quinta-feira, 4 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - NOVELA DOS VIADULTOS DA AGAMENON E CAXANGÁ A CONSTRÇÃO DO TERMINAL 3 DO GETULIO CONTINUA.


Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março


Por
Tânia Passos
Em março, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, vai bater o martelo sobre o destino da Avenida Agamenon Magalhães. Ele decidirá se a via receberá os quatro viadutos previstos no projeto do governo do estado para implantação do trecho do Corredor Norte/Sul. A decisão vai coincidir com o resultado dos três estudos solicitados à Secretaria das Cidades pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de impacto sobre a vizinhança, de meio ambiente e de circulção.
Junto com essas análises, o prefeito também terá em mãos os projetos executivos dos quatro viadutos e os novos cálculos sobre o solo mole da Agamenon, que tiveram que ser refeitos. “Em março conheceremos a solução de mobilidade para a Agamenon, que pode ser ou não com os viadutos”, reforçou Geraldo Julio.
Enquanto o prefeito recebia a incumbência de decidir sobre os viadutos, a Secretaria das Cidades manteve o cronomograma dos trabalhos. Segundo o secretário Danilo Cabral, os dois primeiros estudos de impacto de vizinhaça e de meio ambiente foram concluídos. “Não apontaram nenhum fator de impedimento para a construção dos viadutos na Agamenon Magalhães. Estamos aguardando a última análise de circulação, que está sendo feita junto com o projeto executivo”, revelou o secretário.
O atraso na definição sobre o destino dos viadutos da Agamenon exigiu uma mudança na lógica dos trabalhos. Por conta dos viadutos, a perimetral não foi incluída nos recursos do PAC Copa, então, tecnicamente, o ramal da Agamenon não terá que ficar pronto até 2014. O secretário, porém, crê na possibilidade de que os trabalhos sejam acelerados após a decisão do prefeito.
A única certeza, por enquanto, é o ramal da Avenida Cruz Cabugá até o Terminal Integrado da Estação Central do metrô, que será concluído em dezembro deste ano. O corredor Norte/Sul, que liga o município de Igarassu ao Recife, com 33 km, e que numa segunda etapa irá até Jaboatão, com mais 45 km, terá 10 km liberados nesta semana para o tráfego entre Abreu e Lima e Igarassu.
“Só com esse trecho a gente já espera mais agilidade no corredor, mesmo com os ônibus convencionais”, afirmou o secretário. Até o meio do ano, mais uma etapa será liberada nas imediações dos Bultrins. “Também abrimos um trecho do viaduto dos Bultrins para melhorar o tráfego no sentido Recife/Paulista”, afirmou Danilo Cabral.
O Corredor Norte/Sul não terá apenas ônibus no modelo do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), também conhecido na sigla inglesa como BRT. Segundo a Secretaria das Cidades algumas linhas convencionais vão usar o corredor e por conta disso, certas paradas convencionais serão mantidas. Só não se sabe se esses ônibus comuns vão atrasar o percurso do BRT.
Corredor Leste/Oeste só em março de 2014

As obras do corredor Leste/Oeste seguem em ritmo acelerado, com conclusão prevista para março de 2014. O Viaduto do Bom Pastor ficará pronto em novembro deste ano e a abertura do túnel nas imediações do Museu da Abolição terá as escavações iniciadas em março. O corredor será bastante beneficiado com os dois terminais de integração a serem construídos na Caxangá para atender a 3ª e a 4ª perimetrais.
A ordem de serviço foi assinada ontem pelo governador Eduardo Campos. “São obras importantes porque priorizam o transporte público. Os terminais serão preparados para receber ônibus mais modernos, que farão um deslocamento mais rápido”, afirmou o governador. O TI da 4ª perimetral tem previsão de receber 53 mil passageiros e vai operar com 11 linhas. Vai atender a Cidade Universitária, Brasilit, Jardim Primavera, Tabatinga, UT-7, Loteamento Cosme e Damião e Timbi. O custo é de R$ 53 milhões.
Já o TI da 3ª perimetral será construído na esquina da Avenida Caxangá com a General San Martin. Atenderá cerca de 40 mil usuários por dia, com 11 linhas, beneficiando San Martin, Av. do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões, Monsenhor Fabrício, Engenho do Meio, Barbalho e Torre.
Mudanças
O projeto do corredor sofreu alterações. O viaduto longitudinal previsto nas imediações do Hospital Getúlio Vargas será substituído por um transversal. Segundo o secretário das Cidades, Danilo Cabral, a ideia é fazer uma passagem de continuidade à 3ª perimetral. Com a mudança, o novo viaduto não foi incluído no Pac Copa e o elevado receberá recursos do Pac Mob captados pelo município. “Foi um pedido dos técnicos da prefeitura e nós tivemos que atender”, revelou o secretário. Outra mudança, que não vai alterar o cronograma, será a construção de um viaduto na entrada de Aldeia. “Vai facilitar a circulação na entrada de Camaragibe”, afirmou

10 thoughts on “Ter ou não ter? Os viadutos da Agamenon Magalhães terão decisão em março”

  1. Tania,
    Todos nós sabemos que a construção desses quatro viadutos não resolverá o problema daquela via, pelo contrário sepultará de vez a implantatação de outro modal no futuro sobre o canal do Derby. A solução é a construção de mergulhões só para os ônibus do TRO nos principais cruzamentos da Agamenon, os carros de passeio serão obrigados a parar nos semáforos, priorizando o transporte público. Para evitar que esses túneis exclusivos alaguem durante o inverno ou quando a maré estiver cheia é muito simples: Nas duas extremidades do canal, proximo às comportas deve ser instaladas bombas potentes, após o fechamento das comportas as águas do canal serão bombeadas automaticamente para os rios Capibaribe e Beberibe. No futuro próximo sobre o canal deverá ser implantado um desses modais: Monotrilho, metrô ou VLT.
    Que harmoniozamente circularão com o TRO. Para que isso aconteça o viaduto da Av. Norte que cruza a Agamenon deverá ser demolido futuramente, por ser o único obstáculo para a implantação desse novo modal sobre o canal
  2. Eu não sei pq tanta indecisão quando a decisão é muito simples: nada de viaduto. O Recife não suporta mais!
    A solução com viadutos vai de encontro a todos os preceitos da mobilidade urbana. Coloca por terra qualquer possibilidade de implantar, no futuro, um outro modal como, por exemplo, o BRT.
    O governo está mais preocupado em “gastar”, acatando um projeto que, do ponto de vista da engenharia é coerente, mas do ponto de vista urbanístico vai de encontro a cidade e, sobretudo, vai de encontro as pessoas.
    Até quando ?!
    • Mauro,
      elevado pode ser feito para viabilizar a mobilidade como é a ideia de criar um transversal a Av. Caxangá para evitar em nível o cruzamento entre esta a Av. San Martin por onde o BRT passará.
      Todavia, me recordo que Av. San Martin, em certos horários nas proximidades do HGV tem congestionamento, seja para o sentido Caxangá que começa no cruzamento próximo a Caixa, pega toda a rua que passa em frente ao mercado entrando na San Martin, seja para San Martin, o que cai no problema dos elevados sugeridos para a Agamenon que eliminando os cruzamentos em nível que evitam sobrecarregar as ruas no entorno piorariam essa situação se nada de melhoria no entorno fosse feito, sem falar na questão paisagística da avenida que ficaria comprometida com um sequência de três elevados num intervalo pequeno.
      Sobre modal, o BRT será implantado em nível, portanto não depende de elevado longitudinal, e nem mesmo os sugeridos transversais por haver soluções como sinais inteligentes que dão passagem ao BRT quando se aproxima ou reduz o tempo de espera se for preciso parar.
      Ainda em nível é possivel colocar o VLT usando a estrutura do BRT que pode ter sua utilização por décadas, até porque haveria demanda que justificasse equipamentos mais caros como metrô e monotrilho não só na ótica do veículo, mas de toda uma estrutura com estações elevadas grandes, longo elevado que não poderia passar em frente a Praça do Derby?
  3. Eu já li o comentário acima em outro post e levantei vários questionamentos sendo alguns concretos, limitações impostas pelo Governo, que inviabilizam as sugestões, portanto não vou perder tempo relatando tudo de novo.
    ___
    Sobre a matéria,
    os elevados transversais da Agamenon são desnecessários, pois há opções em nível que não prejudicariam o tráfego dos BRT, bem como se feitos só piorariam a situação na área caso medidas de melhoria na circulação não fossem feitas ainda assim não impediria um outro modal de maior capacidade, pois se existe VLT em nível e este leva, no mínimo, um doblo de capacidade de um ônibus biarticulado, não precisa de elevado longitudinal que seria vetado caso passasse em frente a Praça do Derby. Elevado longitudinal só será preciso para alargar o sobre a Av. João de Barros, pois este só tem duas faixas de tráfego misto e já foi dito por pessoas vinculadas ao governo que isso se fará necessário.
    Sobre as obras do Leste-Oeste, tenho levanto aqui e em forum que participo vários mudanças que não foram divulgas claramente pelo Governo e com essas mudanças anunciadas esta semana, novos questionamentos surgem como:
    - trocaram o elevado longitudinal com estação que ficaria perto do HGV por esse tranversal, certo, mas não vão fazer outro que é até previsto em materiais do Governo que eliminaria o cruzamento da Av. San Martin com a Abdias de Carvalho que esta no traçado da Perimetral 3?;
    - o elevado na entrada de Aldeia consta no Projeto Básico V.2, não definitivo, do consórcio ganhador, caso não tenha sofrido mudanças, então este foi mantido, ótimo, mas e o outro elevado ao lado da UPA da Caxangá não vão fazer?;
    - não recordo do pessoal do governo ter comentado quando começará a estação BRT que ficará no Derby, a manutenção do Leste-Oeste até o Derby quando deveria ir até o TI Recife como irá o Norte-Sul pelo ramal Cruz Cabugá, tampouco o trecho da Rua Benfica não terá estação BRT ficando as próximas no cruzamento da Real da Torre com Av. Caxangá e a da Praça do Derby;
    - sobre os TIs novos, por que algumas linhas de Camaragibe irão até o TI Perimetral 4, obviamente usando corredor onde o BRT irá atuar, o que é um absurdo, pois se esperado vir BRT de Camaragibe, estes usuários já deveriam vir nos respectivos BRT e aí se fosse para algum ponto da região metropolitana, as prometidas comunicações entre estações e TIs por túnel quando próximas ampliariam os deslocamentos?;
    - por que vai sair BRT do TI Perimetral 3? O óbvio seria manter características atuais a exemplo de Camaragibe/Boa Vista que sai de Timbi e Caxangá/Boa Vista do TI Caxangá, onde o primeiro atende todo o corredor de Camaragibe e quando chega a Recife faz mais desembarque que embarque no sentido centro e o segundo pega o pessoal de Recife. Esse BRT do Perimetral 3 vai para o centro tendo um trajeto bem curto ou vai para o Caxangá ou ainda um dos dois de Camaragibe o que levaria a um confronto de itinerários ou sobrecarga de veículos, pois se é esperado BRT de Camaragibe vir cheio como são as linhas que vêm de lá hoje ao acessar a Caxangá, quem for pegar do Ti Caxangá até antes do Perimetral 3 pegará ônibus cheio, enquanto no Perimetral 3 nem tanto e o curto trajeto para o Derby entraria no desequilíbrio.
    Como se vê, com falta de mais clareza da parte do Governo, é muito questionável o que foi dito ou não dito até então e mais admirável que boa parte dos usuários do corredor ainda se tocaram que limitar o corredor até o Derby, no mínimo, levará a duas migrações para quem pega no corredor, três para quem depender dos TIs novos.
    A ignorância da maioria vai deixando prazo curto, então poderemos vislumbrar nova situação caótica pós-BRT para viabilizar a ida deste para a Av. Boa Vista e Guararapes.
  4. Esqueci de outra na matéria.
    Quer dizer que linhas convencionais irão trafegar na mesma via para não dizer corredor dos BRT do Norte-Sul?
    O questinamento que falei acima do porquê o TI Perimetral 4 receber linhas de Camaragibe em trajeto que o BRT vai passar de lá até parte da Caxangá comprova que vão jogar dois conceitos em numa mesma via e isso vai ajudar em quê na circulação dos veículos? Se para quem usa carro já criticam alguns destinar área para ônibus, o que pensar ter área exclusiva para ônibus e outras linhas no tráfego misto paralelo ao corredor exclusivo?
    Em outros estados pelo que já li e isso quando há bilhete único, as linhas de bairro, que digamos, ficariam muito distante de TIs ou não se usa esse equipamento para migração, levam os usuários até próximo de uma estação do corredor exclusivo sendo o translado feito a pé de um ponto para o outro, mas não circulando em boa parte do percurso onde se encontra o BRT. Usa, sim, vias paralelas, e em algum ponto próximo para retorno, tipo rua transversal, deixa para irem até a estação. Logo, novamente, é questionável ter linha de Camaragibe que na ótica do SEI deveria se dirigir ao TI Cosme ou Timbi para então de lá o via BRT os usuários ficarem no corredor ou chegarem ao centro e não usando um bom trajeto paralelo ao veículo.
    Estou tomando uma referência distante, certo, então vou citar outra situação que também não justifica embora devem está partindo desta. Na zona sul há o metrô e continuam tendo algumas linhas saindo de TIs no seu trajeto atendendo a Mascarenhas de forma paralela. Só que há diferenças como a distância das estações do metrô ser superior as do BRT. Essas ainda são relativamente afastadas da avenida, o que não seria no Norte-Sul nem no Leste-Oeste visto ser na mesma via.
    Outra, vão forçar os usuários, no caso das citadas linhas de Camaragibe que vão para o TI Perimetral 4 , a perderem tempo se usarem o tráfego misto vendo o BRT passando rápido até chegarem a um TI afastado para então tomar o BRT.
    Se os TIs do corredor estão posicionados ao lado de estações que estão fazendo, caberia é centralizar as linhas dos bairros nos TIs próximos, que no caso de Camaragibe, no máximo seria o TI Caxangá em Recife.
    No caso do Norte-Sul, se linhas convencionais deveriam usar as ruas paralelas a Av. Cruz Cabugá e não a mesma via onde terá o corredor justamente para não piorar o tráfego misto, pois adianta dizer que reduzirão a quantidade de ônibus para o centro porque vão usar veículos maiores, mas manterão numa mesma via ônibus convencionais atuando paralelo ao novo conceito? É trocar seis por meia dúzia.
    Estou prevendo problemas como os que ocorreram na zona sul com os novos TIs onde algumas comodidades não quiseram ir para um TI mais distante ou nem tão distante, mas cujo acesso é ruim por passar por local de tráfego misto sobrecarregado.
    O pessoal de Camaragibe que até então dependerá do TI Perimetral 4 nem irá até o centro e ainda irá a TI afastado em trecho que costuma ter problemas de congestionamento.
    Outra, li que o TI Cosme e Damião será focado na Cidade da Copa, mas essa cidade vai demorar bastante, até porque após a Copa o local tende a ficar pouco explorado até que haja algum jogo ou show visto que iniciativas empresarias, educacionais e de comércio ainda estão em negociação, então será um equipamento grande para pouco uso quando poderia justamente pegar linhas que jogaram para o TI Perimetral 4 e alocar neste passando o BRT a sair do TI Cosme, ir para o TI Timbi e então pegar o corredor com ganho de tempo, bem como criar linhas expressas como já no Timbi em direnção ao centro da capital que só parariam em alguns pontos, tipo estações integradas.
    • raimundo:então me responda:por que estão fazendo essa integração do SEI de Cosme e Damião?até agora não entendi para que estão fazendo isso.é para diminuir as linhas da integração de camaragibe?se for isso,apóio.sobre o SEI,é uma realidade sem volta!
  5. Tânia,
    Deve-se priorizar o uso massivo de bicicletas no deslocamento de trabalhadores (indo e retornando) ao trabalho e retorno para casa, te tudo prá dar certo, as cidades da RMR não aguentam mais carros e carros, motos e motos. Tem que o governo Federal e estadual desonerar os tributos das Bikes para torná-la mais barata e acessível a classe trabalhadora. As vias (ruas, avenidas e viadutos) só dão vez aos carros, o governo no seu projeto ecoNõmico fez com que o veículo fôsse barateado, com isso inchando as ruas das cidades. As bicicletas deverão ser chipadas para que não venha a ser subtraidas de seus donos e seja a sua localização de fácil e rápida descoberta pela polícia caso venha a ser roubada , eu venho de Bike para o trabaho quase todos os dias, é legal demais, não extressa e é bom prá saúde, além de não engarrafar, a bike não paga imposto, é uma fonte de exercícios físicos, você vê a cidade com outros olhos e descobre o lado belo da cidade, naõ consome combustível, não polui, é silenciosa, lhe dá liberdade, o vento no rosto, promove o respirar adequado para os pulmões, dá prá sentir o vento no rosto, além do planeta Terra agradecer. A lei Estadual (PE) 12.740 obriga o cosntrução de bicicletários nas empresas e para-ciclos nas vias para o adequado estacionamento das bicicletas. Vamos pensar grande e acabar com o uso do carro, pedalar é o que esta faltando, a promoção de abertura de Ciclorotas (ciclovias e ciclofaixas) deixando o carro em outro plano. Além de promover um transporte público mais barato e de qualidade, não esquecendo da vocação da cidade de se mover através dos rios Capibaribe e Beberibe, o transporte aquviário, ele vem por ai, eu sei. Temos que agilizar o VLT e aprimorar o uso do Porto Leve, excelente idéia do Porto Digital.

GRANDE RECIFE- PONTE QUE LIGARIA IPUTINGA A MONTEIRO NO PARNAMIRIM ENTREGUE A SORTE.

Publicado em 01/04/2013, Às 21:00

Apenas parte da estrutura da ponte começou a ser feita. Fotos Alexandre Gondim/JC Imagem
Apenas parte da estrutura da ponte começou a ser feita. Fotos Alexandre Gondim/JC Imagem

Tudo parado. Essa é a situação das obras de construção da ponte interligando os bairros da Iputinga, na Zona Oeste, e de Monteiro, na Zona Norte do Recife, há pelo menos quatro meses. A ordem de serviço foi assinada exatamente há um ano, mas os trabalhos não resistiram por muito tempo e desde dezembro de 2012 que não se vê mais funcionários no canteiro de obras. Apenas máquinas paradas e vigilantes. A informação extraoficial é de que houve suspensão no repasse de recursos para o projeto, que, além da ponte sobre o Rio Capibaribe, inclui um complexo viário com a implantação e requalificação de 20 ruas nos dois bairros. A obra representa importante etapa de construção da Terceira Perimetral da capital e integra o projeto Capibaribe Melhor, urbanização da bacia do curso d’água que a Prefeitura do Recife tenta viabilizar há mais de dez anos.
A paralisação das obras está revoltando alguns moradores do entorno pela desordem deixada nas ruas e desiludindo outros, que não aguentam mais adiar o sonho de sair das palafitas e casebres para uma moradia digna em um dos habitacionais prometidos, cuja construção também está parada. Na época do lançamento da obra, João da Costa, então prefeito do Recife, lembrou que a ponte iria encurtar distâncias, aproximar pessoas e ligar ricos e pobres, numa referência ao acesso direto entre os moradores de comunidades carentes da Iputinga, como Ayrton Senna e Detran, e os habitantes de bairros nobres como Monteiro e Casa Forte. Mas com a interrupção dos trabalhos, só restou a revolta da população e a ausência dos benefícios que a ligação viária proporcionaria para o tráfego de veículos e de pedestres na região.
Em Monteiro, não há sinal de obras desde o início da intervenção. Na Iputinga, pelo menos quatro ruas – duas delas avenidas extensas – tiveram o processo de terraplenagem iniciado e abandonado. O resultado são via com a terra revirada, lixo, manilhas e poeira por todos os lados. Na Rua Jornalista Possidônio Cavalcante Bastos, o abandono incomoda. O pavimento foi desfeito e britas jogadas no local. O acesso é difícil, até para entrar nas residências. O mesmo acontece nas Ruas Manoel Rezende, Diamantino Costa e Itapiranga.
Ruas foram esburacadas e abandonadas na Iputinga
Ruas foram esburacadas e abandonadas na Iputinga
No canteiro de obras do consórcio formado pelas empresas Camilo Brito e Cinzel ninguém fala.  Depois de muita insistência e, mesmo assim, por meio de uma nota, a assessoria de imprensa da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do Recife, a qual está subordinada a Empresa de Urbanização do Recife (URB), responsável pela construção da ponte, confirmou que as obras estão paradas, mas alegou que o motivo foi a readequação do projeto e pendências com desapropriações. Nada mais. Essa etapa do Capibaribe Melhor tinha custo estimado em R$ 42,7 milhões, subdivididos na construção da ponte e de três subsistemas viários, com conclusão de 18 meses, contados a partir de março de 2012. Os recursos são do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e do município do Recife.

GRANDE RECIFE - ABREU E IGARASSU FICA DE FORA DO SISTEMA BRT,GOVERNO DO ESTADO SEMPRE INOVANDO E EVOLUINDO O ESTADO.

Eles foram parcialmente excluídos do transporte de qualidade, do BRT (Bus Rapid Transit), o ônibus do futuro. Os moradores das cidades de Igarassu e Abreu e Lima, no Norte da Região Metropolitana do Recife, não poderão usufruir do Corredor Norte-Sul, uma das apostas do governo de Pernambuco para melhorar a mobilidade do Grande Recife, da mesma forma que os passageiros que residem em Paulista, Olinda e Recife, por exemplo. A utilização do futuro sistema, previsto para começar a operar ainda no primeiro semestre de 2014, será limitada. O pouco número de estações de BRT previstas para serem construídas no trecho que o corredor corta as cidades é o motivo da exclusão.
Enquanto a cidade de Paulista receberá seis estações de BRT, o município de Olinda 11 e a capital outras 12 estações, Igarassu terá uma única estação e Abreu e Lima duas. Mesmo assim, somente depois de haver uma mobilização política para que fossem construídas porque, originalmente, não estavam previstas. Na prática, o Corredor Norte-Sul começará no TI de Igarassu e seguirá até o TI Recife, integrado com o metrô. Serão 33,3 quilômetros, com 32 estações de BRT. Desse total, em 13 quilômetros o corredor terá apenas três estações: duas em Abreu e Lima, no entroncamento da BR-101 com a PE-15 e nas imediações da Rua Capitão José Primo, e outra em Cruz de Rebouças, o segundo bairro mais populoso de Igarassu, com 35 mil moradores. As outras 29 ficarão nos 20 quilômetros restantes.
Ao longo do percurso que o Norte-Sul fará em Igarassu e Abreu e Lima, excluindo as duas estações, as paradas continuarão sendo os ultrapassados abrigos de concreto, que nada protegem. No lugar de uma estação de BRT, que pressupõe equipamentos modernos, com refrigeração, elevados à altura dos ônibus e pagamento antecipado de passagem, a população irá esperar nas velhas paradas, quase totalmente exposta ao sol e à chuva. Pelo menos no caso de Igarassu, o projeto original do Corredor Norte-Sul não previa a construção de estações de BRT, mas depois de um apelo do prefeito Mário Ricardo (PTB), o governo do Estado reviu a exclusão e decidiu construir uma unidade em Cruz de Rebouças. O prefeito de Igarassu, entretanto, pediu a construção de quatro.
“Sem as estações de BRT ao longo do percurso o trabalhador que mora em Igarassu será prejudicado. Isso porque o BRT cortará – pela BR-101 – bairros populosos e importantes do município, mas não poderá parar, será expresso, parando apenas no TI de Igarassu ou no de Pelópidas. A nossa opinião é que, dessa forma, o projeto nasce de costas para o futuro do Estado, que está apostando na Mata Norte, com a instalação da fábrica da Fiat. Igarassu, por exemplo, irá receber o segundo parque de fornecedores da Fiat, devendo reunir até 50 empresas. Ou seja, é uma cidade que crescerá muito nos próximos 20 anos”, defendeu.
Nos vídeos abaixo confira o argumento do prefeito de Igarassu para pedir mais estações de BRT no município, a reclamação de passageiros e a situação das estações que permanecerão no lugar das modernas unidades:
 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ytY3raEwdIg
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ESTADO DIZ QUE LIMITAÇÃO É POR QUESTÕES TÉCNICAS
Cada estação de BRT custa, em média, R$ 2 milhões, e a manutenção é cara por haver refrigeração e vigilância permanente. Mas o governo do Estado jura que a redução de estações ao longo dos 13 quilômetros iniciais do Corredor Norte-Sul, entre os TIs de Igarassu e Pelópidas Silveira, não tem relação com custos. É meramente operacional. A intenção é dar velocidade ao BRT no corredor. Sem paradas, os ônibus ganharão velocidade comercial para compensar a que perderão a partir do TI Pelópidas, quando o Norte-Sul passa a ter 29 estações até o ponto final, na Estação Recife do metrô.
O Grande Recife Consórcio de Transportes garantiu que, desde o início, o projeto do Norte-Sul não contemplava estações entre o TI de Igarassu e o TI Pelópidas. A ausência teria sido justificada pela baixa demanda de passageiros com interesse em descer no trecho. Pelos números dos técnicos, 52% dos passageiros que partem do TI de Igarassu querem chegar ao Centro do Recife e, não, ficar no meio do caminho.
“Já pegamos o projeto desse jeito, sem estações até Pelópidas. E como até então não havia demanda para alterar o projeto, mantivemos a proposta original. Quando fomos procurados pelo prefeito de Igarassu, mudamos. Não há data definida para a construção das novas estações, mas o projeto está sendo revisto e o corredor entrará em operação já com as novas unidades”, garantiu o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes.

Postado por Roberta Soares

segunda-feira, 1 de abril de 2013

GRANDE RECIFE - METRO NOVO NA ATIVA E JÁ COM PIXAÇÃO INTERNA NOS VAGÕES CADE A SEGURANÇA?



Quem precisa usar o Metrô no Recife se depara com superlotação e no caso especial aos usuários da linha sul devido à entrada de dois terminais integrados e com a programação de mais 03 nos próximos meses, em especial ao terminal integrado de Tancredo Neves, na qual será o teste final da Linha Sul devido à alta demanda de usuários a serem integrados.

Quatro dos 15 trens comprados pelo Metrorec, que custaram R$ 200 milhões já chegaram ao Recife e estão na fase testes e a previsão é que todos estejam em solo pernambucano até novembro deste ano. Somando aos 15 novos trens, já estão em operação também os VLT’s, (Veículos Leves sobre Trilhos), que já estão fazendo viagens de segunda a sábado no trecho Cajueiro Seco/Cabo.

Hoje o Metrô do Recife conta com duas linhas (Centro e Sul) onde são transportados cerca de 300 mil usuários todos os dias e com a chegada dos novos trens essa quantidade poderá chegar a meio milhão de usuários.

O metrô hoje é um dos modais mais importantes no sistema integrado de passageiros da Região Metropolitana, para se ter uma ideia, todos os terminais integrados da Região Oeste e Sul da cidade do Recife, bem como os terminais nas cidades de Jaboatão e Camaragibe são integradas ao Metrô, na qual possibilita ao usuário uma melhor locomoção a seu destino.

Com a entrada em operação dos novos trens, espera-se diminuir ainda mais os intervalos das duas linhas, na qual a intenção é diminuir a superlotação, principalmente nos horários de pico, confira abaixo a relação dos intervalos nas linhas Centro e Sul.

Horários do Metrô 
A Linha Centro tem intervalo de 5 mim no horário de pico e 7,5 mim no horário extra pico;
Na linha Sul o intervalo é de 8 min. no horário de pico e 12 min no horário extra pico.
As Linhas Centro e Sul funcionam das 5h às 23h, todos os dias (dias úteis, feriados, sábados e domingos).

A Linha Diesel (Cajueiro Seco / Cabo), na qual agora funciona com  VLT, o intervalo é de 42 min (pico e horário extra pico), das 5h às 21h, de segunda a sexta-feira e feriados. Aos sábados das 5h às 14h. Domingos não funciona.

Blog Meu Transporte

 

GRANDE RECIFE - A NOSSA CIDADE ESTA SE VESTINDO



Viadutos da BR 408, no dia 19 de março de 2013

Viadutos da BR 408, no dia 19 de março de 2013 / Foto: Rafael Bandeira
O mês de abril promete ser movimentado para os pernambucanos que estão ansiosos pela realização dos jogos da Copa das Confederações e Copa do Mundo, por aqui. A Arena Pernambuco deve ter suas obras finalizadas no dia 14/04. As obras de mobilidade também estão aceleradas, conforme mostram os números divulgados pela Secopa-PE, referentes ao final de fevereiro:

Números do final de fevereiro, das obras de infraestrutura, para a Copa das Confederações


 Números do final de fevereiro, das obras de infraestrutura, para a Copa das Confederações




quinta-feira, 21 de março de 2013

GRANDE RECIFE = PARTINDO DO GRTC ESSA HISTORIA DE NÃO PODER É SIMPLESMENTE FALTA DE PULSO E EMPURRAR COM A BARRIGA... NORMAL PRA ESTE ÓRGÃO TÃO TRAPALHÃO

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dois corredores de transporte de primeiro mundo, que se propõem a ser eficientes, rápidos, com ônibus confortáveis (Bus Rapid Transit – BRT), de alta capacidade e refrigerados. Quase 50 quilômetros de faixas prioritárias ao transporte público, inclusive em vias predominantemente tomadas por carros, e R$ 300 milhões de reais em investimentos. Mas com uma falha: a falta de integração. Os Corredores Leste-Oeste e Norte-Sul, a grande aposta de mobilidade do governo Eduardo Campos para a Copa do Mundo de 2014, não irão se integrar. Ou seja, para sair de um e acessar o outro o passageiro terá que pagar uma nova tarifa. Precisará até mesmo andar para trocar de corredor. Serão sistemas independentes. Embora se cruzem na Avenida Agamenon Magalhães.

A falta de integração não desmerece a qualidade dos projetos. Nem de longe, afirmam técnicos. Mas que faz falta, faz. Os passageiros que seguirem pelo Corredor Leste-Oeste, vindos daAvenida Caxangá, eixo principal do projeto, por exemplo, terão que descer na Praça do Derby, atravessar as vias e chegar à Agamenon Magalhães para acessar o Corredor Norte-Sul. A única opção de integração, pelo menos de acordo com a rede planejada, será pegar uma linha de BRT que integrará no terminal de Joana Bezerra, seguindo para outros destinos do Grande Recife. O mesmo acontecerá com o passageiro que fizer o percurso oposto: estiver usando o Norte-Sul e quiser entrar no Leste-Oeste.

Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporteargumentam que existem outras formas de fazer a integração, a partir de um dos oito terminais integrados que irão compor os dois corredores (na verdade, cinco já existem). Mas incomoda saber que os dois corredores de BRT, que seguem a mesma proposta operacional, se encontrarão sem ter comunicação um com o outro. Nelson Menezes, presidente do Grande Recife Consórcio, explica a falta de integração, argumentando que, no momento, não existe viabilidade técnica. “Promover a integração entre os dois corredores é difícil tecnicamente. O Norte-Sul passa pelas pistas centrais da Agamenon, com estações sobre o canal. Já o Leste-Oeste cortará a avenida pelo centro de uma via, no caso pelo Derby. Qualquer intervenção no entorno da Praça do Derby é complicada porque exige diversas autorizações relacionadas com a preservação do patrimônio histórico. No futuro, poderemos encontrar uma solução. Mas agora não temos.”

No entendimento do Grande Recife Consórcio, a falta de integração entre os corredores não será um problema porque o principal destino dos usuários é o Centro do Recife, não a Agamenon Magalhães. “Nossas pesquisas de demanda apontaram que 60% das pessoas querem chegar à Avenida Cruz Cabugá. Sendo assim, estarão bem atendidas, já que o corredor vai até o TI Recife, integrado com o metrô”, explicou. Menezes lembra, ainda, que os passageiros continuarão com as mesmas opções de linhas oferecidas atualmente, sendo agregado ganhos, como conforto e redução do tempo de viagem em 1h no percurso total.

César Cavalcanti, diretor regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), critica a falta de integração. “O motivo apresentado pelo Estado explica a falta de integração, mas não justifica. Mesmo que a demanda de passageiros pela Agamenon não seja tão alta. De fato, é difícil encontrar uma solução para aquele ponto, mas é possível. Principalmente atualmente. Quem sabe um terminal subterrâneo não seria uma opção? Em São Paulo, por exemplo, existem praças ocas, que possuem estacionamentos sob elas. Poderíamos adaptar a ideia para um terminal”, sugere o diretor e consultor em transporte.

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA CONTINUA SENDO O GRANDE PROBLEMA

O comportamento dos BRTs na Avenida Conde da Boa Vistacontinua sendo o grande dilema do governo do Estado para operacionalizar o Corredor Leste-Oeste. Embora na gestão Eduardo Campos o Estado tenha redefinido o corredor de transporte apenas a partir do Derby, seguindo até Camaragibe, operacionalmente o sistema tem que chegar ao Centro do Recife. Ou seja, os BRTs precisam alcançar a Avenida Guararapes, ponto de retorno das linhas para a região Oeste, passando pela Avenida Conde da Boa Vista, alvo de muita polêmica desde que um corredor de ônibus, com estações centrais, foi implantado nela, há quatro anos.

O fato é que o projeto implantado ainda nas últimas gestões do PT à frente da capital terá que ser destruído ou, no mínimo, completamente alterado. Há a possibilidade, inclusive, de ser totalmente desfeito, o que deverá gerar mais polêmica, caso a população lembre que foram investidos R$ 15 milhões no projeto. Os técnicos do Grande Recife Consórcio de Transporte têm quebrado a cabeça há mais de um ano, discutindo possibilidades com a Prefeitura do Recife. Mas não há muito o que fazer. O BRT precisa de uma faixa única, exclusivamente dele, para conseguir ter velocidade comercial, além de estações próprias, que permitam ao passageiro pagar a passagem ainda na estação e embarcar no mesmo nível do piso do ônibus.

“Precisamos manter essas características, caso contrário o sistema perderá o ganho que teve anteriormente, ao longo do corredor. Por isso, pelo menos por enquanto, a solução que encontramos é usar veículos de BRT com porta também do lado direito, para que, ao entrar na Conde da Boa Vista, eles possam usar as paradas existentes enquanto promovemos a reforma para transformar a avenida num corredor de BRT”, explica Nelson Menezes.          
             
por Roberta Soares
De Olho no Trânsito | JC Online

quarta-feira, 20 de março de 2013

GRANDE RECIFE - TUNEL DA ABOLIÇÃO RECEBEU SUA ALFORRIA PRA SAIR DO PAPEL.





A partir desta quarta-feira (20), os motoristas e usuários de ônibus que cruzam a Avenida Caxangá, pela Real da Torre, ou que seguem da Caxangá para a rua Benfica precisam estar atentos às alterações que serão feitas no trânsito do local. As mudanças são necessárias para que sejam iniciadas as obras de construção de um túnel em frente ao Museu da Abolição, no bairro da Madalena. 

A ordem de serviço para o início da obra foi assinada, na manhã desta segunda-feira (18), pelo Governador Eduardo Campos e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral. 

O empreendimento está integrado ao corredor exclusivo de ônibus do eixo Leste/Oeste, que irá do bairro do Derby até Camaragibe, e trará mais agilidade, conforto e segurança para os motoristas e usuários do Sistema de Transporte Público de Passageiros que circulam na área. A contrução do túnel está orçada em 16 milhões de reais.

Pelo projeto publicado no Diário Oficial em 22 de junho de 2012, a estrutura passará sob a Avenida Caxangá, entre as ruas Real da Torre e João Ivo da Silva. Após a construção do túnel será possível eliminar o semáforo entre a Avenida Caxangá e a Rua Benfica, garantindo mais velocidade ao trânsito da área. Com isso, os veículos que trafegam pela Rua Real da Torre poderão passar pelo túnel, e os ônibus que rodam pela Avenida Caxangá em direção à Benfica, trafegarão pela via construída por cima da estrutura.

A obra será realizada em etapas para que o tráfego local não seja interrompido totalmente. Na primeira etapa da interdição, que começa nesta quarta (20) e segue até o dia 28 de março, uma faixa da Real da Torre (entre a José Osório e a Av. Caxangá) será interditada, ficando duas faixas para o tráfego misto. Nesta fase, serão demolidos 17 imóveis localizados na Rua João Ivo da Silva, incluindo a igreja do final da Av. Caxangá. 

Essa intervenção também vai provocar a desativação da primeira parada de ônibus da Rua João Ivo da Silva e os usuários devem embarcar ou desembarcar na parada anterior, na Real da Torre, ou na seguinte, na própria João Ivo da Silva.

Com as alterações no trânsito que iniciarão nesta semana, os motoristas que seguirem pela Real da Torre em direção ao subúrbio não poderão seguir em frente no cruzamento com a José Osório e terão que entrar à direita na via. Todos os desvios serão feitos pela Rua José Osório, que passará a ser apenas sentido únido, na direção Centro/Subúrbio. Hoje a via é mão dupla.

Para quem segue pela Rua Real da Torre e pretende retornar ao Centro da cidade a orientação é outra. Será necessário entrar na Rua José Osório até chegar à Avenida Caxangá. Uma vez na Caxangá, os motoristas terão que pegar à direita e fazer um giro de quadra.

Equipes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano já estão na região distribuindo panfletos e informando as mudanças no trânsito para a população. 

Mudanças no Transporte coletivo

Durante as obras, as linhas que seguem pela Rua Real da Torre, em direção à Rua João Ivo, precisarão realizar um desvio que seguirá pela Rua José Osório, Avenida Caxangá, Rua Carlos Gomes, Rua Manoel Câmara, retornando à Rua João Ivo da Silva. A linha 412 – San Martin/Largo da Paz sai da Avenida Caxangá para a Rua Carlos Gomes. 
Abaixo, as linhas que serão atendidas pela segunda parada da Rua João Ivo da Silva e terão seu itinerário alterado após a Rua Real da Torre. 

Real da Torra/João Ivo da Silva 

313 San Martin (Abdias de Carvalho) 
314 Mangueira 
315 Bongi 
321 Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho) 
322 Jardim São Paulo (Bacurau) 
324 Jardim São Paulo (Piracicaba) 
331 Totó (Jardim Planalto) 
332 Totó (Abdias de Carvalho) 
333 Totó (Bacurau) 
341 Curado I 
411 Estrada dos Remédios 
426 Torrões (Bacurau) 
680 Vasco da Gama/Afogados 
700 Beberibe/Afogados 
800 Dois Unidos/Afogados 
870 Caixa D’água/Afogados 
914 PE-15/Afogados 

O Grande Recife estará com divulgadores espalhados entre a Av. Caxangá, a Rua Real da Torre e a primeira parada da Rua João Ivo da Silva para poder guiar os usuários que ainda não estiverem cientes das alterações. 

Para o secretário Danilo Cabral todas as interdições serão feitas baseadas no Plano de Circulação realizado para a área. "Todos os esforços estão sendo feitos para minimizar os transtornos aos motoristas e usuários de ônibus, mas é importante lembrar que o tráfego na área é muito grande e vamos precisar contar com a compreensão da população", ressaltou o secretário Danilo Cabral, informando que são mais de 56 mil veículos de passeio e quase 6 mil ônibus circulando nas vias do entorno da Real da Torre.

CORREDOR NORTE/SUL - Nesta segunda (18), além do Túnel da Abolição, o Governador Eduardo Campos também autorizou a realização de serviços que darão continuidade ao Corredor Exclusivo de Ônibus do Eixo Norte/Sul. Serão alargadas as pontes sobre o Rio Beberibe (Ponte Preta), próxima ao Parque Memorial Arcoverde, e o canal da Malária, nas imediações do Atacadão da Pan Nordestina, ambas em Olinda. O serviço está orçado em 3,1 milhões de reais.


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sábado, 16 de março de 2013

GRANDE RECIFE - RENOVAÇÃO ITAMARACÁ

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Já está em operação um dos mais novos ônibus da Itamaracá Transportes, trata-se de um veiculo alongado com capacidade de transportar 53 pessoas sentadas.

Este ônibus tem a carroceria Comil Svelto e com bancos acolchoados para dá mais conforto aos passageiros, além de ser adaptado para pessoas com deficiência física.

Renovação

Buscando sempre melhorar a qualidade dos serviços prestados, a Itamaracá comprou mais 20 ônibus novos. Serão 15 radiais (azuis) e 5 perimetrais (vermelhos). Os veículos tem três eixos e motorização 17230 OD euro V, modelo capaz de economizar uma quantidade maior de combustível e poluir menos o ar.

Sinalerias em LED, montada sobre máscara plástica injetada, deixando a traseira mais moderna, atraente e iluminada, além de proporcionar facilidade de manutenção.

O novo ônibus colocado em operação está circulando na Linha PE-15, por se tratar de uma linha com grande demanda, apropriada para veículos com grande capacidade.

Blog Meu Transporte

sexta-feira, 15 de março de 2013

GRANDE RECIFE: AV. NORTE SERÁ MODERNIZADA


Uma esperança para a Avenida Norte

Publicado em 13/03/2013, Às 21:00

Uma luz surgiu no fim do túnel para a esquecida e abandonada Avenida Norte, um dos mais importantes corredores viários do Recife, com nove quilômetros de pura degradação que não condizem com sua importância na malha viária da capital e também da Região Metropolitana. Os recursos ainda não estão liberados e até isso acontecer levará, no mínimo, um ano, mas na semana passada o projeto de construção de um corredor de transporte público operado por BRTs (Bus Rapid Transit) ganhou novo fôlego ao ser aprovado tecnicamente pelo governo federal dentro do novo Programa de Aceleração do Crescimento, agora batizado de PAC da Pavimentação. O corredor, preterido num consenso entre o governo do Estado e a antiga gestão da Prefeitura do Recife por falta de recursos, poderá mudar a face da via, resgatando a mobilidade que vem sendo perdida dia após dia no corredor.
O corredor de BRT, pelo projeto básico apresentado ainda na primeira gestão do governador Eduardo Campos, em 2010, traria um transporte de primeiro mundo à Avenida Norte, seguindo os princípios básicos do BRT: embarque em nível, pagamento antecipado das passagens e vias exclusivas para os veículos articulados. O futuro corredor teria 8,1 quilômetros de extensão – cinco deles elevados numa espécie de viaduto – e prazo de execução de 18 meses. Na época, o custo era de R$ 199 milhões. Pelo projeto básico, o corredor começaria na BR-101, no Terminal Integrado da Macaxeira, e seguiria até a Avenida Cruz Cabugá, no Centro da cidade. Entre a Macaxeira e o Vasco da Gama, seria em nível, ou seja, no chão, no centro da via. A partir daí, até o viaduto sobre a Avenida Agamenon Magalhães, passaria a ser elevado, a uma altura de sete metros do chão. Após o viaduto, voltaria a ser em nível. A avenida passaria a ter 17 estações de embarque e desembarque – dez delas no trecho elevado.
jc-cid0314_AVE01_NORTE

O projeto é mais do que esperado porque a Avenida Norte está sufocada. E não é de hoje. Usada como rota de fuga de vias extremamente saturadas da Zona Norte da cidade, como as Avenidas Rosa e Silva e Rui Barbosa, há alguns anos tem extensos congestionamentos nos horários de pico e retenções durante todo o dia. O resultado é que todos sofrem: carros ficam retidos no trânsito pesado, ônibus não têm qualquer prioridade na via, fazendo com que passageiros realizem viagens demoradas em veículos lotados, e pedestres não dispõem de calçadas ou canteiro central. Esse é o cenário.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, lembrou, entretanto, que existe um longo caminho para que a implantação do corredor comece. “De fato, tivemos uma aprovação técnica dos Ministérios das Cidades e do Planejamento, mas agora precisamos preparar os projetos, reavaliar os custos e dar entrada em todo o processo. Em 2010, quando estávamos fechando os projetos para o PAC da Mobilidade, tivemos que preterir a Avenida Norte em função de outros projetos. Queremos viabilizá-lo, sabemos dos problemas que a via enfrenta hoje em dia e que a solução passa pela transformação em um corredor de transporte público, mas o caminho ainda é longo. Conseguimos a aprovação de R$ 192 milhões e precisamos rever o valor porque o pré-projeto está defasado”, explicou Danilo Cabral.
Leia mais na edição desta quinta-feira do Jornal do Commercio
Veja a opinião da população sobre os problemas e o projeto para a Avenida Norte:


Postado por Roberta Soares

domingo, 10 de março de 2013

OLINDA - ACIDENTE COM BUSS RODOTUR


Ônibus desgovernado derruba dois postes em Olinda. Dois carros são atingidosPor conta do acidente, a região está sem fornecimento de energia elétrica

Publicação: 10/03/2013 10:47 Atualização: 10/03/2013 12:37
Poste ficou pendurado na dianteira do veículo. Foto: Alexandre Brito/DP/D.A Press
Poste ficou pendurado na dianteira do veículo. Foto: Alexandre Brito/DP/D.A Press
Um ônibus desgovernado atingiu esta manhã dois postes na Avenida Getúlio Vargas, Bairro Novo, em Olinda. Um dos postes atingiu dois veículos, um Sandero e um Celta, que estavam estacionados na galeria Alameda do Sol.
Duas pessoas ficaram feridas e foram atentidas por uma equipe do Samu. No momento do acidente 20 pessoas estavam no ônibus.
Entre os postes atingidos, um era de alta tensão, que caiu sobre o veículo, ao lado do transformador. Alguns fios ficaram espalhados pela via. A área foi interditada para evitar choques elétricos. Por conta do acidente, a região ficou sem fornecimento de energia elétrica. De acordo com a Celpe, o abastecimento será normalizado após a conclusão de reparos na rede elétrica.
O motorista José Silvino da Silva Filho, de 59 anos, contou que perdeu o controle do veículo depois de desviar de um carro que cruzou na sua frente bruscamente.

Com informações do repórter Raphael Guerra

domingo, 3 de março de 2013

GRANDE RECIFE - UM DIA SEC 23

http://img229.imageshack.us/img229/1345/mapametrorecpc3.jpg

Transporte público em Dublin



Metrô de superfície. Em Dublin é chamado de LUAS. Confira o vídeo.

GRANDE RECIFE = TI XAMBÁ EM ABRIL E AS LINHAS FICARÁ ASSIM = texto de Fabricio dos Santos




LINHAS DO TI XAMBÁ E FROTA QUE IRA OPERAR EM CADA LINHA

831 AGUAZINHA / T.I XAMBÁ 3
841 NOVA OLINDA / T.I XAMBÁ 2
842 ÁGUAS COMPRIDAS/T.I XAMBÁ 4
843 ALTO DA BONDADE / T.I XAMBÁ 5
844 SANTA CASA/T.I XAMBÁ 5
847 ALTO NOVA OLINDA/T.I XAMBÁ 2
851 CÓRREGO DO ABACAXI/ T.I XAMBÁ 2
852 CAIXA D'ÁGUA / T.I XAMBÁ 5
838 ALTO DA CONQUISTA/T.I. XAMBÁ 7
892 ALTO DO CAJUEIRO /T.I. XAMBÁ 5
894 ALTO DA SUCUPIRA / T.1. XAMBÁ 2
895 ALTO DO SOL NASCENTE / T.I. XAMBÁ 6

lntertermlnais
861 T.1. XAMBÁ / T.1. J. BEZERRA 23
870 T.1. XAMBÁ / AFOGADOS 10
881 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (G.VARGAS) 20
882 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (C.L.CAVALCANTI) 11
883 T.1. XAMBÁ / RIO DOCE (TI PE•15) 12
Troncais
820 T.1. XAMBÁ (CABUGÁ) 9
860 T.1. XAMBÁ (PRINCIPE) 19
810 T.1. XAMBÁ / ENCRUZILHADA 5

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

GRANDE RECIFE VAI CRESCER




O projeto de requalificação urbanística do Cais José Estelita, denominado Novo Recife, passou por ajustes e pretende fazer mais referências à memória arquitetônica e histórica do lugar e melhorar a mobilidade na região. Dentre as novidades, estão a construção de um viaduto no Cabanga, cruzando a Avenida Engenheiro José Estelita, novos acessos para a Ilha do Leite e avenidas Sul e Dantas Barreto e a implantação de uma ciclovia de Boa Viagem à Avenida Norte. No sentido Centro/Zona Sul, será criada mais uma faixa de rolamento na avenida já existente, que possui três faixas nesse sentido, sendo uma ociosa, e duas no sentido contrário. Dentro do complexo, haverá uma via paralela ao cais com duas faixas. Na próxima quarta, o projeto será discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara.

De acordo com o consórcio Novo Recife, formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, todo o complexo terá permeabilidade e irá se comunicar com os bairros de São José, Cabanga e Ilha do Leite. Quem vier da Zona Sul pela ponte Agamenon Magalhães poderá acessá-lo diretamente por um viaduto que será feito ao lado do Capitão Temudo, cruzando a Av. Engenheiro José Estelita. Dentro do complexo, o estudo prevê uma passagem em nível para a Avenida Sul, de onde será possível acessar a Imperial e a Ponte Joaquim Cardozo, desembocando na Ilha do Leite.

Para viabilizar esses acessos, o consórcio está se comprometendo com a prefeitura a requalificar vias inseridas nesse trajeto, o que inclui desapropriações num trecho da Avenida Central. Também está sendo negociada com o governo federal a retirada de partes ou de todo o muro da antiga Refesa que margeia a Avenida Sul. O muro, inclusive, é um dos entraves encontrados pelo consórcio para permitir que a área do entorno do complexo seja inserida no processo de urbanização que vai acontecer da beira do cais até a linha férrea.

“Faremos os acessos viários para carros e pedestres, mas não podemos avançar pois o terreno não é nosso”, explicou um dos arquitetos que assinam o projeto, Jerônimo da Cunha Lima. Segundo o arquiteto, se o projeto seguisse, por exemplo, o mesmo traçado de construção da Avenida Boa Viagem, aos invés de 12 edifícios, seriam erguidos 50 na mesma área.

Segundo os empreendedores, há uma grande expectativa para que o poder público utilize a atual linha férrea para a circulação de um VLT, que sairia do novo terminal marítimo de passageiros e iria até o encontro das linhas Sul e Centro, onde o usuário faria a conexão para o metrô. Já o viaduto das Cinco Pontas, cuja demolição foi sugerida pelo Iphan como uma das medidas mitigadoras do projeto, poderá ou não permanecer. O consórcio está disponibilizando R$ 2 milhões para fazer a derrubada. Caso a PCR não concorde com a ideia, o dinheiro será deslocado para outra ação compensatória a ser indicada pelo Iphan.

VLT - Ainda em relação ao projeto Novo Recife, a Prefeitura estuda uma forma de utilizar a linha férrea que passa pela área e é a mais antiga do Brasil, datada de 1885. De acordo com Braga, pode ser colocado um Veículo leve sobre trilhos (VLT) em cima do trilho, para ligar Afogados ao Centro. A questão está sendo debatida com o Porto do Recife e o Governo do Estado, por exemplo.