quarta-feira, 15 de abril de 2015

Leste Oeste e obras,tudo sem prazo e sem perspectivas de entrega no dia do nunca... (titulo: Jailson Silva)

Quase prontos, TIs estão abandonados há meses / Foto: Lorena Barros/JC TrânsitoQuase prontos, TIs estão abandonados há meses
Foto: Lorena Barros/JC Trânsito
Mesmo com pendências, o Governo de Pernambuco correu e abriu uma das principais obras do Corredor Leste-Oeste, o Túnel da Abolição, com mais de um ano de atraso. A questão agora, além de concluir o equipamento, é que estações de BRT (Bus Rapid Transport) e dois terminais integrados previstos no projeto não têm prazo de conclusão. Por impasse com o consórcio responsável, que pode até acabar com a rescisão do contrato, a construção está parada oficialmente desde janeiro. E tudo deveria estar pronto na Copa do Mundo.

Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.
Enquanto a decisão não é tomada, os milhares de passageiros que seriam beneficiados com as estações do BRT continuam aguardando. Das 25 paradas previstas, 13 estão em operação. E o secretário responde sem pestanejar as outras que podem estar lhe dando dor de cabeça: seis na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife; uma próximo ao Elevado da Caxangá, na Zona Oeste; três em Camaragibe, na Região Metropolitana; além de duas que estão em fase final na PE-05, também no Grande Recife.

Nos terminais Perimetrais III e IV, também previstos no projeto, que receberam um investimento de R$ 18 milhões e deveriam beneficiar, juntos, mais de 90 mil passageiros por dia, a situação era a mesma da constatada pela equipe do JC Trânsito no mês de fevereiro, quando as obras estavam paradas desde novembro: apesar de já ter forma de terminal, com sinalização de paradas e placas, não há trabalhadores em nenhuma das duas obras. 

A falta de manutenção nos locais é denunciada pela presença de entulhos e de mato. Ninguém além dos seguranças - que impedem invasões no terreno - estão no local. 

Das 25 estações previstas, apenas 13 estão operando
Das 25 estações previstas, apenas 13 estão operandoFoto: Lorena Barros/JC Trânsito
Do lado de fora do Terminal Perimetral IV, próximo ao viaduto da Caxangá, passageiros esperam ônibus em paradas improvisadas, enquanto outros passageiros aguardam ônibus dentro da estação BR-101 do BRT. Já no III Perimetral, próximo ao cruzamento com a Av. General San Martin, a estrutura já apresenta sinais de depredação, com as paredes pichadas. 

OUTRO TERMINAL - Já no final da Avenida Caxangá, o terminal que leva o mesmo nome da avenida não transparece o desconforto que dá aos passageiros que precisam utilizá-lo. Inaugurado em 2008 e transportando quase dez mil passageiros por dia, em oito linhas diferentes, o TI começou a operar com a linha de BRT "TI Caxangá (Centro)" e passou a ser ponto de passagem de mais duas linhas (Tabatinga e Jardim Primavera/Vale das Pedreiras) em dezembro de 2014. 

A implementação do BRT no terminal aumentou também o número de passageiros no local. A fila do ônibus que segue pela faixa exclusiva chega a ter o triplo do tamanho das outras filas no meio da manhã, fora de horário de pico.

O estudante Messias Muniz, de 21 anos, afirma ter sido beneficiado pelo BRT. Agora, sua viagem até o Centro do Recife tem uma duração menor. Ele afirma, porém, que é comum que o ônibus saia cheio da integração, e que o espaço do terminal deixa a desejar. "Penso que o terminal é muito pequeno para a quantidade de gente que o utiliza, principalmente em horários de pico", diz.

O TÚNEL - Em todo esse período, a única obra que andou - a passos lentos, quase parando - foi o Túnel da Abolição, aberto ao tráfego nesse domingo (12). "A empresa tem dificuldades financeiras e de mobilização. Pensamos em garantir o túnel, para que a empresa tivesse fôlego operacional. Além disso, outra parte da discussão é que a empresa tem entendimento de que teria a receber e o Estado não reconhece", explica o secretário de Mobilidade. 

Por ter ainda várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada, a abertura do túnel foi alvo de inúmeras críticas no Twitter e no Facebook do JC Trânsito. "Não foi inaugurado, foi liberado para o tráfego. É uma decisão que se precisava tomar. O transtorno diário era tão grande que achamos razoável, pois o ganho para o tráfego era maior do que o benefício de esperar o tempo de serviços finais", justifica Bruto.

Para conter as infiltrações e a água que mina de alguns pontos na parede, o consórcio tem injetado resina há três semanas, totalizando 800 litros. Também será feito o saneamento. "Não há risco de a estrutura ser danificada por isso. Hoje não há problemas, mas temos o entendimento que algo precisa ser feito. Todo túnel é tolerável algum nível de umidade, e no nosso ainda não é o ideal", admite o secretário.
  • 1
  •  
  • 2
  •  
  • 3
  •  
  • 4
  •  
  • 5
  •  
  • 6
  •  
  • 7
  •  
  • 8
  •  
  • 9
  •  
  • 10

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Mesmo com a inauguração do tunel, o trânsito continua muito lento no final da Avenida Caxangá
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

O túnel foi inaugurado nesse domingo (12), com um ano e quatro meses de atraso
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

É possível identificar infiltrações na parede do túnel, assim como pequenas poças d'água no local
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Uma das faixas da Rua Real da Torre foi inviabilizada com a obra
Crédito: Reprodução / Google Street View - Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Agora, motoristas tem duas faixas para seguir para Afogados/Boa Viagem e uma para entrar na Caxangá
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

A passagem de pedestres para o túnel ainda não foi aberta, e apenas carros trafegam no local
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

O túnel terá um ponto de desembarque de passageiros, que ainda não foi inaugurado
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Os ônibus que seguem para bairros como Afogados e faziam retorno na Rua José Osório agora seguem direto pelo túnel, economizando tempo
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Na Rua José Osório, motoristas eram orientados pelos amarelinhos e por batedores da CTTU
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito

Túnel da Abolição é inaugurado é Caxangá continua a mesma

Muitos motoristas faziam o retorno na Rua José Osório, que agora não tem mais saida direta pra o sentido Centro da Caxangá
Crédito: Lorena Barros / JC Trânsito


Além das obras e dos serviços para conter as infiltrações, uma licitação ainda é prevista. O procedimento será feito para levar medidas paliativas ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel, como um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões, e a reforma da praça na saída do equipamento, na Rua Benfica. 

Há ainda a previsão de abrir uma passagem de pedestres na Rua Real da Torre, o que justifica a faixa sem saída tão questionada na lateral esquerda do túnel. Assim como o Corredor Leste-Oeste, não há prazo para essas intervenção.
link original:http://noticias.ne10.uol.com.br/jc-transito/noticia/2015/04/14/paradas-obras-do-corredor-leste-oeste-nao-tem-prazo-de-conclusao-541900.php

terça-feira, 14 de abril de 2015

Quem para amanhã - Metroviários,Professores,Ônibus,servidores da Prefeitura , e Tribunal de Justiça , Parar tudo;

Greve »Pernambuco vai aderir à paralisação nacionalO protesto é contra a aprovação do projeto de lei 4330/04

Tatiana Nascimento - Diário de Pernambuco

Metroviários, rodoviários, bancários, professores e servidores da Prefeitura do Recife e do Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiram aderir à paralisação geral, nesta quarta-feira (15). A greve, convocada pela Central Única dos Trabalhados (CUT), é um protesto contra a aprovação do projeto de lei 4330/04, que legaliza a terceirização em todos os postos da cadeia produtiva.

No estado, o metrô não funcionará durante todo o dia, a partir da 0h. De acordo com Genildo Pereira, assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, a categoria definiu em assembleia pela participação na greve. Entretanto, o grupo não definiu horário para começo ou fim da suspensão do serviço. Apesar do posicionamento dos sindicatos, o MetroRec e o Grande Recife Consórcio de Transporte negaram a possibilidade de greve dos serviços.

Os bancários de Pernambuco aprovaram, na noite desta terça-feira (14), uma paralisação de 24 horas. De acordo com representantes do sindicato da categoria, a ideia é suspender o atendimento no maior número de agências. Hoje, o estado conta com 610 unidades. São aproximadamente 12 mil trabalhadores. O sindicato programou um ato em frente ao Banco do Brasil da Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife, entre 10h e 12h.

A CUT Pernambuco ainda convocou uma manifestação, às 14h, em frente a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O grupo sairá em passeata até os portões do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no centro do Recife.

Greve - Metro do Recife paralisa nesta quarta feira e saia cedinho de casa, pois os transtornos vai ser pra torar.

Paralisação deve ocorrer entre 8h e 10h
Após assembleia, metroviários do Recife decidiram paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (15). A reunião foi na Estação Central do Recife, por volta das 17h. A categoria é contra o projeto de lei 4330 que regulamenta a terceirização dos funcionários. A paralisação, de acordo com o assessor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), deve ocorrer entre 8h e 10h. Segundo o presidente do Sindmetro-PE, todas as estações estarão fechadas e nenhum trem vai circular das 5h as 23h. 
Além do protesto dos metroviários, membros da CUT irão realizar manifestações em todo o Brasil contra o projeto. No Recife a manifestação será no Centro da capital pernambucana, na Avenida Cruz Cabugá, a partir das 14h.
O PL será submetido a emendas na Câmara dos Deputados e encaminhado para o Senado. A proposta permite que as empresas públicas e privadas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Atualmente, a contratação é permitida apenas para a atividade-meio, como setores de limpeza e segurança. 
fonte: JC Trânsito

domingo, 12 de abril de 2015

NA SURDINA DA NOITE SURGE UM TÚNEL,QUE NÃO TINHA A SUA NECESSIDADE E SIM DE UM VI ADULTO ( titulo: Jailson Silva).





O Túnel da Abolição, na Madalena, foi liberado na noite deste sábado. De acordo com comunidado da Secretaria de Mobilidade do Governo de Pernambuco, entretanto, a obra foi entregue oficialmente na manhã do domingo.

Durante a semana, o Diario apurou que o túnel, cujas obras foram iniciadas no início de 2013, seria entregue à população na sexta-feira, mas a inauguração não foi efetivada. O prazo foi adiado seis vezes.

A obra, orçada em R$ 16 milhões, faz parte do Corredor Leste/Oeste e estava no pacote de mobilidade para a Copa do Mundo. A expectativa é de 8.250 veículos possam passar no cruzamento entre a Real da Torre e a Rua Benfica por hora após a entrega. Antes, era de 4.620 carros por hora.

Insatisfação no entorno da obra

O atraso da obra não trouxe reflexos apenas para a mobilidade do bairro. O impacto também foi sentido na economia da região. O assunto foi discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, na manhã de ontem. 

O estofador Mário Xavier, 56, que trabalha em frente ao túnel desde 2009, lamenta que três lojas vizinhas estão com as portas fechadas por falta de clientes, já que o acesso ficou reduzido após o início das obras. “Além disso, será uma avenida de alta velocidade. As pessoas não param e não há onde estacionar. É triste para nós.” Ele acrescenta que a falta de movimento também gerou insegurança “Quando encerramos o expediente, às 18h, olhamos para todos os lados, correndo para não sermos assaltados”, afirmou. 

Insatisfação no entorno da obra

O atraso da obra não trouxe reflexos apenas para a mobilidade do bairro. O impacto também foi sentido na economia da região. O assunto foi discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, na manhã de ontem. 

O estofador Mário Xavier, 56, que trabalha em frente ao túnel desde 2009, lamenta que três lojas vizinhas estão com as portas fechadas por falta de clientes, já que o acesso ficou reduzido após o início das obras. “Além disso, será uma avenida de alta velocidade. As pessoas não param e não há onde estacionar. É triste para nós.” Ele acrescenta que a falta de movimento também gerou insegurança “Quando encerramos o expediente, às 18h, olhamos para todos os lados, correndo para não sermos assaltados”, afirmou. 

O prejuízo no comércio local é conhecido pela Secretaria das Cidades e está sendo analisado. Segundo a assessoria da Secid, a prioridade é finalizar a obra e, principalmente, liberar o tráfego. Em uma nova fase da obra, o problema será discutido. 

A vereadora Isabella de Roldão (PDT), que convocou a audiência de ontem, lembrou que houve queda nas visitas ao Museu da Abolição. “Sem acesso ao estacionamento, os ônibus não levam estudantes”, explicou. A diretora do museu, Maria Elisabete Arruda, citou ainda o problema de segurança acarretado pela retirada dos postes de iluminação durante a construção.

Com informações do repórter Paulo Trigueiro
link original: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/04/12/interna_vidaurbana,570983/tunel-da-abolicao-e-liberado.shtml

terça-feira, 7 de abril de 2015

SOCIAL - BRT ACOLHE AMBULANTES E A SUJEIRA VAI REINAR EM BREVE! (Título:Jailson Silva)

Depois dos ônibus e do metrô, ambulantes invadem o sistema BRT


Fotos: Roberta Soares
foto: Roberta Soares

Primeiro, eles se incorporaram às paradas de ônibus, depois invadiram as estações e as composições do metrô do Recife. Não satisfeitos, os ambulantes continuam avançando sobre o transporte público de passageiros da Região Metropolitana e, agora, chegaram ao BRT (Bus Rapid Transit), sistema que sequer opera integralmente. Já é possível ver inúmeros vendedores informais circulando livremente nos ônibus e estações dos Corredores Norte–Sul e Leste–Oeste, que representam no Grande Recife o modelo de transporte difundido no mundo, a partir da cidade de Curitiba (PR), como confortável e moderno. E totalmente desassociado da imagem de comerciantes de pipocas, bombons, chocolates e água vendidos no seu interior.
Os ambulantes entram e saem dos imponentes veículos de BRT, assim como circulam livremente pelas estações de embarque e desembarque do sistema – as únicas refrigeradas do Brasil, vale ressaltar. Pelo menos por enquanto, não sofrem qualquer tipo de restrição, seja dos operadores das estações ou dos motoristas dos veículos. Nem mesmo a proibição de atividades de vendedores e pedintes, exposta num adesivo colado na parte dianteira dos BRTs, os intimida. Sentem-se à vontade. Aliás, ficam à vontade mesmo. Conversam não só com os clientes, mas também com os operadores das estações. Anunciam a mercadoria, quase sempre com promoções “especiais” para os passageiros do BRT. Vendem pipoca, chocolate, bombons e água. Os passageiros compram aos montes.


Percebe-se que, de forma geral, gostam de ter a opção de um lanchinho para tornar a viagem mais agradável e rápida. No Corredor Norte–Sul, os vendedores circulam entre as estações Tacaruna e Dantas Barreto, na área central do Recife. Não esticam a viagem até os Terminais Integrados da PE–15 (Olinda) e Pelópidas Silveira (Paulista) porque a ausência de estações do BRT em funcionamento não compensa. No Corredor Leste–Oeste, o movimento se dá entre as estações Guararapes e, principalmente, Derby. Alguns esticam o percurso um pouco pela Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, já que o sistema tem uma operação maior do que no Norte–Sul.

ambulante2

A presença dos ambulantes, como esperado, tem gerado polêmica. Passageiros e operadores se dividem sobre o comércio informal. Alguns defendem o direito de trabalhar dos vendedores, enquanto outros afirmam que, em pouco tempo, caso nada seja feito, a desordem irá predominar porque eles irão se multiplicar.  A passageira Irani dos Santos, que todos os dias vai e volta do trabalho de BRT, foi uma das que saiu em defesa do comércio informal. “Eles não incomodam. Acho até bom porque às vezes chegamos na estação com fome. Só defendo que não haja bagunça nem sujeira. Se eles forem organizados, tudo bem”, afirmou à reportagem logo após comprar um chocolate do ambulante Marcílio Jovêncio, que migrou dos ônibus convencionais para o BRT.
O vendedor, inclusive, chamava atenção pela elegância e educação com os clientes. “Nós só queremos trabalhar. Comercializo nos coletivos há muito tempo e todos gostam. Sou muito conhecido. Não faço sujeira, nem deixo meus clientes fazerem. Precisamos de trabalho. Sustento família e pago contas com o que ganho. Queremos que o Grande Recife Consórcio nos dê uma oportunidade, faça um cadastramento, coloque um fardamento, por exemplo”, sugere.


ambulante3

Há, entretanto, quem reclame. Um motorista de BRT, que por medo de represálias não quis se identificar, criticou o comércio ambulante nos coletivos. “É péssimo. Eles ficam gritando dentro dos ônibus e atrapalham nossa concentração. O controle da entrada tinha que ser feito na estação. Nós, motoristas, não temos como evitar porque nem vemos quando entram no BRT. Por enquanto são poucos. Mas logo haverá um monte deles. Veja o que aconteceu com o metrô”, compara. A situação no metrô fugiu do controle. São tantos ambulantes nas composições e estações que a sujeira tomou conta de tudo. Há lixo nos trilhos, que atraem pombos e comprometem a operação.
O Grande Recife Consórcio de Transporte já identificou o problema e garante estar trabalhando para evitar, principalmente, que os ambulantes se instalem nas estações do Centro, onde a movimentação acontece. “Temos conseguido evitar. E estamos planejando ações para tirá-los dos veículos de BRT. Garanto que não iremos deixar os ambulantes tomarem conta do sistema”, disse André Melibeu, diretor de operações.

fonte: Blog De Olho no Trânsito - Roberta Soares

Protesto » Motoristas de ônibus fazem mobilização no TI Tancredo Neves





Uma mobilização de motoristas paralisou na manhã desta terça-feira, os serviçosno Terminal Integrado Tancredo Neves, localizado na Imbiribeira, no Recife. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, quarenta ônibus foram afetados pela paralisação realizada por condutores da empresa Vera Cruz.

Os trabalhadores, apoiados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) reivindica o pagamento de salários atrasados. O Grande Recife informou que notificou a empresa que teria informado ao gestor já ter normalizado o pagamento. Imagens do local foram enviadas para o WhatsApp do Diario de Pernambuco.
fonte: Diario Pernambuco

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Vandalismo - Clássico entre sport X Santa neste fim de semana, têm um saldo de 32 ônibus destruídos.



O Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE) anunciou o balanço dos ônibus que foram depredados durante o clássico entre Sport x Santa Cruz, realizando no último domingo (5), na Ilha do Retiro, na área central do Recife. Trinta e dois veículos foram danificados.

Os ônibus avariados tiveram vidros quebrados, alçapões arrancados e assentos danificados, totalizando 83 avarias. Os veículos foram recolhidos pelas empresas para manutenção, prejudicando quem usa o transporte público.




fonte do vídeo: Diário Pernambuco.
As informações são do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Mobilidade - Metrô do Recife a partir de segunda 06\04\15, receberá mais um trem.



CBTU RECIFE AUMENTARÁ FROTA NA LINHA
A partir desta segunda-feira, o metrô do Recife aumentará sua frota.
Mais um trem será injetado na linha Centro, com intervalo que será reduzido de 5 para 4 minutos e meio. Haverá antecipação da inclusão dos trens, a partir das 5h da manhã, onde 12 trens circularão ao invés dos 10 trens que circulam atualmente. Em horário de pico, ao invés de 15 serão 16 composições. A medida serve também para desafogar a via 2, a partir das 6h, partirá trens da Estação de Cavaleiro até a Estação Recife, onde 90% do fluxo é concentrado em horário de Pico, seguindo estratégias do Centro de Controle, que monitora toda a via, através de CFTVS (Circuito Fechado de Televisionamento) em todas as plataformas. A mudança tem como objetivo beneficiar os usuários que trafegam diariamente, trazendo maior conforto e rapidez.
Fonte: Portal Metrorec

segunda-feira, 30 de março de 2015

Mobilidade - BRT do Recife , e seus Elogios X Criticas pra um sistema de muitas falhas.(texto:Jailson Silva)

A previsão inicial era de que o sistema estivesse pronto para a Copa do Mundo. Agora, a previsão de funcionamento pleno é em 2017.

Maira Baracho repórter Diário




No dia sete de junho de 2014 entrava em operação no Recife a primeira linha do BRT (Bus Rapid Transit). Com a criação de faixas exclusivas, rotas que interligariam parte da Região Metropolitana, construção de estações modernas e aquisição de ônibus mais equipados, o sistema prometia inovar o transporte coletivo no Recife - ainda a tempo da Copa do Mundo. Quase um ano depois de sua implantação parcial, no entanto, o BRT ainda não funciona plenamente e os usuários se dividem entre elogios e críticas. 

As obras do Corredor Leste/Oeste – que liga Camaragibe ao centro da cidade – devem custar R$ 168 milhões. A promessa é de que, quando o BRT estiver em pleno funcionamento, 155 mil pessoas sejam atendidas todos os dias, nas sete linhas previstas, pelos ônibus que devem trafegar a uma velocidade média de 20 km/h. Atualmente, apenas três estão funcionando. 

No Coredor Norte/Sul – que vai de Igarassu ao centro -  e custará 187 milhões, o projeto pretende atender a 180 mil pessoas diariamente. A proposta é que as oito linhas previstas consigam circular a 16 km/h. Duas linhas estão ativas até então. 

A professora Vilma Araújo, 57 anos, costuma sair do Terminal Integrado de Camaragibe com destino ao Derby e classifica o desempenho do BRT como “ótimo” neste roteiro. Se o destino final for outro, no entanto, a opinião também é diferente. “Se tiver de ir para outro trecho do centro, não compensa. Às vezes prefiro pegar o trânsito comum e passar mais tempo, do que andar tanto”, comenta. Isso porque das 26 estações previstas para o Corredor Leste/Oeste apenas 13 estão funcionando. No Norte/Sul são 11 pontos atendidos, dos 28 previstos no projeto. “Às vezes deixo de ir para o Centro por preguiça de andar tanto”, conta a dona de casa Berise Maria, 48, que usa o BRT saindo do Terminal Integrado da PE-15.

Além da distância entre estações ativas, as faixas exclusivas não estão presentes em todo o percurso, obrigando o BRT a dividir espaço com carros, motos e ônibus comuns. “De Via Livre, eu acho que ele não tem nada”, critica o funcionário público Natanael Souto Maior, 61, ironizando o nome recebido pelo sistema no Recife. Para o leiturista da Celpe Ramias Honorato, 42, é necessário intensificar a fiscalização para coibir que veículos particulares usem a faixa exclusiva. “Eles não respeitam, cometem um tipo de indisciplina, porque invadem a faixa do ônibus e no final vai ficar todo mundo congestionado”, conta. “Na minha opinião, deveriam ter colocado gelo baiano”, sugere o leiturista, que classifica positivamente o sistema, mas afirma que ele “não foi feito para brasileiros”. 

Nem sempre há cadeiras disponíveis 
A recepcionista Renata Gabriela, 28, compreende que o sistema não foi totalmente implantado e afirma que, mesmo incompleto, desde que começou a funcionar, o BRT deixou sua viagem mais rápida e refletiu em uma economia de cerca de 30 minutos no percurso entre Camaragibe e o Derby. “Só falta terminar de melhorar, para ir mais longe”, defende a recepcionista, que consegue seguir sentada na maioria das viagens. A fotógrafa Wanessa Neves, 22, não tem a mesma sorte. Ela costuma apanhar o BRT no Terminal Integrado da PE-15, mas raramente consegue ir sentada. “É muito espaço para pouca cadeira, então, sempre acabo indo em pé. Mesmo assim, prefiro ir em pé no BRT do que no calor”, dispara.

A proporção de cadeiras para cada passageiro é realmente menor, se comparada a um ônibus comum, explica o coordenador regional da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti. “Quando você aumenta a área livre, você diminui o custo por passageiro. Por isso que no metrô, por exemplo, o espaço útil é muito menor do que nos ônibus comuns. É uma maneira de baixar os custos”, esclarece.

Na visão do especialista, que também se define como “usuário casual” do sistema, a principal questão é que o BRT ainda não foi concluído. “É um super projeto que, quando concluído, vai trazer o benefício prometido. O que está acontecendo são atrasos, desvios, infelizmente comuns nesse tipo de intervenção”, defende. “A frota não está completa, as paradas não estão todas prontas, a infraestrutura também não e tudo isso afeta profundamente o funcionamento. Ainda nem é possível avaliar o serviço de verdade, se queixar do projeto em si, ainda nem faz sentido”, acrescenta.

Para Cavalcanti, o momento é de dar andamento às obras e corrigir as falhas já identificadas, como a invasão de veículos particulares nas faixas exclusivas. “Eu reajo à ideia de conscientização. Não estamos tratando com bebês, são adultos habilitados, que, hipoteticamente, devem conhecer o Código de Trânsito Brasileiro. Tem que multar. Temos um sistema de fiscalização eletrônica que deve ser usado, já que máquinas não podem ser subornadas. Se implantado, dentro de seis meses os casos de invasão iam ser pontuais, só por pessoas distraídas”, explica.
Um quesito não indicado pelos usuários, mas destacado por Cavalcanti é a segurança no transporte. “Cruzamento, faixas de pedestres, acesso dos usuários, tudo isso precisa ser muito bem executado. No BRT do Rio de Janeiro já tiveram acidentes graves e é preciso se adiantar a isso”, completou. 

Obras só serão conluídas em 2017
Prevista para ser finalizada em junho de 2014, a implantação do BRT está com 80% de suas obras realizadas e só deve ser totalmente concluída em 2017. O prazo foi dado pelo secretário-executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto.

Ele explica que, no corredor Norte/Sul, além das 11 estações já em funcionamento, sete estão concluídas aguardando ação do Consórcio Grande Recife para iniciar as operações. Todas as outras estão em obras e têm cronogramas específicos, que devem ir até maio. No trecho Leste/Oeste 10 ainda estão pendentes e sem previsão de continuidade, já que uma das empresas responsáveis pela obra, a Mendes Júnior, está impedida de continuar o serviço por ter sido citada nas investigações da Operação Lava Jato. “Ainda não podemos falar com convicção se vai ser possível continuar as obras com essa empresa”, explica, afirmando que dentro de algumas semanas a situação será resolvida e que talvez seja necessário recomeçar o processo de licitação. “Você está sujeito a isso, é um imprevisto.”

O problema com a empresa é apenas um dos enfrentados para a conclusão das obras. “As obras de mobilidade são, em geral, as mais desafiadoras em termo de cronograma, porque ficam em áreas conturbadas, no meio da cidade. Exige uma tarefa grande de desapropriação e remoção de interferências, processos jurídicos. Esse é um fator importante dos atrasos, mas têm outros, que escapam do nosso domínio”, justifica.

Apesar dos problemas para avançar na conclusão do projeto, Bruto afirma que o retorno dado pelos passageiros indica um sistema de sucesso, avaliado positivamente. “Você consegue transportar 60, 70 mil pessoas e atingir, por exemplo, uma velocidade média de 20 km/h, o que é bem interessante para uma cidade como Recife”, avalia.
Fonte:Diário de Pernambuco

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mobilidade - Sistema complementar sofre sem expansão , e o sistema esta estrangulado.

Um sistema estrangulado. Que precisa crescer, expandir-se. O serviço de Transporte Complementar da Região Metropolitana do Recife, operado por microônibus, criado em 2003 para acomodar os mal vistos kombeiros, há anos estagnou, sem cumprir o papel prometido. Linhas interligando os bairros não são mais criadas e a frota envelhece a olhos vistos. Entre as razões para a não expansão, a maior delas: a concorrência com o sistema de ônibus, proibida por lei e evitada de toda forma tanto pelo gestor do sistema, a Prefeitura do Recife, quanto pelo governo do Estado, responsável pelo serviço de ônibus.
Nesse cenário sobrevive o STCP (Sistema de Transporte Complementar de Passageiros do Grande Recife). Há 12 anos, na sua criação, era previsto que o serviço seria bem maior do que é. São apenas nove linhas interbairros (sete delas no sistema da capital e duas no metropolitano, que são pagas e interligam centros comerciais da periferia da RMR) e 18 alimentadoras (gratuitas, que levam passageiros de comunidades de difícil acesso para pequenos terminais de ônibus). A promessa inicial era de que a rede seria formada prioritariamente por linhas interbairros. As alimentadoras seriam suporte. Tudo mudou. 69 bairros da capital são atendidos, mas a qualidade deixa a desejar. E quem paga o preço é o passageiro do sistema, com um serviço que poderia ser mais confortável e abrangente. Sem falar que o sistema cobra o mesmo valor dos ônibus, R$ 2,45. São mais de cem mil usuários por dia, dos quais apenas 12 mil andam de graça nas linhas alimentadoras.

Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem
Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem

A frota de 150 veículos está, em sua quase totalidade, velha. Por serem veículos menores, a degradação dos microônibus parece ser mais evidente. Muitos dos veículos possuem ar-condicionado, mas nenhum é mais ligado durante as viagens para não aumentar o custo. “Gosto do serviço, principalmente porque ele atende três dos principais shoppings da cidade e passa por centros comerciais dos bairros que não são bem atendidos pelos ônibus. Mas os veículos estão muito velhos e andam muito lotados nos horários de pico”, reclama Maria Aparecida Luz, que três vezes por semana utiliza a linha Afogados–Campo Grande (Tacaruna), uma das principais do sistema.
A pressão do setor empresarial para que as linhas interbairros não concorram com o sistema por ônibus é fato, por mais que oficialmente se negue. Desde que as cobranças para expansão do serviço começaram, logo após a criação, as desculpas eram que a rede de transporte da RMR estava sendo revista para formatar a licitação do sistema. Mesmo a duras penas, a licitação foi concluída em 2014. “Agora, os argumentos são de que apenas dois dos sete lotes estão operando de fato. Enquanto isso temos várias ligações que poderiam ser criadas entre bairros. O sistema não tem como crescer com a rede que está aí. Precisa de novas linhas. Temos várias demandas, por exemplo, para o RioMar Shopping, no Pina”, diz o presidente do Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar da RMR (Sinpetracope), Manoel Francisco. Somente no Recife, mais de 150 permissionários aguardam serem chamados para trabalhar. A maioria desistiu da espera.



Transporte_Complementar_Fernando1

A CTTU e o Grande Recife Consórcio de Transporte, entretanto, reafirmam não haver qualquer expansão prevista para o sistema. Roberto Lyra, gerente de transporte da CTTU, diz que o equilíbrio financeiro seria comprometido. “A revisão da rede que fizemos em 2013 mostrou que o sistema está bem. Não há necessidade de mais linhas interbairros. Elas atendem bem à cidade. Já as alimentadoras sofrem com a dificuldade de acesso viário”, explicou. Por nota, o Urbana-PE, o Sindicato dos Empresários de Ônibus, defendeu que o transporte complementar seja pensado para o transporte de poucos passageiros.

Confira os números do sistema e algumas das linhas reivindicadas para serem criadas:
Infográfico por Ana Carolina Soriano (Loló)/Editoria de Artes JC

Confira os números do sistema e algumas das linhas reivindicadas para serem criadas. Arte de Ana Carolina Soriano (Loló)/Editoria de Artes JC
fonte: Blog De Olho no Trânsito

Mobilidade e a vistória que constata a falta de responsabilidade.

Em visita ao Túnel da Abolição, deputados criticam atrasos na obra e apontam estruturas inacabadas

 POR  EM NOTÍCIAS
Deputados da bancada de oposição visitam obras do Túnel da Abolição. Foto: Divulgação.
Deputados da bancada de oposição visitam obras do Túnel da Abolição. Foto: Divulgação.
Os deputados da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitaram as obras do Túnel da Abolição, na Madalena, Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (26), e apontaram falhas estruturais no projeto, que ainda não tem data para ser entregue à população.
O tráfego de veículos no local seria liberado no dia 15 de março, mas o prazo estaria muito apertado para os ajustes finais da obra.
Dentre os problemas apontados pelos parlamentares estão infiltrações no túnel e trechos paralisados como o de uma escada que daria acesso ao terminal BRT próximo à estrutura. Durante a visita, os deputados constataram ainda que o BRT do Elevado da Caxangá também não está concluído e receberam relatos de populares de que ele tem sido usado como ponto de venda e consumo de drogas.
Outra constatação foi a de que o Terminal Integrado da IV Perimetral, no cruzamento da Avenida Caxangá com a BR-101, está em situação crítica.
Paralisado, ele já tem partes quebradas, está tomado pelo mato e tem vigas enferrujando. Os deputados também notaram que o acesso ao local é livre, pois não encontraram na entrada nenhum segurança tomando conta da obra.
A obra, avaliada em R$ 16 milhões, faz parte do corredor Leste-Oeste. A escavação teve início em 2013 e a previsão inicial de término era de dez meses, a tempo da Copa do Mundo no Brasil. Em 2015, o atraso completou um ano.
Durante a visita, o líder da bancada de oposição, Silvio Costa Filho (PTB), recebeu uma ligação do secretário das Cidades, André de Paula, que colocou-se à disposição dos parlamentares para falar sobre o andamento e situação estrutural das obras.
“Reconhecendo o papel da oposição, o secretário disse que quer nos receber para detalhar o andamento das intervenções na área de mobilidade do Recife, que estão sob a responsabilidade da pasta. Além destas obras paralisadas, é importante que o Governo do Estado apresente novas soluções para resolver o problema do transporte público e da mobilidade no Recife e Região Metropolitana”, disse Silvio, que vistoriou as obras ao lado dos deputados Julio Cavalcanti (PTB) e Álvaro Porto (PTB).
fonte:Blog do jamildo melo
http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2015/03/26/em-visita-ao-tunel-da-abolicao-deputados-criticam-atrasos-na-obras-e-apontam-estruturas-inacabadas/