terça-feira, 4 de setembro de 2012

PERNAMBUCO: VLT E SUA EXPANSÃO VAI DERRUBAR UM GRANDE LOTE DA MATA ATLÂNTICA VIRGEM, SERÁ QUE VALE A PENA?

O projeto de requalificação, recuperação e duplicação do trecho ferroviário entre Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e o Cabo de Santo Agostinho vai exigir a derrubada de 1,046 hectares da vegetação nativa. As obras serão para se implantar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), sistema que interligará a Linha Sul do Metrô do Recife ao centro do Cabo e ao Porto de Suape. A maior perda de vegetação será no estuário do Rio Jaboatão, onde está previsto a retirada de 0,8936 hectares de mangue, enquanto a menor será na Área de Preservação Permanente(APP) do Rio Pirapama. A autorização foi dada pelo governvo do estado através do Projeto de Lei Ordinária 1049/2012, que teve o aval da Assembleia Legislativa. Mas a supressão, segundo o projeto, está condicionada à preservação ou recuperação de ecossistema semelhante. E isso deve ser feito, no mínimo, em uma área do tamanho da que deve ser destruída. Como as leis, no Brasil, costumam ficar somente no papel é bom ficarmos atentos. Afinal, há exemplos de empresas e órgãos governamentais que assumem compromissos e adiam as compensações ambientais por longos anos. A compensação ambiental está prevista na Lei 11.206/1995. Informações: Diário de Pernambuco/Meio Ambiente

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