terça-feira, 17 de maio de 2016

Volvo vende 80 biarticulados para o Equador

onibus
Mercado externo é alento para indústria brasileira. Volvo embarca 80 biarticulados para o Equador
Veículos vão operar o sistema de BRT de Quito
ADAMO BAZANI
Diante do desaquecido mercado interno de veículos, as exportações têm sido alento para a indústria nacional.
A Volvo Latin America, que enfrenta uma greve de trabalhadores com medo dos planos de demissão da empresa, anunciou nesta segunda-feira, 16 de maio de 2016, a venda de de 80 ônibus biarticulados para o sistema de BRT de Quito, no Equador.
Os veículos foram adquiridos por meio de licitação pública e recebem carroceria da Superpolo, empresa que tem participação da brasileira Marcopolo.
Os ônibus biarticulados possuem 27 metros de comprimento cada e capacidade para 250 passageiros. Os chassis saíram da Volvo do Brasil para ser encarroçados na Colômbia, pela Superpolo. As três primeiras unidades foram de avião para atender um pedido de entrega emergencial da Prefeitura de Quito para apresentar os veículos no aniversário da cidade.
É a primeira vez, segundo a Volvo, que a cidade de Quito terá ônibus biarticulados atuando nos transportes urbanos.
O uso do biarticulado é consagrado em BRTs considerados referência, como o de Curitiba, no Paraná, e o de Bogotá, na Colômbia.  O veículo é indicado para rotas com alto fluxo de passageiros. Sua maior capacidade permite a manutenção da velocidade média do sistema, uma vez que reduz o número de veículos em circulação.
 Um número menor de ônibus nas ruas reduz ainda o número de mão de obra operacional, o consumo em total de litros, e a quantidade de pneus rodando.  Além disso, ao circular por vias exclusivas, sem necessidade de parar em curtas distâncias, o consumo de combustível é otimizado. “São características que garantem o menor custo por quilômetro rodado”, destaca Idam Stival, coordenador da engenharia de vendas da Volvo Bus Latin America.
 A Volvo é pioneira no desenvolvimento de veículos para os sistemas de BRT e líder neste mercado. A empresa participou da implementação dos principais BRTs da América Latina.  Na década de 80, forneceu os primeiros articulados para o sistema de transporte de Curitiba. No início dos anos 90 a empresa desenvolveu, no Brasil, o modelo biarticulado para atender o aumento da demanda do sistema de transporte da cidade.  Hoje, os veículos articulados e biarticulados da marca estão presentes nos principais BRTs do mundo. – explica a Volvo, em nota.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

BRT Transolímpico terá apenas três estações em funcionamento durante as Olimpíadas

onibus
Estações permitirão embarques acessíveis, com o piso na mesma altura da plataforma dos ônibus
De acordo com Tribunal de Contas, obra deveria ter sido entregue em abril. Prefeitura nega que houve atrasos
ADAMO BAZANI
O corredor de ônibus de alta velocidade e capacidade BRT -Transolímpico será um dos mais importantes legados das Olimpíadas de 2016 para o Rio de Janeiro juntamente com a linha 4 do Metrô e o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos.
O sistema de corredor de ônibus incorpora a revitalização da Linha Amarela, que passará a ter pedágio.
Com a conclusão da obra, de acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, o tempo de deslocamento entre o Recreio e Marechal Deodoro vai ser reduzido em 78%, dos atuais 90 minutos para em torno de 20 minutos.
A linha amarela foi inaugurada em novembro de 1997. O percurso revitalizado é de 25 quilômetros, dos quais 13 quilômetros sob concessão de responsabilidade da Via Rio formada por Invepar, Odebrecht Rodovias e CCR.
A Via Rio venceu a licitação para construção e administração do sistema no valor de R$ 2,2 bilhões. O contrato de concessão é de 25 anos. O valor do pedágio será de R$ 5,90 para carros de passeio, com reajustes anuais.
No entanto, todos estes benefícios, a exemplo da linha 4 do metrô, inicialmente serão focados para o atendimento à Família Olímpica e à quem for assistir aos jogos que ocorrem entre 5 e 21 de agosto.
Das 18 estações de embarque e desembarque e três terminais previstos para o Transolímpico, apenas três espaço estarão funcionando nas Olimpíadas: Terminal Recreio, Terminal Parque Olímpico da Barra e estação de Magalhães Bastos.
Segundo o TCM – Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, o sistema de corredores de ônibus Transolímpico deveria estar pronto em 26 de abril deste ano.
Em entrevista ao jornal O Globo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, negou o que a obra será entregue incompleta e que haja atrasos. Paes também disse que é normal o início gradativo das operações.
Não estamos inaugurando uma obra incompleta. O funcionamento do BRT é que sempre começa aos poucos… Todo novo serviço de transportes passa por ajustes até operar com plena capacidade. Após as Olimpíadas, as demais estações serão abertas progressivamente, como aconteceu no BRT Transcarioca. Assim como a Linha Amarela, essa é uma obra para integrar a cidade, que foi pensada na década de 60. E vai melhorar a oferta de transporte público com o novo corredor de BRT.
A estrutura das estações do BRT já foram implantadas faltando as passarelas de acesso e os equipamentos de bilhetagem eletrônica.
A inauguração parcial ocorreu também em outros sistemas de ônibus da cidade.
No caso do BRT Transcarioca o início das operações foi com vistas à Copa do Mundo.
Das 47 estações e cinco terminais do projeto original, apenas três estruturas funcionaram na época.
Todas as estações e terminais do sistema foram inaugurados depois do evento, que ocorreu entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.
O BRT Transolímpica é o terceiro do Rio de Janeiro que conta com o BRT Transoeste (Barra da Tijuca – Campo Grande – Santa Cruz) inaugurado em 2012; BRT Transcarioca (Barra da Tijuca – Galeão), que começou a operar em 2014 e ao BRT TransBrasil (Marechal Deodoro – Caju), que deveria ter sido inaugurado em 2016, mas começará a operar parcialmente em 2017.
fonte : Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Meia passagem aos Domingos direito de todos, mas com VEM comum não é meia e sim inteira.

vem trabalhador
A Câmara Municipal do Recife vai discutir, na próxima quinta-feira (19), às 10h, o pagamento de meia passagem aos domingos usando o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Comum ou Trabalhador. Os usuários de transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife têm direito de pagar metade do valor de cada tarifa nos domingos, mas quem usa essas categorias do cartão tem o valor inteiro debitado.
A audiência pública foi solicitada pelo vereador Luiz Eustáquio (PSB). O socialista encaminhou a proposta ao Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) em abril, através de uma indicação ao presidente do grupo, André de Paula (PSD), também secretário estadual de Cidades.

O parlamentar, que é da base aliada, fez também um abaixo-assinado na internetpara tentar pressionar pela discussão do tema. “A meia passagem aos domingos é garantida aos usuários desde 2004, a partir da Resolução nº 005. Porém, os usuários do VEM Comum não são beneficiados, pois o sistema que opera nas catracas não está adequado para efetuar o desconto”, explica.
Vão participar da audiência pública de quinta-feira membros do Conselho, além de representantes da Prefeitura do Recife, do Governo do Estado e de entidades da sociedade civil. Atualmente, cerca de 700 mil cartões eletrônicos de passagem estão em circulação em toda a Região Metropolitana do Recife, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte.
Fonte: Blog do Jamildo

Greve finalizada

O metrô do Recife volta ao normal, nesta terça 17 / 05.


Sistema funcionou apenas no horário de pico, nesta segunda-feira (16) 
Foto: Diego Nigro/JC Imagem


Do JC Trânsito
Após assembleia realizada na noite desta segunda-feira (16), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) decidiu suspender a greve que paralisava as atividades do metrô desde o início do dia de hoje, quando o sistema funcionou apenas nos horários de pico: das 5h às 9h e das 16h às 20h. O sistema volta a funcionar normalmente na manhã desta terça-feira (17).
A categoria optou por voltar com as atividades do metrô até a sexta-feira (20), quando a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) se comprometeu com a instauração do dissídio coletivo. 
O diretor de administração do Sindmetro-PE, Heraldo Nogueira, informou à reportagem da Rádio Jornal que, caso a promessa não seja cumprida até esta data, os metroviários devem voltar a paralisar o metrô na próxima segunda-feira (22).
Fonte: Sindmetro Pe

Paralisação Metroviários fazem assembleia esta noite para decidir destino da greve

Blog Grande Recife Mobilidade Pe
Categoria pede um reajuste salarial de quase 10%  / Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Categoria pede um reajuste salarial de quase 10%Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Com atividades paralisadas desde a 0h desta segunda-feira (16), os metroviários que trabalham no sistema do Grande Recife realizam uma assembleia às 18h desta noite, na estação Central, para definir os destinos do movimento grevista. Por causa da paralisação, o metrô do Recife está funcionando apenas nos horários de pico: 5h às 9h e das 16h às 20h.

De acordo com informações publicadas em meios de comunicação do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), a categoria ainda não chegou a um acordo sobre os aumentos salariais, o que estaria dificultando a suspensão da paralisação. O presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais, e os dirigentes Eraldo Nogueira e Lenival Oliveira estão em  Brasília, onde acontece a rodada de negociação entre os empregadores e os metroviários.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), informou através de sua assessoria de imprensa em Pernambuco que foram realizados avanços em relação às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2017. 
Pontos importantes já foram tiveram acordos feitos, como a extinção do vale-cultura para que seja feita a compensação em tíquete alimentação, e o aumento do número de toalhas para os trabalhadores da área técnicas e que precisam tomar banho no trabalho. 
Apesar disso, as duas partes não conseguem chegar a um acordo sobre o reajuste salarial da categoria. O movimento, que acontece em todo o País, é motivado pela rejeição, por parte dos metroviários, da proposta de reajuste de 5,5% feita pela CBTU. Os metroviários pedem um reajuste de 9,28%. 
Com a paralisação desta segunda, a Linha Diesel, que liga os trechos Cajueiro Seco/Curado e Cajueiro Seco/Cabo, ficará sem funcionar durante a greve. Esse trecho atende cerca de cinco mil usuários por dia.
Para atender a população durante os horários em que os metrôs não circularão - entre 9h e 16h e das 20h às 23h -, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM) preparou um esquema especial de ônibus. Cerca de 12 linhas foram reforçadas e três novas linhas criadas. Essas novas linhas fazem a ligação entre os seguintes terminais integrados: Joana Bezerra/Afogados; Afogados/Barro; Barro/Jaboatão e Cajueiro/Aeroporto. 
fonte: JC Transito

BRT - Novidade no corredor Leste Oeste, WIFI Grátis para os usuários dentro do BRT.


 Começou hoje a funcionar o wifi grátis da Mobibrasil em parceria com o Cittamobi, e com uma otima velocidade 4g.
 O blog GRMPE fez uso nesta manhã no BRT 2.414 na linha 2.450 novidade bem aceita pelos , usuários onde eu mesmo fiz o favor de divulgar e os mesmo já fez uso e aprovou a velocidade e apraticidade de instalação em seus smarts phones.
 Esperamos que todos os usuário do transporte publico possa usufluir deste beneficio.
fonte: Blog GRMPE texto Jailson Silva

Greve , inicia uma semana complicada para os usuários do metrô Recife.




Funcionamento normal desde as 5:00 e as 9:00 o metrô fecha, retornando as 16:00 e as 20:00 para novamente.


O Blog Grande Recife Mobilidade Pe vai acompanhar e informar tudo para vocês.

Esquema de ônibus especial nos horário que o metrô parar.

TI Barro / TI Afogados
TI Afogados/ TI Joana Bezerra
TI Barro / TI Jaboatão
Entre 9:00 as 16:00 e as 20:00 ATÉ 23:00.
Informação GRCT
Fonte: Blog GRMPE texto Jailson Silva

domingo, 15 de maio de 2016

Marcopolo estuda o fechamento da Neobus.

Marcopolo: com estudos para eventual fechamento de fábricas, jornada de trabalho é flexibilizada mais uma vez


Acordo prevê paralisação dos setores por nove dias por mês e é válido até julho, atingindo as unidades de Caxias do Sul.
Ônibus Marcopolo. Jornada será reduzida de acordo com a produção. Foto: Divulgação.
Ônibus Marcopolo. Jornada será reduzida de acordo com a produção. Foto: Divulgação.
Trabalhadores das duas unidades da Marcopoloem Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, aprovaram com 80% dos votos a adesão a mais uma flexibilização de jornada de trabalho. A votação foi realizada na quinta-feira, dia 5 de maio de 2016, e a apuração foi na sexta-feira, dia 6.
Houve a participação dos 6,5 mil trabalhadores das duas plantas. Pelas regras, os setores da empresa poderão parar total ou parcialmente por até nove dias por mês. Das horas que não foram trabalhadas, 50% devem ser pagas pela Marcopolo e a outra metade será descontada dos salários. O número de dias parados vai variar de acordo com a demanda de produção.
Essa flexibilização de jornada de trabalho vale entre maio e julho. Já é a segunda vez neste ano que a empresa adota a medida.
A Marcopolo vem tentando se ajustar à queda expressiva da demanda por veículos de transporte coletivo, por causa da crise econômica e fiscal decorrentes do descontrole das contas públicas na administração de Dilma Rousseff. O Blog Ponto de Ônibus noticiou que nesta terça-feira, 3 de maio de 2016, a direção da Marcopolo, em teleconferência com analistas, diz que estuda a possibilidade de fechar unidades no país. A possibilidade faz parte de um plano diretor da Marcopolo que está em andamento e visa reduzir custos e aumentar a eficiência da empresa. A unidade da Neobus, encarroçadora com participação majoritária da Marcopolo, em Três Rios, no Rio de Janeiro, está entre as mais cotadas para ser desativada, caso haja necessidade. Confira clicando neste link.
A unidade da Neobus em Três Rios foi inaugurada em 2014 e recebeu investimentos na ordem de R$ 100 milhões.
O lucro líquido da Marcopolo teve queda de 74% no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015, quando passou de R$ 34 milhões para R$ 8,8 milhões.
O faturamento baixou 34,8% no mesmo intervalo de tempo, passando de R$ 656,8 milhões no primeiro trimestre deste ano para R$ 428,3 milhões no intervalo de janeiro a março de 2015
Fonte : Adamo Bazani

Metrô do Recife - Falência e descaso e o sistema pede socorro.




Fotos: JC Imagem
Fotos: JC Imagem


O metrô do Recife vai parar. Não me refiro à greve anual dos metroviários por melhorias salariais – que começa a vigorar nesta segunda-feira (16/5). Mas à paralisação do sistema em si. De trens, via e rede aérea, por falta de recursos para garantir a operação. Em documento enviado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) às unidades sob sua gerência – ao qual o Blog De Olho no Trânsito teve acesso –, é informado que houve um corte de 38% no orçamento da companhia e que ele será repassado integralmente – e não adianta reclamar –, aos sistemas nos Estados.
Estamos muito preocupados. Temos que operar um sistema que precisava de R$ 104 milhões com apenas R$ 51 milhões”,
Clélio Correia, superintendente do metrô

Na prática, significa que o metrô do Recife, que já sofre sem recursos para manutenção e sequer sonha, desde os preparativos para a Copa do Mundo, com recursos para investimentos, terá que sobreviver em 2016 com R$ 51 milhões. Quantia que representa metade do que tinha pleiteado para cobrir as despesas no ano: R$ 104 milhões. É como chutar cachorro morto. É como decretar a morte, por inanição, de um sistema fundamental para o transporte coletivo urbano do Grande Recife, que transporta 400 mil passageiros por dia e dá sustentação ao SEI. No metrô, todos estão em pânico. Sindmetro, funcionários e superintendência. Há, inclusive, risco real de o metrô suspender, permanentemente, a operação em alguns dias e horários.

Clélio Correia, superintendente do metrô, fala sério sobre a possibilidade. Diz que o corpo técnico já está debruçado sobre uma nova grade de horário, caso o orçamento não seja revisto. “Estamos muito preocupados. Temos que operar um sistema que precisava de R$ 104 milhões com apenas R$ 51 milhões”, alerta. E a operação precisa ser feita com segurança. Estão sendo estudadas opções como suspender o metrô nos fins de semana e, talvez, até nos horários de vale – as horas fora do pico (9h às 16h).  As contas do metrô não fecham e não vão fechar nunca porque a receita cobre menos de 20% da despesa. Tem, há pelo menos dois anos, renda de R$ 70 milhões e custo de R$ 270 milhões.
Fernando Jordão, professor da UFPE e especialista em transporte ferroviário, diz que é preciso rever o modelo de remuneração porque é um sistema que cobre toda a operação. Diferente do ônibus, o metrô custeia tudo: veículo, infraestrutura, energia e gerência do sistema. E avisa: vai sobrar para a população porque, na hora do corte, o metrô não poderá abrir mão da energia, nem do pessoal de operação. Restará reduzir o custo com a manutenção, o que significa problemas como quebras e atrasos.
Fonte: Blog De Olho Trânsito com Roberta Soares

Terminais atrasados e com erros grosseiros e de baixa qualidade e falta de reponsabilidade com o dinheiro público. (Engenheiros de péssima formação) .



Não foi pensada a entrada segura no terminal dos ônibus que entram pela BR-101, vindos de Igarassu. Um muro foi derrubado e agora está sendo refeito. Outro será retirado para criar o caminho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem
Não foi pensada a entrada segura no terminal dos ônibus que entram pela BR-101, vindos de Igarassu. Um muro foi derrubado e agora está sendo refeito. Outro será retirado para criar o caminho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem


Além de atrasados, repletos de ajustes. Essa é a realidade dos terminais integrados de ônibus de Abreu e Lima, no Grande Recife, e Joana Bezerra, na área central da capital. Juntos, os dois somam quase R$ 30 milhões em investimentos públicos e pelo menos seis anos de atrasos e adiamentos. Há mais de um ano praticamente prontos e parados, as unidades agora – às vésperas de serem inauguradas – passam por correções de construção para facilitar a operação, que não foram pensadas nem na época de projeto, muito menos na construção. Ajustes que custam dinheiro e, o que é pior, adiam a inauguração, prejudicando mais de 80 mil pessoas.
“São erros que expõem a total falta de sintonia entre quem projeta o TI e quem pensa a operação”,
Operador do sistema

“Erros que expõem a total falta de sintonia entre quem projeta o TI e quem pensa a operação”, resume um operador do sistema, sem se identificar. No TI Abreu e Lima, esqueceram, acreditem, do acesso dos ônibus ao terminal. Os ônibus que trafegam pela BR-101 Norte, no sentido Igarassu-Macaxeira, não tinham um acesso seguro. O que foi construído ficava numa curva. O mesmo aconteceu com os ônibus que saem do TI da Macaxeira em direção ao novo terminal: não têm uma entrada para a unidade. Terão que fazer um retorno na PE-15, nas imediações do Cemitério de Paulista, prolongando o percurso em pelo menos três quilômetros.


Os ajustes só foram vistos nos testes com os BRTs e ônibus comuns. Passarelas davam acesso gratuito ao terminal. Foi preciso instalar um bloqueio
Os ajustes só foram vistos nos testes com os BRTs e ônibus comuns. Passarelas davam acesso gratuito ao terminal. Foi preciso instalar um bloqueio


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“O projeto previa uma alça para lançar os ônibus da BR-101 (sentido Macaxeira-PE-15) diretamente no terminal, mas não fizeram no começo, depois esqueceram e, recentemente, viram que não havia recurso”, reclama outro operador. Previsto para atender a 40 mil passageiros por dia, o TI de Abreu e Lima é importante para o sistema por ser estrutural, estando localizado na bifurcação da BR-101 com a PE-15. Tem a missão de interligar o Norte do Grande Recife ao TI da Macaxeira (hoje os passageiros que saem de Abreu e Lima, por exemplo, precisam ir até o TI Pelópidas Silveira, em Paulista, para chegar ao TI da Macaxeira), desafogando o Pelópidas e, principalmente, o TI da PE-15. E, assim, permitindo a entrada dos passageiros de Olinda no SEI (Sistema Estrutural Integrado).
Os erros não param por aí: a plataforma de embarque e desembarque do BRT ficou desnivelada com o piso do veículo e teve que ser corrigida. O complexo de passarelas que dão acesso ao TI e permitem a travessia da PE-15 também apresentou falhas. A passagem sobre a rodovia estadual dava acesso direto ao terminal, sem cobrança de passagem. Um bloqueio teve que ser instalado no local e exigirá a presença de um funcionário.


Uma nova alça de acesso dos ônibus está sendo construída às pressas
No TI Joana Bezerra, uma nova alça de acesso dos ônibus está sendo construída às pressas




O gradil construído há mais de um ano também está sendo destruído para dar lugar a um portão
O gradil construído há mais de um ano também está sendo destruído para dar lugar a um portão


No TI Joana Bezerra, os ajustes também têm atrasado a entrega. Depois de mais de um ano quase pronto e parado, foi descoberto que o acesso deixado para os ônibus era estreito demais para que saíssem da unidade e uma alça teve que ser construída às pressas. A urgência é tanta, já que a estrutura do terminal se degrada, que são os empresários de ônibus (Urbana-PE) que estão bancando a obra, no valor R$ 400 mil. Um muro também está sendo destruído para corrigir a angulação do giro dos coletivos na saída – esse ajuste custeado pelo Estado.
A Secretaria das Cidades, responsável pelas obras dos dois TIs, admite os ajustes e diz que eles são necessários, mas sem falar das razões para tantos erros nos projetos. Nenhum representante quis dar entrevista e, por nota, a secretaria explicou apenas que a previsão de inauguração é no final do mês para o TI Joana Bezerra e em junho para o TI de Abreu e Lima. E isso tudo se a chuva deixar.
Fonte

BRT NA AGAMENON SÓ EM 2017 DIZ GOBERNO E RECURSO FINANCEIROS JÁ GARANTIDOS.


Corredor Norte-Sul ainda não saiu do papel

Avenida Agamenon Magalhães teria ramal do corredor, em 2014, mas só deve sair do papel em 2017.


Ed Machado/Folha de Pernambuco
Ao lado do viaduto Independência, na avenida João de Barros, canteiro de obras foi instalado, mas construtoras desistiram do projeto




Em abril de 2013, era dada a ordem de serviço para a implantação de um corredor de Bus Rapid Transit (BRT) na avenida Agamenon Magalhães. A promessa era de transformar a principal artéria do trânsito da Capital num dos dois ramais do Norte-Sul, o que permitiria a ligação entre os terminais integrados de Igarassu, na Região Metropolitana (RMR), e da Joana Bezerra, na área central do Recife.

A conclusão era esperada para outubro de 2014, após a Copa do Mundo. Quase dois anos depois, nada saiu do papel. E nem deve começar a sair, pelo menos, até 2017. É o que prevê o Governo do Estado, que admite um caminho burocrático pela frente, mas diz que não pretende descartar o projeto por sua importância à mobilidade.
O impasse se deve à desistência do consórcio contratado para a execução de uma das etapas, o alargamento do viaduto Independência, que passa sobre a avenida João de Barros. Em outubro do ano passado, as empresas teriam alegado, entre outros motivos, demora na liberação de recursos e de aprovação dos demais projetos do ramal. Um can­­­teiro de obras chegou a ser instalado perto do elevado, mas foi desmobilizado.
A interven­­­ção no viaduto é considerada essencial para evitar o estran­­­gulamento do tráfego, que ce­­­deria uma das duas faixas de circulação existentes para o trânsito exclusivo de BRTs. O projeto é alvo de um distrato. Um processo administrativo será instaurado junto ao consórcio.
“Mas estamos tentando distensionar essa questão, aguardar no que diz respeito à cobrança da multa do contrato, já que estamos tentando conseguir o projeto executivo com essas empresas. Caso contrário, poderia gerar mais de­­­mo­­­ra. Com o projeto executivo, podemos atualizar os preços, unir aos projetos complemen­­­tares e lançar um novo proces­­­so”, detalha o secretário-executivo de Mobilidade de Pernambuco, Leonardo Cabral.
Estações
Enquanto aguarda uma solução para o viaduto, o Gover­­no do Estado se mobiliza para dar sequência ao restante do ramal da Agamenon. Já foi pu­­­blicado no Diário Oficial o aviso de homologação da empresa que venceu a licitação pa­­ra elaborar os projetos e levan­­tar os custos de pavimentação, drena­­­gem, sinalização, ilumi­­­na­­­ção pública e implantação de nove estações de BRT na aveni­­­da, so­­bre o canal Derby-Tacaruna.
Conforme a Secretaria das Cidades, há recursos garantidos para as estações e para o elevado. Mas as obras, de fato, só devem ser retomadas no próximo ano. “Não vejo como em 2016, num ano em que estamos tendo dificuldades para licitar, para contratar. Será um ano essencial para superar es­­­ses contratempos”, avalia Ca­­­bral, garantindo que se trata de um projeto do qual o Estado não pre­­tende abrir mão. “Uma linha de BRT ali na Agamenon é 100% importante para o sistema.”
Dos dois corredores de BRT em implantação na RMR, o Norte-Sul é o menos atrasado. Tem 24 das 26 estações já em funcionamento e cinco das oito linhas previstas em operação. Na altura do Shopping Tacaruna, o percurso tem uma bifurcação. Uma das rotas segue pela avenida Cruz Cabugá, chegando à rua do Riachuelo e ao Bairro do Recife. A outra é justamente a da Agamenon Magalhães
Fonte: Folha Pé c9m Luiz Felipe Freire.

BRT Norte sul em estado de decomposição...


Mesmo em operação há um ano e meio e incompleto, corredor já está com cara de velho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem
Mesmo em operação há um ano e meio e incompleto, corredor já está com cara de velho. Fotos: Diego Nigro/JC Imagem


“Quando concluírem essas obras, terão que fazer tudo de novo”. A frase, dita pelo passageiro Daniel Ferreira, 71, resume o que virou o Corredor Norte-Sul, o segundo que integra o sistema BRT (Bus Rapid Transit) pernambucano, o Via Livre. Um corredor que já tem cara de velho, mesmo sendo novo. Que entrou em operação incompleto e assim permanece há um ano e meio. A imagem do puro abandono. Um corredor que, é preciso ressaltar, foi vendido pelo então governo Eduardo Campos como o transporte do futuro – um sistema confortável, eficiente e bonito. Mas que opera em atropelos, incompleto, sem a infraestrutura e o cuidado prometidos.
Veja o estado das estações. Não são limpas. Vivem sujas, com vidros e portas quebradas. Sabemos que há vandalismo, mas isso acontece porque não há segurança. Agora está sendo comum arrastões nos BRTs. Eles roubam nas estações, entram nos BRTs e saem roubando todo mundo. Agem em bandos”,
Ileania Suenia, estudante e passageira

O Corredor Norte-Sul foi o primeiro dos BRTs a começar a ser construído, no fim de 2011. Mas já começou mutilado. Pelo projeto, ligaria Igarassu, no extremo do Norte da Região Metropolitana do Recife, a Cajueiro Seco, no Sul da RMR. Passaria pela Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, e Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, Zona Sul da capital. Mas foi reduzido à ligação do Centro a Igarassu, aproveitando o corredor exclusivo existente na PE-15 e na BR-101 (Norte). Deveria estar concluído desde 2014. Mas até hoje não está. A promessa, agora, é de que novos equipamentos serão entregues em junho, como o Terminal Integrado de Abreu e Lima, as duas últimas estações (Complexo de Salgadinho, em Olinda, e São Francisco, em Paulista) e duas passarelas sobre a PE-15.
As entregas, entretanto, em nada mudam o retrato de degradação do sistema. O aspecto de velhice precoce. Percorrer o Norte-Sul incomoda devido à degradação do sistema a olhos vistos. Os BRTs trafegam 100% do percurso misturados a outros ônibus e até a veículos particulares, as estações têm vidros e portas quebradas, algumas substituídas por pedaços de madeiras, estão pichadas e pretas de tanta poeira. Os veículos BRTs, por enquanto, são o que ainda salvam a imagem do sistema que, pela promessa do governo estadual, além de ser um ônibus com cara de metrô devido à eficiência, urbanizaria os espaços ao seu redor. O Via Livre tinha tudo para ser assim, mas não conseguiu alcançar a meta.


Pista exclusiva dos BRTs e ônibus está destruída. Invasão de veículos particulares é constante
Pista exclusiva dos BRTs e ônibus está destruída. Invasão de veículos particulares é constante


A atual gestão da Secretaria Estadual das Cidades, que assumiu a função com os projetos de mobilidade do então governo Eduardo Campos totalmente travados por causa da Operação Lava-Jato e da disputa política com o governo federal, argumenta que o Norte-Sul está quase pronto. Por nota – nenhum representante quis dar entrevista –, lembra que das 26 estações previstas, 24 estão em operação. Faltando apenas os equipamentos que serão entregues no próximo mês.
Mas nas ruas o que a população reclama é do abandono do corredor. “Veja o estado das estações. Não são limpas. Vivem sujas, com vidros e portas quebradas. Sabemos que há vandalismo, mas isso acontece porque não há segurança. Agora está sendo comum arrastões nos BRTs. Eles roubam nas estações, entram nos BRTs e saem roubando todo mundo. Agem em bandos”, reclama a estudante Ileania Suenia, que vende docinhos no Norte-Sul. A presença de ambulantes atuando livremente nas estações e BRTs é mais uma prova da falta de cuidado com o sistema.


Estrutura de passarelas estão abandonadas nas calçadas da PE-15 há mais de um ano
Estrutura de passarelas estão abandonadas nas calçadas da PE-15 há mais de um ano


Na verdade, falta dinheiro ao governo do Estado para mantê-lo. A manutenção de cada estação de BRT custa, em média, R$ 23 mil por mês. Valor que inclui as despesas de luz, limpeza e consertos. Por enquanto, está sem contrato de limpeza e conservação. Uma empresa foi contratada e assume a partir de 1º de junho. Sem segurança, as estações são alvos fáceis de vandalismo e a reposição das peças é cara, além de demorada.

Em nota, a Secretaria das Cidades afirmou que já foram investidos R$ 156 milhões no Corredor Norte-Sul e que as obras finais estão sendo tocadas pelo Consórcio Emsa/Aterpa. Diz ainda que as demais intervenções, como a requalificação de trechos da Avenida Cruz Cabugá, incluindo as praças destruídas para permitir a construção de estações do BRT, dependem de licenças ambientais da CPRH, desapropriações, revisão de projetos e realocação de redes de alta tensão da Celpe. E que, embora o Estado esteja tratando para evitar a descontinuidade, ainda não há data para serem iniciadas. A previsão, aliás, é de conclusão somente no segundo semestre de 2017.


Estações são o retrato da degradação
Estações são o retrato da degradação.

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Fonte: Blog de Olho no Trânsito com Roberta Soares

sexta-feira, 13 de maio de 2016

GREVE - Metroviários entram em greve e paralisam atividades a partir de segunda



Os metroviários decidiram, em assembleia realizada na Estação Central, na noite desta quinta, paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira (16). Na última terça, a categoria decretou estado de greve. O movimento, que acontece a nível nacional, é motivado pela rejeição, por parte dos metroviários, da proposta de reajuste de 5,5% feita pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 
Durante o período de greve, 30¨% da frota vai continuar circulando, o que equivale aos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). De acordo com Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), o índice oferecido pela CBTU está abaixo da inflação e a empresa quer cortar duas cláusulas de acordos antigos. "Nós pedimos um reajuste de 9,28% e a manutenção das cláusulas. Nós não aceitamos a redução do índice percentual. Não abrimos mão do direito. Mas continuamos articulando, tentando dialogar com a empresa e com o governo", afirmou Diogo.

Segundo o presidente do Sindmetro-PE, as duas cláusulas que estão ameaçadas de serem retiradas são o Vale Cultura e as toalhas higienizadas que alguns funcionários recebem para retiraram a graxa antes de retornar para casa. "São coisas simples e a gente não entende porque a empresa não consegue avançar com a gente, diz que não tem condições de bancar estas cláusulas", acrescentou.
Na última terça, os metroviários aderiram ao Dia Nacional de Paralisações, a favor da presidente afastada Dilma Rousseff e funcionou apenas nos horários de pico (das 5h às 9h e das 16h às 20h). A última greve dos metroviários por questões salariais ocorreu há três anos. Em outubro de 2014, a categoria paralisou por três dias, cobrando mais segurança.
FONTE: JC TRÂNSITO 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

INAUGURAÇÃO DO TI COSME E DAMIÃO NESTE MÊS DE MAIO JÁ ESTA SENDO DIVULGADO PELA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA UR7 E DE COSME DAMIÃO.



Esta é a resposta do Grande Recife consorcios, em relação a extinção da linha 2.446 UR7

O TERMINAL SERÁ INAUGURADO QUASE 2 ANOS DE ATRASOS, E O GRCT JÁ ESTA DIVULGANDO NAS COMUNIDADES.


O comunicado já circula nas comunidades Cosme Damião e UR7 Várzea.

Resumindo assim diz a nota do GRCT, que o terminal Cosme Damião que faz parte do conjunto de equipamento do SEI deverá entrar em operação ainda neste mês de Maio de 2016, através da estação do Metrô Cosme Damião .
  Será criada uma linha INTERMINAL 2.459 - TI Cosme  Damião / TI Caxangá , esta linha terá 2 itinerários, um via Bairro dos Estados e outra pelo Centro de Comercial de Camaragibe e será criada uma linha Circular que ligará o centro de Camaragibe e as comunidades de Viana , Santo Antonio e retornando ao terminal integrado Cosme Damião.

A linha 2.446 UR& Várzea que faz parte dos planos geral da rede do corredor Leste/Oeste, e com isso ela será extinta no seu itinerário  atual sendo substituída pela linha 2.459 - TI Cosme Damião/ TI Caxangá como uma linha Alimentadora, e assim será uma linha alimentadora do TI Cosme, uma outra TI Cosme Circular e a Linha TI Cosme / Caxangá Interminal.

Fonte: GRCT em carta explicativa as associações do Cosme Damião e UR& Várzea.
Texto Jailson Silva do BGRM PE.

Resumindo:


Como é hoje:

2.446 UR-07 (Várzea) - radial
2.459 Lot. Cosme e Damião (Via UR-07) e (Via Centro de Camaragibe) - radial
2.489 Bairro dos Estados / T.I Caxangá - alimentadora 

Como o GRCT queria:

2.446 UR-07 (Várzea) - extinta
2.489 Bairro dos Estados/T.I Caxangá extinta
2.459 Lot. Cosme e Damião deixaria de ser radial para ser alimentadora com dois percursos distintos, um atendendo ao Bairro dos Estados e outro via UR-07.
Criação da linha TI Cosme Damião (circular) seguindo pelo Centro comercial de Camaragibe retornando da Belminio Correia.


O que foi acertado com a comunidade de UR-07:
2.446 UR-07 (Várzea) vai ser transformada em linha alimentadora do T.ICaxangá, passando a ter a denominação alterada para 2.446-UR-07(Várzea)/T.I Caxangá
2.489 Bairro dos Estados /T.I Caxangá será extinta e a linha
2.459 Lot. Cosme Damião será transformada em alimentadora do T.I Caxangá com a denominação alterada para 2.459 TI Cosme Damião/T.I Caxangá com dois itinerários distintos, o primeiro pelo Bairro dos Estados e o segundo pelo Centro de Camaragibe.

Já a nova linha TI Cosme Damião (circular), atenderá Viana e Alto Santo Antônio.


Resumo: Igor Freire SkyscraperCity