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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O tiro saindo pela culatra e os cobradores agora esta fazendo falta e fica ai lição





Linhas de ônibus sem cobrador estão perdendo                             passageiros na RMR

fonte: Blog De Olho no Transito





Foto: Guga Matos/JC Imagem


A polêmica experiência de retirada dos cobradores de algumas linhas do transporte público da Região Metropolitana do Recife não tem sido das mais positivas para a saúde financeira do sistema – além de desagradar muitos passageiros. Números do Grande Recife Consórcio de Transportes (GRCT) mostram que houve uma queda de demanda nas 32 linhas que perderam o profissional, num processo que começou em novembro de 2015 e ganhou intensidade em março deste ano. E que, de tão intempestivo, está sob investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sendo suspenso por determinação pessoal do governador Paulo Câmara. Enquanto a rede de transporte perdeu de 10% a 11% dos passageiros de 2016 para 2017, as linhas em operação só com motoristas chegaram a 20%, como é o caso da TI Cabo/TI Cajueiro Seco.
Os passageiros estão fugindo dessas linhas e nós estamos analisando para saber a razão. Defendemos que o problema é a rede de vendas de créditos que é insuficiente, não atende ao usuário. É preciso massificar a rede, dar capilaridade, como foi prometido pelos operadores”,
André Melibeu, diretor de Operações do GRCT
Por isso e pela insuficiente rede de vendas de cartões e de recarga dos créditos eletrônicos – principalmente o VEM Comum –, que a retirada dos cobradores deverá continuar suspensa na Região Metropolitana, sem qualquer previsão de retomada. André Melibeu, diretor de Operações do GRCT, tem o cuidado de ponderar que os números que mostram a queda ainda não são consolidados e que o desempenho de pelo menos oito das 32 linhas está sendo analisado. Mas diz que, do jeito que está sendo feito, o novo modelo operacional não será ampliado. E que mudanças estão sendo definidas pelo governo do Estado para que, somente assim, ele possa ser retomado.
“Os passageiros estão fugindo dessas linhas e nós estamos analisando para saber a razão. Defendemos que o problema é a rede de vendas de créditos que é insuficiente, não atende ao usuário. A linha que teve a maior queda, por exemplo, é uma interterminal, ou seja, não deveria ter sofrido já que o passageiro passa por dois terminais integrados onde haveria uma ampla rede de recarga. É preciso massificar a rede, dar capilaridade, como foi prometido pelos operadores”, alerta André Melibeu.

A perda de passageiros é histórica no setor e, por isso, o GRCT está com cuidado ao analisar o desempenho das linhas sem cobrador. Números da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) comprovam essa realidade: nos últimos 22 anos a queda foi de 43%, sendo que somente entre 2013 e 2016 alcançou os 18%. O modelo, entretanto, é uma realidade não só mundial, mas nacional. Segundo a NTU, 41 cidades brasileiras aderiram ao modelo total ou parcialmente em seus sistemas de transporte. Entre as vantagens alegadas por gestores e operadores, a retirada do dinheiro dos ônibus – a renda ainda é o principal atrativo nos assaltos –, a agilidade no embarque nos coletivos porque é só o usuário aproximar o cartão eletrônico, o combate às fraudes e a redução do custo de operação, já que os cobradores pesam, em média, 15% sobre a folha de pagamento de pessoal.
Não somos contra a retirada dos cobradores, ao contrário. Ela é necessária e um caminho sem volta. As opções de tecnologia para o transporte estão aí para fazer o trabalho. Agora, ela precisa estar precedida de uma infraestrutura para atender ao usuário que ainda não existe. Os passageiros estão sofrendo para conseguir comprar os créditos. O novo modelo não pode ser implantado de forma irresponsável”,
Humberto Graça, promotor de Transportes


A perda de passageiros, entretanto, é um dado novo, revelado agora pelo gestor do sistema. Mas o que de fato pesou para suspender o processo foi a precária rede de vendas de créditos disponibilizada pelo setor empresarial. “O carregamento do VEM Comum é o grande problema. É ele que precisa estar à disposição de todos. Não é o VEM Trabalhador nem o VEM Estudante, que já têm suas recargas definidas e um usuário acostumado. Precisamos de mais pontos e de recargas feitas com valores menores para o usuário comum”, acrescenta André Melibeu. Há, ainda, a reclamação das pessoas em relação às taxas cobradas conforme o tipo de recarga.
Reconhecemos que a rede deixa a desejar e estamos trabalhando pesado para ampliá-la. Pretendemos chegar a seis mil pontos no Grande Recife. Já fechamos contrato com um novo parceiro e concluímos a migração da tecnologia. Até meados de dezembro estaremos com essa rede ampla à disposição dos nossos usuários”,
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Fernando Bandeira, da Urbana-PE
A tímida rede de vendas também é o principal argumento do MPPE. “Não somos contra a retirada dos cobradores, ao contrário. Ela é necessária e um caminho sem volta. As opções de tecnologia para o transporte estão aí para fazer o trabalho. Agora, ela precisa estar precedida de uma infraestrutura para atender ao usuário que ainda não existe. Os passageiros estão sofrendo para conseguir comprar os créditos. O novo modelo não pode ser implantado de forma irresponsável. Os empresários têm que oferecer essa rede ideal antes de mais nada, até porque eles têm interesse em mudar o sistema”, argumenta o promotor de Transportes, Humberto Graça. A investigação do MPPE está parada, pelo menos por enquanto, porque as reuniões agendadas foram sendo adiadas a pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), mas o promotor, que está de férias, promete retomar os trabalhos ainda este mês.
A Urbana-PE diz que existem hoje 70 máquinas de autoatendimento localizadas em 16 dos 24 terminais integrados, em 31 das 42 estações de BRT, em dois shoppings (RioMar e Guararapes) e no Posto de Atendimento VEM, localizado no Centro do Recife. Além disso, faz a venda de créditos para o VEM Comum e o VEM Estudante nos aplicativos Cittamobi e Ponto Certo VEM, e tem mais de 500 pontos de venda descentralizados na RMR.
“Reconhecemos que a rede deixa a desejar e estamos trabalhando pesado para ampliá-la. Pretendemos chegar a seis mil pontos no Grande Recife. Já fechamos contrato com um novo parceiro e concluímos a migração da tecnologia. Até meados de dezembro estaremos com essa rede ampla à disposição dos nossos usuários”, garantiu o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira. Sobre a perda de passageiros nas linhas sem cobrador, o empresário ponderou que a ampliação da rede os trará de volta. “Em todo o País há uma queda no começo, depois ela volta. Quando estivermos com os seis mil pontos operando, tudo mudará”, afirmou.
Se a redução na folha de pagamento de pessoal não for engolida por outros custos, ela é repassada à tarifa. No mínimo, ela evita um aumento maior. Lembrando que o processo de retirada dos cobradores deve ser feito com cuidado, de forma transparente, que deve levar, no mínimo, 1,5 ano, no qual os profissionais devem ser absorvidos por outras áreas, sem haver demissões”,
Otávio Vieira Cunha, presidente da NTU
PESO NA TARIFA
Além da ampliação da rede, o MPPE também está preocupado com outra consequência do novo modelo operacional: o impacto da retirada dos cobradores no valor da passagem. “Ninguém falou disso ainda. Precisamos saber se houve ou haverá impacto e se a população será beneficiada. Talvez não haja uma redução, até pela quantidade de linhas, mas a retirada permitiria algum tipo de compensação ou melhoria? O que não pode é a população não ganhar nada. São questões que precisamos discutir”, pontua Humberto Graça.
Otávio Vieira Cunha, presidente da NTU, diz que o impacto da redução do custo com os cobradores pode ser direto na tarifa, desde que não aconteçam outras perdas ou majorações no sistema em questão. “Por que, se isso acontecer, a redução termina sendo anulada por outros fatores, como a perda de passageiros ou o aumento dos insumos do setor, por exemplo. É uma conta simples de ser feita em qualquer sistema e agora temos até uma ferramenta técnica e moderna para auxiliar os gestores no processo: a planilha de custos criada pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e apoiada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), de fácil utilização e que pode ser aplicada por qualquer cidade ou sistema metropolitano, como é o caso do transporte no Recife”, argumenta.



Conceição Cabral viu no processo a oportunidade de deixar de ser cobradora e virar motorista. Foto: Roberta Soares

Otávio Vieira Cunha reforça que não há mistério nas contas. “Se a redução na folha de pagamento de pessoal não for engolida por outros custos, ela é repassada à tarifa. No mínimo, ela evita um aumento maior. Já tivemos tarifas de ônibus que baixaram no País ou deixaram de aumentar devido às desonerações de impostos. Fortaleza, no Ceará, por exemplo, ficou quatro anos sem aumentar a passagem. Lembrando que o processo de retirada dos cobradores deve ser feito com cuidado, de forma transparente, que deve levar, no mínimo, 1,5 ano, no qual os profissionais devem ser absorvidos por outras áreas, sem haver demissões”, ensina o presidente da NTU.

O LADO BOM DA MUDANÇA – A VITÓRIA DE CONCEIÇÃO
Enquanto uns reclamam, outros sorriem. E Conceição Cabral está no segundo grupo. É só sorrisos porque teve, no processo de retirada dos cobradores, a oportunidade de crescer na profissão, realizando um antigo sonho: passar do posto de cobradora para virar motorista de ônibus. E começou, exatamente, a partir da linha TI Abreu e Lima/TI Macaxeira, a primeira do sistema a operar sem o profissional, ainda em novembro de 2015. “Foi um sonho realizado, que me deixou muito feliz. Fiquei como cobradora mais de um ano, esperando o tempo mínimo exigido para tentar uma vaga como motorista, que a empresa sempre oferece”, conta.
Conceição foi acompanhada pelo JC em julho de 2016, quando ainda se preparava para tentar a aprovação como condutora. Para essa reportagem, foi entrevistada já como uma profissional do volante, exatamente na mesma linha que atuava como cobradora. “Acho que a retirada dos cobradores é viável em algumas linhas e em outras não. Mas, para mim, esse processo foi uma oportunidade de crescer”, comemora.



Rede para compra de cartões e recarga de créditos ainda é insuficiente. Foto: Roberta Soares

segunda-feira, 10 de abril de 2017

PARALISAÇÃO CONTINUA NA CAXANGÁ - O retorno para casa vai ser penoso pros usuários da Empresa Caxanga.

Juiz determina que sindicato garanta ao menos 30% dos ônibus rodando no Recife

Rodoviários da Empresa Caxangá suspenderam atividades nesta segunda (10). Eles denunciam que foram quase 80 demissões. Urbana-PE havia afirmado que trabalhadores seriam aproveitados. 

Passageiros ficaram sem transporte por causa de paralisação de rodoviários da Empresa Caxangá, nesta segunda-feira (10) (Foto: Thiago Augustto/TV Globo) 

O juiz Roberto de Freire Bastos, da 3ª Vara do Trabalho de Olinda, determinou nesta segunda-feira (10) que o Sindicato dos Rodoviários garanta o percentual mínimo de 30% do efetivo da empresa Caxangá para que os ônibus circulem no Grande Recife. Pela manhã, motoristas e cobradores da companhia pararam as atividades em protesto por causa da demissão de 76 profissionais, que foram dispensados entre janeiro e março deste ano, segundo o sindicato.
Na decisão, o juiz ainda determinou que o sindicato se abstenha de impedir o regular funcionamento da empresa, "mediante bloqueio dos portões de acesso tanto para entrada de pessoas ou veículos, quanto para a saída dos mesmos, devendo imediatamente remover possíveis obstáculos, cavaletes e/ou veículos, que dificltem ou bloqueeim o trânsito de trabalhadores, clientes ou veículos da empesa".
Sindicato que representa os empresários, a Urbana-PE apontou, por meio de nota, "que a paralisação foi realizada sem qualquer aviso prévio, que a Rodoviária Caxangá buscou o diálogo com o Sindicato dos Rodoviários, que não demonstrou interesse em qualquer negociação".
Passageiros ficaram sem transporte por causa de paralisação de rodoviários da Empresa Caxangá, nesta segunda-feira (10) (Foto: Thiago Augustto/TV Globo)Passageiros ficaram sem transporte por causa de paralisação de rodoviários da Empresa Caxangá, nesta segunda-feira (10) (Foto: Thiago Augustto/TV Globo)
Passageiros ficaram sem transporte por causa de paralisação de rodoviários da Empresa Caxangá, nesta segunda-feira (10) (Foto: Thiago Augustto/TV Globo)
No texto, a Urbana aponta ainda que "nenhum cobrador foi demitido em função das alterações de funcionamento de operação das linhas. Os cobradores foram capacitados e aproveitados em outras funções ou realocados para outras linhas. Nos últimos meses, 314 cobradores foram promovidos e 89 estão atualmente em escolas de formação de motoristas".
G1 tentou sem sucesso entrar em contato com o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio, para saber se a categoria já foi notificada da decisão.

Protesto

Mais de 300 coletivos da Empresa Caxangá deixaram de circular, durante a manhã desta segunda-feira (10), durante protesto dos rodoviários no Grande Recife. Com a paralisação, milhares de passageiros tiveram a rotina modificada desde as 3h30.
Segundo a categoria, a mobilização é realizada, principalmente, por causa da demissão de 76 profissionais, que foram dispensados entre janeiro e março deste ano. As demissões estão ocorrendo por causa da retirada gradativa de cobradores nos coletivos que circulam na capital e Região Metropolitana. Ao todo, 34 linhas de ônibus já circulam exclusivamente com motoristas na região.
Rodoviários paralisam atividades no Recife e protestam contra demissões

FONTE: sINDICATO DOS RODOVIÁRIOS

MATÉRIA DO G1 PE 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

COBRADORES DE ÔNIBUS - CLASSE SEM VALOR E SERA UMA DEMISSÃO EM MASSA.

foto via whatsapp do Blog GRMPE

INEVITÁVEL A SAÍDA DOS COBRADORES, O GOVERNO SE FAZ DE SURDO E A URBANA PE EXECUTA A AÇÃO E O GRANDE RECIFE CONSORCIO SE FAZ DE MORTO, POR FIM O SINDICATO APENAS OBSERVANDO.
HOJE NO RECIFE EXISTE 3 MIL ÔNIBUS CIRCULANDO NO RECIFE E EM SEU HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO PEGA DUAS PESSOAS NA FUNÇÃO DE COBRADOR, COM ISSO O SISTEMA PRECISA DE 6 .000 MIL COBRADORES E ESTE POVO VAI SER PROMOVIDO A OUTRAS FUNÇÕES, COMO O FERNANDO BANDEIRA ENCHEU A BOCA PRA FALAR NA GLOBO NO BOM DIA PE .
A GLOBO ADORA RESPOSTAS FEITAS E FANTASIOSAS E O PRESIDENTE DA URBANA PE , OMITE A VERDADE SOBRE A DEMISSÃO EM MASSA DA CLASSE .
NOS ÔNIBUS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE , JÁ CIRCULA COM ESTE CARTAZ AVISANDO E SE DAR A ENTENDER, QUE SERA EM TODAS AS LINHAS, POIS O CARTAZ JA VEM COM A MENSAGEM DIRETA , SEM MENCIONAR A LINHA E SIM GENERALIZANDO.


6000 COBRADORES ESTE NUMERO E ALTO PARA SE PROMOVER TODOS SEM DEMISSÃO, E AI URBANA PE TEM QUE MOSTRAR ESSES PROFISSIONAIS EM SUAS NOVAS ATIVIDADES, OU FALAR E MAIS FÁCIL DO QUE SE PENSA.

TEXTO - JAILSON SILVA /MONTAGEM das fotos e videos


sábado, 11 de março de 2017

Cobrador de Ônibus - Profissão em extinção em Pernambuco.Coletivos começam a não aceitar dinheiro em espécie no domingo (12). Modificação foi feita por causa de "baixa demanda", segundo Consórcio.

Mais seis linhas de ônibus do Grande Recife passam a circular sem cobrador


A partir deste domingo (12), mais seis linhas de ônibus não vão mais aceitar passagens em dinheiro, no Grande Recife. Os coletivos passarão a circular sem cobradores, aceitando o pagamento exclusivamente por meio do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) nas versões Comum, Estudante ou Trabalhador. A mudança, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, é devida à "baixa demanda de usuários".
As linhas que não terão mais cobradores são a 204 - Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia, 222 - Jardim Uchôa, 242 - Pacheco (Floresta), 412 - San Martin (Largo da Paz), 424 - CDU/Torrões (San Martin) e 812 – Sítio Novo (Av. Norte). Segundo o Grande Recife Consórcio, os usuários dessas linhas já vêm sendo comunicados, por meio de cartazes afixados nos ônibus, desde o início de fevereiro.
Ainda segundo o Grande Recife Consórcio, quem não tiver cartão pode adquirir o VEM Comum dentro dos próprios ônibus que operam nas linhas - eles, até o sábado (11), aceitam o pagamento da passagem em espécie.

Opcionais

Outras duas linhas de ônibus do Recife deixaram de circular com o cobrador. Desde dia 1º de março, as linhas 042 – Aeroporto (Opcional) e 053 – Shopping RioMar (Opcional) não aceitam mais que a passagem seja paga em dinheiro. O pagamento deve ser feito, agora, por meio de Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) nas versões Comum ou Trabalhador.
O Grande Recife informou que os estudantes precisam adquirir o VEM Comum, que custa R$ 12 (sendo R$ 4 do cartão e R$ 8 revertido em passagem) para poder utilizar a linha. Dinheiro não vai ser mais aceito.
fonte: GRCT matéria do portal G1Pe
edição: Jailson Silva

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Em março, oito linhas de ônibus passarão a circular sem cobradores


Em março, oito linhas de ônibus
passarão a circular sem cobradores 



Até o próximo dia 12 de março, seis linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife passarão a circular sem cobrador, somando-se às outras cinco que já vinham operando nesse modelo, aceitando apenas pagamento efetuado com o cartão Vem.

A medida é tomada em um contexto de extrema violência no transporte público, com 168 assaltos registrados no mês de fevereiro, até ontem. A título de comparação, no mesmo mês do ano passado, foram 75. Apesar da Promotoria do Transporte defender que a mudança tornará os coletivos mais seguros, grande parte dos usuários rechaça a medida, avaliando que ela só trará mais segurança para as empresas operadoras do sistema. A partir da implantação, quem precisar utilizar essas linhas, seja ele usuário do sistema ou turista, deverá adquirir um cartão VEM.
A reportagem da Folha de Pernambuco circulou pelas ruas para repercutir a decisão. “Para a empresa, é muito bom, mas para a gente, a violência continua”, reclamou o servidor público Márcio Sena, 19 anos, cuja opinião é compartilhada pela coordenadora de pagamentos Ana Catarina dos Santos. “Isso não vai inibir os assaltantes, porque os passageiros andam com relógio, celular, eletrônicos. Ele não quer só o dinheiro do cobrador”, avaliou.

Questionada sobre o impacto da medida para aumentar a segurança no transporte público, a assessoria do Grande Recife Consórcio de Transporte afirmou que a violência foi apenas um dos fatores levados em conta na implementação desse modelo. Entre as motivações apresentadas para justificar a medida, segundo o consórcio, as empresas do setor alegam que haverá redução no custo operacional do sistema e aumento na velocidade média das linhas.

“Nas linhas sem cobrador, a violência é menor. É tendência no Brasil, mas no mundo é uma realidade. Sem cobrador, diminui o interesse do ladrão naquele veículo”, afirma o promotor do Recife Transporte, Humberto Graça. Ele diz ainda que o incentivo ao uso do cartão pode ser também financeiro. “Inclusive pode haver desconto para o usuário que compra o bilhete eletrônico antecipado.”



O Grande Recife informou ainda que as linhas foram escolhidas para operar sem cobrador justamente em função da baixa demanda de usuários pagando com dinheiro em espécie, de modo que a medida tem pouco a ver com a segurança. Segundo informações da Urbana-PE, sindicato de operadoras do transporte público, são mais de 1,6 milhão de cartões VEM ativos, em uma rede que faz diariamente em torno de 26 mil viagens, transportando cerca de dois milhões de pessoas. Sobre os profissionais da categoria, a assessoria do consórcio afirmou que as 13 empresas assumiram o compromisso de não provocar prejuízo aos cobradores, que serão remanejados para outras funções ou outras linhas. Em relação aos usuários de outros estados e países, que não possuem o bilhete eletrônico, o Grande Recife diz que eles terão que adquirir o cartão nas estações de BRT e nos terminais integrados, ao custo de R$ 12.
As linhas são: 

204 - Loteamento Jiquiá/TI Santa Luzia
222 - Jardim Uchôa
242 - Pacheco (Floresta)
412 - San Martin (Largo da Paz)
424 - CDU/Torrões (San Martin) 
812 – Sítio Novo (Av. Norte).

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a retirada dos cobradores acontece devido à baixa demanda de usuários. Juntas, as linhas transportam 8.274 passageiros por dia.

fonte: GRCT

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Grande Recife registra mais de 14 assaltos e todos nos mesmos lugares, população não sabe o que se fazer...


Só na II Perimetral em Olinda em Aguazinha, próximo ao lixão e três assaltos foram ontem que gerou uma revolta dos Rodoviários e cobradores , fizeram um proteste de 1 hora na PE 15 no fim da tarde de ontem , onde gerou muitos transtornos para os usuários do terminal.

fonte : Sindicato dos Rodoviários