quinta-feira, 21 de maio de 2015

Colisão entre dois ônibus deixa doze pessoas feridas no Recife Os dois coletivos, da mesma linha, se chocaram na Rua Vale do Siriji. Segundo Corpo de Bombeiros, lesões dos feridos foram leves.

20/05/2015
Ônibus colidiram na Várzea e deixaram pelo menos 10 pessoas feridas (Foto: Antonio Coelho / TV Globo)
Ônibus colidiram na Várzea e deixaram pelo menos 10 pessoas feridas (Foto: Antonio Coelho / TV Globo)
A colisão de dois ônibus da mesma linha deixou doze pessoas feridas, de acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), na tarde desta quarta-feira (20). O acidente aconteceu no final da Rua Vale do Siriji, na comunidade UR-07, bairro da Várzea, Zona Oeste doRecife. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram atender os feridos.
Segundo testemunhas, um dos motoristas entrou pela contramão, o que causou a batida (Foto: Antonio Coelho / TV Globo)Segundo testemunhas, um dos motoristas entrou
pela contramão, o que causou a batida
(Foto: Antonio Coelho / TV Globo)
Segundo os bombeiros, os dois coletivos da linha Jardim Teresópolis / TI Caxangá se chocaram de frente, deixando dez feridos. De acordo com testemunhas, um dos motoristas pegou uma contramão quando saía da Avenida Guarani para a Rua Vale do Siriji, o que provocou a colisão.
Os bombeiros informaram ainda que todos os feridos estavam conscientes e orientados, apenas com lesões leves. Uma mulher de 22 anos, com lesão no nariz, e um homem de 45 anos, com ferimento no braço esquerdo, foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Lourenço da Mata. Ainda não há informação sobre seus estados de saúde. Os outros feridos foram atendidos pelo Samu.
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou que enviou agentes ao local para organizar o trânsito. Procurado pelo G1, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) informou que a empresa está prestando assistência às vítimas e enviou equipe ao local para apurar as circunstâncias da colisão.
fonte: g1 Pe
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2015/05/colisao-entre-dois-onibus-deixa-ao-menos-10-pessoas-feridas-no-recife.html
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BRT PELO BRASIL - Passageiros ficam até duas horas no terminal Alvorada para conseguir lugar em ônibus do BRT Superlotação e qualidade do asfaltamento estão entre as principais reclamações dos usuários da Transoeste Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/passageiros-ficam-ate-duas-horas-no-terminal-alvorada-para-conseguir-lugar-em-onibus-do-brt-16216627#ixzz3am283KqQ © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Retrato diário: ônibus lotados - Angelo Antônio Duarte / Agência O Globo


RIO - O motorista de BRT Paulo Ferreira (nome fictício) leva uma hora e dez minutos para fazer uma viagem que deveria durar 55 minutos, por causa dos remendos no asfalto. A babá Priscila dos Santos fica até duas horas na fila do Terminal Alvorada, mais tempo do que passa no ônibus. Para chegar mais rápido em casa, o soldador Márcio Pereira da Silva prefere embarcar na “lata de sardinha”, como define. Esses são alguns dos incômodos impostos diariamente aos usuários e motoristas do pioneiro BRT Transoeste, principal projeto de mobilidade urbana da prefeitura, que, às vésperas do seu terceiro aniversário, já (ou ainda) apresenta consideráveis problemas.
Embora a praticidade e a redução do tempo de viagem sejam celebradas por quem depende do transporte público, as deficiências no serviço fazem com que o BRT atraia a antipatia de boa parte dos usuários. Uma visita ao Terminal Alvorada num dia de semana, entre 17h e 19h, é sintomática. O cenário é de filas gigantes e muita correria atrás de lugar nos ônibus.
— Se eu quiser ir rápido, preciso entrar numa lata de sardinha — diz o soldador Marcio Pereira da Silva, que viaja até a estação Mato Alto, onde pega uma linha alimentadora até Vila Kennedy. — O projeto é muito bom; o problema é a execução. São poucos ônibus para muita gente.
Atualmente, o Transoeste recebe em média 190 mil pessoas por dia. Número que aumentou muito devido, em parte, à política da prefeitura de extinguir linhas de ônibus e seccionar outras, que se tornaram alimentadoras. Em março deste ano, o prefeito Eduardo Paes reconheceu que a demanda foi subdimensionada. Já o secretário de Transportes, Rafael Picciani, disse, mês passado, que seriam necessários mais 41 ônibus articulados e 15 não articulados para desafogar os dois corredores.
— A viagem é rápida; o ruim é a superlotação. Fico de 40 minutos a uma hora no ônibus, e, às vezes, duas horas na fila, para pegar um mais vazio — conta a babá Priscila dos Santos, que vai da Barra a Santa Cruz diariamente. — Antes eu pegava o ônibus 882, que era pior. A construção do Túnel da Grota Funda foi uma grande vantagem também.
Mar de gente no Terminal Alvorada - Angelo Antônio Duarte / Agência O Globo



Segundo a Secretaria municipal de Transportes, desde a inauguração do sistema de BRTs, em junho de 2012, a frota cresceu 50%, e passou dos 10,8 milhões de passageiros por ano para os atuais 75,4 milhões. O aumento da demanda, sustenta, ocorre porque “a população reconhece as vantagens do sistema”.
Para o professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ Paulo Cezar Ribeiro, porém, a prefeitura erra ao considerar o sistema como um substituto do metrô:
— O BRT foi vendido como se pudesse suportar até 45 mil passageiros por hora, mas tem capacidade limitada. Se fosse ajustado ao seu nível real de demanda seria ótimo, já que tem custo mais baixo. Mas, como um substituto do metrô, não funciona. E, como consequência, vemos filas gigantescas e caos nos terminais.
FALTA DE INFORMAÇAO E POUCAS BILHETERIAS
O longo tempo de espera na fila e a superlotação do BRT Transoeste fazem a faxineira Maria do Nascimento sentir falta das linhas de ônibus que iam até Campo Grande e foram extintas. Já o estudante André Viana reclama de falta de informação. Certa vez, ele só descobriu que o ônibus expresso ia direto para a estação Mato Alto entre as 16h e as 20h, sem parar na Glaucio Gil, após ter embarcado.
— A sorte é que o motorista me deixou saltar antes; é preciso dar mais informações. Uso os dois corredores, e o Transcarioca é um pouco melhor. No geral, o BRT é mais prático, mas para mim, em questão de tempo, continua tudo igual.
Apesar de o Transoeste concentrar o maior número de reclamações, usuários do Transcarioca também relatam problemas. Para Roberto dos Santos, que vai da Barra, onde trabalha, para Madureira todos os dias, o tempo de viagem também não diminuiu.
— Faço a viagem em menos de uma hora, mas passo mais do que isso na fila. Antes eu pegava o 690, e às vezes ficava duas horas no trânsito. Mas, se considerar o quanto espero no Alvorada agora, pouco mudou.
Passageiro consegue espaço deitado - Angelo Antônio Duarte / Agência O Globo


Segundo o motorista de BRT Paulo Ferreira, a superlotação impede que passageiros entrem nos ônibus em determinadas estações.
— No horário de pico, nas últimas paradas antes do Alvorada, como o Barra Sul e o Novo Leblon, ninguém entra. Quem está dentro puxa o pino de emergência para controlar manualmente a porta, e, assim, impedir que ela se abra para outros passageiros.
Uma bilheteira acrescenta que falta planejamento na venda de passagens:
— Em Santa Cruz, no módulo expresso, só há duas bilheteiras trabalhando, quando seriam necessárias pelo menos quatro. E toda hora o sistema sai do ar; as filas ficam gigantes.

ASFALTO RUIM PROLONGA VIAGEM

A qualidade do asfaltamento do corredor Transoeste é outro problema, e acarreta o aumento do tempo de viagem. A má conservação da pista é agravada pelos vários “remendos” feitos, que formam, em alguns casos, verdadeiras lombadas. Segundo o motorista Paulo Ferreira, uma viagem entre Santa Cruz e a estação Alvorada, que era realizada em 55 minutos, agora chega a durar 15 minutos mais, já que, em muitos trechos, a redução de velocidade é imposta pelo estado da via.
Asfalto desnivelado em Guaratiba - Freelancer / Bia Guedes


Partindo da Alvorada, o primeiro trecho em estado precário fica em frente ao Américas Shopping. Mais adiante, em Guaratiba, entre as estações Mato Alto e Magarça, está o pior ponto, segundo Ferreira, onde ônibus são obrigados, muitas vezes, a circular a 20 km/h. Diferentemente da pista do Transoeste, primeiro corredor inaugurado, a do Transcarioca é feita de concreto, assim como serão a das futuras vias Transolímpica e Transbrasil e a do Lote Zero do Transoeste, em construção.
— O asfalto do Transoeste é de péssima qualidade, tem menos granito que o normal e mais borracha. Viram que foi um fracasso e mudaram a fórmula para os outros corredores. Concreto suporta muito mais peso — afirma Ferreira.
Na altura da estação Pingo D’Água, um extenso trecho da pista ficou fresado ao longo de mais de um mês, após a Secretaria de Conservação (Seconserva) interromper o recapeamento do asfalto. Depois de uma reportagem do “RJ-TV”, em abril, denunciar a presença de buracos, as obras começaram, mas, segundo usuários, cessaram sem explicação aparente, antes de serem concluídas. Procurada, a pasta não explicou a interrupção do serviço, mas informou que ele foi retomado na última sexta.
As ondulações no asfalto afetam ainda a vida útil dos ônibus do BRT, fazendo com que as chamadas sanfonas dos veículos enverguem — em alguns casos, a traseira chega a raspar no chão — e o bolsão de ar acabe estourando, o que deteriora a suspensão. Segundo Ferreira, desde 2013 três bolsões do veículo que ele dirige estouraram.
— Nós perdemos a estabilidade, e, como o orçamento é apertado para peças, demoram para repor a sanfona. O certo seria trocarem o asfalto inteiro dos trechos ruins do Transoeste, em vez de fazer remendo em cima de remendo — afirma o motorista, acrescentando que vários ônibus circulam sem o adesivo atualizado da vistoria no para-brisa.
Com o ônibus envergado, traseira do ônibus toca o chão - Freelancer / Bia Guedes


A Seconserva informou que o corredor Transoeste é visitado constantemente pelas equipes de manutenção e que o recapeamento de cinco quilômetros da pavimentação entre as estações Pingo D’Água e Magarça foi iniciado em abril a fim de evitar os remendos. A pasta confirmou que recomenda a redução de velocidade nos trechos com problemas. E, sobre a qualidade do asfalto, esclareceu que é do tipo SMA (stone mastic asphalt), “um pavimento resistente e adequado para cargas pesadas”, e que sua escolha foi técnica, devido ao tipo de solo da região, que é mole e exige um material mais flexível, diferentemente do que acontece nos demais corredores do BRT e também no Lote Zero do próprio Transoeste.
Já a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) admitiu os problemas e disse que eles serão corrigidos com novas obras e ajustes da prefeitura, como a regulamentação, publicada em março, para o funcionamento de determinadas estações durante a madrugada e o estudo para construção de novas estações no Transoeste. Sobre a frota, a pasta diz que existem 320 ônibus nos corredores Transoeste e Transcarioca e que a carência de mais veículos, citada pelo secretário Rafael Picciani, em abril, persiste. Em relação aos veículos que circulariam sem o adesivo da vistoria, a SMTR prometeu averiguar a denúncia.
Trecho fresado na altura do Pingo D’água - Freelancer / Bia Guedes


Quanto à instabilidade do sistema de recarga de cartões, o consórcio do BRT respondeu que solicitou providências à RioCard. E, a respeito da falta de informações, a posição foi de que novos procedimentos serão implantados, como instalação de quiosques e telas de informação. Os usuários agradecem.


FONTE: O GLOBO

terça-feira, 19 de maio de 2015

Corredor Norte-Sul totalmente pronto somente em julho. Leste-Oeste ainda sem previsão. Assim caminha o BRT pernambucano

Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem
Ausência de estações de BRT em Igarassu, por exemplo, compromete eficiência do sistema. Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem
 Início de julho. Essa é a nova previsão de conclusão do Norte–Sul, um dos corredores de BRT (Bus Rapid Transit) pernambucano, batizado de Via Livre e que liga por 33 quilômetros o Recife ao município de Igarassu, no extremo norte da Região Metropolitana. Pelo menos para o eixo principal do corredor, que faz a ligação com o Centro da capital pela Avenida Cruz Cabugá. É mais uma promessa, já que o Norte–Sul deveria estar pronto desde o fim de 2013, mas no ano passado as obras começaram a se arrastar por falta de recursos, situação que permanece até hoje.
Das oito linhas previstas, apenas quatro estão funcionando – duas delas iniciadas no último sábado. O corredor, que deveria transportar 150 mil passageiros por dia, caminha para alcançar 45 mil após o incremento na operação. Dos 88 BRTs adquiridos pelo Consórcio Conorte (formado pelas empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur), 30 ainda permanecem nas garagens, sob sol e chuva, à espera de linhas para operá-las. Estão assim há dois anos. Das 25 estações previstas, 20 começaram a funcionar.
“Nossa estimativa é que no meio de junho possamos iniciar a operação das duas estações que faltam ser concluídas na Avenida Cruz Cabugá (próximas ao IEP e à Assembleia de Deus). Isso já trará muitos benefícios para os passageiros que saem dos TIs Pelópidas Silveira, PE–15 e Igarassu. O Terminal Integrado de Abreu e Lima e as outras três estações (no Complexo de Salgadinho, ao lado do TI Abreu e Lima e em Igarassu) devem ficar prontas no fim de junho, início de julho. Será quando teremos o corredor operando integralmente”, afirmou o diretor de Operações do Grande Recife Consórcio de Transportes, André Melibeu.

Estação em Igarassu é uma das que ficarão prontas em julho
Estação Cruz de Rebouças, em Igarassu, é uma das que ficarão prontas em julho

Nesta segundafeira, primeiro dia útil das duas novas linhas que entraram em operação no sábado, o sistema deu claros sinais de que ainda são necessários muitos ajustes. A população, de forma geral, elogiou o novo tipo de transporte, principalmente o fato de viajar em veículos mais confortáveis e refrigerados, o que antes não existia nas linhas 1946 – TI Igarassu (PCR) e 1976 – TI Pelópidas (PCR). Mas a ausência de estações de embarque e desembarque do BRT ao longo do percurso foi o principal motivo de reclamação dos passageiros. “Atrapalha demais. Mostra que o governo colocou o sistema para operar no improviso. É muito ruim para quem está na parada e não pode pegar o BRT porque a estação adequada para ele não existe ou não está pronta”, disse o gestor logístico Maurício de Medeiros.
A falta de opção para o desembarque fez com que a demanda do BRT fosse menor do que a prevista na linha TI Igarassu (PCR) e houvesse uma migração dos passageiros para a linha convencional TI Igarassu (Dantas Barreto). “Os BRTs estavam saindo com uma média de 10 passageiros em pé por veículo no horário de pico, quando esperávamos que fossem 60 ao longo do percurso. Por isso estamos correndo com as obras das estações da Cruz Cabugá e, ao mesmo tempo, vamos retornar a operação semi–expressa da linha TI Igarassu (Dantas Barreto), que recebeu uma demanda acima da normal”, explicou Melibeu.

TI da IV Perimetral começou a ser construído e encontra-se abandonado. Até um pé de melancia cresce no local
TI da IV Perimetral começou a ser construído e encontra-se abandonado. Até um pé de melancia cresce em meio ao concreto

SITUAÇÃO DO CORREDOR LESTE-OESTE É AINDA PIOR. RAMAL AGAMENON TAMBÉM
Se o Norte–Sul se arrasta para entrar plenamente em operação, a situação do segundo corredor de BRT da Região Metropolitana do Recife, o Leste–Oeste, é ainda pior. As obras estão paralisadas desde novembro do ano passado e ainda sem qualquer previsão de retomada. Com a quebra financeira da Construtora Mendes Júnior – após envolvimento na Operação Lava-Jato –, os trabalhos pararam de vez e, pelo menos por enquanto, não há previsão de retomada. O governo decidiu rescindir o contrato e estuda o que fazer.
O mesmo acontece com o segundo eixo do Corredor Norte–Sul, pela Avenida Agamenon Magalhães, até o Terminal Integrado Joana Bezerra. Depois que o governo do Estado foi forçado pela pressão popular a desistir da construção de quatro viadutos sobre a via, o corredor deveria ter começado a ser construído ainda em 2013, mas nada avançou.
O mais incômodo é que o Corredor Leste–Oeste está com 80% das obras finalizadas. E o que está quase pronto, mas sem uso, deteriora-se com o tempo. É o caso do TI da III Perimetral, quase concluído, mas abandonado. Em situação idêntica encontra-se o TI da IV Perimetral, onde até um pé de melancia cresce em meio à vegetação que toma conta do concreto.

FONTE : DE OLHO NO TRANSITO.
LINK: http://jconlineblogs.ne10.uol.com.br/deolhonotransito/2015/05/18/corredor-norte-sul-totalmente-pronto-somente-em-julho-leste-oeste-ainda-sem-previsao-assim-caminha-o-brt-pernambucano/

Metro funcionando legal e os ônibus circulares sem atender os usuário, e veja na foto 8 carros no patio.

Quem precisou da Estação Central esta manhã se deparou com esse cenário: longas filas e superlotação. A foto foi enviada por Francisco Vidal, pelo app Comuniq. "Quando o metrô funciona razoavelmente bem, as linhas de ônibus não correspondem. Oito ônibus estacionados e os passageiros esperando. Não pode diminuir o intervalo na hora do pico? Isso é um absurdo", reclamou.



fonte: Jc Trânsito.

Mobilidade » BRT com frequência irregular,Primeiro dia útil de duas novas linhas do Corredor Norte/Sul teve contraste entre intervalos longos ou muito curtos entre as viagens.



O primeiro dia útil das novas linhas do BRT do Corredor Norte-Sul foi marcado por contrastes entre intervalos longos ou muito curtos nas viagens. Na noite de ontem, em menos de 15 minutos, cinco ônibus da linha TI Pelópidas (PCR) passaram na Estação Riachuelo, na área central do Recife. Houve um momento em que dois veículos da mesma linha chegaram juntos ao local. 

Enquanto isso, a linha TI Igarassu teve um intervalo de 10 minutos de um ônibus para o outro na mesma parada. Mesmo entre as 18h e 19h, no horário de pico, as estações estavam tranquilas, com poucos passageiros. 

Na Avenida Cais do Apolo, Rua do Hospício e Rua do Riachuelo, onde é possível embarcar no BRT para essas duas novas rotas, não havia superlotação nem tumulto. As linhas começaram a operar no sábado e conquistaram alguns passageiros sobretudo pelo conforto.

O eletricista Adnelson Dantas, 44 anos, disse que vai trocar os ônibus convencionais pelo BRT, embora tenha gasto mais tempo de Igarassu para a Rua do Riachuelo no equipamento novo. “Trabalho à noite e geralmente passo 50 minutos nesse percurso, saindo do Terminal de Igarassu. Mas hoje demorei uma hora e quinze minutos. Mesmo assim, o conforto compensa”, observou.
Por meio da assessoria de imprensa, o Grande Recife Consórcio de Transportes informou que a primeira semana de operação dos veículos é de ajustes. A companhia está identificando as falhas nos horários para corrigi-los.

Cartão VEM
Funcionária do Grande Recife na Estação Riachuelo, Edneuza Bezerra dos Santos, 43, notou aumento na procura por cartões Vem nas estações. Só é possível usar o BRT por meio dele e, quem não tem, pode obtê-lo de forma fácil e rápida na entrada de cada estação. 
O passageiro paga R$ 10, sendo R$ 7 para a primeira recarga de créditos e R$ 3 do cartão, que sai na hora. “Das 14h às 18h fiz uns 50 novos cartões. Sem as novas linhas teria feito metade disso”, explicou Edneuza.



- As duas novas linhas passam pela PCR
- A TI Igarassu segue pelas rodovias BR-101 e PE-15 
- A TI Pelópidas entra no Terminal Integrado da PE-15

As novas linhas contam com: 
14 veículos
76 viagens
18 ônibus 
178 viagens por dia

- A TI Igarassu (PCR) opera das 4h10 às 21h30 e a TI Pelópidas (PCR) das 4h às 23h40.
fonte: Diario de Pernambuco
reporter: Larissa Rodrigues.

domingo, 17 de maio de 2015

Os gargalos do transporte público Desrespeito marcado por filas intermináveis e coletivos sempre superlotados
















Dois milhões de passageiros diariamente, três mil ônibus circulando nas ruas e um problema que parece distante de ser solucionado. Para, além do desrespeito marcado por filas intermináveis e coletivos sempre superlotados, a má qualidade na prestação do serviço de transporte na RMR enfrenta outros gargalos, como a malha viária repleta de obras inacabadas, a falta de planejamento e um trânsito engarrafado. O atual formato de integração, adotado no Estado há 30 anos, é outro problema. O alívio no bolso ao se deslocar pagando uma única tarifa já não se apresenta como solução, mas sim como risco e perda de tempo para quem precisa do transporte público.
O percurso antes executado em um único veículo, apanhado na porta de casa, agora chega a ser feito por três, em uma verdadeira maratona de embarques e desembarques. Para especialistas, há, ainda, a falta de engenharia de tráfego, já que mesmo sendo maior que a de outras praças, a frota da Capital não atende à demanda. Somado a todos esses entraves, outro agravante: motoristas que encaram jornadas de trabalho de até 12 horas e suportam os congestionamentos em ônibus sem ar-condicionado e em meio às queixas dos usuários. “Hoje sentimos as consequências de um sistema carente, implantado em uma época em que não havia ferramentas para conhecer de perto as necessidades dos usuários”, explica o consultor em mobilidade, professor da UFPE, César Cavalcanti. Segundo ele, comparado a outras regiões metropolitanas do País, como a de Curitiba (com 1,9 mil veículos e 2,2 milhões de usuários diários), o quantitativo de ônibus em operação na RMR poderia ser visto como satisfatório. “O formato de integração aberta, esquecido por aqui, é utilizado na maioria dos municípios com mais de 100 mil habitantes. É uma ferramenta que evita transtornos e não necessita de altos investimentos”, defendeu. O Grande Recife conta com 19 terminais integrados em funcionamento, estando ainda cinco em construção e mais dois em processos de reforma ou ampliação. O sistema temporal, em testes há mais de um ano, prevê que o passageiro possa se deslocar em um prazo de duas horas, embarcando e desembarcando ao longo do percurso. Detalhe: o benefício é desconhecido pela maioria dos usuários. “Das 394 linhas, 74 estão habilitadas para o sistema. Mas não há condições de abrir o processo para a livre escolha do usuário, representaria mais custos que teriam que ser repassados”, afirmou o diretor de operações, André Melibeu. Questionado, ele não forneceu a relação das linhas participantes.
OS TERMINAIS
A Folha percorreu importantes terminais da RMR em horários considerados conturbados, entre as 5h30 e 9h, tornando a visitá-los entre às 17h e 20h. Nos locais, cenas de um filme já conhecido pelos usuários do sistema de ônibus, com o desrespeito se mostrando como palavra de ordem. No Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, por onde circulam 55 mil pessoas todos os dias, a correria é percebida desde a entrada.
“Sempre enfrentamos o mesmo tormento. O tempo de espera é grande e com isso as filas parecem não ter fim”, disse a auxiliar de cozinha Monica Nascimento, 46 anos. Nos pontos de embarque, o fator segurança parece ser deixado de lado, com passageiros amontoados nas portas, que seguem entreabertas após a partida do veículo. “Já fui empurrado e cai no chão”, contou o vendedor Hugo Santana, 41.
Comportando dez linhas, o Terminal do Barro também amarga falhas estruturais, com muitas reclamações dos usuários. “Hoje sou obrigado a sair muito mais cedo de casa para conseguir chegar a tempo. É uma perda na qualidade de vida”, reclamou o técnico em laboratório Elias Souza, 61. A situação é confirmada pela dona de casa Meury Silva, 57. “Já cheguei a passar 50 minutos esperando ônibus”, disse. Passando para o Terminal da PE-15, em Olinda, considerado o mais antigo em operação, a doméstica Maria José, 54, conta um pouco do drama enfrentado na região. “Antes eu precisava pegar um único ônibus para chegar ao trabalho. Agora são três, todos lotados. A vontade é de desistir”, criticou.
No Joana Bezerra, que além das dez linhas também abraça o sistema de metrô, a situação pode ser compreendida como amais precária, incluindo a falta de abrigo nos dias de chuva. “A volta para casa é sempre complicada. A gente já fica pensando no dia seguinte”, revela o pintor Asidezio Francisco, 55, que mora no Jordão e também precisa embarcar em três coletivos. Grávida de cinco meses, a auxiliar administrativa Regina Gonçalves, 26, divide as dificuldades também encaradas por idosos e portadores de dificuldades de locomoção. “Não há respeito nem mesmo para disputar as cadeiras reservadas. E os fiscais não são vistos”, disse.
FISCALIZAÇÃO
Os problemas encontrados diariamente nas ruas são alvos de constantes reclamações dos usuários que apontam a ausência de uma fiscalização ostensiva para as irregularidades. A Federação dos Usuários de Ônibus de Pernambuco assinala que as arrancadas bruscas, a queima de paradas e o desrespeito na prestação do serviço tornaram-se comuns. “Os cidadãos procuram a central de atendimento ou mesmo a ouvidoria do Grande Recife e não recebem qualquer retorno. A sensação que fica é de que nada é executado. A maioria já acha uma perda de tempo”, explica a presidente Renilda Acioli, que também aponta a falta de vistoria diária nos terminais e corredores de grande circulação.
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a Central de Atendimento ao Cliente recebe uma média de 270 ligações diárias, entre denúncias, reclamações e esclarecimentos. Conforme o órgão, o serviço recebeu 3.842 reclamações de janeiro até a última quinta-feira. O Consórcio reforçou que, a partir das informações recolhidas, é gerado um número de protocolo. Os dados são encaminhados para o setor responsável ou diretamente para a empresa, que tem um prazo de dez dias úteis para responder a demanda. O passo seguinte, informou o Consórcio, é o contato com o usuário para um posicionamento.
Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, Benilson Custódio, as falhas no sistema de transporte público são frutos de erros que se repetem. “As linhas não são organizadas como deveriam, com as saídas dos terminais em horários desregrados, sem considerar a demanda do turno e a distinção de ônibus comuns e articulados, capazes de transportar muito mais passageiros”, explica, reforçando a falta de políticas de valorização aos profissionais, que enfrentam longas jornadas e recebem baixos salários.
MALHA VIÁRIA
Com obras sofrendo um ciclo de atrasos há mais de dois anos, importantes corredores como as avenidas Conde da Boa Vista e Caxangá, no Recife, assim como a PE-15 e Pan-Nordestina, em Olinda, ainda estão inacabados, bloqueando caminhos por onde passam mais de 300 mil pessoas. A disputa de espaço entre BRTs e carros de passeio é constante.
Para o engenheiro Germano Travassos, trata-se de imbróglios que não podem ser desconsiderados. “O rendimento da frota não pode mais ser medido apenas pela quantidade de ônibus, mas pela velocidade que eles conseguem operar. Assistimos a um entrave quanto à produtividade ao pensar nos congestionamentos e trajetos feitos com velocidade abaixo de 15 km/h”, alerta. A defesa perpassa pela criação de mais corredores exclusivos para ônibus, segregados por canteiros ou ainda marcados por sinalizações horizontais. “Sem fiscalização, essas vias não são respeitadas e assim não temos qualquer avanço”, acrescentou Travassos.
O processo de licitação para as empresas operadoras de ônibus, promovido em 2014 e dividido em sete lotes, ainda cumpre etapas burocráticas, como assinaturas de contratos, não havendo um cronograma definido. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, cerca de 700 novos veículos seriam necessários para uma renovação consistente na frota.
“O problema não está na quantidade de veículos nas ruas, mas na velocidade do sistema. Efetuamos alterações constantes na programação no sentido de atender essas demandas. Mas, em alguns momentos do dia, os ônibus que deixam as garagens ou os terminais não voltam em tempo hábil. Os intervalos maiores para o embarque e o público acentuado são inevitáveis”, minimizou o diretor de operações André Melibeu.
PLANEJAMENTO
Para qualquer projeto de melhoria no sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife, apontam especialistas, é fundamental o conhecimento da atual realidade da demanda viária. Fatores como os novos polos de trafego, vias que tiveram a circulação ampliada e as rotas hoje adotadas por ciclistas integram a lista a ser considerada. Contrariando essas necessidades, estudos desse porte na RMR não registram avanços há quase duas décadas. A última pesquisa de origem/destino na Região Metropolitana do Recife foi executada em 1997, quando foram coletados dados para servir de base para investimentos na área de transportes. A realidade da época era de menos de 500 mil veículos emplacados. Um número três vezes menor que o atual demais de 1,2 milhão. De acordo com último censo, a população, hoje de 3,6 milhões, também teve um salto de cerca de 700 mil pessoas. “O tempo passou, as cidades mudaram e o perfil dos indivíduos também. Essas informações seriam fundamentais para o planejamento das ações atuais e futuras. As novas linhas de ônibus, por exemplo, acabam surgindo a partir de ofícios, interesses políticos ou reivindicações de comunidades, sem um estudo dedicado que aponte as suas reais necessidades”, explicou o consultor em mobilidade Carlos Augusto Elias. De acordo com a Secretaria Estadual das Cidades, o processo licitatório para a contratação da empresa que produzirá a pesquisa deve ter início até o fim deste ano.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, a instalação de terminais muito próximos aos bairros é um fator que não colabora. “Varias linhas diretas foram destituídas e o cidadão se viu obrigado a desembarcar em poucos minutos, perdendo seus assentos e enfrentando filas”, afirmou o presidente Benilson Custódio. Segundo ele, o quantitativo apresentado de três mil ônibus circulando não considera que em torno de 25% ficam fora das ruas por problemas mecânicos.
fonte:Folha Pe\ Cotidiano

sábado, 16 de maio de 2015

BRT - Primeiro dia de mudanças no Norte\ Sul e com muitos problemas, a segunda-feira vai ser decisivo, e GRTC por sua vez , sem saber como agir.

 Muitos passageiros não sabiam onde esperar o BRT e por onde o veículo iria passar / Foto: Sérgio Bernardo/JC ImagemMuitos passageiros não sabiam onde esperar o BRT e por onde o veículo iria passar
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Duas novas linhas de BRT (Bus Rapid Transit) entraram em operação no Corredor Norte/Sul neste sábado (16). Nos Terminais Integrados, muitas queixas dos passageiros. Eles não sabiam onde esperar o veículo e por onde ele iria passar. A reportagem do JC Trânsito estava no local nesta manhã e verificou problemas nos equipamentos e desorganização. Durante o fim de semana, o movimento de usúarios é menor. Somente na segunda-feira (18) será possível perceber o impacto das mudanças nos terminais.

Das novas linhas, uma sai do TI de Igarassu e a outra do TI Pelópidas Silveira. A "1946 – TI Igarassu (PCR)" e a "1976 – TI Pelópidas (PCR)" atendem a Prefeitura do Recife, passando pelo Bairro do Recife. A primeira opera com 14 veículos e 76 viagens. Os 18 ônibus da segunda realizam 178 viagens por dia.
Motorista teve duas semanas de treinamento para operar BRT
Motorista teve duas semanas de treinamento para operar BRTFoto: Mariana Campello/ JCTrânsito
No terminal de Igarassu, uma passageira critica a falta de organização no local."Faltam pessoas para nos dar informações sobre as linhas. Estou há mais de meia hora tentando pegar o BRT e não consigo. Todo mundo está perdido aqui", afirma Neide Almeida, que trabalha como auxiliar-administrativa. Ela e outros passageiros que estavam tentando encontrar o local certo da parada também reclamavam da falta de panfletagem.
Cerca de quatro pessoas com a camisa da divulgação do Grande Recife Consórcio responsáveis por dar informações sobre a frota se recusaram a falar com a imprensa. 
Quando chegou no Terminal de Igarassu, o BRT não conseguiu encaixar direito na plataforma. Ficou uma brecha entre o veículo e meio-fio, dificultando a entrada dos passageiros. Três orientadores tentavam ajudar o motorista a estacionar no lugar certo. Abel Vicente é um dos motoristas que tiveram duas semanas para aprender a conduzir o BRT. Ele dirige há 29 anos e trabalha no Grande Recife Consórcio há 12.
Maria José reclama da lentidão do coletivo
Maria José reclama da lentidão do coletivoFoto: Mariana Campello/ JCTrânsito
A costureira Maria José resolveu pegar o BRT para ir ao Centro do Recife e  acredita que o novo coletivo é mais lento que os ônibus comuns. "Achei confortável e bom, mas ele é muito devagar", disse Maria. O BRT tem capacidade de levar 46 pessoas sentadas e 113 em pé. O diferencial do BRT é exatamente a velocidade. 
No Terminal Pelópidas Silveira havia uma pessoa fazendo panfletagem sobre as mudanças na mobilidade e passando informações para as pessoas que passavam pela área. Dentro do coletivo, inaugurado hoje, já havia comerciantes informais vendendo pastilhas e pipocas para os usuários, atividade que é proibida dentro dos veículos e no terminal. A passageira Elisângela Moura, supervisora de Call Center, reprovou a organização das empresas e do atraso das obras. "Existem várias estações fechadas o que dificulta o percurso. A estação da Avenida Cruz Cabugá não está pronta e terei que descer em outra e precisarei caminhar 20 minutos para chegar ao trabalho. Eles nem divulgam a previsão para tudo estar pronto", disse Elisângela.
O BRT que saiu do TI Pelópidas estava sem sinalização para assentos de grávidas, idosos e obesos. Havia apenas adesivagem para deficientes físicos. 
Na Estação Nossa Senhora do Carmo, que também começou a operar neste sábado, os monitores da estação não funcionam e idosos fazem fila para mostrar a carteirinha e assinar o nome em uma ata antes de entrar na área de espera do BRT. O movimento se intensificou quando um coletivo chegou e várias pessoas tentavam embarcar no momento em que as portas se abriram. Na Estação Tabajara, a porta não abriu e os passageiros não conseguiram desembarcar.
Todas as quinze linhas deveriam ter sido entregues até junho de 2014, antes da Copa do Mundo, porém só duas estavam operando durante o evento, uma no Corredor Norte/Sul e outra no Corredor Leste/Oeste.  Além das linhas inauguradas hoje,  o corredor conta com as Via Livre 1915/ PE-15 (Dantas Barreto) que funciona com 12 BRTs na frota e realiza 142 viagens e a TI Pelópidas (Dantas Barreto), que possui 14 BRTs e faz 106 viagens. Esta última deixará de operar nos finais de semana e circulará de segunda a sexta, das 5h30 às 22h30, também a partir deste sábado. O investimento total da obra foi de R$ 187 milhões.
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Novas linhas de BRT


Crédito: Sérgio Bernardo/JC Imagem

link origina: http://noticias.ne10.uol.com.br/jc-transito/noticia/2015/05/16/com-problemas-novas-linhas-de-brt-do-corredor-nortesul-comecam-a-operar-546962.php

sexta-feira, 15 de maio de 2015

MAIS DUAS LINHAS DE BRT E QUATRO ESTAÇOES, ENTRAM EM OPERAÇÃO NO CORREDOR NORTE/SUL





O Corredor Norte/Sul dará início, a partir deste sábado (16), a operação de mais duas linhas do BRT Via Livre, uma saindo do Terminal Integrado de Igarassu e a outra do TI Pelópidas Silveira. A novidade é que as novas linhas, a 1946 – TI Igarassu (PCR) e a 1976 – TI Pelópidas (PCR), atenderão a Prefeitura do Recife, passando pelo bairro do Recife Antigo. Elas irão operar com 14 veículos e 76 viagens e 18 ônibus e 178 viagens por dia, respectivamente.

A linha 1946, do TI Igarassu, seguirá pelas rodovias BR-101 e PE-15 e também atenderá o TI Pelópidas e o TI PE-15. Os ônibus da 1976, do TI Pelópidas, seguirão a mesma lógica e entrarão no Terminal Integrado da PE-15. As duas novas linhas irão operar de domingo a domingo. A 1946 – TI Igarassu (PCR) terá operação das 4h10 às 21h30 e a 1976 – TI Pelópidas (PCR), das 4h às 23h40.

Além das novas linhas, o Corredor Norte/Sul já conta com as linhas do Via Livre 1915 – PE-15 (Dantas Barreto), que opera com 12 BRTs e realiza 142 viagens, e a linha 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto), que possui 14 BRTs e faz 106 viagens. Esta última deixará de operar nos finais de semana e circulará de segunda a sexta, das 5h30 às 22h30, também a partir do dia 16 de maio.

Os usuários do Corredor Norte/Sul também ganharão mais quatro estações em operação, são elas: Nossa Senhora do Carmo, localizada na Av. Dantas Barreto, em frente ao Edf. IEP; Maurício de Nassau, situada na Av. Martins de Barros, no cruzamento com a rua 1º de Março; Istmo do Recife, localizada em frente ao prédio da Polícia Federal da Av. Cais do Apolo, e a estação Forte do Brum, situada na Av. Cais do Apolo, em frente a Prefeitura do Recife.

Com o início da operação desses novos pontos de embarque e desembarque, o Corredor Norte/Sul passa a contar com 20 estações em funcionamento, são elas: José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Bultrins, Quartel, Sítio Histórico, Mathias de Albuquerque, Kennedy, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Treze de Maio, Riachuelo, Praça da República, Nossa Senhora do Carmo, Maurício de Nassau, Istmo do Recife e Forte do Brum. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Protesto - Trava todos os dias o Recife

Do JC Trânsito
Trânsito foi bloqueado em todas as faixas inicialmente / Foto: Monitoramento CTTU
Trânsito foi bloqueado em todas as faixas inicialmenteFoto: Monitoramento CTTU
Um protesto bloqueou a Avenida Agamenon Magalhães, um dos principais corredores viários do Recife, na manhã desta quinta-feira (14). Dezenas de manifestantes atearam fogo na via, no sentido Olinda/Zona Sul, por volta das 9h.
O Corpo de Bombeiros chegou ao local para apagar as chamas aproximadamente meia hora depois, liberando incialmente duas faixas da avenida. Com isso, os manifestantes saíram em passeata pelo sentido oposto, entrando no bairro de Santo Amaro, próximo à reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE).