sábado, 29 de abril de 2017

Homem morre atropelado no metrô do Recife Polícia investiga para saber se ele cometeu suicídio



A Polícia Civil deve investigar as circunstâncias da morte de um homem atropelado por uma composição do Metrô do Recife na Estação Imbiribeira (no sentido Cajueiro Seco - Centro), na tarde deste sábado. Encontrado sob um dos vagões, ele teria agonizado por alguns instantes antes de falecer em virtude dos ferimentos.
O incidente ocorreu no momento da redução de velocidade do trem, de acordo com a Companhia de Trans e Transportes Urbanos (CBTU), e deixou atônitos os passageiros. A administração não encontrou quaisquer documentos de identificação junto ao cadáver. A circulação das composições chegou a ser interrompida para trabalho de perícia pelo Instituto de Criminalística (IC) e remoção do corpo por parte do Instituto de Medicina Legal (IML), mas foi normalizada minutos depois. Suicídio é uma das hipóteses consideradas.
Mortes relacionadas a incidentes no metrô não são raras. Em agosto do ano passado, um casal foi atingido por uma composição quando andava sobre os trilhos - prática completamente proibida - entre as estações Porta Larga e Aeroporto, na Zona Sul do Recife. À época, a Companhia de Trens e Transportes Urbanos (CBTU) informou que o homem foi atropelado e morreu no local. A mulher dele recebeu primeiros-socorros e deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento localizada na Imbiribeira. Os exames médicos aos quais se submeteu constataram fratura na mão direita e ela acabou sendo encaminhada ao Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho.
Em janeiro deste ano, uma mulher foi atingida por uma composição na Estação Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Com o braço decepado, ela foi levada até o Hospital da Restauração, no Recife, por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As circunstâncias do atropelamento não foram esclarecidas.
A desobediência à proibição de vagar pelos trilhos é constante, de acordo com a CBTU. A companhia registra, com frequência, abertura de buracos nas telas e o deslocamento de transeuntes por onde deveriam passar apenas os trens. A falta de respeito às normas de tráfego sujeita os frequentadores a situações permanentes de perigo de morte. Há trechos nos quais o intervalo entre as composições é de apenas oito minutos.
Fonte: Metrorec
texto DP

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