Uma esperança para a Avenida Norte
Publicado em 13/03/2013, Às 21:00
Uma luz surgiu no fim do túnel para a esquecida e abandonada Avenida Norte, um dos mais importantes corredores viários do Recife, com nove quilômetros de pura degradação que não condizem com sua importância na malha viária da capital e também da Região Metropolitana. Os recursos ainda não estão liberados e até isso acontecer levará, no mínimo, um ano, mas na semana passada o projeto de construção de um corredor de transporte público operado por BRTs (Bus Rapid Transit) ganhou novo fôlego ao ser aprovado tecnicamente pelo governo federal dentro do novo Programa de Aceleração do Crescimento, agora batizado de PAC da Pavimentação. O corredor, preterido num consenso entre o governo do Estado e a antiga gestão da Prefeitura do Recife por falta de recursos, poderá mudar a face da via, resgatando a mobilidade que vem sendo perdida dia após dia no corredor.
O corredor de BRT, pelo projeto básico apresentado ainda na primeira gestão do governador Eduardo Campos, em 2010, traria um transporte de primeiro mundo à Avenida Norte, seguindo os princípios básicos do BRT: embarque em nível, pagamento antecipado das passagens e vias exclusivas para os veículos articulados. O futuro corredor teria 8,1 quilômetros de extensão – cinco deles elevados numa espécie de viaduto – e prazo de execução de 18 meses. Na época, o custo era de R$ 199 milhões. Pelo projeto básico, o corredor começaria na BR-101, no Terminal Integrado da Macaxeira, e seguiria até a Avenida Cruz Cabugá, no Centro da cidade. Entre a Macaxeira e o Vasco da Gama, seria em nível, ou seja, no chão, no centro da via. A partir daí, até o viaduto sobre a Avenida Agamenon Magalhães, passaria a ser elevado, a uma altura de sete metros do chão. Após o viaduto, voltaria a ser em nível. A avenida passaria a ter 17 estações de embarque e desembarque – dez delas no trecho elevado.
O projeto é mais do que esperado porque a Avenida Norte está sufocada. E não é de hoje. Usada como rota de fuga de vias extremamente saturadas da Zona Norte da cidade, como as Avenidas Rosa e Silva e Rui Barbosa, há alguns anos tem extensos congestionamentos nos horários de pico e retenções durante todo o dia. O resultado é que todos sofrem: carros ficam retidos no trânsito pesado, ônibus não têm qualquer prioridade na via, fazendo com que passageiros realizem viagens demoradas em veículos lotados, e pedestres não dispõem de calçadas ou canteiro central. Esse é o cenário.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, lembrou, entretanto, que existe um longo caminho para que a implantação do corredor comece. “De fato, tivemos uma aprovação técnica dos Ministérios das Cidades e do Planejamento, mas agora precisamos preparar os projetos, reavaliar os custos e dar entrada em todo o processo. Em 2010, quando estávamos fechando os projetos para o PAC da Mobilidade, tivemos que preterir a Avenida Norte em função de outros projetos. Queremos viabilizá-lo, sabemos dos problemas que a via enfrenta hoje em dia e que a solução passa pela transformação em um corredor de transporte público, mas o caminho ainda é longo. Conseguimos a aprovação de R$ 192 milhões e precisamos rever o valor porque o pré-projeto está defasado”, explicou Danilo Cabral.
Leia mais na edição desta quinta-feira do Jornal do Commercio
Veja a opinião da população sobre os problemas e o projeto para a Avenida Norte:
O corredor de BRT, pelo projeto básico apresentado ainda na primeira gestão do governador Eduardo Campos, em 2010, traria um transporte de primeiro mundo à Avenida Norte, seguindo os princípios básicos do BRT: embarque em nível, pagamento antecipado das passagens e vias exclusivas para os veículos articulados. O futuro corredor teria 8,1 quilômetros de extensão – cinco deles elevados numa espécie de viaduto – e prazo de execução de 18 meses. Na época, o custo era de R$ 199 milhões. Pelo projeto básico, o corredor começaria na BR-101, no Terminal Integrado da Macaxeira, e seguiria até a Avenida Cruz Cabugá, no Centro da cidade. Entre a Macaxeira e o Vasco da Gama, seria em nível, ou seja, no chão, no centro da via. A partir daí, até o viaduto sobre a Avenida Agamenon Magalhães, passaria a ser elevado, a uma altura de sete metros do chão. Após o viaduto, voltaria a ser em nível. A avenida passaria a ter 17 estações de embarque e desembarque – dez delas no trecho elevado.
O projeto é mais do que esperado porque a Avenida Norte está sufocada. E não é de hoje. Usada como rota de fuga de vias extremamente saturadas da Zona Norte da cidade, como as Avenidas Rosa e Silva e Rui Barbosa, há alguns anos tem extensos congestionamentos nos horários de pico e retenções durante todo o dia. O resultado é que todos sofrem: carros ficam retidos no trânsito pesado, ônibus não têm qualquer prioridade na via, fazendo com que passageiros realizem viagens demoradas em veículos lotados, e pedestres não dispõem de calçadas ou canteiro central. Esse é o cenário.
O secretário das Cidades, Danilo Cabral, lembrou, entretanto, que existe um longo caminho para que a implantação do corredor comece. “De fato, tivemos uma aprovação técnica dos Ministérios das Cidades e do Planejamento, mas agora precisamos preparar os projetos, reavaliar os custos e dar entrada em todo o processo. Em 2010, quando estávamos fechando os projetos para o PAC da Mobilidade, tivemos que preterir a Avenida Norte em função de outros projetos. Queremos viabilizá-lo, sabemos dos problemas que a via enfrenta hoje em dia e que a solução passa pela transformação em um corredor de transporte público, mas o caminho ainda é longo. Conseguimos a aprovação de R$ 192 milhões e precisamos rever o valor porque o pré-projeto está defasado”, explicou Danilo Cabral.
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Veja a opinião da população sobre os problemas e o projeto para a Avenida Norte:
One thought on “LOCOMOTIVA PERTO DE SAIR DE CENA”