Matéria portal: UOL caderno mobilidade
Foto ilustrativa Ônibus elétrico que vêm para RecifeDesde o dia 17 de novembro de 2022, a SPTrans proibiu que as empresas de transporte que operam na capital se SP adquiram ônibus que não funcionem com energia limpa. Isso as levou a encomendar 1.109 unidades com motor elétrico, que chegarão em lotes ao longo do ano e até 2024.
A iniciativa é do prefeito Ricardo Nunes, que traçou a meta de eletrificar 20% da frota (que totaliza 2.600 ônibus, aproximadamente).
E cidades como Curitiba, Niterói (RJ), Recife e Salvador também já iniciaram planos de eletromobilidade, conforme carta divulgada pela ABVE (Associação Brasileira Veículos Elétricos)....
Capital paulista deverá ter mais de 1.100 ônibus elétricos nas ruas em 2023Após prefeitura impedir renovação com veículos a diesel, SPtrans afirma que concessionárias encomendaram a produção de 1.166 coletivos movidos a eletricidade.
Quem é a empresa que está por trás disso Fabricação do ônibus brasileiro Imagem: Divulgação A fabricante que se beneficia da renovação da frota é a chinesa Higer Bus Foi criada em 1998 e tem uma receita anual de US$ 1,5 bilhão Conta com 4.000 funcionários, dos quais mais de 1.100 são profissionais e técnicos Tem capacidade para produzir anualmente 35 mil ônibus, dos quais cerca de 30% são exportados para mais de 120 países. Já investiu 10 milhões de dólares (cerca de R$ 50 milhões) em um veículo especialmente para o Brasil. Além disso, vai investir US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 260 milhões) em uma fábrica de ônibus elétricos na região de Pecém, em Fortaleza (CE).
Foto dos ônibus que vem para SP já em produção
RESUMINDO A NOTÍCIAAtualmente, operam em São Paulo apenas 220 ônibus elétricosNova matriz energética é estratégia contra a poluição do ar na cidadeA medida não agradou às concessionárias, que disseram que foram pegas de surpresaMinistério Público também investiga a determinação da prefeitura
Ônibus elétrico que foi testado em São Paulo e tem tempo de recarga de três horasHIGER BUS/DIVULGAÇÃO
As concessionárias que operam o serviço de ônibus em São Paulo deverão incorporar à frota da capital 1.166 veículos elétricos neste ano, segundo a SPTrans, empresa pública que administra o serviço na cidade.
A chegada desses veículos representa um passo inicial na mudança na matriz energética do transporte coletivo na capital, considerado um dos causadores da poluição do ar na cidade. Atualmente, operam em São Paulo apenas 220 ônibus elétricos da frota de aproximadamente 13,3 mil ônibus. Dos atuais elétricos, 201 são trólebus e 19 são movidos a bateria, sendo que um deles está em fase de testes.
A mudança ocorre após o prefeito Ricardo Nunes (MDB) determinar que a renovação da frota se dará apenas por meio da inclusão de ônibus elétricos. Ou seja, os veículos movidos exclusivamente a diesel não poderão mais ser adquiridos pelas empresas que operam na cidade ao trocarem os veículos — coletivos com mais de dez anos não podem circular na capital.
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A exceção em relação à obrigação de elétricos fica por conta dos miniônibus, já que não há oferta desses veículos com esse tipo de tecnologia no mercado nacional.
Além dos 1.166 novos veículos elétricos previstos para operar em 2023, outros 516 passarão a integrar a frota em 2024. Segundo a SPTrans, algumas concessionárias não apresentaram ainda seus pedidos, e novas compras serão realizadas ao longo dos anos. Logo esse número tende a crescer gradativamente.
A meta da gestão Ricardo Nunes no Plano de Metas é incorporar 2.600 até o fim de 2024.
Regra gerou reação
A medida não agradou às concessionárias, que disseram que foram pegas de surpresa e que a nova exigência aumentará os custos do serviço, o que deverá refletir na tarifa e nos subsídios repassados pela administração municipal.
Por ora, a gestão Ricardo Nunes manteve a tarifa em R$ 4,40 para o ano de 2023 e espera que a troca por veículos elétricos possa ser impulsionada por meio de um financiamento, que poderá ser do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A iniciativa da Prefeitura de São Paulo de impedir a renovação da frota com veículos a diesel chamou a atenção do Ministério Público, que instaurou inquérito civil para investigar Ricardo Nunes.
O inquérito foi aberto em novembro pelo promotor de Justiça Paulo Destro, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da capital. Segundo a Promotoria, a investigação agora está suspensa devido a um recurso apresentado pela Prefeitura de São Paulo. O pedido será julgado pelo Conselho Superior do Ministério Público, o que não tem prazo para ocorrer.
Relembre o caos no transporte: falhas na ViaMobilidade, cratera no metrô e gratuidade para idosos
matéria - Veja mais em https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2023/01/16/mais-de-1000-onibus-eletricos-quem-e-a-empresa-que-fechou-contrato-com-sp.htm?cmpid=copiaecola
Bacana a matéria aí , assunto interessante só eletromobilidade no Brasil em questão de tempos será uma realidade nas grandes cidades.
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