terça-feira, 24 de novembro de 2015

Jaboatão reestrutura transporte municipal A ideia é redesenhar a rede, contemplando áreas pouco atendidas


Nos próximos 15 dias, deve ser divulgado o estudo de origem e destino feito em Jaboatão dos Guararapes, etapa considerada a primeira de uma série que visa a reestruturação do sistema de transporte municipal. O objetivo é eliminar problemas que constantemente têm sido alvos de reclamações, como a falta de atendimento em algumas localidades, a sobreposição de itinerários e abusos cometidos por permissionários, como a condução em alta velocidade e o não cumprimento de horários. Com os dados, a prefeitura espera lançar um processo de licitação ou concessão de linhas até o fim do ano. O novo modelo, que deveria estar em execução desde o último mês de agosto, agora está previsto para março de 2016.
A novidade foi anunciada em dezembro de 2014, após um acidente envolvendo um micro-ônibus na antiga BR-101, no Cabo de Santo Agostinho. O motorista morreu e 25 pessoas ficaram feridas. Na época, vieram à tona denúncias de veículos com tempo de circulação acima do permitido e de condutores que não tinham autorização para exercer o transporte de passageiros. “Mesmo após essas constatações, a rede foi mantida, por meio de aditivos, para não deixar a população sem transporte até a reestruturação. Mas temos fiscalizado para garantir as condições mínimas desses veículos. E a etapa mais complexa, que foi o estudo, está quase pronta”, afirma o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Marconi Madruga.
Atualmente, mais de 80 mil pessoas são beneficiadas pelas 17 linhas operadas por microônibus - 70% da demanda – e por outras três que contam com coletivos convencionais. A ideia é redesenhar a rede, contemplando áreas pouco atendidas, como Massaranduba e Curado II, e núcleos urbanos surgidos nos últimos anos, como a Lagoa Olho D’Água e o entorno da avenida Abdo Cabus, em Candeias. Hoje, moradores têm que caminhar mais de um quilômetro para conseguir transporte coletivo. “Pode haver linhas com micro-ônibus e linhas que têm demanda para ônibus maiores”, acredita Madruga, acrescentando que a novidade deve contemplar a renovação da frota, respeitando itens de acessibilidade.
O presidente da Cooperativa de Permissionários de Transporte Público de Passageiros de Jaboatão (Cootrape), Alex Sandro Silva, concorda com a necessidade de racionalizar o sistema, mas critica o modelo projetado. “Esse estudo está vendo os pontos com maior demanda para entregar para empresários e reduzir o transporte genuinamente jaboatonense. Em Comportas, uma empresa passou a operar com oito veículos. Hoje, só tem um. Quem perde é o usuário. Já entregamos uma proposta à prefeitura. Queremos uma harmonia. Um transporte complementando o outro”, declara Alex.
fonte: Folha PE com Luiz Felipe Freire.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

FROTA NOVA DA VERA CRUZ CHEGA A CAPITAL PERNAMBUCANA , NESTA TARDE DIA 23/11/15, PARA SURPRESA DE TODOS.








FOTOS RETIRADAS DO FACEBOOK E APARENTE SEM AUTOR, MAS FOI POSTADAS NO GRUPO DO FACE POR TIAGO EMANUEL IC.

Transporte Rotina de longa espera e 'arrodeios' no Piedade/Rio Doce

Ônibus cheio faz parte do cotidiano de quem precisa dessa linha / Foto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Ônibus cheio faz parte do cotidiano de quem precisa dessa linhaFoto: Amanda Miranda/JC TrânsitoA distância do Recife até o município de Gravatá, no Agreste pernambucano, é de 84 quilômetros. Por incrível que pareça, é quase o tamanho do percurso de ida e volta de uma linha de ônibus que corta três cidades da Região Metropolitana e é usada diariamente por cerca de 12 mil passageiros: a 910–Piedade/Rio Doce. Os "arrodeios" entre Jaboatão dos Guararapes e Olinda costumam ser alvo de críticas de usuários e rodoviários, mas o principal motivo de queixas são os atrasos.


A funcionária pública Maria das Graças da Silva, 50 anos, era uma das passageiras que já aguardavam a linha no terminal; no caso dela, depois de já ter esperado mais meia hora pelo 1966-Rio Doce (Circular). "É péssimo. Além de demorar muito, chegam três, quatro de uma vez e saem ao mesmo tempo, atrapalhando tudo. Os ônibus são sujos e já cheguei a pegar um com vômito no chão saindo do terminal. Pagamos uma passagem cara e não temos serviço de qualidade", reclama. A tarifa do Piedade/Rio Doce é a B, a mais cara da Região Metropolitana, que custa R$ 3,35 - com itinerário 25 vezes menor, o Rio Doce (Circular) também tem esse preço (veja os detalhes sobre as maiores e as menores linhas abaixo).
É rotina esperar o ônibus por uma hora. Eram 10h42 quando entrei no Terminal Integrado de Rio Doce, em Olinda, onde dez passageiros já esperavam o ônibus havia 15 minutos. Muita conversa e 30 minutos depois, um veículo que fazia a variação Barra de Jangada/Rio Doce chegou - três para Piedade chegavam atrás. Foi sorte. O Barra faz apenas 18 das 105 viagens diárias da linha. Do itinerário, o que muda é que ele entra no bairro de Jardim Atlântico, ainda em Olinda, faz um percurso um pouco maior em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e vai além da Avenida Ayrton Senna, já em Piedade, ponto de retorno do Piedade/Rio Doce.

Duas horas e quarenta e cinco minutos é o tempo que o também funcionário público Euclides Bandeira, 51, geralmente leva de Rio Doce até o Pina, na Zona Sul do Recife, a uma distância de pouco menos de 20 quilômetros. Ele sai de casa todos os dias às 6h e chega ao trabalho às 8h45. "Demora muito e a fila é muito grande, às vezes vai até o portão do terminal. Não é raro ter que esperar mais de um passar para conseguir subir no ônibus", conta. "Deveria ser proibido aglomerar tanta gente como saco de lixo, seria o mínimo de dignidade. Isso é uma falta de respeito com quem paga. Acho que pensam que estamos pegando carona", opina a desempregada Carmelita Rocha, 50, outra passageira na fila.

Euclides questiona ainda sobre um boato que se espalhou entre os usuários, de que a linha acabará quando o Terminal Integrado de Joana Bezerra, na área central, com obras atrasadas há mais de um ano, for inaugurado. A informação, no entanto, foi negada pelo Grande Recife Consórcio de Transportes. Pelo menos com isso as pessoas não precisam se preocupar.

11h06. O primeiro dos três ônibus que passa é o Barra de Jangada/Rio Doce e a maioria das pessoas que estão na fila opta por ele. Ao longo do percurso, o veículo para em todos os pontos. Uma média de três pessoas sobe em cada um. Quarenta e cinco minutos depois, ainda está no Complexo de Salgadinho, saindo de Olinda, e já cheio.
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Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

11h06. Ônibus Barra de Jangada/Rio Doce é o primeiro a passar no TI Rio Doce após 40 minutos de espera
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

12h12. Linha chega à Zona Sul cheio e com passageiros nos degraus do meio
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

12h37. "Os passageiros pensam que somos os culpados pela demora toda e acabam descontando na gente", disse o cobrador
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

13h01. Ônibus (finalmente) chega ao Terminal de Barra de Jangada
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

13h10. No Terminal de Barra de Jangada, bancos quebrados e estrutura pichada
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

14h12. Linha passa pela Avenida Boa Viagem. Por causa do engarrafamento, foi preciso mais de uma hora para sair do bairro
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

14h47. Passageiros mexem no celular para passar o (longo) tempo de viagem. Ônibus passava pela Agamenon
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

15h37. Vendedor de doces entra no ônibus na Avenida Getúlio Vargas, em Olinda, já no fim do percurso
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito

Percurso do Barra de Jangada/Rio Doce

15h48. Ônibus para no TI Rio Doce para o descanso do motorista e do cobrador para a próxima viagem
Crédito: Amanda Miranda/JC Trânsito


Antes disso, porém, a técnica de nutrição Josilene Oliveira, 42, subiu no ônibus falando com uma amiga ao telefone. "Agora que eu peguei o ônibus e vocês já estão em casa", reclamava. Moradora de Piedade, foi à praia em Olinda e esperou o ônibus para voltar para casa por uma hora. "A parada de ônibus nem tinha coberta e fiquei no sol. Uma coisa é o sol da praia, outra o da parada, não é?", brinca. Como trabalha na Avenida Getúlio Vargas, em Olinda, pega o Piedade/Rio Doce diariamente. Sai de casa às 15h45 para chegar ao hospital onde trabalha às 19h. "É assim por causa do trânsito, mas dia de domingo é ainda pior, porque já esperei até mais de uma hora e meia. Socorro, precisamos de mais ônibus!", faz o apelo. O maître Edvan Lopes, 37, que estava perto dela no veículo, faz o percurso inverso e fora do horário de pico, porém, ainda assim, leva duas horas.

Carmelita afirma que horários do ônibus deveriam ser afixados no quadro
Carmelita afirma que horários do ônibus deveriam ser afixados no quadroFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Quando o ônibus passa a Ponte Paulo Guerra, já no Pina, pelo menos segue mais rápido. Com a Faixa Azul, exclusiva para o transporte público, tem prioridade. Em 30 minutos, por volta das 12h40, chega a Piedade. Entretanto, a rapidez também vira motivo de reclamação dos passageiros. O motorista dirige rápido e, ao frear, acaba quase derrubando usuários que estão de pé. "Sentar, aqui, é milagre", havia dito o garçom Jeferson Júnior, 19, ainda em Olinda. Verdade, pois ele chegou ao destino, na Avenida Visconde de Jequitinhonha, no fim de Boa Viagem, ainda de pé, com o ônibus cheio. E nem era um dos horários mais movimentados. "ÔÔÔ!", gritavam senhoras que estavam na parte de trás a cada curva. 

Eram 13h01 quando o ônibus parou no terminal de Barra de Jangada. Meia hora depois, voltou a sair. Mesmo mais tranquila, sem que o ônibus estivesse cheio, não houve menos reclamações. "A gente dorme, acorda e o ônibus não chega", afirma, ainda no ponto, a corretora Genita Lins, 63.

Cochilando, a auxiliar de cozinha Conceição Silva, 34, passava o tempo na Avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem. Como ela, há quem durma, quem fique ouvindo música (usando fones de ouvidos!), quem leia, quem mexa no celular, quem reclame...

Edvan leva duas horas para chegar ao trabalho. E nem é em horário de pico
Edvan leva duas horas para chegar ao trabalho. E nem é em horário de picoFoto: Amanda Miranda/JC Trânsito
Por causa do congestionamento - e da ausência de uma faixa exclusiva de ônibus, como a da Avenida Domingos Ferreira, paralela a ela - foi preciso uma hora para sair de lá. "O pior de tudo é que, além de demorar e vir lotado sempre, queimam a parada", denuncia. No meio da conversa, uma senhora sinalizou para o ônibus em um ponto e ele não parou. "Todo mundo fica revoltado."

A viagem acabou, finalmente, às 15h48, quase cinco horas depois, já entediada. Imagine o que o motorista, que faz isso duas vezes por dia, deve passar... "Não tem quem não se estresse, quem disser que não está mentindo. A culpa é toda do trânsito, que complica a situação da gente. É por causa dele e da pressão pelo tempo que 90% dos motoristas cortam a parada", revela Robson Roque, 30, na função há cinco anos. "Acabamos sempre chegando atrasados por causa do trânsito. Na Agamenon mesmo, misericórdia!", concorda André Félix de Lima, 43, cobrador há dois anos.

"É chão, viu?!", como dizem os passageiros ao longo do percurso. Só acrescento à frase que, além dos 'arrodeios', a Piedade/Rio Doce é cheia de problemas. Todos sem solução prevista. O motorista ainda tinha que ir a Barra de Jangada e voltar mais uma vez antes de largar.
FONTE: JC TRÂNSITO


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

MORADORES DO IBURA GANHAM LINHA DE ÔNIBUS OPCIONAL PARA O CENTRO DO RECIFE.

Os usuários de ônibus do bairro da UR-02, no Ibura, ganharão mais uma linha para se deslocarem ao Centro do Recife, a partir da próxima segunda-feira (23). Para atender a solicitação da comunidade, a linha 214 – UR-02/Ibura (Opcional) foi criada e vai operar nos dias úteis. Os veículos são equipados com ar-condicionado e possuem câmbio automático, sendo o primeiro ônibus da categoria opcional a ter o sistema, o que trará mais conforto e segurança aos usuários. 

Na última terça-feira (19), os novos ônibus foram apresentados à comunidade pelo Grande Recife e pela operadora da linha. A líder comunitária Severina Ferreira de Veiga, conhecida como Biuzinha, comemorou a nova linha. “Essa foi uma conquista da nossa comunidade! Reivindicamos e o Consórcio atendeu ao nosso pleito. Agora teremos um ônibus com cadeiras acolchoadas e mais conforto para ir ao centro”, enfatizou.  

A linha irá circular com quatro veículos, realizando 25 viagens por dia, tendo a sua primeira saída do terminal localizado na Av. Angra dos Reis, no Ibura, às 5h30 e a última viagem com saída do mesmo terminal às 18h30. A tarifa será de R$4,60 e os veículos também aceitarão o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Trabalhador e Comum. 

Confira abaixo o itinerário completo da nova linha:

Sentido subúrbio/cidade: Av. Angra dos Reis (terminal), Av. Santarém, Av. Quixeramobim, Av. Santa Fé, Av. Santos, Rua Sargento Sebastião Chaves, Av. Rio Largo, Av. Engenho Serra Verde, Av. Rio São Francisco, Av. Pernambuco, Ladeira da Cohab, Av. Dois Rios, Av. Dom Hélder Câmara, Rua Pintor Antônio Albuquerque, Rua Prof. José Vicente, Rua Aristide Lobo, Rua Anízio Galvão, Rua Jean Emile Favre, Rua Jamaica, Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Sul, Cais de Santa Rita.

Sentido cidade/subúrbio: Terminal de Passageiros Santa Rita, pista da direita Parada 16 (ponto de retorno), Av. Martins de Barros, Rua Siqueira Campos – parada nº180260, Rua Uchôa Cintra, Rua do Sol, Av. Guararapes – parada nº180328, Av. Dantas Barreto, Av. Sul, Rua da Paz, Rua Motocolombó, Av. Mascarenhas de Moraes, Rua Jean Emile Favre, Av. Recife, Rua Pintor Antônio de Albuquerque, Rua Hélio Brandão, Rua São Nicolau, Av. Dom Hélder Câmara, Av. Dois Rios, Ladeira da Cohab, Av. Pernambuco, Av. Rio São Francisco, Rua Engenho Muribara, Av. Engenho Muribeca, Avenida Engenho Serra Verde, Av. Rio Largo, Avenida Santos, Avenida Santa Fé, Av. Angra dos Reis (terminal). 

Para mais informações, os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 
 fonte : site GRCT

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Comil Svelto BRS 15 metros com terceiro eixo direcional

Equipado com chassi Scania K310 6x2*4IB com 3º eixo direcional, o único disponível no mercado nacional nesta configuração, o veículo conta com 2 portas do lado esquerdo e embarque em nível, e 3 do lado direito, sendo uma com elevador, ar-condicionado, local para cadeirante e 44 poltronas com catraca e posto de cobrador. 

O chassi Scania K 310 6x2 de 15 metros traz um terceiro eixo direcional, característica que possibilita maior facilidade em manobras. A configuração escolhida pela Scania Brasil tem como objetivo atender às diversas regiões do país. O veículo fará parte da frota de demonstração aos clientes da fabricante do chassi.

FONTE: cOMIL S/A

TRANSPORTE PÚBLICO CittaMobi amplia serviços para usuários de ônibus Aplicativo começa a emitir ainda este mês alerta para avisar sobre vencimento dos créditos do VEM

Paulo Henrique Ferreira, 22 anos, aprovou as inovações / Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

Paulo Henrique Ferreira, 22 anos, aprovou as inovações

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

A tecnologia está cada vez mais perto do transporte coletivo. Há dois anos informando em tempo real o horário de chegada dos ônibus, mesmo sem ser reconhecido oficialmente pelos gestores do sistema na Região Metropolitana do Recife, o aplicativo CittaMobi inova mais uma vez. Além de oferecer desde outubro a opção de compra dos créditos dos cartões Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), até o fim deste mês irá emitir alertas para informar aos usuários o vencimento dos créditos e a necessidade de nova carga para pagamento das passagens.
O CittaMobi possui 800 mil usuários. 97% usam o app pelo menos cinco vezes por semana. A compra de créditos do VEM já tem boa adesão: 36.440 recargas até agora. A recarga é possível para os cartões VEM Estudantil, Comum e Trabalhador. Nesse último caso, a compra é feita pelo trabalhador, com cartão de crédito pessoal.

INFOGRÁFICO

Aplicativo para ônibus
O serviço tem taxa semelhante à cobrada nas compras pela internet, no valor de R$ 2,45. O usuário não precisa imprimir boletos e pagar com código de barras. A carga é lançada no cartão do passageiro no mesmo prazo e da mesma forma utilizada hoje: entre 24 horas e 48 horas e através da recarga embarcada, ao aproximar o bilhete dos validadores instalados nos ônibus.
“A recarga pelo app leva 24 horas para entrar no cartão VEM. Por isso, decidimos criar o alerta para lembrar ao usuário que ele está ficando sem crédito. Também decidimos informar quando os créditos acumulados no VEM forem expirar, já que por lei eles precisam ser usados em 180 dias”, explica Carlos Sampaio, gestor do CittaMobi.
Para realizar a recarga é necessário entrar no menu inicial do CittaMobi, optar pela compra do bilhete eletrônico, em seguida cadastrar o VEM e avançar para a opção de compra. Alguns valores preestabelecidos aparecem no menu, mas há opções para outras quantias. A partir daí, o usuário tem que registrar o cartão de crédito e confirmar a compra. Nos smartphones que dispõem da função FNC, é possível comprar aproximando o cartão de crédito do app.
O aplicativo também ganhou novas funções. A principal é permitir o registro de problemas com a linha, o ônibus ou o ponto de parada, criando uma comunicação direta com os operadores e gestores do sistema de transporte. “Será possível denunciar, por exemplo, se o veículo queimou a parada, se está atrasado, lotado ou sujo. Se o itinerário foi alterado, avaliar o motorista. São informações importantes para os operadores do sistema”, explica Sampaio.
O app ainda permite ao usuário acionar o chamado botão de pânico, que poderia ser utilizado para comunicar sobre um assalto. “Mas a ferramenta não está disponível no Grande Recife porque não há relação oficial com o Estado.” 
O app disponibiliza visão geral da parada pelo Google Street View. Há também mapa do itinerário da linha e função de alarme para quando o ônibus chegar ao ponto de destino. De dentro do coletivo, o passageiro poderá acompanhar a previsão de chegada nos próximos pontos enquanto o veículo faz o percurso.
fonte: De Olho no Transito com Roberta Soares.

Transporte Porta do meio dos ônibus voltará a ser usada no Grande Recife.

Uso da porta do meio havia sido restrito após acordo entre empresas e o Procon-PE / Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Uso da porta do meio havia sido restrito após acordo entre empresas e o Procon-PEFoto: Edmar Melo/JC Imagem
O Grande Recife Consórcio de Transporte acatou a recomendação do promotor Humberto Graça, da Promotoria de Transporte do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), de voltar a usar a porta do meio dos ônibus. Segundo o órgão, um ofício já foi enviado para as empresas, nesta quinta-feira (19), para que seja cumprida a orientação; as operadoras que não obedecerem poderão ser multadas.
O uso da porta do meio para embarque e desembarque de passageiros fora dos terminais integrados, com exceção de deficientes, estava proibido desde o início do mês, após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por representantes das 13 empresas de ônibus que atuam na Região Metropolitana do Recife. O acordo foi feito com o Procon-PE, que entendeu a medida como uma forma de melhorar a segurança no transporte público após acidentes como o que matou a estudante Camila Mirelle em maio - a universitária faleceu após cair de um veículo da linha Barro/Macaxeira que estava superlotado.
O promotor Humberto Graça, no entanto, discorda dessa justificativa. "Da ótica do Ministério Público, não há acréscimo ou diminuição de risco no fato de estar com a porta central fechada ou aberta. O ônibus possui outras portas e a gente não pode adotar o fechamento de todas as portas, isso não existe", ironizou em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira. "O que o Ministério Público entende em relação à porta central, o grande problema que a gente vislumbra é a questão da evasão, que muitas pessoas se aproveitam para acessar o ônibus sem pagar a sua passagem", disse ainda.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) ainda não se posicionou sobre o assunto.
Apesar da liberação desta quinta-feira, ainda está em tramitação na Câmara Municipal do Recife um projeto de lei para proibir o uso da porta do meio. O PL, de autoria do vereador Carlos Gueiros (PTB), aguarda um parecer para ir a votação.
fonte: JC Trânsito

domingo, 15 de novembro de 2015

Busologia - Uma paixão por ônibus



Apesar de ser pouco comentado, e tido como um “estranho” e “diferente” hobby, a busologia tem ganhado cada vez mais adeptos ao passar do tempo. Não. Muito mais que um hobby. Paixão ou amor, talvez descrevam melhor o sentimento dessas pessoas.

Embora não exista no dicionário, a palavra busologia, foi adotada por um grupo de apaixonados por ônibus. É a definição de sua paixão. Mais que colecionadores, são amantes das histórias que esses grandes carros proporcionam. Mais que amantes, sentem-se atraídos por aquela grande forma de veículo. Seus interiores e o som peculiar que ressoa quando se liga o seu motor.

Aos 33 anos, Carlos Júnior é um busologo referência nacional. Natural de Goiânia, passou a infância na região central da cidade. Entre suas brincadeiras infantis, a preferida era tirar fotos. De ônibus. Vibrava ao ouvir o som do Volvo B52 que passava na porta do escritório que seu pai mantinha na Rua 3, no Centro. “Eu sei o som de cada modelo. Só de ligar o motor, da sua rotação. Sabia exatamente qual o modelo que estava passando sem nem olhar. Tinha modelo que eu chegava a arrepiar quando escutava.”

Os grandes carros tinham um lugar especial no seu coração e o registro fotográfico também era inevitável. “Tirei minha primeira fotografia de um ônibus quando tinha 12 anos. E era filme! Não podia errar o clique.” relembra o busólogo. “Mas a primeira fotografia foi apenas em 1992, mas voltando um pouco, em 1986, 1987, eu já gostava de ver, e já identificava os modelos de ônibus. Eu tinha uns 6 ou 7 anos!”

Sua mãe, a costureira Maria Madalena Almeida, não entendia muito aquele hobby. “Que loucura é essa, ficar tirando foto de ônibus, Carlos?” Quase não dava dinheiro pro menino Carlos revelar as fotos. “Era um sacrifício convencer meus pais. Não entendiam de jeito nenhum. Mas depois perceberam que se tratava de um hobby como qualquer outro.”

A importância da priorização do transporte coletivo
O hobby se tornou paixão. Hoje, Carlos é destaque e procurado por pessoas que também se interessam pelo assunto. “Também sou convidado para palestras em eventos no Brasil todo.”

Nos últimos anos, eventos e congressos com ênfase em transporte público e veículos grandes tem aumentado e atraído a atenção, não só de busólogos, como também de gestores público-privados. Para Carlos, é um progresso que já passou da hora de acontecer.

Os governos estão acordando para a priorização do transporte coletivo. Agora que estão percebendo que o Transporte Coletivo deve ser priorizado. Então, anda ocorrendo muitos eventos com palestras de conscientização urbana, para chamar atenção não apenas dos empresários, mas também dos políticos, que deveriam exercer uma função de agentes parceiros.” ressalta.

Há também uma questão de "resitência cultural" por parte da sociedade, com relação ao transporte urbano. "As pessoas hoje acham que andar de ônibus é como 'assinar um atestado de pobre' Esse estigma tem de ser quebrado." comenta o busólogo, fazendo referência as criticas que a atriz Lucélia Santos recebeu ao ser encontrada andando de ônibus pelo Rio de Janeiro. A atriz, habituada a usar o transporte da cidade, foi tida como "atriz fracassada" apenas por usar ônibus como meio de transporte.

No entanto, a medida que o transporte se torna mais eficiente, passa a ganhar um outro olhar pela população. "Na realidade, o transporte público hoje, tem de se adequar a população. E o contrário. Um transporte eficiente que atenda as necessidades de todos pode mudar essa cultura de resistência da população pelo transporte coletivo." ressalta Júnior.   
Com informações: Metrobus
fonte: Fortalbus.

sábado, 14 de novembro de 2015