terça-feira, 21 de novembro de 2017

A difícil manutenção das estações de BRT



FOTO Ilustrativa acervo Blog e a infra estrutura  no entorno não existe
Levantamento do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano aponta um custo de R$ 30 mil por mês em cada uma das estações do sistema


Cada uma das 39 estações dos dois corredores de BRT da Região Metropolitana do Recife teve um custo de R$ 2 milhões. O padrão usado no design com vidros espelhados e espaços climatizados é único nas capitais do país que optaram pelo sistema BRT. Apesar da beleza e imponência do modelo pernambucano, o problema é a manutenção. O custo médio mensal para garantir o funcionamento de cada uma delas é de R$ 30 mil. Isso inclui gastos com energia, substituição de vidros, manutenção de ar-condicionado, limpeza, vigilância, entre outros.
A substituição dos dois vidros da porta, por exemplo, custa R$ 1.680. Já os vidros laterais variam de R$ 600 a R$ 700. E não precisa circular muito para encontrar estações com os vidros danificados, tanto no Leste/Oeste, quanto no Norte/Sul. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, órgão que gerencia o sistema de transporte público, a vistoria nos vidros é realizada periodicamente e o processo de troca da vidraçaria leva em torno de 20 dias para ser concluído. Os serviços estão concentrados no Corredor Norte/Sul. Entre agosto e setembro foram realizadas manutenções de reposição de vidros nas estações Forte do Brum, Maurício de Nassau, Treze de Maio, Barreiras, Areinha, Guararapes e Derby. E até outubro estão previstas, no cronograma, ações nas estações São Francisco, Hospital Central, Aluísio Magalhães, Bultrins, Quartel, Cruz de Rebouças e José de Alencar.
Além dos vidros danificados, as coberturas das estações são vulneráveis à passagem de veículos com altura acima do limite permitido de 2,20 metros, na faixa que deveria ser apenas do ônibus do BRT. Mais da metade das estações já sofreu algum dano na cobertura. Na Avenida Cais do Apolo, a estação mais próxima da Prefeitura do Recife, uma alternativa foi mudar o desenho original da cobertura reduzindo o tamanho e eliminando as arestas laterais. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, a manutenção das cobertas das estações será realizada em um processo de licitação, ainda sem prazo definido.

fonte: DP caderno Mobilidade

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