quem serão os seus verdadeiros beneficiários??? quais ais reais consequências para o futuro dessa cidade???....é verdade e foi muito bem dito em comentários acima que essa obras vão exatamente na contramão da nova tendência urbanística mundial.Muitos viadutos,e elevados tem sidos derrubados para dar lugar equipamentos urbanos mais justos e mais próximos da população principalmente para facilitar a sua locomoção a pé.Até rios que foram entubulados,tamponados transformados em esgotos urbanos em varias cidades estão de volta a liberdade sendo recuperados, tratados,limpos,urbanizados e voltando a fazer parte da paisagem das cidades por onde passam.Até avenidas inteiras que passavam por sobre os rios foram totalmente destruídas,para que os mesmos voltasse a respirar.A questão é, obras de mobilidade devem ter sempre o olhar para soluções a médio e longo prazo e nunca exclusivamente para o presente pois tornam-se paliativas e os seus efeitos rapidamente se desgastam.Mais viadutos mais carros em circulação,obvio que algumas intervenções viárias as vezes tornam-se necessárias para melhorar a circulação e diminuir os efeitos negativos do transito nas cidades,mais a prioridade deverá sempre estar voltada para o transporte público de qualidade eficiente,confortável,seguro,e não poluente.Acessibilidade para todos,calçadas largas e bem sinalizadas (visual e sonora) sem obstáculos que atrapalhem e dificultem principalmente a circulação de pessoas com algum tipo de dificuldade de locomoção devem estar sempre incluídas nas prioridades dos projetos de mobilidade urbana em todas as cidades.O grande problema é ainda a alta resistência existente no pais aos projetos de mobilidade com a implantação transportes de massa sobre trilhos,principalmente aos VLTs concorrentes diretos do ônibus( esse é um grande problema ).Não cabe mais a manutenção de uma politica rodoviarísta onde sempre se tenta achar uma maneira de se preservar a qual quer custo o ônibus como um modal principal do transporte público,ônibus não é transporte de massa, é transporte complementar,é alimentador,transporte de massa é trem,metrô e VLT,os tão festejados BRTs ( o queridinho dos eternos defensores dos pneus) tem limitações e não podem atuar em cidades com mais de 700 mil habitantes como sistemas troncais de transporte público,no máximo sistemas complementares e alimentadores em áreas compatíveis com a sua capacidade máxima de transporte.Enquanto não se abandonar essa velha e retrograda concepção "rodoviarista" dando-se prioridade ao transporte publico de massa por trilhos ( Trens,Metrôs,VLTs,monotrilhos) aos pedestres e aos transportes alternativos não poluente ( bicicletas) e continuarmos dando prioridades ao transporte individual e ao transporte público por ônibus as cidades e as suas populações estarão sempre reféns do caos urbano e os seu efeitos a infernizar a vida de todos.

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