segundo motorista e cobradores não houve acordo.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
GREVE - TI XAMBÁ E DEMAIS LINHAS ASSUMIDAS POR OUTRAS EMPRESAS DO SISTEMA.
O GRCT, ESTA REALIZANDO UMA OPERAÇÃO ESPECIAL PRA SUPRIR A FALTA DA EMPRESA CAXANGÁ, LOGO ABAIXO AS FOTOS :
FOTO : Fabrico
FOTO : Fabrico
Greve - Rodoviários da empresa Caxangá paralisa as atividades, por falta de pagamento de salários,e hora extras e outras reivindicações.
Continua sem acordo a paralisação da empresa Caxangá, e as linhas já começa a receber reforço de outras empresas e principalmente da empresa Metropolitana de Tejipio, que é do mesmo grupo.
Fotos da garagem hoje pela manhã.
foto enviada pelo whatsapp
Fotos da garagem hoje pela manhã.
foto enviada pelo whatsapp
domingo, 12 de abril de 2015
NA SURDINA DA NOITE SURGE UM TÚNEL,QUE NÃO TINHA A SUA NECESSIDADE E SIM DE UM VI ADULTO ( titulo: Jailson Silva).
O Túnel da Abolição, na Madalena, foi liberado na noite deste sábado. De acordo com comunidado da Secretaria de Mobilidade do Governo de Pernambuco, entretanto, a obra foi entregue oficialmente na manhã do domingo.
Durante a semana, o Diario apurou que o túnel, cujas obras foram iniciadas no início de 2013, seria entregue à população na sexta-feira, mas a inauguração não foi efetivada. O prazo foi adiado seis vezes.
A obra, orçada em R$ 16 milhões, faz parte do Corredor Leste/Oeste e estava no pacote de mobilidade para a Copa do Mundo. A expectativa é de 8.250 veículos possam passar no cruzamento entre a Real da Torre e a Rua Benfica por hora após a entrega. Antes, era de 4.620 carros por hora.
Insatisfação no entorno da obra
O atraso da obra não trouxe reflexos apenas para a mobilidade do bairro. O impacto também foi sentido na economia da região. O assunto foi discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, na manhã de ontem.
O estofador Mário Xavier, 56, que trabalha em frente ao túnel desde 2009, lamenta que três lojas vizinhas estão com as portas fechadas por falta de clientes, já que o acesso ficou reduzido após o início das obras. “Além disso, será uma avenida de alta velocidade. As pessoas não param e não há onde estacionar. É triste para nós.” Ele acrescenta que a falta de movimento também gerou insegurança “Quando encerramos o expediente, às 18h, olhamos para todos os lados, correndo para não sermos assaltados”, afirmou.
Insatisfação no entorno da obra
O atraso da obra não trouxe reflexos apenas para a mobilidade do bairro. O impacto também foi sentido na economia da região. O assunto foi discutido em audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, na manhã de ontem.
O estofador Mário Xavier, 56, que trabalha em frente ao túnel desde 2009, lamenta que três lojas vizinhas estão com as portas fechadas por falta de clientes, já que o acesso ficou reduzido após o início das obras. “Além disso, será uma avenida de alta velocidade. As pessoas não param e não há onde estacionar. É triste para nós.” Ele acrescenta que a falta de movimento também gerou insegurança “Quando encerramos o expediente, às 18h, olhamos para todos os lados, correndo para não sermos assaltados”, afirmou.
O prejuízo no comércio local é conhecido pela Secretaria das Cidades e está sendo analisado. Segundo a assessoria da Secid, a prioridade é finalizar a obra e, principalmente, liberar o tráfego. Em uma nova fase da obra, o problema será discutido.
A vereadora Isabella de Roldão (PDT), que convocou a audiência de ontem, lembrou que houve queda nas visitas ao Museu da Abolição. “Sem acesso ao estacionamento, os ônibus não levam estudantes”, explicou. A diretora do museu, Maria Elisabete Arruda, citou ainda o problema de segurança acarretado pela retirada dos postes de iluminação durante a construção.
Com informações do repórter Paulo Trigueiro
link original: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/04/12/interna_vidaurbana,570983/tunel-da-abolicao-e-liberado.shtml
terça-feira, 7 de abril de 2015
SOCIAL - BRT ACOLHE AMBULANTES E A SUJEIRA VAI REINAR EM BREVE! (Título:Jailson Silva)
Depois dos ônibus e do metrô, ambulantes invadem o sistema BRT
foto: Roberta Soares
Primeiro, eles se incorporaram às paradas de ônibus, depois invadiram as estações e as composições do metrô do Recife. Não satisfeitos, os ambulantes continuam avançando sobre o transporte público de passageiros da Região Metropolitana e, agora, chegaram ao BRT (Bus Rapid Transit), sistema que sequer opera integralmente. Já é possível ver inúmeros vendedores informais circulando livremente nos ônibus e estações dos Corredores Norte–Sul e Leste–Oeste, que representam no Grande Recife o modelo de transporte difundido no mundo, a partir da cidade de Curitiba (PR), como confortável e moderno. E totalmente desassociado da imagem de comerciantes de pipocas, bombons, chocolates e água vendidos no seu interior.
Os ambulantes entram e saem dos imponentes veículos de BRT, assim como circulam livremente pelas estações de embarque e desembarque do sistema – as únicas refrigeradas do Brasil, vale ressaltar. Pelo menos por enquanto, não sofrem qualquer tipo de restrição, seja dos operadores das estações ou dos motoristas dos veículos. Nem mesmo a proibição de atividades de vendedores e pedintes, exposta num adesivo colado na parte dianteira dos BRTs, os intimida. Sentem-se à vontade. Aliás, ficam à vontade mesmo. Conversam não só com os clientes, mas também com os operadores das estações. Anunciam a mercadoria, quase sempre com promoções “especiais” para os passageiros do BRT. Vendem pipoca, chocolate, bombons e água. Os passageiros compram aos montes.
Percebe-se que, de forma geral, gostam de ter a opção de um lanchinho para tornar a viagem mais agradável e rápida. No Corredor Norte–Sul, os vendedores circulam entre as estações Tacaruna e Dantas Barreto, na área central do Recife. Não esticam a viagem até os Terminais Integrados da PE–15 (Olinda) e Pelópidas Silveira (Paulista) porque a ausência de estações do BRT em funcionamento não compensa. No Corredor Leste–Oeste, o movimento se dá entre as estações Guararapes e, principalmente, Derby. Alguns esticam o percurso um pouco pela Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, já que o sistema tem uma operação maior do que no Norte–Sul.
A presença dos ambulantes, como esperado, tem gerado polêmica. Passageiros e operadores se dividem sobre o comércio informal. Alguns defendem o direito de trabalhar dos vendedores, enquanto outros afirmam que, em pouco tempo, caso nada seja feito, a desordem irá predominar porque eles irão se multiplicar. A passageira Irani dos Santos, que todos os dias vai e volta do trabalho de BRT, foi uma das que saiu em defesa do comércio informal. “Eles não incomodam. Acho até bom porque às vezes chegamos na estação com fome. Só defendo que não haja bagunça nem sujeira. Se eles forem organizados, tudo bem”, afirmou à reportagem logo após comprar um chocolate do ambulante Marcílio Jovêncio, que migrou dos ônibus convencionais para o BRT.
O vendedor, inclusive, chamava atenção pela elegância e educação com os clientes. “Nós só queremos trabalhar. Comercializo nos coletivos há muito tempo e todos gostam. Sou muito conhecido. Não faço sujeira, nem deixo meus clientes fazerem. Precisamos de trabalho. Sustento família e pago contas com o que ganho. Queremos que o Grande Recife Consórcio nos dê uma oportunidade, faça um cadastramento, coloque um fardamento, por exemplo”, sugere.
Há, entretanto, quem reclame. Um motorista de BRT, que por medo de represálias não quis se identificar, criticou o comércio ambulante nos coletivos. “É péssimo. Eles ficam gritando dentro dos ônibus e atrapalham nossa concentração. O controle da entrada tinha que ser feito na estação. Nós, motoristas, não temos como evitar porque nem vemos quando entram no BRT. Por enquanto são poucos. Mas logo haverá um monte deles. Veja o que aconteceu com o metrô”, compara. A situação no metrô fugiu do controle. São tantos ambulantes nas composições e estações que a sujeira tomou conta de tudo. Há lixo nos trilhos, que atraem pombos e comprometem a operação.
O Grande Recife Consórcio de Transporte já identificou o problema e garante estar trabalhando para evitar, principalmente, que os ambulantes se instalem nas estações do Centro, onde a movimentação acontece. “Temos conseguido evitar. E estamos planejando ações para tirá-los dos veículos de BRT. Garanto que não iremos deixar os ambulantes tomarem conta do sistema”, disse André Melibeu, diretor de operações.
fonte: Blog De Olho no Trânsito - Roberta Soares
Protesto » Motoristas de ônibus fazem mobilização no TI Tancredo Neves
Uma mobilização de motoristas paralisou na manhã desta terça-feira, os serviçosno Terminal Integrado Tancredo Neves, localizado na Imbiribeira, no Recife. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, quarenta ônibus foram afetados pela paralisação realizada por condutores da empresa Vera Cruz.
Os trabalhadores, apoiados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) reivindica o pagamento de salários atrasados. O Grande Recife informou que notificou a empresa que teria informado ao gestor já ter normalizado o pagamento. Imagens do local foram enviadas para o WhatsApp do Diario de Pernambuco.
fonte: Diario Pernambuco
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Vandalismo - Clássico entre sport X Santa neste fim de semana, têm um saldo de 32 ônibus destruídos.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE) anunciou o balanço dos ônibus que foram depredados durante o clássico entre Sport x Santa Cruz, realizando no último domingo (5), na Ilha do Retiro, na área central do Recife. Trinta e dois veículos foram danificados.
Os ônibus avariados tiveram vidros quebrados, alçapões arrancados e assentos danificados, totalizando 83 avarias. Os veículos foram recolhidos pelas empresas para manutenção, prejudicando quem usa o transporte público.
fonte do vídeo: Diário Pernambuco.
As informações são do Sindicato das Empresas de Transporte de Pernambuco (Urbana-PE)
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Mobilidade - Metrô do Recife a partir de segunda 06\04\15, receberá mais um trem.
CBTU RECIFE AUMENTARÁ FROTA NA LINHA
A partir desta segunda-feira, o metrô do Recife aumentará sua frota.
Mais um trem será injetado na linha Centro, com intervalo que será reduzido de 5 para 4 minutos e meio. Haverá antecipação da inclusão dos trens, a partir das 5h da manhã, onde 12 trens circularão ao invés dos 10 trens que circulam atualmente. Em horário de pico, ao invés de 15 serão 16 composições. A medida serve também para desafogar a via 2, a partir das 6h, partirá trens da Estação de Cavaleiro até a Estação Recife, onde 90% do fluxo é concentrado em horário de Pico, seguindo estratégias do Centro de Controle, que monitora toda a via, através de CFTVS (Circuito Fechado de Televisionamento) em todas as plataformas. A mudança tem como objetivo beneficiar os usuários que trafegam diariamente, trazendo maior conforto e rapidez.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
Mobilidade - BRT do Recife , e seus Elogios X Criticas pra um sistema de muitas falhas.(texto:Jailson Silva)
A previsão inicial era de que o sistema estivesse pronto para a Copa do Mundo. Agora, a previsão de funcionamento pleno é em 2017.
Maira Baracho repórter Diário
No dia sete de junho de 2014 entrava em operação no Recife a primeira linha do BRT (Bus Rapid Transit). Com a criação de faixas exclusivas, rotas que interligariam parte da Região Metropolitana, construção de estações modernas e aquisição de ônibus mais equipados, o sistema prometia inovar o transporte coletivo no Recife - ainda a tempo da Copa do Mundo. Quase um ano depois de sua implantação parcial, no entanto, o BRT ainda não funciona plenamente e os usuários se dividem entre elogios e críticas.
As obras do Corredor Leste/Oeste – que liga Camaragibe ao centro da cidade – devem custar R$ 168 milhões. A promessa é de que, quando o BRT estiver em pleno funcionamento, 155 mil pessoas sejam atendidas todos os dias, nas sete linhas previstas, pelos ônibus que devem trafegar a uma velocidade média de 20 km/h. Atualmente, apenas três estão funcionando.
No Coredor Norte/Sul – que vai de Igarassu ao centro - e custará 187 milhões, o projeto pretende atender a 180 mil pessoas diariamente. A proposta é que as oito linhas previstas consigam circular a 16 km/h. Duas linhas estão ativas até então.
A professora Vilma Araújo, 57 anos, costuma sair do Terminal Integrado de Camaragibe com destino ao Derby e classifica o desempenho do BRT como “ótimo” neste roteiro. Se o destino final for outro, no entanto, a opinião também é diferente. “Se tiver de ir para outro trecho do centro, não compensa. Às vezes prefiro pegar o trânsito comum e passar mais tempo, do que andar tanto”, comenta. Isso porque das 26 estações previstas para o Corredor Leste/Oeste apenas 13 estão funcionando. No Norte/Sul são 11 pontos atendidos, dos 28 previstos no projeto. “Às vezes deixo de ir para o Centro por preguiça de andar tanto”, conta a dona de casa Berise Maria, 48, que usa o BRT saindo do Terminal Integrado da PE-15.
Além da distância entre estações ativas, as faixas exclusivas não estão presentes em todo o percurso, obrigando o BRT a dividir espaço com carros, motos e ônibus comuns. “De Via Livre, eu acho que ele não tem nada”, critica o funcionário público Natanael Souto Maior, 61, ironizando o nome recebido pelo sistema no Recife. Para o leiturista da Celpe Ramias Honorato, 42, é necessário intensificar a fiscalização para coibir que veículos particulares usem a faixa exclusiva. “Eles não respeitam, cometem um tipo de indisciplina, porque invadem a faixa do ônibus e no final vai ficar todo mundo congestionado”, conta. “Na minha opinião, deveriam ter colocado gelo baiano”, sugere o leiturista, que classifica positivamente o sistema, mas afirma que ele “não foi feito para brasileiros”.
Nem sempre há cadeiras disponíveis
A recepcionista Renata Gabriela, 28, compreende que o sistema não foi totalmente implantado e afirma que, mesmo incompleto, desde que começou a funcionar, o BRT deixou sua viagem mais rápida e refletiu em uma economia de cerca de 30 minutos no percurso entre Camaragibe e o Derby. “Só falta terminar de melhorar, para ir mais longe”, defende a recepcionista, que consegue seguir sentada na maioria das viagens. A fotógrafa Wanessa Neves, 22, não tem a mesma sorte. Ela costuma apanhar o BRT no Terminal Integrado da PE-15, mas raramente consegue ir sentada. “É muito espaço para pouca cadeira, então, sempre acabo indo em pé. Mesmo assim, prefiro ir em pé no BRT do que no calor”, dispara.
A proporção de cadeiras para cada passageiro é realmente menor, se comparada a um ônibus comum, explica o coordenador regional da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti. “Quando você aumenta a área livre, você diminui o custo por passageiro. Por isso que no metrô, por exemplo, o espaço útil é muito menor do que nos ônibus comuns. É uma maneira de baixar os custos”, esclarece.
Na visão do especialista, que também se define como “usuário casual” do sistema, a principal questão é que o BRT ainda não foi concluído. “É um super projeto que, quando concluído, vai trazer o benefício prometido. O que está acontecendo são atrasos, desvios, infelizmente comuns nesse tipo de intervenção”, defende. “A frota não está completa, as paradas não estão todas prontas, a infraestrutura também não e tudo isso afeta profundamente o funcionamento. Ainda nem é possível avaliar o serviço de verdade, se queixar do projeto em si, ainda nem faz sentido”, acrescenta.
Para Cavalcanti, o momento é de dar andamento às obras e corrigir as falhas já identificadas, como a invasão de veículos particulares nas faixas exclusivas. “Eu reajo à ideia de conscientização. Não estamos tratando com bebês, são adultos habilitados, que, hipoteticamente, devem conhecer o Código de Trânsito Brasileiro. Tem que multar. Temos um sistema de fiscalização eletrônica que deve ser usado, já que máquinas não podem ser subornadas. Se implantado, dentro de seis meses os casos de invasão iam ser pontuais, só por pessoas distraídas”, explica.
Um quesito não indicado pelos usuários, mas destacado por Cavalcanti é a segurança no transporte. “Cruzamento, faixas de pedestres, acesso dos usuários, tudo isso precisa ser muito bem executado. No BRT do Rio de Janeiro já tiveram acidentes graves e é preciso se adiantar a isso”, completou.
Obras só serão conluídas em 2017
Prevista para ser finalizada em junho de 2014, a implantação do BRT está com 80% de suas obras realizadas e só deve ser totalmente concluída em 2017. O prazo foi dado pelo secretário-executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto.
Ele explica que, no corredor Norte/Sul, além das 11 estações já em funcionamento, sete estão concluídas aguardando ação do Consórcio Grande Recife para iniciar as operações. Todas as outras estão em obras e têm cronogramas específicos, que devem ir até maio. No trecho Leste/Oeste 10 ainda estão pendentes e sem previsão de continuidade, já que uma das empresas responsáveis pela obra, a Mendes Júnior, está impedida de continuar o serviço por ter sido citada nas investigações da Operação Lava Jato. “Ainda não podemos falar com convicção se vai ser possível continuar as obras com essa empresa”, explica, afirmando que dentro de algumas semanas a situação será resolvida e que talvez seja necessário recomeçar o processo de licitação. “Você está sujeito a isso, é um imprevisto.”
O problema com a empresa é apenas um dos enfrentados para a conclusão das obras. “As obras de mobilidade são, em geral, as mais desafiadoras em termo de cronograma, porque ficam em áreas conturbadas, no meio da cidade. Exige uma tarefa grande de desapropriação e remoção de interferências, processos jurídicos. Esse é um fator importante dos atrasos, mas têm outros, que escapam do nosso domínio”, justifica.
Apesar dos problemas para avançar na conclusão do projeto, Bruto afirma que o retorno dado pelos passageiros indica um sistema de sucesso, avaliado positivamente. “Você consegue transportar 60, 70 mil pessoas e atingir, por exemplo, uma velocidade média de 20 km/h, o que é bem interessante para uma cidade como Recife”, avalia.
Maira Baracho repórter Diário
No dia sete de junho de 2014 entrava em operação no Recife a primeira linha do BRT (Bus Rapid Transit). Com a criação de faixas exclusivas, rotas que interligariam parte da Região Metropolitana, construção de estações modernas e aquisição de ônibus mais equipados, o sistema prometia inovar o transporte coletivo no Recife - ainda a tempo da Copa do Mundo. Quase um ano depois de sua implantação parcial, no entanto, o BRT ainda não funciona plenamente e os usuários se dividem entre elogios e críticas.
As obras do Corredor Leste/Oeste – que liga Camaragibe ao centro da cidade – devem custar R$ 168 milhões. A promessa é de que, quando o BRT estiver em pleno funcionamento, 155 mil pessoas sejam atendidas todos os dias, nas sete linhas previstas, pelos ônibus que devem trafegar a uma velocidade média de 20 km/h. Atualmente, apenas três estão funcionando.
No Coredor Norte/Sul – que vai de Igarassu ao centro - e custará 187 milhões, o projeto pretende atender a 180 mil pessoas diariamente. A proposta é que as oito linhas previstas consigam circular a 16 km/h. Duas linhas estão ativas até então.
A professora Vilma Araújo, 57 anos, costuma sair do Terminal Integrado de Camaragibe com destino ao Derby e classifica o desempenho do BRT como “ótimo” neste roteiro. Se o destino final for outro, no entanto, a opinião também é diferente. “Se tiver de ir para outro trecho do centro, não compensa. Às vezes prefiro pegar o trânsito comum e passar mais tempo, do que andar tanto”, comenta. Isso porque das 26 estações previstas para o Corredor Leste/Oeste apenas 13 estão funcionando. No Norte/Sul são 11 pontos atendidos, dos 28 previstos no projeto. “Às vezes deixo de ir para o Centro por preguiça de andar tanto”, conta a dona de casa Berise Maria, 48, que usa o BRT saindo do Terminal Integrado da PE-15.
Além da distância entre estações ativas, as faixas exclusivas não estão presentes em todo o percurso, obrigando o BRT a dividir espaço com carros, motos e ônibus comuns. “De Via Livre, eu acho que ele não tem nada”, critica o funcionário público Natanael Souto Maior, 61, ironizando o nome recebido pelo sistema no Recife. Para o leiturista da Celpe Ramias Honorato, 42, é necessário intensificar a fiscalização para coibir que veículos particulares usem a faixa exclusiva. “Eles não respeitam, cometem um tipo de indisciplina, porque invadem a faixa do ônibus e no final vai ficar todo mundo congestionado”, conta. “Na minha opinião, deveriam ter colocado gelo baiano”, sugere o leiturista, que classifica positivamente o sistema, mas afirma que ele “não foi feito para brasileiros”.
Nem sempre há cadeiras disponíveis
A recepcionista Renata Gabriela, 28, compreende que o sistema não foi totalmente implantado e afirma que, mesmo incompleto, desde que começou a funcionar, o BRT deixou sua viagem mais rápida e refletiu em uma economia de cerca de 30 minutos no percurso entre Camaragibe e o Derby. “Só falta terminar de melhorar, para ir mais longe”, defende a recepcionista, que consegue seguir sentada na maioria das viagens. A fotógrafa Wanessa Neves, 22, não tem a mesma sorte. Ela costuma apanhar o BRT no Terminal Integrado da PE-15, mas raramente consegue ir sentada. “É muito espaço para pouca cadeira, então, sempre acabo indo em pé. Mesmo assim, prefiro ir em pé no BRT do que no calor”, dispara.
A proporção de cadeiras para cada passageiro é realmente menor, se comparada a um ônibus comum, explica o coordenador regional da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), César Cavalcanti. “Quando você aumenta a área livre, você diminui o custo por passageiro. Por isso que no metrô, por exemplo, o espaço útil é muito menor do que nos ônibus comuns. É uma maneira de baixar os custos”, esclarece.
Na visão do especialista, que também se define como “usuário casual” do sistema, a principal questão é que o BRT ainda não foi concluído. “É um super projeto que, quando concluído, vai trazer o benefício prometido. O que está acontecendo são atrasos, desvios, infelizmente comuns nesse tipo de intervenção”, defende. “A frota não está completa, as paradas não estão todas prontas, a infraestrutura também não e tudo isso afeta profundamente o funcionamento. Ainda nem é possível avaliar o serviço de verdade, se queixar do projeto em si, ainda nem faz sentido”, acrescenta.
Para Cavalcanti, o momento é de dar andamento às obras e corrigir as falhas já identificadas, como a invasão de veículos particulares nas faixas exclusivas. “Eu reajo à ideia de conscientização. Não estamos tratando com bebês, são adultos habilitados, que, hipoteticamente, devem conhecer o Código de Trânsito Brasileiro. Tem que multar. Temos um sistema de fiscalização eletrônica que deve ser usado, já que máquinas não podem ser subornadas. Se implantado, dentro de seis meses os casos de invasão iam ser pontuais, só por pessoas distraídas”, explica.
Um quesito não indicado pelos usuários, mas destacado por Cavalcanti é a segurança no transporte. “Cruzamento, faixas de pedestres, acesso dos usuários, tudo isso precisa ser muito bem executado. No BRT do Rio de Janeiro já tiveram acidentes graves e é preciso se adiantar a isso”, completou.
Obras só serão conluídas em 2017
Prevista para ser finalizada em junho de 2014, a implantação do BRT está com 80% de suas obras realizadas e só deve ser totalmente concluída em 2017. O prazo foi dado pelo secretário-executivo de Mobilidade, Marcelo Bruto.
Ele explica que, no corredor Norte/Sul, além das 11 estações já em funcionamento, sete estão concluídas aguardando ação do Consórcio Grande Recife para iniciar as operações. Todas as outras estão em obras e têm cronogramas específicos, que devem ir até maio. No trecho Leste/Oeste 10 ainda estão pendentes e sem previsão de continuidade, já que uma das empresas responsáveis pela obra, a Mendes Júnior, está impedida de continuar o serviço por ter sido citada nas investigações da Operação Lava Jato. “Ainda não podemos falar com convicção se vai ser possível continuar as obras com essa empresa”, explica, afirmando que dentro de algumas semanas a situação será resolvida e que talvez seja necessário recomeçar o processo de licitação. “Você está sujeito a isso, é um imprevisto.”
O problema com a empresa é apenas um dos enfrentados para a conclusão das obras. “As obras de mobilidade são, em geral, as mais desafiadoras em termo de cronograma, porque ficam em áreas conturbadas, no meio da cidade. Exige uma tarefa grande de desapropriação e remoção de interferências, processos jurídicos. Esse é um fator importante dos atrasos, mas têm outros, que escapam do nosso domínio”, justifica.
Apesar dos problemas para avançar na conclusão do projeto, Bruto afirma que o retorno dado pelos passageiros indica um sistema de sucesso, avaliado positivamente. “Você consegue transportar 60, 70 mil pessoas e atingir, por exemplo, uma velocidade média de 20 km/h, o que é bem interessante para uma cidade como Recife”, avalia.
Fonte:Diário de Pernambuco
sexta-feira, 27 de março de 2015
Mobilidade - Sistema complementar sofre sem expansão , e o sistema esta estrangulado.
Um sistema estrangulado. Que precisa crescer, expandir-se. O serviço de Transporte Complementar da Região Metropolitana do Recife, operado por microônibus, criado em 2003 para acomodar os mal vistos kombeiros, há anos estagnou, sem cumprir o papel prometido. Linhas interligando os bairros não são mais criadas e a frota envelhece a olhos vistos. Entre as razões para a não expansão, a maior delas: a concorrência com o sistema de ônibus, proibida por lei e evitada de toda forma tanto pelo gestor do sistema, a Prefeitura do Recife, quanto pelo governo do Estado, responsável pelo serviço de ônibus.
Nesse cenário sobrevive o STCP (Sistema de Transporte Complementar de Passageiros do Grande Recife). Há 12 anos, na sua criação, era previsto que o serviço seria bem maior do que é. São apenas nove linhas interbairros (sete delas no sistema da capital e duas no metropolitano, que são pagas e interligam centros comerciais da periferia da RMR) e 18 alimentadoras (gratuitas, que levam passageiros de comunidades de difícil acesso para pequenos terminais de ônibus). A promessa inicial era de que a rede seria formada prioritariamente por linhas interbairros. As alimentadoras seriam suporte. Tudo mudou. 69 bairros da capital são atendidos, mas a qualidade deixa a desejar. E quem paga o preço é o passageiro do sistema, com um serviço que poderia ser mais confortável e abrangente. Sem falar que o sistema cobra o mesmo valor dos ônibus, R$ 2,45. São mais de cem mil usuários por dia, dos quais apenas 12 mil andam de graça nas linhas alimentadoras.
A frota de 150 veículos está, em sua quase totalidade, velha. Por serem veículos menores, a degradação dos microônibus parece ser mais evidente. Muitos dos veículos possuem ar-condicionado, mas nenhum é mais ligado durante as viagens para não aumentar o custo. “Gosto do serviço, principalmente porque ele atende três dos principais shoppings da cidade e passa por centros comerciais dos bairros que não são bem atendidos pelos ônibus. Mas os veículos estão muito velhos e andam muito lotados nos horários de pico”, reclama Maria Aparecida Luz, que três vezes por semana utiliza a linha Afogados–Campo Grande (Tacaruna), uma das principais do sistema.
A pressão do setor empresarial para que as linhas interbairros não concorram com o sistema por ônibus é fato, por mais que oficialmente se negue. Desde que as cobranças para expansão do serviço começaram, logo após a criação, as desculpas eram que a rede de transporte da RMR estava sendo revista para formatar a licitação do sistema. Mesmo a duras penas, a licitação foi concluída em 2014. “Agora, os argumentos são de que apenas dois dos sete lotes estão operando de fato. Enquanto isso temos várias ligações que poderiam ser criadas entre bairros. O sistema não tem como crescer com a rede que está aí. Precisa de novas linhas. Temos várias demandas, por exemplo, para o RioMar Shopping, no Pina”, diz o presidente do Sindicato dos Permissionários do Transporte Complementar da RMR (Sinpetracope), Manoel Francisco. Somente no Recife, mais de 150 permissionários aguardam serem chamados para trabalhar. A maioria desistiu da espera.
A CTTU e o Grande Recife Consórcio de Transporte, entretanto, reafirmam não haver qualquer expansão prevista para o sistema. Roberto Lyra, gerente de transporte da CTTU, diz que o equilíbrio financeiro seria comprometido. “A revisão da rede que fizemos em 2013 mostrou que o sistema está bem. Não há necessidade de mais linhas interbairros. Elas atendem bem à cidade. Já as alimentadoras sofrem com a dificuldade de acesso viário”, explicou. Por nota, o Urbana-PE, o Sindicato dos Empresários de Ônibus, defendeu que o transporte complementar seja pensado para o transporte de poucos passageiros.
Confira os números do sistema e algumas das linhas reivindicadas para serem criadas:
Infográfico por Ana Carolina Soriano (Loló)/Editoria de Artes JC
fonte: Blog De Olho no Trânsito
Mobilidade e a vistória que constata a falta de responsabilidade.
Em visita ao Túnel da Abolição, deputados criticam atrasos na obra e apontam estruturas inacabadas
POR MARCELA BALBINO EM NOTÍCIAS
Os deputados da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitaram as obras do Túnel da Abolição, na Madalena, Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (26), e apontaram falhas estruturais no projeto, que ainda não tem data para ser entregue à população.
O tráfego de veículos no local seria liberado no dia 15 de março, mas o prazo estaria muito apertado para os ajustes finais da obra.
Dentre os problemas apontados pelos parlamentares estão infiltrações no túnel e trechos paralisados como o de uma escada que daria acesso ao terminal BRT próximo à estrutura. Durante a visita, os deputados constataram ainda que o BRT do Elevado da Caxangá também não está concluído e receberam relatos de populares de que ele tem sido usado como ponto de venda e consumo de drogas.
Outra constatação foi a de que o Terminal Integrado da IV Perimetral, no cruzamento da Avenida Caxangá com a BR-101, está em situação crítica.
Paralisado, ele já tem partes quebradas, está tomado pelo mato e tem vigas enferrujando. Os deputados também notaram que o acesso ao local é livre, pois não encontraram na entrada nenhum segurança tomando conta da obra.
A obra, avaliada em R$ 16 milhões, faz parte do corredor Leste-Oeste. A escavação teve início em 2013 e a previsão inicial de término era de dez meses, a tempo da Copa do Mundo no Brasil. Em 2015, o atraso completou um ano.
Durante a visita, o líder da bancada de oposição, Silvio Costa Filho (PTB), recebeu uma ligação do secretário das Cidades, André de Paula, que colocou-se à disposição dos parlamentares para falar sobre o andamento e situação estrutural das obras.
“Reconhecendo o papel da oposição, o secretário disse que quer nos receber para detalhar o andamento das intervenções na área de mobilidade do Recife, que estão sob a responsabilidade da pasta. Além destas obras paralisadas, é importante que o Governo do Estado apresente novas soluções para resolver o problema do transporte público e da mobilidade no Recife e Região Metropolitana”, disse Silvio, que vistoriou as obras ao lado dos deputados Julio Cavalcanti (PTB) e Álvaro Porto (PTB).
fonte:Blog do jamildo melo
sexta-feira, 20 de março de 2015
Segurança e Insegurança é o que nóis usuário a mercer dos vagabundos.
Homens armados invadem acesso à estação de metrô e assaltam usuários em Afogados
Após os assaltos, os homens teriam descido pelos trilhos e fugido.
Algumas das vítimas do assalto fizeram o boletim de ocorrência ainda durante a manhã, na Delegacia de Afogados. Ouça o relato de um dos passageiros, o auxiliar de Serviços Gerais, Eraldo Miranda Bispo, sobre o caso:
Passageiros que tentaram pegar o metrô na Estação Afogados por volta das 5h20 desta sexta-feira (20) foram assaltados no acesso à plataforma. De acordo com um dos usuários, homens armados abordaram os passageiros de forma bastante agressiva. Após os assaltos, os homens teriam descido pelos trilhos e fugido.
Da Rádio Jornal
Postado por Luiza Falcão
quinta-feira, 19 de março de 2015
Mobilidade Recife - Ônibus de cara nova na Região Metropolitana do Recife
Os ônibus que circulam pela Região Metropolitana do Recife estão de cara nova. Depois da licitação do sistema – parcialmente em vigor há oito meses –, os coletivos ganharam uma nova estratégia de identificação pelo passageiro. Além de um novo layout, com cores que distinguem o consórcio de operadores e a área de circulação, a principal mudança é a predominância do número das linhas sobre o nome. A estratégia está sendo adotada para modernizar o sistema e conectá-lo com os recursos tecnológicos oferecidos, principalmente, nos dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Ou seja, a ideia é estimular os passageiros a localizar o coletivo pelo número da linha e, não mais, pelo nome, como historicamente é feito.
A alteração, explica o diretor de operações do Grande Recife Consórcio, André Melibeu, pretende facilitar a consulta aos sistemas inteligentes de informação de horários e itinerários dos ônibus. “Até então, sempre tivemos o hábito de identificar as linhas pelo nome. Com a proliferação dos aplicativos para smartphones e tablets vimos que é necessário trabalhar o número das linhas junto ao usuário. A utilização desses APPs, por exemplo, exige o número. É mais fácil digitar uma sequência numeral do que um nome por extenso”, explica. Por isso, a identificação numérica está mais visível no letreiro dos novos ônibus. Uma campanha educativa está sendo organizada pelo órgão gestor em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana–PE) para orientar os 2,2 milhões de passageiros diários.
Outra novidade provocada pela licitação do sistema é em relação à quantidade de dígitos para identificação das linhas e do número de ordem dos coletivos. “Agora serão quatro dígitos no lugar de três. Tanto a linha quanto o número de ordem do veículo ganharam um dígito a mais, exatamente relacionado ao consórcio que a opera. As linhas do consórcio 1, por exemplo, passarão a ser identificadas assim: 1.042. Por enquanto, apenas os consórcios 1 e 2 (Conorte e Mobibrasil) que tiveram os contratos assinados estão operando com o quarto dígito. Os outros cinco entrarão assim que a licitação for homologada”, explica André Melibeu.
O novo layout dos coletivos é mais uma novidade. A mudança estava em teste desde o segundo semestre do ano passado e agora foi oficializada. O projeto foi contratado pelos empresários e submetido à aprovação do Grande Recife Consórcio. “A proposta é fazer com que o passageiro associe a cor do coletivo à região da cidade onde ele circula. Todos têm a cor branca predominante no corpo do veículo. Já a capota e as laterais seguem um combinado de cores que remetem ao consórcio que opera aquela linha. Queremos que o usuário identifique o seu ônibus pela cor da parte superior. Também investimos na identificação das áreas de embarque e desembarque para facilitar o acesso”, explica Fernando Bandeira.
As cores escolhidas são vivas e contam um pouco da história de cada empresa que compõe o consórcio. “Já temos 230 novos coletivos nesse padrão e serão 430 até o fim do ano. Embora os contratos dos cinco lotes ainda não tenham sido assinados, decidimos adquirir os veículos no novo padrão”, acrescenta Bandeira.
Confira as cores de seis dos sete consórcios que irão responder pelo sistema de transporte. O Lote 2 (Consórcio Mobibrasil) não está incluído porque, por enquanto, opera apenas com linhas de BRT e do SEI.
fonte:De olho no transito.
quarta-feira, 18 de março de 2015
BRT - CUSTA UM DÉCIMO DO METRÔ ; E EXISTEM 61 PROJETOS EM ANDAMENTOS.
No Brasil, existem 61 projetos de BRT em implantação, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Implantado na década de 1970, em Curitiba, o modal voltou a ser visto como uma boa opção de transporte público nas grandes cidades por conta da organização da Copa do Mundo de 2014. Capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife apostaram no transporte para facilitar a vida dos torcedores e agora a população usufrui do legado.
“No Rio, por exemplo, uma viagem que se fazia em duas horas, agora é feita em 40 minutos”, comenta o diretor administrativo e institucional da NTU, Marcos Bicalho. Além do impacto direto na mobilidade de grandes centros urbanos, ele pontua que a implantação do BRT é muito mais rápida do que a de um metrô, por exemplo.
“Você consegue operar uma linha de BRT em dois, três anos após o início das obras. O metrô demora uns 10 anos para iniciar a operação”, compara. O custo é outro ponto que conta a favor do BRT. Segundo Bicalho, geralmente, o modal custa um décimo do valor orçado para se construir linhas de metrô.
Em todo o Brasil, já são 144 km de BRT em nove cidades: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Rio, São Paulo, Uberaba (MG) e Uberlândia (MG).
Por Amanda Palma
Informações: Correio 24 Horas
FONTE: MEU TRANSPORTE
BRT - SUPERLOTAÇÃO ,DESCONFORTO E OBRAS MAL FEITAS O PROBLEMA DO TRANSOESTE ATÉ PARECE COM OS DO LESTE/OESTE DE RECIFE LINHAS CAMARAGIBE.
O trajeto do BRT entre o terminal da Alvorada, na Barra da Tijuca, e o bairro de Santa Cruz, vem sendo complicado para os passageiros, que já enfrentam dificuldades no início da manhã. Ônibus lotados, falta de ar condicionado e dificuldades para embarcar dão a tônica para os moradores da região, que enfrentam uma viagem de 1h10.
Alguns estudantes, por exemplo, ainda não receberam o Riocard, que dá gratuidade no transporte público. As aulas começaram no dia 8 de fevereiro.
A direção da escola onde estudam deu a eles uma declaração em papel atestando que os adolescentes estão matriculados. O documento deveria ser apresentado ao motorista e os estudantes liberados de pagar a pasagem. Mas, na pratica, isso nem sempre funciona. Mesmo após apresentarem a declaração, o grupo não conseguiu embarcar.
“A gente tem a declaração da escola e os onibus não aceitam. Segundo eles, a empresa falou que se pararem pro estudante vão perder a cesta basica. e o site sempre dá inválido”, afirmou Ana Julia Oliveira Nascimento, estudante.
Kaique Gonçalves conta que, para não perder aula,está pagando a pasagem normalmente. “Minha tia tá me ajudando. Há vezes que trabalho com minha tia so pra comprar passagem. Muitas vezes nem vou nas aulas”, contou.
Em nota, A Secretaria Municipal de Transportes reconhece que há um aumento da demanda e com isso determina constantes reajustes no sistema a fim de garantir mais conforto à população. As fiscalizações são constantes (somente em 2014 foram emitidas 326 multas ao BRT). No final do ano passado, a Prefeitura determinou a aquisição de 10 ônibus articulados, a fim de aumentar a capacidade de transporte e reduzir os intervalos no horário de pico. A aquisição foi cumprida.
O consórcio que opera o sistema tem de garantir intervalos curtos de forma a evitar a superlotação, sobretudo nos horários de maior frequência.
De acordo com a fiscalização, os intervalos regulares nesse sistema têm sido, em média, de seis (6) minutos. Quanto ao ar-condicionado das estações, elas foram projetadas para que os usuários ficassem poucos minutos dentro delas, portanto, não expostos ao calor em excesso. Além disso, elas foram projetas para garantir mais ventilação. Já os ônibus da frota do BRT todos possuem ar-condicionado.
Também em nota, o BRT diz que a estação Santa Cruz é a hoje a terceira de maior movimento no corredor Transoeste e, além de sua demanda natural, recebe também passageiros oriundos de trechos atendidos por outras estações que preferem embarcar no sentido contrário com destino a Santa Cruz de onde eles pretendem seguir viagem para Barra e Recreio. O BRT ressalta ainda que há pessoas que entram sem pagar invadindo as estações e sobrecarregando o sistema.
Informações: G1 Rio
FONTE: MEU TRANSPORTE
FONTE: MEU TRANSPORTE
Mobilidade - Secretário concede entrevista e tenta explicar porque as estações são escuras e uma armadilha pra motoristas e pedestres.
Marcelo Bruto, secretário executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, concedeu na manhã desta quarta-feira (18/03), uma entrevista ao vivo para a TV Jornal. Na pauta a situação dos corredores BRT Leste/Oeste e Norte/Sul.
Na última segunda, um homem ficou ferido após bater na proteção de uma estação mal iluminada.
O atraso nas obras das estações de BRTs tem provocado diversos transtornos à população. Muitas delas parecem abandonadas, não há sinalização e a iluminação é precária. À noite, as telas de proteção das obras acabam se tornando perigosos obstáculos.
Na madrugada da última segunda-feira, um homem ficou ferido depois de bater na proteção da estação de BRT da PE-15, na Vila Popular, em Olinda. De acordo com testemunhas, a vítima pilotava uma moto sem os faróis, quando bateu na estrutura. A falta de iluminação no local pode ter contribuído para o acidente.
Em outra estação, um carro caiu em um buraco na pista, provocado pela construção, que também não está sinalizado. Com tantos riscos, os acidentes próximos as estações de BRTs do corredor Norte-Sul, na PE-15, que estão em obras, têm sido cada vez mais comuns.
assista o video da reportagem:
http://mais.uol.com.br/view/15411100
E é não são só os condutores que tem se prejudicado com essa situação. Pedestres também reclamam. Com a escuridão e o abandono, eles são alvos de marginais e da falta de educação dos motoristas, que não respeitam os pedestres.
fonte: site da tv jornal
Na última segunda, um homem ficou ferido após bater na proteção de uma estação mal iluminada.
O atraso nas obras das estações de BRTs tem provocado diversos transtornos à população. Muitas delas parecem abandonadas, não há sinalização e a iluminação é precária. À noite, as telas de proteção das obras acabam se tornando perigosos obstáculos.
Na madrugada da última segunda-feira, um homem ficou ferido depois de bater na proteção da estação de BRT da PE-15, na Vila Popular, em Olinda. De acordo com testemunhas, a vítima pilotava uma moto sem os faróis, quando bateu na estrutura. A falta de iluminação no local pode ter contribuído para o acidente.
Em outra estação, um carro caiu em um buraco na pista, provocado pela construção, que também não está sinalizado. Com tantos riscos, os acidentes próximos as estações de BRTs do corredor Norte-Sul, na PE-15, que estão em obras, têm sido cada vez mais comuns.
assista o video da reportagem:
http://mais.uol.com.br/view/15411100
E é não são só os condutores que tem se prejudicado com essa situação. Pedestres também reclamam. Com a escuridão e o abandono, eles são alvos de marginais e da falta de educação dos motoristas, que não respeitam os pedestres.
fonte: site da tv jornal
sábado, 14 de março de 2015
BRT - LINHAS CAMARAGIBE TERÁ REFORÇO POIS A DEMANDA ESTA MUITO ALÉM DO ESPERADO.
LINHAS DO BRT VIA LIVRE GANHAM ACRÉSCIMO DE VIAGENS
A partir desta segunda-feira (16) duas linhas do BRT Via Livre terão acréscimo de viagens. As linhas 2450 - TI Camaragibe (Centro) e 2480 - TI Camaragibe/Derby terão acréscimo de oito e 11 viagens, respectivamente apenas nos dias úteis. A ação será realizada pelo Grande Recife para melhorar atender a demanda de passageiros. Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento, no 0800 081 0158.
FONTE: site grct
FONTE: site grct
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