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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

SIMOP JA ESTA FUNCIONANDO VAMOS TESTAR E DEIXAR SEUS COMENTÁRIOS


Sistema que monitora ônibus começa a operar nesta segunda-feira


Sistema de monitoramento acompanha se as empresas de ônibus cumprem os acordos firmados em licitações e fornece aos usuários dados sobre as linhas


Por: Maiara Melo, da Folha de Pernambuco








Usuários do transporte público esperaram quatro anos para ver o projeto começar a sair do papelFoto: Rafael Furtado








Começa a operar a partir desta segunda (08), ainda em fase de teste e em apenas um terço da frota, o Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação(Simop), depois de quatro anos de espera por parte dos usuários de transporte público. Trata-se de uma ferramenta que, além de servir para que o Governo do Estado acompanhe se as empresas cumprem os acordos firmados através de licitações, fornece aos usuários dados sobre as linhas de ônibus - como horário de chegada e saída e itinerários. Tudo exibido em painéis distribuídos nos terminais de BRT, integrações e no aplicativo do Grande Recife Consórcio de Transportedisponível para Android e IOS.




Inicialmente, serão contempladas as linhas Norte/Sul e Leste/Oeste do BRTe as administradas pela empresa Globo, a única que aderiu de forma voluntária ao Simop e fez parte do projeto piloto, em 2015. O projeto começa a sair do papel depois da primeira rodada de negociações mediada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no dia 24 de setembro, quando sociedade civil, Grande Recife Consórcio de Transporte e a Urbana, sindicato que representa as empresas operadoras do sistema, determinaram a data para o início da fase experimental.




A licitação internacional é de 2014, quando a empresa espanhola Etra ganhou o contrato de R$ 40,2 milhões, ficando responsável pela instalação de um de um projeto inovador que serviria como exemplo para o resto do Brasil. A multinacional está à frente de sistemas de informação como o do Transmilênio, corredor de BRT colombiano considerado um caso de sucesso no mundo. O prazo máximo para a finalização do projeto seria em janeiro de 2019, mas o cronograma inicial previa o final da implantação para o final de 2015. Contudo, o não cumprimento se deu principalmente, pelo atraso no início do projeto piloto, problemas com as empresas operadoras de rede de comunicações (2G e 3G), automação de processos internos, entre outros, segundo o Grande Recife por meio de nota.




O MPPE instaurou no dia 1º de agosto um inquérito civil para apurar o atraso na instalação do sistema. “O Estado passa por dificuldade financeira, como todo o País passa, por conta da crise econômica e teve que fazer escolhas, por isso o atraso”, disse Humberto Graça, promotor do Transporte do MPPE. Um aporte de R$ 2 milhões vindos da União em agosto irá garantir a continuidade do projeto até o final do ano. Do início do projeto, em 2015, até o fim do ano passado, já foram investidos R$ 23 milhões. Se o Governo não conseguir arcar com os pagamentos até o fim do prazo previsto na licitação, todo esse dinheiro é perdido, já que o sistema instalado e equipamentos utilizados pertencem à empresa espanhola, que repassa tudo para o Governo do Estado caso o contrato seja quitado.




“Em maio o Grande Recifebaixou uma resolução dizendo que as demais empresas também aderissem ao Simop”, explica Pedro Josephi, da Frente de Luta Pelo Transporte Público de Pernambuco. Ele explica que é através da quantidade de viagens e passageiros que o Estado remunera as empresas de ônibus através de subsídios fiscais. O secretário das Cidades, Francisco Papaléo garantiu a continuidade do projeto. “Realmente algumas questões precisavam de ajustes e foram feitas. Primeiro que a gente precisa do apoio de todo o empresariado para que o sistema seja implantado e eles se comprometeram a cooperar. Temos a assinatura do presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, registrado em ata.” Agora, as empresas irão instalar ou revisar os equipamentos instalados nos 2,7 mil veículos que compõem a frota do Grande Recife para que o projeto funcione de forma definitiva, beneficiando 1,8 milhão de usuários diariamente. “Esperamos que até o final do ano o sistema esteja operando em toda a nossa frota”, finalizou Papaléo.


Fonte: Filha de Pernambuco

terça-feira, 25 de setembro de 2018

SIMOP MONITORAMENTO DE FROTA APOS ANOS DE ATRASO TERÁ INICIO EM OUTUBRO

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Fase experimental do SIMOP iniciará dia 08/10
VITÓRIA DA PRESSÃO SOCIAL

O Governo de Pernambuco, por meio do Secretário das Cidades, Francisco Papaléo, se comprometeu na tarde desta segunda-feira a iniciar a fase experimental do SIMOP – Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação no dia 08 de outubro de 2018.


O compromisso foi assumido na rodada de negociação promovida pelo Ministério Público de Pernambuco que contou com a presença do Promotor de Justiça, Humberto Graça , do Secretário das Cidades, do presidente do Grande Recife Consórcio, da URBANA e da empresa ETRA, vencedora da licitação do SIMOP. A fase experimental iniciará com as empresas concessionárias do BRT e com a empresa permissionária Globo e isto significa que toda população poderá monitorar os ônibus e veículos por meio do aplicativo de celular do Grande Recife. Além disso, qualquer pessoa poderá acionar o botão de pânico para casos de violência, assédio, roubos e furtos nos coletivos.

Outro ponto constante na ata de reunião foi o compromisso do Governo em apresentar um aditivo contratual à empresa ETRA para atualização do cronograma para implementação total do SIMOP.

O acordo firmado entre governo, empresas de ônibus e a ETRA só foi possível após a representação formulada pela Frente de Luta pelo Transporte Público, pelo SINDMETRO, ONG Meu Recife, DADSF-FDR/UFPE, AMECICLO, Aplicativo Nina e pela Associação dos Servidores do Grande Recife.
FONTE: PAGINA DA SECRETÁRIA DAS CIDADES 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

INVESTIGAÇAO MPPE AO SISTEMA DE MOBITORAMENTO | SIMOP

MPPE abre inquérito para apurar atraso na implantação de sistema que monitora ônibus no Grande Recife

Com previsão para começar a funcionar em 2015, projeto que permite ao passageiro receber informações em tempo real sobre os horários e itinerários dos ônibus não foi implantado.

or G1 PE e TV Globo
 

MPPE apura atraso na implantação do sistema de monitoramento do transporte público
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu um inquérito, nesta quarta-feira (1º), para investigar o atraso na implementação do Sistema Inteligente de Monitoramento (Simop) da operação dos ônibus no Grande Recife. A ferramenta deveria entrar em funcionamento em 2015, mas segue sem ser implantada. (Veja vídeo acima)
Em reunião na sede do MPPE com o promotor de transporte, Humberto Graça, entidades da sociedade civil apresentaram uma representação contra o Grande Recife Consórcio de Transporte, que gerencia o sistema de transporte público na Região Metropolitana, e contra o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE).
Em 2014, o Grande Recife Consórcio de Transporte anunciou a implantação do Simop, informando que o sistema fiscalizaria 25 mil viagens diariamente. O custo total de implantação do sistema chega a R$ 40 milhões e inclui a instalação de equipamentos GPS nos ônibus e o lançamento de um aplicativo para celulares, por meio do qual os passageiros teriam informações sobre as viagens.
Os monitores que também mostrariam informações sobre os ônibus chegaram a ser instalados em algumas estações de BRT, mas foram retirados.
Equipamentos GPS foram implantados em ônibus do Recife, mas sistema de monitoramento segue sem funcionar (Foto: Reprodução/TV Globo)Equipamentos GPS foram implantados em ônibus do Recife, mas sistema de monitoramento segue sem funcionar (Foto: Reprodução/TV Globo)
Equipamentos GPS foram implantados em ônibus do Recife, mas sistema de monitoramento segue sem funcionar (Foto: Reprodução/TV Globo)
Coordenador da Frente de Luta pelo Transporte Público, Pedro Josephi é um dos que decidiram entregar a representação ao MPPE.
"Já foram investidos cerca de R$ 23 milhões, dinheiro público, da sociedade pernambucana, mas o Simop não foi implementado. Viemos ao Ministério Público pedir que seja aberto um inquérito civil para investigar por que esse sistema que traria tantos benefícios para a população ainda não foi implantado", disse.
Provocado pela cobrança das entidades, o promotor Humberto Graça abriu inquérito para investigar o atraso. Segundo ele, a Secretaria das Cidades de Pernambuco e o Grande Recife Consórcio de Transporte têm até o dia 16 de agosto para responder.
O prazo é de dez dias úteis, a contar da quinta-feira (2), dia em que o pedido de resposta é enviado. O Grande Recife Consórcio de Transporte informou à TV Globo que vai se pronunciar sobre a representação apresentada pelas instituições da sociedade civil quando for notificado pelo MPPE.
Algumas estações de BRT do Grande Recife possuem monitores, mas não informam os horários ou itinerários dos ônibus (Foto: Reprodução/TV Globo)Algumas estações de BRT do Grande Recife possuem monitores, mas não informam os horários ou itinerários dos ônibus (Foto: Reprodução/TV Globo)
Algumas estações de BRT do Grande Recife possuem monitores, mas não informam os horários ou itinerários dos ônibus (Foto: Reprodução/TV Globo)
“O Ministério Público está instaurando um inquérito civil para entender os motivos do atraso e, obviamente, para além disso, para obter a conclusão do serviço. A população exige essa conclusão e precisa de um serviço melhor, que você tem desde que seja bem gerido e fiscalizado. O Simop se presta a essa função", afirmou o promotor.
Coordenadora da ONG Meu Recife, Madalena Rodrigues lamentou o atraso na implantação e falou sobre os danos causados por isso. "Os prejuízos são no dia a dia, em termos de cotidiano, mas também há prejuízos nos cofres públicos, já que uma parte do recurso já foi aplicada", disse. |
FONTE: MPPE
MATÉRIA: G1 PE


Provocamos o Ministério Público e um Inquérito Civil foi aberto ontem: uma conquista da sociedade!

Isso significa que uma investigação será iniciada para saber o motivo de um sistema que já teve milhões investidos ainda não estar funcionando

Olá, Jailson! Tudo bem?


Ontem (01.08) a sociedade civil deu mais um recado sobre a cidade e o transporte público que se quer! O Ministério público foi acionado e agora os empresários de ônibus, o Grande Recife e o Governo do Estado terão 10 dias para se explicar sobre as irregularidades relativas a não implementação do Sistema Inteligente de Monitoramento de Operações - SIMOP. 

É através desse sistema que o Estado e a população podem ficar sabendo se as empresas de ônibus estão cumprindo com suas obrigações e se são verídicas as informações sobre quilômetros rodados, por exemplo. Esse é o tipo de informação que implica diretamente no custo das passagens de ônibus, que pagamos tão caro sem nem saber se o preço se justifica! Tá entendendo o porquê dessa investigação ser tão importante e a gente tá contando pra todo mundo? Agora nos ajude a espalhar a notícia boa!
O BLOG GRANDE RECIFE MOBILIDADE PERNAMBUCO ESTAREMOS DE OLHO E VAMOS AJUDAR SIM A DIVULGAR ESTA INVESTIGAÇÃO.(JAILSON SILVA| blogueiro)

sexta-feira, 20 de julho de 2018

MOBILIDADE - DINHEIRO PÚBLICO TRATADO COM DESCASO PELO GOVERNO DE PERNAMBUCO


Tudo pronto, mas sistema de informação dos ônibus não entra em operação no Grande Recife

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Monitores sem informação para o passageiro podem ser vistos em várias estações de BRT. A espera pelo Simop é longa. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Saber o horário de chegada e partida dos ônibus, seja nos smartphones, em monitores instalados nos terminais integrados ou nas estações de BRT, já deveria ser algo comum para a maior parte dos 1,8 milhão de passageiros que circulam diariamente na Região Metropolitana do Recife. Mas não é, embora o governo de Pernambuco tenha prometido implantar, desde 2014, um eficiente projeto de informação em tempo real e controle operacional do setor, batizado de Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação (Simop). Em resumo, seria os olhos do poder público sobre o serviço prestado pelas empresas de ônibus. Os anos passaram, o investimento no projeto já alcançou a quantia de R$ 22 milhões – mais da metade do valor previsto no contrato – e toda a infraestrutura tecnológica ficou pronta, inclusive a construção de uma Central de Monitoramento da Operação (CMO). Mas até hoje o projeto não começou a funcionar.

A promessa do governo era de que aconteceria uma mudança da água para o vinho. Não só para o passageiro, mas principalmente para a transparência da gestão do transporte. Sob a ótica do usuário do Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP/RMR), ele contaria não só com um aplicativo, mas também com um site e informações precisas dos ônibus em monitores espalhados nos terminais e nas estações dos Corredores de BRT Leste-Oeste e Norte-Sul. O projeto-piloto deveria estar funcionando desde outubro de 2015. Um tentativa foi feita, pontualmente, na Estação Guararapes do BRT, mas pouco tempo depois apresentou falhas e deixou de funcionar. polêmica do Simop, aliás, é antiga. Depois de problemas técnicos, ainda em 2013, o então governador Eduardo Campos fez uma nova licitação e a escolhida foi a espanhola Etra, uma multinacional reconhecida pela atuação na área de tecnologia de transporte e por ser a responsável pelo sistema de informação do Transmilenio, corredor de BRT colombiano que até hoje faz sucesso no setor. O contrato com a Etra tinha custo de até R$ 40 milhões e prazo de cinco anos – vence em janeiro de 2019. As informações são de que toda a infraestrutura necessária para operar o Simop está pronta desde o ano passado. A frota de ônibus da RMR – três mil coletivos – já está totalmente equipada com a tecnologia embarcada e o app e o site foram concluídos. A Central de Monitoramento da Operação funciona há dois anos e meio na sede do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT), no Centro do Recife, mas sem que a imprensa ou a população tenham acesso.


A demora do governo em iniciar a operação do Simop, inclusive, vai resultar num questionamento judicial em breve. Entidades da sociedade civil – organizadas pela Frente de Luta pelo Transporte Público – estão fundamentando uma ação civil pública para dar entrada na Justiça. “Esta tudo pronto. O governo não coloca em operação porque não quer. Agora, quais as razões para ele não querer é que é a questão. É importante destacar que, além do gasto de muitos recursos públicos e de ser importante para oferecer um pouco mais de qualidade ao serviço de transporte à população, o Simop é fundamental para dar transparência à operação do setor. Será através dele que o governo do Estado poderá conferir a operação na hora de fazer a remuneração das operadoras. É um sistema que poderá reduzir o custo de operação e os subsídios dados ao setor, que têm impacto direto no preço das passagens”, critica o advogado Pedro Joseph, que integra a Frente de Luta pelo Transporte Público e está à frente da futura ação. Já há, inclusive, uma resolução criada pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) (004/2018) que obriga as empresas de ônibus a se adequarem e a utilizarem o Simop.
¨O governo do Estado quer muito e vai colocar o Simop para operar em breve. Trabalhamos para que isso aconteça até o fim deste ano. De fato, estamos com toda a infraestrutura pronta, mas há 90 dias iniciamos o processo de revisão e checagem das informações”,
Fernando Guedes, do GRCT
Fernando Guedes, diretor de tecnologia do GRCT e o homem por trás da implantação do Simop, reconhece a demora no processo e admite que houve atropelos, mas garante que até o fim do ano o sistema estará em operação. Começará com a empresa de ônibus Globo (que vem sendo o piloto desde o início da implantação) e os consórcios MobiBrasil e Conorte, operadores dos sistemas de BRT. Mas em pouco tempo será ampliado para todo o sistema e as 19 empresas de ônibus.
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Demora foi tanta que até os monitores instalados nos terminais integrados foram retirados pelo GRCT.
“O governo do Estado quer muito e vai colocar o Simop para operar em breve. Trabalhamos para que isso aconteça até o fim deste ano. De fato, estamos com toda a infraestrutura pronta, mas há 90 dias iniciamos o processo de revisão e checagem das informações. Temos que checar os dados de georreferenciamento porque são mais de 6 mil pontos de parada. Temos que minimizar ao máximo as falhas e erros. Estamos vencendo essa etapa e vamos lançá-lo para a população. Não há, de forma alguma, omissão por parte do poder público em relação ao Simop”, garantiu o diretor. É esperar para ver.

FONTE : DE OLHO NO TRANSITO COM ROBERTA SOARES