quinta-feira, 4 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - ABREU E IGARASSU FICA DE FORA DO SISTEMA BRT,GOVERNO DO ESTADO SEMPRE INOVANDO E EVOLUINDO O ESTADO.

Eles foram parcialmente excluídos do transporte de qualidade, do BRT (Bus Rapid Transit), o ônibus do futuro. Os moradores das cidades de Igarassu e Abreu e Lima, no Norte da Região Metropolitana do Recife, não poderão usufruir do Corredor Norte-Sul, uma das apostas do governo de Pernambuco para melhorar a mobilidade do Grande Recife, da mesma forma que os passageiros que residem em Paulista, Olinda e Recife, por exemplo. A utilização do futuro sistema, previsto para começar a operar ainda no primeiro semestre de 2014, será limitada. O pouco número de estações de BRT previstas para serem construídas no trecho que o corredor corta as cidades é o motivo da exclusão.
Enquanto a cidade de Paulista receberá seis estações de BRT, o município de Olinda 11 e a capital outras 12 estações, Igarassu terá uma única estação e Abreu e Lima duas. Mesmo assim, somente depois de haver uma mobilização política para que fossem construídas porque, originalmente, não estavam previstas. Na prática, o Corredor Norte-Sul começará no TI de Igarassu e seguirá até o TI Recife, integrado com o metrô. Serão 33,3 quilômetros, com 32 estações de BRT. Desse total, em 13 quilômetros o corredor terá apenas três estações: duas em Abreu e Lima, no entroncamento da BR-101 com a PE-15 e nas imediações da Rua Capitão José Primo, e outra em Cruz de Rebouças, o segundo bairro mais populoso de Igarassu, com 35 mil moradores. As outras 29 ficarão nos 20 quilômetros restantes.
Ao longo do percurso que o Norte-Sul fará em Igarassu e Abreu e Lima, excluindo as duas estações, as paradas continuarão sendo os ultrapassados abrigos de concreto, que nada protegem. No lugar de uma estação de BRT, que pressupõe equipamentos modernos, com refrigeração, elevados à altura dos ônibus e pagamento antecipado de passagem, a população irá esperar nas velhas paradas, quase totalmente exposta ao sol e à chuva. Pelo menos no caso de Igarassu, o projeto original do Corredor Norte-Sul não previa a construção de estações de BRT, mas depois de um apelo do prefeito Mário Ricardo (PTB), o governo do Estado reviu a exclusão e decidiu construir uma unidade em Cruz de Rebouças. O prefeito de Igarassu, entretanto, pediu a construção de quatro.
“Sem as estações de BRT ao longo do percurso o trabalhador que mora em Igarassu será prejudicado. Isso porque o BRT cortará – pela BR-101 – bairros populosos e importantes do município, mas não poderá parar, será expresso, parando apenas no TI de Igarassu ou no de Pelópidas. A nossa opinião é que, dessa forma, o projeto nasce de costas para o futuro do Estado, que está apostando na Mata Norte, com a instalação da fábrica da Fiat. Igarassu, por exemplo, irá receber o segundo parque de fornecedores da Fiat, devendo reunir até 50 empresas. Ou seja, é uma cidade que crescerá muito nos próximos 20 anos”, defendeu.
Nos vídeos abaixo confira o argumento do prefeito de Igarassu para pedir mais estações de BRT no município, a reclamação de passageiros e a situação das estações que permanecerão no lugar das modernas unidades:
 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ytY3raEwdIg
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ESTADO DIZ QUE LIMITAÇÃO É POR QUESTÕES TÉCNICAS
Cada estação de BRT custa, em média, R$ 2 milhões, e a manutenção é cara por haver refrigeração e vigilância permanente. Mas o governo do Estado jura que a redução de estações ao longo dos 13 quilômetros iniciais do Corredor Norte-Sul, entre os TIs de Igarassu e Pelópidas Silveira, não tem relação com custos. É meramente operacional. A intenção é dar velocidade ao BRT no corredor. Sem paradas, os ônibus ganharão velocidade comercial para compensar a que perderão a partir do TI Pelópidas, quando o Norte-Sul passa a ter 29 estações até o ponto final, na Estação Recife do metrô.
O Grande Recife Consórcio de Transportes garantiu que, desde o início, o projeto do Norte-Sul não contemplava estações entre o TI de Igarassu e o TI Pelópidas. A ausência teria sido justificada pela baixa demanda de passageiros com interesse em descer no trecho. Pelos números dos técnicos, 52% dos passageiros que partem do TI de Igarassu querem chegar ao Centro do Recife e, não, ficar no meio do caminho.
“Já pegamos o projeto desse jeito, sem estações até Pelópidas. E como até então não havia demanda para alterar o projeto, mantivemos a proposta original. Quando fomos procurados pelo prefeito de Igarassu, mudamos. Não há data definida para a construção das novas estações, mas o projeto está sendo revisto e o corredor entrará em operação já com as novas unidades”, garantiu o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Postado por Roberta Soares

3 comentários:

  1. de certa forma,o pessoal do Grande Recife está certo.a gente critica esse órgão mais pelo presidente q não entende do riscado.mas dessa vez,eles não estão errados.o povo dessa área q sai de Igarassu pra trás,quer é chegar no centro do Recife! mas até quando eles falam uma verdade,a turma critica.

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  2. 1) - ""Cada estação de BRT custa, em média, R$ 2 milhões, e a manutenção é cara por haver refrigeração e vigilância permanente."" - Engraçado... dos maiores argumentos usados pelos defensores do pneus...opss,dos BRTs é que o sistema é mais barato,no entanto,no entanto reduzem o projeto alegando custos...??????!!!!!!!... - 2) - """ É meramente operacional. A intenção é dar velocidade ao BRT no corredor. Sem paradas, os ônibus ganharão velocidade comercial para compensar a que perderão a partir do TI Pelópidas, quando o Norte-Sul passa a ter 29 estações até o ponto final, na Estação Recife do metrô.""" - Vestindo um santo e deixando o outro nu....Qualquer pessoa que entende como funciona um sistema de BRT sabe que para que o mesmo funcione com alguma eficiência dentro do limite da sua capacidade de transporte (18.980 pasgs.h/normal ou 23.000pasg.h/pico) o mesmo deve obedecer a alguns requisitos operacionais tais como: - 1) calhas com 7 metros de largura cada, nos dois sentidos com duas pistas sendo uma para ultrapassagens - 2) 03 linhas operando simultaneamente em cada corredor,uma paradora,uma semi expressa e uma expressa ( dai a necessidade de calhas com sistemas de ultrapassagens).Fugindo desse padrão são apenas meros e simples corredores exclusivos para ônibus, e ai é que começam os arranjos e as improvisações,tipo a compensação em um trecho da velocidade perdida em outro.O resultado é um sistema que terá sempre a sua operação comprometida,ineficaz e sempre retocada com jeitinhos aqui e acolá......

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  3. Porque o sistema deve ter 03 linhas operando no mesmo corredor simultaneamente???... Vejamos no caso alegado acima da baixa demanda em alguns setores do sistema,esses locais seriam atendidos apenas pela linha paradora,estações com demandas maiores ou superiores a média das demais seriam atendidas pelas linhas paradora e semi expressa (a linha semi expressa só para em estações de maior fluxo) a linha expressa atende apenas as estações de ponta ou seja os dois grandes terminais localizados nas extremidades do corredor,origem e destino.Assim é possível controlar com melhor eficiência as demandas de cada setor isoladamente com uma programação de horários e headway independentes para cada linha flexibilizando também o numero de viagens de acordo com as necessidades das demandas existentes.

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