terça-feira, 18 de setembro de 2012
RECIFE-Organização do Terminal Integrado do Xambá
LINHAS CONVENCIONAIS (ÔNIBUS NORMAL) * NÃO IRAM TER ACESSO AO TI.RIO DOCE ( TERMINAL URBANO)
881 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (Getúlio Vargas)
882 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcante)
INTETERMINAL
803 T.I.Xambá/T.I. Macaxeira
883 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (T.I. PE-15) * ESSA LINHA TERÁ ACESSO A O TI. RIO DOCE E AO TI. PE-15
CIRCULAR
810 T.I.Xambá /Encruzilhada
RADIAL
820 T.I.Xambá (Cabugá)
860 T.I.Xambá (Príncipe)
ALIMENTADORA
831 Aguazinha /T.I.Xambá
841 Nova Olinda /T.I.Xambá
842 Águas Compridas /T.I.Xambá
843 Alto da Bondade /T.I.Xambá
844 Santa Casa /T.I.Xambá
847 Alto Nova Olinda /T.I.Xambá
851 Córrego do Abacaxi /T.I.Xambá
852 Caixa D'água /T.I.Xambá
VPPS ALIMENTADORAS
892 Alto do Cajueiro /T.I.Xambá
893 Alto da Conquista /T.I.Xambá
894 Alto da Sucupira / T.I.Xambá
895 Alto do Sol Nascente / T.I.Xambá
899 Alto da Macaiba / T.I.Xambá
PERIMETRAL
861 T.I.Xambá/TI Joana Bezerra
870 T.I.Xambá /Afogados
OBS: FONTE (GRCT) + DIRETÓRIA + GEPIS + PLANEJAMENTO.
TOTAL DE 22 LINHAS ENTRE , INTETERMINAL, CIRCULAR, RADIAL, ALIMENTADORA, E PERIMETRAL, LINHAS METROPOLITANAS E MUNICIPAIS , ASSIM O T.I. XAMBÁ NA A CIDADE DE OLINDA TERA LIGAÇÃO TOTAL POR TODA RMR.
RECIFE: BONS MOTIVOS PRA SE OPTAR PELO BRT
Os vídeos abaixo, produzidos pela TV Globo do Rio de Janeiro, depois de uma ampla viagem por Curitiba, México e Los Angeles (EUA), promovida pela ONG Embarq e pela Fetranspor do RJ, mostram algumas das vantagens do sistema de BRT (Bus Rapid Transit). Confiram. Vale a pena.
RECIFE- DESFIO DA MOBILIDADE SAÍDA BOA VISTA , CHEGADA BOA VIAGEM
A bicicleta impera no intermodal do Recife
Tânia Passos
taniapassos.pe@dabr.com.br
A ideia do 1º Desafio Intermodal do Recife era misturar diferentes modais para fazer uma experiência de deslocamento, em pleno horário de pico, do Centro do Recife até a Zona Sul. A única certeza era de que o carro não teria a menor chance de chegar em primeiro. E não chegou. A dúvida era quanto aos outros modais: moto, ônibus, metrô, bicicleta, patins e a pé. A moto parecia ter grandes chances em relação às demais opções pela facilidade de passar entre os carros e a velocidade proporcionada pelo motor. Mas em um trânsito travado, até os motociclistas enfrentam dificuldades. E
Outra supresa foi o segundo colocado. De patins, o técnico em informática Carlos Alberto da Conceição Milheiro, 24 anos, conseguiu deixar para trás moto, metrô, carro, ônibus e algumas bicicletas. Foram quase 10 quilômetros de percurso entre o Shopping Boa Vista e o Shopping Center Recife. Não é preciso nem falar muito da quantidade de obstáculos que ele teve pela frente. Mas o desafio não era para qualquer um. Carlos Alberto ou Beto Conceição como é mais conhecido, já é acostumado a fazer grandes deslocamentos de patins. “Eu já tenho prática de fazer percursos longos. Uma vez fui do Centro do Recife até o bairro de Rio Doce, em Olinda. E eu já conhecia esse trecho para o Shopping Recife”, revelou.
Ele alcançou uma marca de 37 minutos e 20 segundos. Uma diferença de 1 minuto e 14 segundos para o 1º colocado, o ciclista Ênio Paipa, que fez o percurso em 36 minutos e 6 segundos (confira percurso feito por Ênio). “Quanto mais trânsito melhor para a bicicleta. Os carros ficam parados e a gente passa rapidamente. Com o trânsito livre, eles são muito velozes e se torna mais perigoso para o ciclista”, explicou.
A gestora ambiental Camila Marques, 30 anos, fez o deslocamento de carro. Às 18h, ela já sabia que enfrentaria um trânsito difícil pelas avenidas Agamenon Agamenon Magalhães e Domingos Ferreira. Demorou 1h1min para percorrer cerca de 10 km. “Achei que pelo horário até que não foi tão ruim. O pior trecho foi na Domingos Ferreira”, revelou Camila, que chegou em oitavo lugar. E quase perdeu para o corredor. O arquiteto César Barros, 44, fez o percurso correndo com um tempo de 1h02min. Um minuto a mais que o carro. “Na verdade fiz o percurso em 55 minutos, mas perdi sete para chegar ao local marcado porque não havia entrada para o pedestre e o ponto de chegada era de acesso para o carro”, explicou.
Quem optou pelo transporte público gastou praticamente o mesmo tempo do carro. A empresária Amélia Bezerra, 53 anos, embarcou no ônibus em uma parada na Avenida Conde da Boa Vista e desceu dentro do shopping 1h19min depois. “Como não havia faixa exclusiva para o ônibus, a gente perdeu um pouco mais de tempo, mas achei a viagem tranquila”, revelou.
Sem faixa exclusiva na maioria dos corredores de tráfego, o congestionamento é o maior inimigo do transporte público. A maior reclamação ainda é o tempo de espera. A funcionária pública Cláudia Holder, 39 anos, fez a opção da integração ônibus e metrô. Na parada da Rua do Príncipe esperou 20 minutos pelo circular Príncipe. “A espera impactou mais no tempo final do percurso do que mesmo o próprio deslocamento. E a culpa é do congestionamento”, apontou Cláudia. Foi na estação central do metrô Recife que ela fez a integração para o metrô e seguiu até o a estação aeroporto. A viagem do metrô demorou cerca de 18 minutos. Ela não conseguiu lugar para ir sentada, mas achou tranquila a viagem com o arcondicionado.
“Em Londres o metrô não tem ar e o trecho subterrâneo é muito quente”, afirmou. A última integração no TI Aeroporto para chegar ao shopping foi rápida. O ônibus circular já estava no local, mas uma das passageiras contou que já esperava há 30 minutos pelo coletivo. No último percurso para o shopping houve um engarrafamento na Ernesto de Paula Santos. “Percebo que o problema do transporte público é principalmente o carro. Ele trava porque há muitos carros nas ruas”, afirmou Cláudia Holder. O marido, Márcio Cabral, 39 anos, fez o percurso também, mas sem concorrer oficialmente.
Apesar da velocidade do metrô, ela gastou 1h28min para completar o percurso e ficou em penúltimo lugar. Só ganhou para a bióloga Lígia Lima, 26, que fez um tempo de 1h44 min, caminhando do Shopping Boa Vista até o Shopping Recife. “Eu tinha esperança de ganhar do carro, mas cheguei quase igual a quem veio de ônibus e metrô”, revelou. A diferença foi de 16 minutos. Enquanto o trânsito ficava parado Lígia caminhava em média 5,7 km por hora. Uma velocidade que pode ser maior do que a do ônibus nos trechos congestionados.
Confira o perfil dos participantes e o tempo de cada modal
01° bicicleta (roda fixa) 36m06s
02° patins 37m20s
03° moto 38m30s
04° bicicleta + metrô 42m06s
05° bicicleta (mountain bike) 49m28s
06° bicicleta + barco 52m19s
07° metrô + caminhada 59m18s
08° carro 01h01m
09° corrida 01h02m
10° ônibus 01h19m
11° ônibus + metrô 01h28m
12° caminhanda 01h44m
Os caminhos e as escolhas
O mesmo endereço, o mesmo destino, a mesma hora, mas os caminhos podiam ficar a escolha dos participantes, desde que levassem ao destino final: o Shopping Recife. A partida do Shopping Boa Vista foi às 18h e a partir daí, cada um seguiu o caminho que quis ou traçou previamente. O empresário Sílvio Monte, 26 anos, usou uma bicicleta e fez parte do percurso de barco. Ele seguiu de bicicleta até o Marco Zero e de lá pegou um barco até o Parque das Esculturas para seguir o caminho de bicicleta pelas ciclofaixas de Brasília Teimosa e Boa Viagem. “Além de muito escuro, ventava muito. Levei uma lanterna para ajudar no percurso”, revelou. Foi o sexto colocado.
Uma das dificuldades de quem fez o percurso a pé ou de bicicleta era a ausência de espaço nas vias a exemplo dos viadutos Capitão Temudo e Cinco Pontas, que não oferecem opções de tráfego para o ciclista e o pedestre. “A gente teve que fazer um caminho alternativo para fugir das vias que só privilegiam o carro”, revelou César Barros, que fez o percurso correndo. O tempo de deslocamento não foi a única preocupação dos organizados do desafio no Recife, eles vão levar em conta outros aspectos que farão parte de um relatório a ser divulgado em 30 dias, entre eles a emisão de poluentes. “Vamos analisar a questão da poluição ambiental em cada um dos modais, o custo social e principalmente a viabilidade dos modais como meio de transporte nos horários de pico”, explicou Felipe Malagueta.
O Desafio Intermodal também é realizado em outras capitais brasileiras. Em São Paulo, a experiência já acontece há sete anos. Na maioria das capitais a bicicleta chega em primeiro lugar. Este ano, em São Paulo a bicicleta perdeu para o helicóptero por apenas dois minutos.
EXPEDIENTE // Diretora de redação: Vera Ogando | Edição: Lydia Barros / Coordenação de fotografia: Inês Campelo
Texto: Tânia Passos / Vídeo: Bernardo Dantas, Helder Tavares, Juliana Colares, Mariana Gominho, Tânia Passos, Tato Rocha
Design e Desenvolvimento: Taís Nascimento
domingo, 16 de setembro de 2012
RECIFE=Avenida Boa Viagem está interditada para realização da Parada Gay do Recife
POSTADO ÀS 10:38 EM 16 DE SETEMBRO DE 2012
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) irá monitorar neste domingo (16), no bairro de Boa Viagem, a 11ª Parada da Diversidade de Pernambuco. O bloqueio na Av. Boa Viagem, palco da manifestação que já se consolidou no calendário turístico e cultural da Cidade, acontece entre a Av. Armindo Moura até a Rua Dona Benvinda de Farias. As interdições devem durar até as 22h.
Para garantir os desvios e o controle do fluxo de veículos nas vias próximas do evento, mais de 200 agentes de trânsito, divididos em turnos, estarão mobilizados. A concentração da passeata será no Parque Dona Lindu e de lá segue até a Rua Padre Bernardino Pessoa.
Em virtude do bloqueio no domingo, os condutores devem ficar atentos e evitar transitar pela Avenida Boa Viagem.
O gerente de Operações de Trânsito da CTTU, Wagner Rodrigues, recomenda aos motoristas que estiverem vindo de Piedade e Candeias a utilizar a Estrada da Batalha e a sua continuação, a Av. Mascarenhas de Morais para chegar a Boa Viagem ou seguir sentido Centro do Recife. “Para quem estiver em Boa Viagem a orientação é utilizar a Av. Conselheiro Aguiar”, afirma.
A intervenção acontecerá durante todo o evento, entretanto, as vias só serão liberadas após o serviço de limpeza, realizado pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). Até toda a normalização do fluxo de veículos os agentes permanecerão no local, realizando orientações, bloqueios e mudanças necessárias.
Postado por Jamildo Melo
RECIFE= VEJA COMO FICARÁ O TI JOANA BEZERRA
Prometido há mais de dez anos, começou a ser construído esta semana o novo terminal integrado Joana Bezerra, localizado na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife, projetado para ser o maior em operação do Sistema Estrutural Integrado (SEI), com cinco mil metros quadrados de área construída e capacidade para atender a 67 mil passageiros por dia. Além da força para o sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife, seja por ônibus ou metrô – já que continuará integrado a uma das maiores estações do sistema metroviário -, o futuro terminal e a infraestrutura necessária para construí-lo vão provocar a urbanização da comunidade do Coque, que já vive um processo de mudança com a implantação do Complexo Judiciário do Recife. Quase 300 casas e casebres serão desapropriados pelo governo do Estado para que a estação seja erguida.
A nova estação integrada também vai cobrir uma lacuna aberta há muito tempo pelos gestores do transporte público do Grande Recife: a degradação e as péssimas condições de operação do atual terminal, espremido na calçada da estação Joana Bezerra do metrô. Embora seja um dos mais importantes do sistema de ônibus e o mais operacional para a integração com o metrô do Recife – porque funciona como área de transbordo para os passageiros acessarem linhas para vários locais da Região Metropolitana – o terminal é abandonado. Os passageiros se acomodam embaixo de abrigos de concreto, colocados lado a lado, sem proteção ideal contra a chuva, por exemplo. Não há sequer um banheiro. Mesmo assim, quarenta mil pessoas utilizam a unidade atualmente.
São sete linhas de ônibus em operação. Após a construção da nova estrutura, serão oito, sendo que três delas serão de Bus Rapid Transit (BRT), sistema que irá funcionar no Corredor Norte-Sul, que o governo do Estado está implantando para interligar os extremos da Região Metropolitana. “Iremos construir cinco baias para receber os BRTs. Mas inicialmente apenas três delas entrarão em operação para atender as três linhas já previstas (Xambá-Joana Bezerra, Pelópidas-Joana Bezerra e PE-15-Joana Bezerra) para o Corredor Norte-Sul. Quando fizermos a segunda etapa do corredor, que chegará a Jaboatão pela Zona Sul do Recife, as outras entrarão em funcionamento”, explica o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Nelson Menezes.
A desapropriação dos imóveis para abrir espaço à construção do terminal começou a ser negociada este mês entre a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e as famílias residentes. A previsão é de que até março de 2013 tudo esteja negociado. O TI de Joana Bezerra deverá estar pronto em um ano, ao custo de R$ 9,5 milhões.
Por Roberta Soares / De Olho no Trânsito
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
BRASILIA ANO 2014 -RECIFE DEUS SABE QUANDO ...SERÁ ?
A Sociedade de Transporte Coletivo (TCB) firmou o compromisso com o governo de oferecer, na Copa de 2014, ônibus não poluentes para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, por meio de linhas executivas, a algumas regiões de Brasília. Segundo o diretor da empresa, Carlos Koch, depois de testados os veículos serão introduzidos em outros itinerários.
Ele ainda não sabe se os primeiros ônibus serão híbridos ou elétricos, mas a ideia é usar os dois modelos na futura frota. “Com relação aos híbridos, estamos esperando obter uma linha de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)para adquirirmos de 25 a 30 ônibus no primeiro semestre do ano que vem”, revela o diretor.
Sobre os elétricos, Koch ressalta que não há produção no Brasil e destaca a principal intenção da empresa: atrair uma fábrica chinesa para o Distrito Federal. Para isso, aguarda o desenrolar da negociação com o grupo de companhias Rui Hua e Alfa Bus — representadas no Brasil pela S4 Clean Energy.
“Assinamos um memorando de entendimento com vistas para trazer a tecnologia para o DF, com o apoio do Agnelo”, adianta Koch, “mas, até lá, aguardamos a chegada de um ônibus chinês para iniciar a fase de testes e verificar como esse veículo vai se comportar. Só então haverá subsídios para decidir pela fabricação no país”, explica.
Baterias
Os ônibus elétricos que circularão na cidade daqui a dois anos serão movidos a bateria e carregados por meio de uma tomada especial (veja como funciona no infográfico). Carlos Koch diz que também estuda a possibilidade de os veículos usarem painéis solares no teto para a geração de energia. “Vamos conseguir melhorar a frota de ônibus e podemos ir mais adiante. Agora, o desafio será como introduzir uma tecnologia mais cara em larga escala”, pondera.
O professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília, Rafael Amaral Shayani, acredita ser viável o uso de ônibus elétricos no transporte público do futuro. No entanto, ressalta o ponto fraco do sistema que pretende ser adotado no DF. “A desvantagem das baterias é que elas são limitadoras dos veículos elétricos por terem custo elevado e vida útil curta, em média, de cinco anos.”
Mesmo assim, Shayani defende que as qualidades são muito superiores, a começar pelo rendimento de 80% do motor — mais que o dobro eficiente em relação aos motores a explosão, com apenas 30% de aproveitamento. “Isso resulta, diretamente, no melhor uso da energia produzida na hidrelétrica, na não emissão de poluição e na diminuição de ruídos do motor, que mais parece um zumbido delicado em vez daquele barulho de liquidificador dos ônibus comuns”, exemplifica.
Uma preocupação do professor é com relação ao recarregamento da energia no veículo. “Será preciso combinar com a Companhia Energética de Brasília (CEB) o melhor horário para carregar o ônibus, que será na madrugada”, destaca. Shayani pondera que, para não dar pane na rede elétrica, terá de se evitar o período entre 18h e 21h, por serem horários de pico de energia.
Integração
Para o arquiteto e membro do Conselho Comunitário da Asa Sul Armando Ismael Ollaik, a energia elétrica será mais bem aproveitada se for empregada por micro-ônibus, adequados a pequenos trajetos — como os zebrinhas —, e se estiverem integrados ao sistema de transporte elétrico sobre trilhos, como o VLT e o metrô. “Esses ônibus fariam a função de distribuidores de gente para veículos de massa. Isso implicaria integração física e tarifária”, defende.
Ollaik afirma que este é um tema já discutido pelos moradores da Asa Sul nas reuniões do conselho que preocupa os brasilienses. “A maior reclamação da população é o congestionamento, mas já levantamos a vontade por transportes públicos eficientes e menos poluentes”, observa o arquiteto. “Brasília poderia oferecer para o país o exemplo de ter ônibus elétricos. Acho que em cinco anos teremos um sistema fabuloso se forem feitos investimentos e incentivos ao empresariado”, almeja.
Fonte: Correio Brasiliense
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
RECIFE:Consórcio cria operação especial para o jogo do Brasil
Criado em Segunda, 10 Setembro 2012 03:17
Escrito por Maria Helena Nascimento
O Grande Recife Consórcio de Transporte disponibilizará 11 linhas especiais e seis veículos extras para o jogo da Seleção Brasileira contra a China, na próxima segunda-feira (10/09), às 22h. O itinerário de 19 linhas também será modificado, devido às interdições promovidas no entorno do estádio do Arruda pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).
Na ida até ao estádio, os passageiros devem ficar atentos às facilidades de locomoção. Serão sete linhas especiais, distribuídas em 21 coletivos, espalhados em seis terminais integrados e um urbano, a partir das 19h30. Farão parte da programação especial os TI’s de Afogados, PE-15, Joana Bezerra, Barro, Camaragibe e Macaxeira, além do terminal urbano de Rio Doce.
As linhas realizarão viagens expressas para o Arruda e estarão denominados da seguinte forma: TI Afogados/Arruda, TI PE-15/Arruda, TI Joana Bezerra/Derby/Arruda, TI Camaragibe/Arruda, TI Macaxeira/Arruda, TI Barro/Arruda e Rio Doce/Arruda.
Já na volta do jogo, quatro linhas utilizadas para ida se juntam a outras quatro à disposição dos usuários, a partir das 22h30. Os coletivos estarão localizados próximos ao estádio, garantindo um acesso mais fácil por parte dos torcedores. Para isso, os ônibus estarão em seis pontos (ver tabela).
O esquema de divulgação promovido pelo Consórcio também foi pensado para facilitar ainda mais a locomoção dos torcedores. As linhas que trafegam nos principais corredores da RMR e os terminais integrados estarão com cartazes, informando a mudança de itinerário e a operação das linhas especiais. Além disso, as paradas provisórias estarão sinalizadas, além da equipe de divulgadores nas imediações do estádio, distribuindo panfletos e esclarecendo dúvidas.
O Grande Recife, através da sua equipe de fiscalização, trabalhará em parceria com as polícias Militar e Civil, com o intuito de evitar atos de depredação contra os coletivos do sistema. São 36 fiscais do Consórcio presentes nos terminais de integração e nos principais corredores de transporte, para garantir a agilidade do deslocamento dos usuários para o estádio. Para outras informações e/ou dúvidas os torcedores podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente através do telefone 0800.0810158 ou no site www.granderecife.pe.gov.br.
Mudanças de itinerário – Devido às interdições realizadas pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) na Av. Beberibe, no trecho entre as ruas Fernando César e Alegre, o Grande Recife irá alterar o itinerário de 19 linhas de ônibus no sentido subúrbio/cidade e cidade/subúrbio. A mudança de itinerário terá início a partir das 13h seguindo até a liberação das vias por parte da CTTU. A lista de linhas envolvidas na mudança segue abaixo.
Serviço -
Linhas especiais: 11 linhas
Ida para o estádio: 7 linhas
TI Afogados/Arruda
TI PE-15/Arruda
TI Joana Bezerra/Derby/Arruda
TI Camaragibe/Arruda
TI Macaxeira/Arruda
TI Barro/Arruda
Rio Doce/Arruda
Volta para casa: 8 linhas
Arruda/Macaxeira
Arruda/Santa Rita
Arruda/Centro de Paulista
Arruda/Largo da Paz
Arruda/Barro (Tejipió)
Arruda/Centro de Camaragibe
Arruda/Estrada de Belém/Santa Casa
Arruda/Rio Doce
Locais dos ônibus na saída do jogo
Ponto 1 – Avenida Beberibe, entre as ruas Men de Sá e Fernando Cézar.
Linhas – Arruda/Macaxeira e Arruda/Santa Rita.
Ponto 2- Esquina entre a avenida Beberibe e rua Alegre.
Linha – Arruda/Centro de Paulista.
Ponto 3 – Em frente ao DNOCS, na Estrada Velha de Água Fria.
Linha – Arruda/Largo da Paz.
Ponto 4 – Em frente a Via Sul, na rua Professor José dos Anjos.
Linhas – Arruda/Barro (Tejipió) e Arruda/Centro de Camaragibe.
Ponto 5 – Praça da Encruzilhada, na avenida João de Barros.
Linhas – Arruda/Estrada de Belém/Santa Casa e Arruda/Rio Doce.
Ponto 6 – Terminal de Santa Rita
Veículos – Seis ônibus extras para serem utilizados de acordo com a demanda de torcedores.
Mudança de itinerário:
711 – ALTO DO PASCOAL
712 – ALTO SANTA TEREZINHA
713 – BOMBA DO HEMETÉRIO
726 – ALTO SANTA TEREZINHA (CONDE DA BOA VISTA)
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Rua Bomba do Hemetério, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte, Av. João de Barros...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Beberibe, Rua Fernando César, Av. Norte, Rua Cônego Barata, Rua Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre...
714 – ALTO JOSÉ BONIFÁCIO (AV. NORTE)
717 – JOSÉ AMARINO DOS REIS
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Rua Bomba do Hemetério, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre...
700 – BEBERIBE/AFOGADOS
723 – CAJUEIRO
731 – BEBERIBE (ESPINHEIRO)
741 – DOIS UNIDOS
743 – ALTO JOSÉ BONIFÁCIO (JOÃO DE BARROS)
746 – ALTO DO CAPITÃO
760 – DOIS UNIDOS/DERBY
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte, Av. João de Barros...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Beberibe, Rua Fernando César, Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Av. Beberibe...
721 – ÁGUA FRIA
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte, Av. João de Barros...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Beberibe, Rua Fernando César, Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre...
724 – CHÃO DE ESTRELAS
800 – DOIS UNIDOS/AFOGADOS
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte, Av. João de Barros...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Beberibe, Rua Fernando César, Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre...
742 – LINHA DO TIRO
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata Av. Norte...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Av. Beberibe...
722 – CAMPINA DO BARRETO
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata Av. Norte...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre, Rua da Regeneração, Rua das Moças...
723 – CAJUEIRO (VIA DERBY)
Sentido: Subúrbio/Cidade
...Av. Beberibe, Estrada Velha de Água Fria, Rua Cônego Barata (retorno em frente a Ferreira Costa), Rua Cônego Barata, Av. Norte, Rua Conselheiro Portela...
Sentido: Cidade/Subúrbio
...Av. Beberibe, Rua Fernando César, Av. Norte, Rua Cônego Barata, Estrada Velha de Água Fria, Rua São Bento, Rua Alegre, Rua da Regeneração, Rua das Moças...
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RECIFE:TI XAMBÁ TAMBÉM DEMORA A SUA INAUGURAÇÃO
Escrito por Rene Santos
INTETERMINAL
803 T.I.Xambá/T.I. Macaxeira
881 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (Getúlio Vargas)
882 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcante)
883 T.I.Xambá/T.I. Rio Doce (T.I. PE-15)
CIRCULAR
810 T.I.Xambá /Encruzilhada
RADIAL
820 T.I.Xambá (Cabugá)
860 T.I.Xambá (Príncipe)
ALIMENTADORA
831 Aguazinha /T.I.Xambá
841 Nova Olinda /T.I.Xambá
842 Águas Compridas /T.I.Xambá
843 Alto da Bondade /T.I.Xambá
844 Santa Casa /T.I.Xambá
847 Alto Nova Olinda /T.I.Xambá
851 Córrego do Abacaxi /T.I.Xambá
852 Caixa D'água /T.I.Xambá
892 Alto do Cajueiro /T.I.Xambá
893 Alto da Conquista /T.I.Xambá
894 Alto da Sucupira / T.I.Xambá
895 Alto do Sol Nascente / T.I.Xambá
899 Alto da Macaiba / T.I.Xambá
PERIMETRAL
861 T.I.Xambá/TI Joana Bezerra
870 T.I.Xambá /Afogados
TOTAL DE 22 LINHAS ENTRE , INTETERMINAL, CIRCULAR, RADIAL, ALIMENTADORA, E PERIMETRAL, LINHAS METROPOLITANAS E MUNICIPAIS , ASSIM O T.I. XAMBÁ NA A CIDADE DE OLINDA TERA LIGAÇÃO TOTAL POR TODA RMR.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
PERNAMBUCO: VLT E SUA EXPANSÃO VAI DERRUBAR UM GRANDE LOTE DA MATA ATLÂNTICA VIRGEM, SERÁ QUE VALE A PENA?
O projeto de requalificação, recuperação e duplicação do trecho ferroviário entre Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e o Cabo de Santo Agostinho vai exigir a derrubada de 1,046 hectares da vegetação nativa.
As obras serão para se implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que interligará a Linha Sul do Metrô do Recife ao centro do Cabo e ao Porto de Suape.
A maior perda de vegetação será no estuário do Rio Jaboatão, onde está previsto a retirada de 0,8936 hectares de mangue, enquanto a menor será na Área de Preservação Permanente(APP) do Rio Pirapama.
A autorização foi dada pelo governvo do estado através do Projeto de Lei Ordinária 1049/2012, que teve o aval da Assembleia Legislativa.
Mas a supressão, segundo o projeto, está condicionada à preservação ou recuperação de ecossistema semelhante. E isso deve ser feito, no mínimo, em uma área do tamanho da que deve ser destruída.
Como as leis, no Brasil, costumam ficar somente no papel é bom ficarmos atentos. Afinal, há exemplos de empresas e órgãos governamentais que assumem compromissos e adiam as compensações ambientais por longos anos.
A compensação ambiental está prevista na Lei 11.206/1995.
Informações: Diário de Pernambuco/Meio Ambiente
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
RECIFE:GOVERNO X MOBILIDADE E SUAS ATRAPALHADAS
Por
Tânia Passos
Decisões isoladas não só prejudicam qualquer ação de intervenção urbana como retardam, encarecem e desacreditam. Nas obras de mobilidade não é diferente. E uma das premissas da ausência de comunicação entre os órgãos ou os diversos níveis de governo está na falta de planejamento.
Um norte para se caminhar na mesma direção é o chamado plano diretor, seja na esfera urbana ou de transporte ou em que qualquer área com políticas afins. As obras de mobilidade que a Região Metropolitana do Recife está tendo o privilégio em receber não ficaram livres de contratempos. Uma das razões foi justamente a falta de conexão entre quem executa e quem resolve planejar depois.
Um exemplo clássico foi a obra de recuperação da PE-15. Parte do serviço da rodovia estadual teve que ser refeito porque alguém lembrou, tardiamente, que o piso por onde irá passar o ônibus do corredor Norte/Sul, no modelo articulado, exige um pavimento mais resistente. O jeito foi quebrar para refazer.
Outro exemplo mais gritante foram as obras de recuperação das avenidas Conde da Boa Vista e Caxangá. Novas paradas, canteiro central, coberturas modificadas, inclusive no Derby, para descobrirmos que quatro anos depois o que foi feito em 2008 terá que ser refeito agora.
Enquanto a Prefeitura do Recife trabalhou na ótica de criar um corredor de ônibus comum, o estado apostou no modelo do Transporte Rápido por Ônibus. Tudo será refeito para se adaptar ao modelo proposto. E fico me perguntando se poderia ter sido diferente, independentemente dos gestores públicos. Só mesmo um plano diretor de transporte urbano para nortear as escolhas.
Em todo caso, quem poderia antever que o Recife seria uma das subsedes da Copa do Mundo? Ninguém. Mas porque será que em Curitiba, o anúncio das obras da Copa não precisou provocar mudanças na concepção do sistema de tráfego existente? Eles planejaram na década de 1970 e a Copa ainda era um sonho só visto na televisão.
A concepção do corredor Leste/Oeste foi iniciada com a requalificação da Avenida Conde da Boa Vista em 2008. Tudo começou por ela. Mas a via, que já se chamou Rua Formosa um dia, ficou de fora do projeto do governo do estado, quatro anos depois, na hora de finalmente receber o modelo do corredor Leste/Oeste, nos moldes do BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, modal escolhido para o corredor. As obras também mudaram de sentido vindo do Oeste para o Leste, mas não chegarão à Conde da Boa Vista, nessa etapa. O projeto só foi licitado até a Praça do Derby.
A ironia é que a Boa Vista, que foi construída em 1899, significou o novo caminho para ligar justamente o Derby ao Centro da cidade. Essa ligação, claro, não pode ser rompida. São 169 ônibus e 110 mil passageiros que passam por dia pelo bairro em direção ao Centro. A Conde da Boa Vista efetivamente faz parte do Leste/Oeste, mesmo não tendo sido contemplada, ainda. A expectativa é que um outro projeto ainda não licitado atenda o restante do corredor nos próximos dois anos.
O projeto licitado até agora do Leste/Oeste terá 12,5 quilômetros. A Boa Vista tem 1,6 km. Ou seja, menos de 2km separam um modelo de transporte que promete ser referência de um “arranjo” para permitir a entrada do BRT numa via não preparada para o modelo. Já sabendo da limitação, a primeira hipótese levantada pela Secretaria das Cidades foi a de fazer uma integração temporal no Derby. Ou seja, os futuros ônibus do BRT chegariam até esse ponto para retornar. O passageiros que quisessem seguir em frente até o Centro poderiam usar um bilhete temporal e mudar de condução, sem precisar pagar outra passagem. Isso tudo faltando 1,6km para concluir o percurso.
Fazer uma integração temporal com um volume de cerca de 100 mil passageiros é, no mínimo, arriscada e pode pôr em “xeque” o principal trunfo do BRT: a rapidez do sistema. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano já pensa no plano B. De acordo com o diretor de planejamento, André Melibeu a integração temporal no Derby não é uma solução possível devido ao grande volume de passageiros. “A operação tem que continuar até o Centro. Não é possível fazer um transbordo no Derby com o volume diário de passageiros”, revelou.
Uma ideia que já chegou a ser cogitada foi a construção de algumas estações no modelo BRT na Conde da Boa Vista e em alguns pontos do Centro, que atenderiam, inclusive, o corredor Norte/Sul. Outra opção será adaptar os ônibus no BRT com uma porta do lado direito para o desembarque dos passageiros nas paradas já existentes da Conde da Boa Vista.
113 anos desde o Conde
A antiga Rua Formosa só recebeu o atual nome em 1870. Herdou o título do ex-presidente da Província Francisco do Rego Barros, falecido naquele ano. Ainda em construção a via passou por pelo menos três etapas. O primeiro trecho foi entre as ruas da Aurora e do Hospício. Depois mais um trecho até a Rua Gervásio Pires e por último até o Derby. Este último, também conhecido como caminho novo.
Do caminho novo ao corredor Leste/Oeste já se passaram 113 anos. O transporte e o número de passageiros não são comparáveis, mas a importância da via como corredor é indiscutível até hoje. “O importante é não tirar sua característica de via prioritária ao transporte público”, destaca o coordenador da Associação Nacional do Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti.
Um total de 18 linhas passa pelo trecho do Leste/Oeste distribuídas em 169 ônibus. Com a implantação do sistema BRT, a estimativa é de reduzir a frota para 71 ônibus e apenas cinco linhas. “O número de pessoas transportadas deve ser equivalente ao que é hoje de 110 mil pessoas. Mas haverá uma redução significativa de ônibus em direção ao Centro”, revelou André Melibeu, diretor de planejamento do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano.
Para o engenheiro e ex-presidente da antiga EMTU, atual Grande Recife de Consórcio Metropolitano, Oswaldo Lima Neto, o centro da cidade é ainda muito atraente. “A Conde da Boa Vista não pode ficar de fora do corredor pois representa um grande polo de viagens. Cito apenas dois exemplos: o Shopping Boa Vista e o Atacadão dos Presentes, que são estabelecimentos que atraem usuários do transporte público”. O Centro, destaca, será beneficiado com a implantação dos corredores. “Tanto o corredor Norte/Sul quanto o Leste/Oeste irão proporcionar mais mobilidade a Boa Vista”.
sábado, 1 de setembro de 2012
RECIFE-COMEÇA NESTE SABADO 01-09 A CONSTRUÇÃO DO TI JOANA BEZERRA
JOANA BEZERRA: Devido o início das intervenções para reconstrução do Terminal Integrado de Joana Bezerra, realizadas pela Secretaria das Cidades, no próximo sábado (01/09), o Grande Recife Consórcio de Transporte alterará os itinerários de nove linhas e transferirá os pontos de embarque e desembarque que fazem parte do equipamento. Outras 13 linhas que atendem ao entorno, mas que não integram no TI, também terão seus percursos modificados.
Grande Recife
www.granderecife.pe.gov.br
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
RECIFE: A NOVELA BINÁRIO OI OI OI AV .ENCANAMENTO E ENTROCAMENTO BRASIL
Antes do dia 1º de setembro muita discussão deve ocorrer a respeito do binário da Zona Norte. No próximo sábado, os moradores do entorno do binário prometem fazer uma mobilização criticando as intervenções. Pelo menos, se não sair nenhum acordo na audiência pública marcada para hoje à noite pela CTTU, no auditório do Centro Salesiano na Rua do Encamento às 20h.
Amanhã será a vez de uma discussão no plenário da Câmara de Veradores do Recife.A Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito marcou para às 10h uma audiência, que será presidida pelo vereador Romilde Gomes. O tema da audiência são as mudanças provocadas pela implantação do binário entre as Estradas do Arraial e do Encanamento, na zona norte do Recife. Deverão participar as autoridades ligadas ao trânsito da cidade, em especial a CTTU, principal alvo das críticas;
http://g1.globo.com/videos/pernambuco/bom-dia-pe/t/edicoes/v/moradores-participam-de-audiencia-para-discutir-binario-da-zona-norte-do-recife/2114008/
RECIFE:AGAMENON PANICO E DESORDEM E A CTTU PERDIDA
Os ministérios envolvidos na segurança do trânsito precisam melhorar seus canais de integração, concluíram os participantes da reunião promovida pela Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito. Representantes de quatro ministérios (Desenvolvimento, Justiça, Cidades e Saúde), além da Secretaria Nacional do Consumidor, do Inmetro e da Organização Mundial de Saúde (OMS), discutiram as responsabilidades dos entes públicos na segurança dos veículos vendidos no Brasil.
Um exemplo da ausência de canais de comunicação foi citada pelo diretor de Divisão de Multas e Penalidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Dias Rodrigues. Segundo Rodrigues, há uma grande quantidade de normas criadas por órgãos distintos. A fabricação de ônibus, por exemplo, é submetida a normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que não se refletiam no Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
“O que acontecia? Havia uma regra que definia como que esse veículo deveria ser fabricado, mas não tinha uma norma que traduzisse isso para os fiscais de trânsito. Consequentemente, ainda que aquele veículo fosse fabricado da forma correta, ele poderia sair dali, ser alterado, e continuar trafegando sem problema algum, já que não há vistoria que verifique se esse veículo respeita as normas de fabricação”, explicou, defendendo a integração dos órgãos que criam as normas e dos que fiscalizam os veículos.
Outro problema citado por Rodrigues é o fato de a legislação brasileira permitir que o veículo passe por alterações após a compra, sem que haja parâmetros para a inspeção veicular em termos de segurança.
O diretor do Departamento de Prevenção de Violência e Lesões da OMS, Etienne Krug, defendeu uma melhor coordenação do governo para que as decisões sobre segurança no trânsito sejam tomadas com mais rapidez. Ele reconheceu que o Brasil já avançou muito na área, citando a Lei Seca (Lei 11.705/08), uma referência no exterior, mas ressaltou que ainda há muito o que melhorar.
“O número de mortos no Brasil, quase 44 mil, continua sendo enorme, então mais esforços são necessários. Um esforço político do alto nível seria um apoio muito importante para estimular todas as partes da sociedade”, afirmou Krug.
O presidente da frente parlamentar, deputado Hugo Leal (PSC-RJ), disse que a reunião serviu para mostrar a necessidade de melhorar os testes veiculares no País. Para ele, um dos caminhos é a ampliação do grupo de trabalho de segurança veicular do Contran e a criação de outro grupo de trabalho no âmbito do Ministério do Desenvolvimento.
“O que você precisa fazer é aliar a política industrial e econômica, que é feita pelos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, com a indústria de segurança”, defendeu o deputado. “Essas divergências ocorrem por falta de diálogo, por falta de interação.” Segundo a representante do Ministério do Desenvolvimento, Margareth Medine, a criação do grupo de trabalho será discutida.
Hugo Leal acredita ser necessário unir o debate da política industrial com a política de segurança. O próximo passo da frente parlamentar é debater recursos orçamentários para a criação de um laboratório de testes para a segurança veicular, para que a análise de recalls não fique a cargo exclusivamente das informações prestadas pelas fabricantes de veículos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
RECIFE: BINÁRIO NORTE E MUITAS CONFUSÕES E POPULAÇÃO IRRITADA
Tânia Passos
Trinta dias após a implantação do binário Arraial/Encanamento, na Zona Norte do Recife, os caminhos ainda estão sendo ajustados. Motoristas, pedestres, ciclistas e os próprios agentes de trânsito tentam se adequar às mudanças. Nesta quarta-feira, 29, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) realiza uma audiência pública para ouvir sugestões da comunidade em relação ao binário. A audiência será realizada às 20h no Centro Comunitário Salesiano, na Estrada do Encanamento, ao lado da Igreja da Harmonia. A ideia é incorporar as sugestões que forem tecnicamente viáveis e tentar por fim às críticas da população desde que o binário foi implantado.
No próximo sábado, entrará em vigor a readequação da Rua Virgínia Loreto, que passará a ser mão única no sentido da Rua João Tude de Melo. Outra decisão é manter de forma permanente dois agentes de trânsito no entorno da Praça do Parnamirim. O papel dos agentes vai além dos tempos dos semáforos. Os agentes tentam reduzir os congestionamentos liberando ou fechando a passagem dos carros, independente do sinal está verde ou vermelho.
Também são os agentes que estão improvisando um ponto de passagem para os pedestres. A faixa de pedestre que existe nas imediações da praça no sentido de quem vem da Rua Padre Roma perdeu a função desde a remoção do semáforo. “Ninguém espera o pedestre passar. Os carros ficam em cima da faixa”, criticou a dona de casa Maria Estelita de Jesus, 54 anos.
Se para o pedestre o trânsito ainda está confuso, para os ciclistas a definição de uma ciclofaixa trouxe mais segurança, mesmo quando eles usam o contrafluxo. “Se eu não fizer o caminho de volta pela ciclofaixa, mesmo na contramão, terei que ir pela Avenida 17 de agosto, que não tem ciclovia. Acho melhor por aqui”, revelou o estudante Lucas Matos, 17 anos. Segundo ele, os carros estão respeitando o espaço da ciclofaixa e os ciclistas conseguem se entender. “A gente espera o outro passar se for preciso. Aqui na faixa a gente se entende”, afirmou o estudante.
Ainda totalmente insatisfeitos estão os motoristas, que não sentiram melhora no tráfego até agora. “Não melhorou nada. Entrei nessa rua porque esqueci que estava assim e já me arrependi”, disse o taxista André de Castro, 37 anos. Apesar de já admitir a necessidade de mudanças, a presidente da CTTU, Maria de Pompéia, faz um balanço positivo dos 30 dias da implantação do binário. “A introdução de um binário é sempre positiva porque permite mais segurança. Com a mão única se reduz o atrito lateral e permite mais fluidez”, revelou Pompéia. Em relação às críticas do binário, ela se defende. “É um ponto que já tinha problema e pode ter se acentuado depois do binário. Por isso é importante essa a audiência pública para que as pessoas possam trazer sugestões e contribuir para melhoria do tráfego. Estamos abertos a isso”, ressaltou.
Tags: 30 dias, binário, casa amarela, ciclistas, parnamirim, Tânia Passos, trânsito, um mês, zona norte
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
RECIFE- VERA CRUZ COMEÇA A RENOVAÇÃO DA FROTA ATE O FIM DO ANO 2012 SERÁ DE 62 CARROS.
Em breve novos ônibus e modernos ônibus da Expresso Vera Cruz vão ganhar as ruas do Recife, desta vez, a empresa adquiriu 02 ônibus Comil para analisar seu desempenho, visto que sua carroceria preferida é a marcopolo, mais estes comil que chegaram já ganharam elogios dos diretores da empresa por seu designer e também por um novo acabamento interno.
Dentre as novidades maior, foi que um destes ônibus é de três eixos direcionados em curvas, tanto chamou a atenção o tamanho do ônibus, muito grande mesmo, além de ter 53 assentos, o mesmo número de assentos dos ônibus articulados.
Este novo ônibus possui bancos alcochoados para dá mais conforto a seus usuários, e uma novidade na empresa é o banco do motorista e do cobrador, com fios de elástico, visando dá mais conforto durante o trabalho.
O novo conceito de design harmoniza as linhas modernas e suaves à funcionalidade e desempenho. Remete bem estar, qualidade, durabilidade e leveza, sempre percebidos pelos passageiros.
Sinalerias em LED, montada sobre máscara plástica injetada, deixando a traseira mais moderna, atraente e iluminada, além de proporcionar facilidade de manutenção.
Este ônibus alongado pode transportar cerca de 100 usuários de maneira confortável, o que daria para contornar e muito esses ônibus tradicionais que circulam em muitos terminais sem as minímas condições.
Além destes 02 novos ônibus adaptados da Comil, a grande novidade é a aquisição de mais 20 novos ônibus da Marcopolo com a cor SEI alimentadora, o que vai totalizar numa renovação de 62 novos ônibus somente este ano.
A meta da empresa é atingir uma idade média de 04 anos nos proximos anos, o que vai fazer com que seus usuários possam usufruir de ônibus mais confortáveis.
Até 2014, todos os ônibus da Expresso Vera Cruz vão estar 100% adaptados para pessoas com deficiência.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
RECIFE-Obras da Estrada da Batalha são inauguradas hoje
Rodovia foi duplicada, ganhou terceira faixa de rolamento, túnel, dois viadutos, centro cultural e uma praça
Publicação: 23/08/2012 07:36 Atualização: 23/08/2012 15:14
Obras de requalificação da PE-08, mais conhecida como Estrada da Batalha foram inauguradas hoje. Foto: Raul Buarque/SEI
Estão sendo inauguradas hoje as obras de requalificação da PE-08, mais conhecida como Estrada da Batalha. Localizada em Jaboatão dos Guararapes, Zona Sul da Região Metropolitana do Recife (RMR), a rodovia é um importante corredor de transportes coletivos e funciona como via de acesso ao Complexo Industrial Portuário de Suape, ao Litoral Sul de Pernambuco.
A solenidade acontece esta manhã, no gramado localizado na saída do túnel Felipe Camarão, com as presenças do prefeito João da Costa e dos governador Eduardo Campos, que classifica a intervenção como uma das obras viárias mais importantes de sua gestão.
A obra, que faz parte do Plano de Mobilidade do Governo de Pernambuco para Copa do Mundo de 2014, amplia a capacidade de fluxo da via, construída em 1930 e contribui para o incremento do desenvolvimento econômico e turístico na região Sul do estado.
Os serviços, sob responsabilidade da Secretaria de Transportes, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), foram iniciados em setembro de 2009 pela empresa Camargo Corrêa. Os trabalhos contaram com a duplicação da via, inclusão da terceira faixa de rolamento em toda a extensão, construção de um túnel, dois viadutos, um centro cultural e uma praça monumental com equipamentos de
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
RECIFE:UM NOVO COMEÇO PARA O TRANSPORTES PUBLICO EM RECIFE
Há quase três décadas o Recife desenhava a sua malha viária metropolitana com sete vias radiais e quatro corredores perimetrais. Os nomes podem até parecer estranhos, mas basta entender que a malha viária foi pensada como um leque com as vias perimetrais (horizontais) fazendo interseção com as vias radiais (verticais) formando uma rede. Foi assim que teve início a lógica do transporte metropolitano da cidade numa rede estruturada para vinte e três terminais e absorvendo o transporte dos 14 municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR). O conceito foi plantado em 1985 e é hoje um dos maiores trunfos para a melhoria do transporte público na cidade.
Não por acaso, o Recife é uma das raras metrópoles do país que dispõe de um sistema metropolitano integrado, onde o usuário se desloca dentro do sistema com apenas uma passagem. "O SEI é invejado por muitas cidades", assegura o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, Nelson Menezes. A empresa é responsável por gerir o transporte metropolitano e dos municípios consorciados. Apesar disso, a capital pernambucana ainda não é referência em transporte público e é fácil entender a razão. A maior parte das intervenções planejadas para o SEI não saiu do papel. O maior avanço foi em relação a construção de terminais de integração. Dos 23 terminais previstos, sete foram construídos na década de 1990 e outros sete foram entregues entre 2002 e 2012. E até 2014, o sistema irá dispor de 25 terminais de integração, dois a mais do que estava previsto.
Enquanto os terminais estavam sendo construídos, o sistema viário que possibilitaria um deslocamento mais rápido e eficiente dos coletivos nas radiais e perimetrais foi deixado para trás. Das quatro perimetrais planejadas, dispomos apenas da primeira: a Avenida Agamenon Magalhães, que foi inaugurada no final da década de 1960. As outras três perimetrais estão incluídas no PAC Mobilidade, que tem prazo de execução até 2016.
Nas radiais a situação é menos crítica. Das sete, duas foram contempladas com as linhas Centro e Sul do metrô, as avenidas Mascarenhas de Morais e José Rufino. Duas já funcionavam com corredores exclusivos: a PE-15 e a Avenida Caxangá, que estão incluídas respectivamente nos corredores Norte/Sul e Leste/Oeste. As duas vias estão recebendo um novo formato para se adequar aos moldes do BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido por Ônibus). A radial da Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, está em obras para dispor de um corredor de ônibus. Estão de fora, por enquanto, as avenidas Norte e Abdias de Carvalho, que também são radiais. "A gente está com a faca e o queijo na mão. Agora é a vez de apostar nos corredores e não parar ", ressaltou a engenheira Regilma Souza, que participou da criação do SEI.
O intervalo longo entre o que foi planejado e o que ainda falta ser executado afeta diretamente quem está na ponta do sistema: o usuário.
Por uma melhor integração
Terminal Integrado Pelópidas Silveira é o maior da RMR. Creditos: Diário de Pernambuco/Acervo
Com uma frota de três mil ônibus, o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da RMR transporta por dia dois milhões de usuários. Desses, 800 mil estão na rede integrada, o que significa 40% do total de usuários. O percentual ainda é muito pouco se levarmos em conta a dimensão e importância da malha idealizada para a integração. Uma das razões é justamente a demora na implantação efetiva do Sistema Estrutural Integrado (SEI).
Quando o SEI estiver operando com todos os terminais, a estimativa é duplicar o número de usuários integrados. Para se ter uma ideia, em Curitiba com uma frota de 1,9 mil ônibus, o número de passageiros transportados chega a 2,3 milhões por dia com 95% do sistema integrado. O que reforça um maior grau de eficiência no sistema. é o número de viagens realizadas por dia. Um exemplo emblemático de um sistema ainda travado é o de Belo Horizonte com Além de conforto, eficiência e regularidade nos deslocamentos, outro desafio para melhorar a integração é a acessibilidade dos terminais para pedestres, ciclistas e motoristas. "Tem que facilitar a entrada do usuário. As calçadas precisam dispor de acessibilidade, boa iluminação no entorno, segurança e estacionamento para bicicletas, carros e motos", ressaltou o coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), César Cavalcanti.
A transformação pelos corredores de tráfego
Construção de uma das estações do corredor Leste/Oeste na Avenida Caxangá. Créditos: Diário de Pernambuco/Acervo
Curitiba, a metrópole brasileira que é referência no sistema de transporte público em corredores exclusivos de ônibus nos moldes do BRT (sigla inglesa para Transporte Rápido por Ônibus), dispõe de 90 quilômetros de corredores. A capital pernambucana demorou a tomar a iniciativa, mas além dos quase 60 quilômetros de corredores já em obras, incluindo o Norte/Sul, Leste/Oeste e o ramal da Cidade da Copa, há ainda 40 km que farão parte dos corredores exclusivos da 4ª perimetral com 30 km e 10km da continuação da 2ª perimetral, que receberá o nome de Via Metropolitana Norte.
Entre as avenidas que já começaram a mudar a configuração urbana e viária está a Caxangá, uma das sete radiais que integram o Sistema Estrutural Integrado (SEI). Embora ela já funcionasse como um corredor exclusivo de ônibus, está passando por uma transformação para fazer parte do corredor Leste/Oeste. A via está sendo readequada para receber o modelo do BRT com estações em nível e pagamento antecipado. A expectativa é de ampliar a capacidade do corredor e diminuir o tempo de deslocamento em cerca de 30 minutos por sentido, o equivalente a um dia por um mês. Mas ao contrário do que chegou a ser anunciado, o Leste/Oeste não chegará até o centro da cidade, nesta primeira etapa. Serão 12 km entre a Estação Timbi, em São Lourenço da Mata, até o Derby, onde terá que ser feito o transbordo.
Já o Norte/Sul é ó unico corredor, que terá, por enquanto, comunicação com o centro da cidade. O ramal da Avenida Cruz Cabugá tem o seu ponto de retorno na Estação Central do Metrô Recife, onde o usuário poderá fazer a integração com o metrô ou com as embarcações do corredor hidroviário do eixo Oeste. Da Cruz Cabugá até o metrô, o ônibus terá que entrar no tráfego misto e haverá poucas opções de estações para o usuário. Estão previstas estações do BRT na Rua do Sol, nas imediações da Praça da República e no Cais do Apolo para o retorno dos ônibus sentido Avenida Norte. "O fato do BRT se misturar ao tráfego misto em um determinados trechos não é nenhuma tragédia. Há mais ganhos do que perdas", revelou o engenheiro e consultor em mobilidade urbana, Germano Travassos. Já o ramal da Avenida Agamenon Magalhães irá até o Terminal Integrado Joana Bezerra. Quem quiser seguir no sentido Sul, poderá continuar a viagem de metrô até Jaboatão dos Guararapes e de lá pegar o VLT (Veículo Leve sobre Trilho) até o Cabo de Santo de Agostinho, com uma única passagem.
As obras dos corredores das perimetrais ainda não foram iniciadas. A 2ª e 3ª perimetrais serão executadas pelo município. Já a 4ª perimetral será executada pelo estado. As três com recursos do PAC Mobilidade. As perimetrais não fazem parte da agenda da Copa de 2014. Elas só não podem ser ignoradas como foram até agora.
A era dos bondes na cidade
No momento em que o sistema de transporte da cidade e região metropolitana está sendo redesenhado pelos corredores exclusivos de ônibus é bom lembrar a importância que o modelo ferroviário teve e pode voltar a ter. O Recife já foi movido por bondes e tinha um sistema bastante eficiente com 141 quilômetros de rede. Já o metrô dispõe atualmente de 39,5 km de extensão. O mapa das linhas férreas dos bondes ligava a cidade de Norte a Sul e de Leste a Oeste. "O bonde funcionou 100% bem até concorrer com o automóvel", revelou o arquiteto e urbanista José Luiz da Mota Menezes.
Segundo ele, o bonde tinha uma velocidade de 40km/h e era pontual. "Os bondes elétricos trafegavam sem parar até chegar ao terminal. Todo mundo sabia a hora de chegada e saída", lembrou Menezes. A velocidade é pelo menos 10km/h a mais do que se espera para os ônibus nos corredores exclusivos.
Hoje com uma frota de quase 600 mil veículos só na capital e mais de 1 milhão na Região Metropolitana, os bondes talvez fossem atropelados. "O duelo entre o bonde e o automóvel derrubou os bondes", conta o urbanista.
Um dos grandes questionamentos sobre a escolha do BRT como modelo de transporte em em relação ao modelo ferroviário por metrô ou VLT está na capacidade de transportar passageiros. Quanto maior a demanda, melhor para a opção ferroviária.
No caso dos corredores do Recife, há consenso de que a demanda atual de passageiros é propícia para o BRT. Nos dois maiores corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, o volume esperado é de 15 a 20 mil usuários por hora pico. Em Belo Horizonte, por exemplo, o corredor da Antônio Machado, terá 40 mil usuários por hora pico. No Rio de Janeiro, o corredor da TransBrasil, terá uma demanda diária de 1,2 milhão de passageiros, cerca de 60 mil por hora pico. "São corredores que já comportariam o metrô. Aqui no Recife, nós temos ainda uma sobrevida dos ônibus, mas no futuro o ferroviário deverá voltar a fazer parte da paisagem da cidade", revelou o engenheiro César Cavalcanti.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
RECIFE:BABADOS,CONFUSÃO,PERIQUITO,CRIANÇAS E PAPAGAIOS E A LOUCURA DO TRÂNSITO E O APERTO ...
Barulho, desordem, brigas, passageiros que passam mal, crianças pequenas desacompanhadas e excesso de lotação. Estas são algumas situações que podem afetar diretamente o motorista do veículo, comprometendo a capacidade de concentração no trânsito.
A capacidade intelectual do ser humano atualmente está classificada em oito inteligências: a da comunicação, a do raciocínio lógico, a da noção de espaço, a da coordenação motora, a do autoconhecimento e compreensão, a de se relacionar, a de se situar no meio ambiente e a da distinção e interpretação dos sons. “Para cada tarefa que realizamos utilizamos várias destas inteligências. A habilidade de dirigir exige a utilização de todas elas”, explica Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.
Por isso, ela recomenda que “antes de começar o percurso, o motorista deve evitar condições adversas como estas, nunca transportar mais pessoas do que o veículo comporta, não permitir que as pessoas desviem a sua atenção e colocar as crianças corretamente no banco de trás, com cinto de segurança e dispositivo de retenção adequado para cada idade”. Ainda segundo a especialista, qualquer uma destas alterações pode afetar o estado psicológico e emocional do motorista e afetar a capacidade de dirigir com segurança.
Na moto
Na moto, pilotar carregando passageiros exige muito mais responsabilidade. “O transporte de crianças menores de sete anos em motos é proibido por lei”, afirma Sizilo.
Para levar passageiros, a moto deve ser equipada com assento apropriado, pedaleira para o passageiro, equipamentos de proteção-como os do piloto-, pressão extra nos pneus e nova regulagem do farol e dos espelhos.
O passageiro da moto deve receber sempre as seguintes instruções. “O passageiro deve subir depois do piloto, não deve tirar os pés das pedaleiras nas paradas, segurar o piloto na cintura ou quadril, manter as pernas longe do escapamento, acompanhar a inclinação e os movimentos do corpo do piloto, evitar movimentos desnecessário e segurar mais firmemente nas arrancadas e freadas”, conclui Sizilo.
Fonte:Portal do Trânsito
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